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CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA-1

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CORPOREIDADE E MOTRICIDADE 
HUMANA
Docente: Enfª Esp. Hiohanna Melo
QUALIDADE DE VIDA E 
CORPOREIDADE
Para VOCÊ o que é ter QUALIDADE 
de VIDA?
QUALIDADE DE VIDA E CORPOREIDADE
Ao se falar em “qualidade de vida”, essa expressão 
pode ter diferentes significados e conceitos, pois irá 
retratar diversos conhecimentos, experiências e 
valores individuais e coletivos, os quais irão refletir o 
momento histórico, a classe social e a cultura 
pertencentes aos indivíduos (DANTAS; 
SAWADA;MALERBO, 2003).
O grupo de estudos sobre qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL GROUP) definiu que a qualidade de vida é 
a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistemas de valores e em relação aos seus OBJETIVOS,
EXPECTATIVAS, PADRÕES e PREOCUPAÇÕES (WHOQOL GROUP, 1995).
Há seis domínios considerados principais, quais sejam: 
• Saúde física;
• Estado psicológico; 
• Níveis de dependência;
• Relacionamento social;
• Características ambientais e
• Padrão espiritual.
(DANTAS; SAWADA; MALERBO, 2003).
QUALIDADE DE VIDA E CORPOREIDADE
A distância ou noção de distância entre a expectativa e a realidade remete a um plano individual, não ao coletivo, 
sendo determinado por três referenciais (MINAYO, 2000):
1
Histórico: ligado ao tempo de desenvolvimento econômico, 
social e tecnológico. Porém os parâmetros de qualidade de 
vida diferem de sociedades diferentes e também em uma 
mesma sociedade em tempos históricos diferentes.
2
Cultural: refere-se aos valores e necessidades dos povos 
ou sociedades, revelando assim seus costumes e suas 
tradições.
3 Classes sociais: em sociedades que apresentam uma grande 
desigualdade entre classes, o padrão de qualidade de vida 
se relaciona ao bem-estar das camadas superiores e 
ascensão de classes inferiores para superiores.
QUALIDADE DE VIDA E CORPOREIDADE
Além dessa percepção individual de qualidade de vida, esse conceito é intrínseco, isto é, próprio de cada indivíduo e sofre influências de propagandas da mídia, dos 
alimentos e das campanhas políticas. Assim, cria-se a ideia de que elevar a qualidade depende somente dos esforços do sujeito (ALMEIDA; GUTIERREZ; MARQUES, 
2012).
QUALIDADE DE VIDA E CORPOREIDADE
QUALIDADE DE VIDA E CORPOREIDADE
Pela diversidade de domínios que estão relacionados ao termo, não existe uma concordância para um conceito único e definitivo, já 
que alguns destacam a importância de um bem-estar econômico, outros o sucesso pessoal ou o desenvolvimento social (PIRES, 
2007). Portanto, se faz necessário ter atenção a uma multiplicidade de fatores que envolvem o universo da qualidade de vida.
Retornando a definição dada pela Organização Mundial da Saúde (1995) de que a qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de 
sua inserção na vida do contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, 
padrões e preocupações”, é possível estabelecer alguns aspectos para se conceber os indicadores de esferas objetivas e subjetivas, 
sempre tendo como perspectiva a visão do indivíduo (ALMEIDA; GUTIERREZ; MARQUES, 2012).
QUALIDADE DE VIDA E CORPOREIDADE
Nesse sentido, a caracterização da qualidade de vida 
não se dá somente por aspectos objetivos, mas 
também leva em consideração fatores subjetivos e 
emocionais, expectativas e possibilidades de um 
grupo social ou de um indivíduo quanto a suas 
realizações e percepção de sua vida, considerando 
inclusive questões referentes a prazer, felicidade e 
tristeza (ALMEIDA; GUTIERREZ; MARQUES, 2012).
Para a utilização dos elementos subjetivos, é 
necessário a caracterização sociocultural prévia do 
ambiente em que o grupo ou o sujeito vive.
QUALIDADE DE VIDA E CORPOREIDADE
Um exemplo de tratamento de aspectos objetivos e subjetivos refere-se ao sistema de bem-estar das 
Escandinávia, baseado em três verbos básicos à vida humana: ter, amar e ser (HERCULANO, 2000).
1 O verbo ter está relacionado às condições necessárias para uma 
sobrevivência fora da situação de miséria, como habitação, emprego, 
condições físicas de trabalho, saúde e educação.
2 O verbo amar diz respeito a relacionar-se com outras 
pessoas e, assim, formar uma identidade social.
3 E o último verbo, ser, refere-se às necessidades de integração da 
sociedade em harmonia com a natureza, tendo como princípios a 
participação das pessoas nas decisões coletivas e atividades que 
influenciam a vida, como atividades políticas, tempo de lazer, 
oportunidades profissionais, contato com a natureza, atividades lúdicas e 
contemplativas (HERCULANO, 2000).
QUALIDADE DE VIDA E CORPOREIDADE
A PERCEPÇÃO OBJETIVA DA QUALIDADE DE VIDA
• A esfera de percepção objetiva de 
qualidade de vida está relacionada à 
garantia e satisfação em ter acesso aos 
elementos essenciais e necessários 
para a sobrevivência do ser humano, 
como: água potável, alimentos, 
vestuário, serviço de saúde, trabalho 
digno, lazer, entre outros (MINAYO, 
2000).
A PERCEPÇÃO OBJETIVA DA QUALIDADE DE VIDA
• Pelo fato de serem bens de 
consumo (água, alimentos etc.) 
e atividades concretas (trabalho, 
serviços de saúde) não 
dependem, em princípio, de 
uma avaliação subjetiva ou 
interpretação do indivíduo 
(ALMEIDA; GUTIERREZ; 
MARQUES, 2012)
Os indicadores de percepção objetiva incluem três características:
• Aquisição de bens materiais. 
• Avanços educacionais.
• Condições de saúde. 
Esses indicadores têm como objetivo refletirem as características gerais de uma população, 
e não levam em consideração características históricas e culturais, e sim apenas questões 
socioeconômicas em relação aos bens de consumo (GONÇALVES; VILARTA, 2004).
A PERCEPÇÃO OBJETIVA DA QUALIDADE DE VIDA
DOCUMENTARIO 
“Minimalism: a 
documentary about
the important things”
ATIVIDADE
1- Pontue as principais cenas inseridas 
dentro do contexto do documentário sobre 
qualidade de vida.
2- Descreva o que mais chamou sua 
atenção.
3- Resuma o documentário assistido. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGOSTINHO, S. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1996. ALMEIDA, C.; PETRAGLIA, I. Estudos de complexidade 2. São Paulo: Xamã, 2008.
ALMEIDA, F. S.; BELLO, O. D. Experiência estética e corporeidade: a arte como espaço de significação do corpo. In: CONGRESSO 
INTERNACIONAL DE TRABALHO DOCENTE E PROCESSOS EDUCATIVOS, 3., 2015,Uberaba. Anais... Uberaba: Uniubes, 2015.
ALMEIDA, M. A. B.; GUTIERREZ, G. L. Políticas públicas de lazer e qualidade de vida: A contribuição do conceito de cultura para pensar as 
políticas de lazer. In: VILLARTA, R. Qualidade de vida e políticas públicas: saúde, lazer e atividade física. Campinas: Ipes, 2004.
ALMEIDA, M. A. B.; GUTIERREZ, G. L.; MARQUES, R. Qualidade de vida: definições, conceitos e interfaces com outras áreas de pesquisa. São 
Paulo: EACH/USP, 2012. Disponível em: http://each.uspnet.usp.br/ edicoes-each/qualidade_vida.pdf. Acesso em: 3 nov. 2016.

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