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RELATORIO MICRO-LAB (1)-convertido (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
CAIO VINICIUS COSTA MACÊDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁNALISE CLÍNICA – MICRO LAB COMPLEXO DE DIAGNÓSTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM OUTUBRO – 2021 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 Introdução...................................................................................................................03 
 
2 justificativa.................................................................................................................04 
 
3 Objetivos.....................................................................................................................05 
 
4 Caracterização do campo de estágio...........................................................................06 
 
4.1 História ....................................................................................................................06 
4.2Localização ..............................................................................................................06 
4.3 Serviços ...................................................................................................................06 
5 Atividades desenvolvidas............................................................................................07 
5.1 Coleta de Sangue......................................................................................................09 
5.2 Hematologia.............................................................................................................09 
5.3 Bioquímica...............................................................................................................10 
5.4 Urianálise..................................................................................................................10 
5.5 Parasitologia..............................................................................................................11 
 
5.6 Gasometria................................................................................................................11 
 
5.7 TAP E TTPA.............................................................................................................12 
6 Fluxograma...................................................................................................................13 
 
7 Conclusão.....................................................................................................................14 
 
8 Referências...................................................................................................................15 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A experiência do estágio é de fundamental importância para a formação integral de todos 
os profissionais, haja vista a necessidade das instituições, a cada dia maior, de profissionais 
dotados de habilidades e bem preparados. A prática do estágio consolida o conhecimento 
teórico adquirido pelo aluno na universidade, permite o esclarecimento de dúvidas além de 
facilitar a inserção do futuro profissional no mercado de trabalho (BERNADY; PAZ, 2011). 
 
 A análise clínica é o ramo de conhecimento que trabalha com o estudo de alguma 
substância de forma a coletar dados e apontar diagnósticos a respeito da saúde do 
paciente. Essas análises ocorrem a partir de um exame feito a pedido de um médico e 
são entregues em laboratórios próprios para realização desses exames. 
 As análises podem ser realizadas por vários profissionais diferentes como: 
farmacêuticos, bioquímicos, médicos ou biomédicos, sendo que esses devem ter 
previamente o conhecimento necessário na área de análise clínica e conforme as regras 
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão fiscalizador. 
 A análise clínica, como já foi dito, é feita a partir de um exame pedido pelo médico. 
Essa análise ajuda a diagnosticar algum dado ou característica que possa ajudar no 
diagnóstico de alguma anomalia ou problema de saúde. O exame pode incluir, por 
exemplo, a coleta de materiais como urina, sangue, fezes ou outros, para serem 
analisadas e servirem para construir dados. Como esse material pode variar de natureza 
e de utilidade, os profissionais que irão analisá-lo também são variados (OSWALDO 
CRUZ 2021). 
 Todo laboratório de análises clínicas (LAC) visa entregar resultados fidedignos a 
metodologia utilizada, porém, na rotina laboratorial existem diversos fatores que podem 
alterar o resultado de um exame de um mesmo material biológico. As consequências dos erros 
laboratoriais podem trazer grandes consequências, principalmente quando o teste servirá de 
base para a definição de um diagnóstico, ocasionando em resultados falsos, que colocam em 
risco a saúde do paciente e produz custos desnecessários para o sistema de saúde 
(GUIMARÃES, A. et al.2011). 
4 
 
 O presente relatório tem como objetivo descrever as atividades realizadas durante o 
Estágio Curricular Supervisionado em Análise clínica do curso de farmácia, realizado na Micro 
Lab Complexo de Diagnósticos na unidade do ICAM (Instituto da Criança no Amazonas), no 
período 6 de outubro a 05 de novembro de 2021, sob a orientação do professor Jefferson 
Raphael Gonzaga de Lemos e supervisão estágio Dra. Fabiane Vasconcelos da Paixão e Silva. 
Incluiu a integração nos setores de Hematologia e Bioquímica, Urinálise e Parasitologia. 
Tivemos objetivo o maior envolvimento possível no trabalho diário do laboratório, 
começando por acompanhar o processo de integração da informação do paciente tanto dos 
internados e do ambulatório no sistema informático do laboratório e a colheita e recepção de 
amostras. 
 
 Realizado desde o atendimento ao paciente até a entrega do resultado dos exames, 
auxiliando realização dos hemogramas, coleta de materiais como sangue, urina, fezes 
para realizações de exames e interpretação de exames hematológicos, citológicos, 
histopatológicos, realização de laminas das amostras para leitura no microscópio, D-
dímero, gasometria, TAP e TTPA discussão de possíveis diagnósticos a partir dos 
resultados dos exames. Foi também possível observar e executar alguns procedimentos 
integrados na rotina laboratorial, tais como a manutenção diária e semanal dos 
equipamentos, preparação de reagentes, reconstituição de controlos e calibradores e 
ainda a programação de controlos, calibradores e amostras dos equipamentos 
automatizados. 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
 Obter experiência prática do exercício do profissional Farmacêutico, dando uma visão do 
campo de trabalho, das relações humanas envolvidas e da ética profissional. Realizando a 
coleta, recebimento e distribuição de material biológico de pacientes, acompanhando amostras 
do material e realizando exames conforme protocolo. O profissional farmacêutico bioquímico 
se concentra na análise clínica e toxicológica de amostras, para verificar a ocorrência de 
alterações no organismo. Nos dias de hoje o profissional farmacêutico pode atuar em diversas 
áreas, abrangendo, mas de 70 atividades regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia 
(CFF), e dentre elas está a área de análises clínicas que pode ser definida como um conjunto 
de exames e testes laboratoriais, que visa o diagnóstico ou confirmação de uma doença. 
 
5 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Geral 
• Aprofundar conhecimento na área de análise clínica e adquirir experiência na parte prática 
das atividades desenvolvidas na rotina do laboratório. 
 
3.2 específicos 
• Descrever as atividades analisadas durante o estagio 
• Perceber os componentes principais, princípio de funcionamento e manutenção dos 
analisadores; 
• Efetuar e interpretar valores de referência e valores críticos. 
• Demonstrar a importância da função do farmacêutico bioquímico com o laboratório em 
exercício; 
• Registrar todo o processo dos equipamentos e conhecersua funcionalidade na prática. 
 
4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
4.1 Micro-Lab – complexo de diagnostico 
 
Fundado e 1987 pelo farmacêutico-bioquímico MSc.Ph. D, doutor Jurandir Chaves de 
Vasconcelos e por sua esposa e sócia, Rosangela de Albuquerque Vasconcelos, ambos 
paraibanos, o MICRO-LAB nasceu com o objetivo de desenvolver trabalhos voltados a 
atender as necessidades em sua área de atuação, assim como acompanhar o desenvolvimento 
e implantação de novas tecnologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Foto: Caio 2021 Foto: Caio 2021 
6 
 
4.2 Localizações 
 A clínica MICRO-LAB que vem a ser um complexo de diagnostico com a infraestrutura 
amplamente desenvolvida, ela se localiza na Avenida Tarumã- 905 no centro de Manaus e 
tem o laboratório dentro do Instituto de Saúde da Criança do Amazonas- ICAM . 
 
4.3 Serviços 
 A MICRO LAB oferece o Laboratório de Análises Clínicas em geral, incluindo Colpo 
citológico (Papanicolau) – para prevenção do câncer de colo de útero, Histopatológico 
(biópsias), DNA (teste de paternidade), Teste do Pezinho, Sexagem Fetal (para identificação 
do sexo do bebê), Exames Hormonais, Exames Toxicológicos, além dos exames de Avaliação 
de Saúde Ocupacional (ASO). 
 
 Políticas de qualidade 
 
O MICRO-LAB Complexo de Diagnósticos e Serviços Tecnológicos, comprometido com a 
ética, confidencialidade e confiabilidade e, em harmonia com o seu planejamento estratégico, 
busca a excelência na prestação de seus serviços, empenhando-se em: 
• Garantir a satisfação dos seus clientes e outras partes interessadas, através do atendimento 
de requisitos legais, técnicos normativos e outros aplicáveis; 
• Capacitar e conscientizar seus colaboradores e parceiros, para um melhor desempenho no 
atendimento da Política e dos objetivos da Qualidade, visando a excelência; 
• Promover a melhoria contínua dos serviços prestados e do seu Sistema de Gestão da 
Qualidade. 
 
Visões 
 
• Ser reconhecido em âmbito nacional, como o Complexo de Diagnósticos no segmento de 
saúde e meio ambiente. 
 
 Missões 
• Contribuir para a saúde humana e do meio ambiente, disponibilizando uma diversidade de 
serviços com excelência reconhecida no mundo. 
 
7 
 
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
 A fase pré-analítica diz respeito às etapas iniciais que antecedem a análise laboratorial: 
indicação do exame, escrita da receita, preparo do paciente, procedimentos de coleta, 
acondicionamento, transporte e preparo da amostra. É muito importante que os processos 
desta fase ocorram de maneira correta – erros têm um impacto significativo na segurança do 
paciente e na rotina do laboratório, que deverá corrigi-los o quanto antes. Os exames devem 
sempre ser realizados com muita responsabilidade e seriedade, uma vez que grande parte das 
decisões médicas são baseadas nos resultados. É essencial que a gestão e os colaboradores do 
laboratório estejam em sintonia e tenham processos definidos para garantir a qualidade e a 
assertividade dos exames realizados. A saúde dos pacientes depende disso! 
 A fase analítica, segunda fase dos exames laboratoriais, como o próprio nome sugere, é 
dedicada à análise do material coletado. Nesta fase, os colaboradores do laboratório iniciam o 
processo de análise de acordo com o sistema analítico empregado, os Procedimentos 
Operacionais Padrão (POP) do equipamento e do método, além do método de controle 
adotado, como o controle estatístico dos processos. Ainda que muitas vezes as análises sejam 
facilitadas pela tecnologia e automação, o trabalho dos profissionais é indispensável para 
garantir a qualidade e a segurança dos resultados. Os processos da fase analítica começam 
com o rigoroso controle interno de qualidade (CIQ) e incluem a verificação de instrumentos e 
reagentes, verificação do estado de controle dos sistemas, monitorização dos processos de 
análises e manutenção de soroteca, por exemplo. 
 A fase pós-analítica, última etapa dos exames laboratoriais, inclui a verificação das análises 
realizadas na fase analítica, o envio dos resultados ao médico e, por fim, a tomada de decisão. 
Depois da análise e liberação por parte dos especialistas do laboratório, os dados levantados 
são utilizados no laudo do paciente, que também deve indicar as situações nas quais a análise 
foi realizada. Por fim, esta fase engloba a tomada de decisão, que é o último passo da 
complexa cadeia de análises dos exames laboratoriais. Depois de enviado ao médico, o laudo 
é analisado por ele e, em grande parte das vezes, utilizado para embasar suas decisões. 
 Todas as fases dos exames laboratoriais são estabelecidas pela Anvisa através da RDC 
302/2005. 
8 
 
 Cumprir as etapas previstas nas três fases dos exames é fundamental para garantir a 
ausência de não-conformidades indesejadas no processo. A qualidade dos serviços prestados e 
do laboratório como um todo está diretamente relacionada à assertividade destas fases. 
Certifique-se de que seu laboratório está de acordo com as normas exigidas! 
 
5.1 Coleta de Sangue 
 Diversas vezes a coleta ficou a cargo de enfermeiros ou médicos, em virtude da 
complexidade do processo para obtenção da amostra, seja porque o paciente fazia uso de 
sonda ou por outras razões (edema, baixo calibre da veia) a punção venosa adequada era 
artérial. Nesse contexto pode-se observar a necessidade e importância do trabalho 
interdisciplinar, visto que cada profissional desempenha uma função e todas possuem 
importância para fechar o diagnóstico e obter o melhor prognostico possível para o paciente 
(SILVEIRA; CIAMPONE; GUTIERREZ, 2014). 
 A amostra biológica coleta pelos estagiários foi apenas sangue, obtidas por punção função 
venosa através de vácuo ou seringa. Verifica-se as requisições e separava-se então o tubo de 
coleta, posicionava o paciente e localizava a veia, o calibre determinava se a coleta seria a 
vácuo ou com seringa, realizava-se a assepsia do local da veia e era introduzida a agulha para 
obtenção do sangue. Apesar da pouca atuação do biomédico nesse setor (fica a cargo dos 
técnicos), o domínio dessa área bem como das análises em geral é de suma importância, uma 
vez que o profissional biomédico pode supervisionar os setores de coleta de materiais 
biológicos (CFBM, 2015). 
 
 
 
 Foto: Caio 2021 Foto: Caio 2021 
9 
 
5.2 Hematologia 
 
 A hematologia, foram desempenhadas basicamente quatro atividades, hemograma completo 
através do método automatizado (marca MAXCELL 500D), distensão sanguínea em lâmina 
(esfregaço), contagem de células e interpretação dos resultados. A distensão era realizada 
colocando uma gota de sangue a qual era distendida com auxílio de outra lamina, essa era 
corada com o reagente panótico rápido e lavadas em água corrente. E levadas ao microscópio 
para a contagem das células, a partir da contagem em lâmina, comparada com o resultado do 
hemograma obtido “pela máquina” eram analisados e discutidos os resultados. Chamou-se a 
Atenção para casos de anemia poiquilocitose, anisocitose, hipocromia, anemias, infecções e 
um caso especial de leucemia. A hematologia representa um campo promissor para o 
bioquímico e experiência é de extrema importância, visto que diversas vezes foi presenciado o 
resultado do hemograma automatizado não correspondia aos achados na lâmina, é válido 
ressaltar que distúrbios hematológicos sobretudo anemias são frequentes na população 
brasileira (MELO-REIS et al., 2006). 
 
 
 
Fotos: Caio 2021 
 
 
 
 
 
10 
 
5.3 Bioquímica 
 
 Assim como na hematologia os ensaios bioquímicos eram realizados pelo método 
automatizado (marca Wiener lab CM 250), as amostras eram previamente centrifugadas e as 
análises ocorriam com o soro do paciente. Verifica-se narequisição qual exame deveria ser 
realizado e essa informação juntamente com os dados dos pacientes eram “lançadas” na 
máquina que para cada exame possui um reagente específico, essa era pipetado na amostra e o 
resultado obtido através de uma reação foto colorimétrica. A bioquímica se constitui de um 
importante setor das análises clínicas, uma vez que os parâmetros se alteram em resposta a 
patologias, cabe ao biomédico interpretar e relacionar os mesmos com os resultados obtidos 
em outros setores, para que o diagnostico seja o mais fidedigno possível (CFBM, 2015). 
 
5.4 Urianálise 
 
 As análises de urina ocorrem através de dois métodos; analise físico-química através da 
observação dos aspectos físicos e reações químicas que ocorrem numa fita na presença de 
determinados componentes na urina indicativos de alterações como hemoglobina, nitrito, 
corpos cetônicos entre outros. Vale ressaltar que eram registrados apenas os parâmetros que 
sofreram alteração, contudo o pH e densidade eram sempre anotados. Após essa analise a 
urina era centrifugada e o sedimento levado para a análise microscópica os principais achados 
na urina são Ácido úrico, Oxalato de cálcio, Uratos amorfos, Fosfato triplo, Fosfatos amorfos, 
Fosfato de cálcio, Carbonato de cálcio e Biurato de amônia. Análise da urina pode fornecer 
informações importantes sobre a presença e a evolução de diversas doenças sistêmicas, a 
avalição de certos tratamentos e sobre o estado funcional dos rins, desse modo é fundamental 
a análise dessa amostra biológica no laboratório de análises clinicas e o biomédico deve estar 
atento para os achados em ambas as técnicas empregadas (CFBM, 2015). 
 
 
 
Fotos: Caio 2021 
 
 
 
11 
 
5.5 Parasitologia 
 
 No setor da parasitologia, as amostras eram processadas através do método de 
sedimentação espontânea, e em seguida preparadas as laminas com uma gota da amostra, 
lugol e levar ao microscópio para análise. Assim como na hematologia o olhar do biomédico 
deve estar treinado para identificar os parasitos nas amostras, a parasitologia apesar de estar 
caindo em desuso atualmente ainda se constitui de importante método de detecção para 
doenças importantes que são negligenciadas e por essa razão subnotificadas (MASCARINI, 
2003). 
 
 
 
 
 
Fonte: Google Foto: Caio 2021 
 
5.6 Gasometria 
 A equipe médica solicitava a enfermagem para realização da coleta do sangue 
arterial para a realização do exame. Ao qual o mesmo chegava no laboratório e os 
técnicos responsáveis pelo laboratório, colocavam na máquina o para iniciar o processo, 
realizam o cadastro na máquina e em seguida a máquina recolhida um pouco da 
amostra e já liberava o resultado. Antes de colocarmos na máquina se desprezada um 
pouco para verificar se tinha coágulo, caso desse negativo colocamos na máquina. 
 
 
 
 
Foto: Caio 2021 
 
 
12 
 
5.7 TAP E TTPA 
 O tempo de protrombina, TP ou TAP é um teste para avaliar a via extrínseca e a via comum, 
ou seja, os fatores VII, X, V, II e o fibrinogênio. Assim, o tempo de protrombina estará 
aumentado em casos de deficiência de fibrinogênio e de qualquer um dos fatores mencionados 
anteriormente, em pacientes que fazem uso de anticoagulantes, nas doenças hepáticas e 
deficiência de vitamina K, pois os fatores II, VII e X são dependentes desta vitamina.O TAP é 
realizado adicionando-se ao plasma descalcificado pelo citrato, um excesso de fator tecidual 
(tromboplastina). Considerando que a protrombina é convertida em trombina num tempo 
uniforme, a adição de cálcio com quantidade conhecida de cloreto de cálcio produz a 
coagulação do plasma. O tempo entre a adição do cálcio e a coagulação é chamado tempo de 
protrombina. Tempo de tromboplastina parcial ativada, TTPa ou KTTp, corresponde ao 
tempo gasto para ocorrer a coagulação do plasma recalcificado em presença de cefalina. O 
TTPA estará aumentado quando o paciente tiver deficiência de fatores da via intrínseca 
(fatores XII, XI, IX e VII) e de fatores da via comum (X, V, II e fibrinogênio) da cascata da 
coagulação. É o caso de pacientes com hemofilias A e B, doenças hepáticas, uso de 
anticoagulantes e deficiência de vitamina K, uma vez que os fatores II, IX e X dependem 
desta vitamina. 
 O TTPA consiste na determinação do tempo de coagulação do PPP (Plasma Pobre em 
Plaquetas) citratado, após a adição de um ativador (caolim, ácido elágico, celite, dextram ou 
sílica) da fase de contato da coagulação (por isso é dito “ativado”), e de um reagente, a 
cefalina, que substitui o fosfolipídio da membrana plaquetária ou F3P, uma vez que se 
trabalha com o PPP. O último reagente a ser adicionado é o cálcio, que reverte à ação do 
citrato. 
 
 
 
 
 
 
 
 Foto: Caio 2021 
13 
 
 
SETOR 
PARASITOLOGIA E 
URINÁLISE 
 SETOR 
HEMATOLOGIA 
E BIOQUIMICA 
 
SETOR DE COLETA 
RECEPÇÃO 
MICRO LAB 
6 FLUXOGRAMA DAS FASES LABORATORIAIS 
 
 
 
7 A RDC 302 
 
É o regulamento técnico criado pela ANVISA que determina as normas do 
funcionamento dos laboratórios de analise clinicas. Fundamental para os responsáveis 
dessa área para atuar nas conformidades seguindo as orientações. Na organização deve 
ser está presente obrigatoriamente um alvará de funcionamento junto ao órgão 
sanitário responsável, ter funcionário legalmente habilitado como responsável técnico. 
Além que o laboratório deve estar inscrito no CNES – Cadastro Nacional de 
Estabelecimento de Saúde, garantindo sua administração de forma geral do ambiente. 
Todos os funcionários devem realizar exames admissionais e apresentar o 
cartão de vacina atualizado como garantia de vacinação e treinamento frequente da 
equipe. Já com os equipamentos eles devem autorizados pela Anvisa, devem ter 
instruções de uso no idioma onde será utilizado, devendo passar por calibragem e 
manutenção conforme o fabricante. Sendo que os produtos de uso in vitro além da 
liberação devem estar identificados para que seu rastreio seja garantido. Na 
biossegurança deve disponibilizar orientações para os colaboradores sobre condutas, 
uso dos EPI´S e procedimentos em caso de incidentes. 
É dividido em 3 etapas: Pré analítica apresenta o processo de atendimento ao 
paciente. Coleta e o transporte do material a ser analisado, não esquecendo das 
14 
 
identificações das amostras e o armazenamento correto, já na analítica acontece no 
processo de análise das amostras e no pós analítico é a finalização de todo processo, ou 
seja, no laudo a ser liberado devendo ser assinado pelo responsável técnico. Com todo 
esse processo e exigência faz necessário para garantir mais confiabilidade dos 
pacientes com o laboratório, melhoria na qualidade dos serviços prestados. 
 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Vimos a necessidade de participar do estágio em analise clínica, fizemos 
coletas, recebimento e distribuição de material biológico de pacientes, preparando 
amostras do material e realizando exames conforme protocolo, uma oportunidade de 
colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, aperfeiçoar as 
habilidades e promover a integração junto a população. Tive a sorte desta experiência 
ser realmente enriquecedora, tendo trabalhado com uma equipe de profissionais sempre 
a pronto a ensinar. E certo que nem sempre foi perfeito, houve momentos mais difíceis 
de seguir. Foram surgindo dúvidas, procedimentos mais complexos e técnicas que não 
consegui realizar com tanta facilidade. Apesar de tudo no decorrer do estágio as 
inseguranças foram dando lugar à confiança e as dificuldades foram ultrapassadas pela 
prática e o estudo. Adquirir conhecimentos para trabalhar com diferentes 
equipamentos. Conhecendo as metodologias aplicadas, foi possível interpretar e validar 
tecnicamente os resultados dos parâmetros analíticos determinados no laboratório, 
possibilitouuma nova integração nas diferentes áreas laboratoriais e o aprofundamento 
dos conhecimentos teóricos adquiridos durante todo o curso de analise clínica aplicado 
para o farmacêutico-bioquímico, capacitando uma profissional melhor preparada para 
responder às exigências diárias de um laboratório de análises clínicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
http://www.oswaldocruzparanavai.com.br/o-que-e-analise-clinica/ 
 
GUIMARÃES, A.; et al. Clinical laboratory and preanalytical errors. Clinical & 
Biomedical Research, vol 31, n. 1, p. 66-72, 2011. 
 
BERNADY, Katiele; PAZ, Dirce Maria Texeira. Importância do Estágio 
Supervisionado para a formação de professores. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, Porto 
Alegre, v. 10, n. 4, p.6-11, ago 2011. 
 
COSTA, Lenira da Silva. Formação do farmacêutico para o exercício das análises 
clínicas e o título de farmacêutico-bioquímico. 2010. Disponível em: 
http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/125/016_artigo_lenira.pdf. Acesso 
em: 18/ago/2011 
 
https://blog.concentsistemas.com.br/tres-fases-exames-laboratoriais/ 
 
SILVEIRA, Maria Helena; CIAMPONE, Maria Helena Trench; GUTIERREZ, Beatriz 
Aparecida Ozello. Percepção da equipe multiprofissional sobre cuidados 
paliativos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p.7-16, mar. 
2014. 
 
MELO-REIS, Paulo R. et al. A importância do diagnóstico precoce na prevenção 
das anemias hereditárias. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, [s.l.], v. 
28, n. 2, p.1-4, jun. 2006. 
 
CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Habilitações do Biomédico. Jan, 2015. 
MASCARINI, Luciene Maura. Uma abordagem histórica da trajetória da 
parasitologia. Ciênc. saúde coletiva. São Paulo, v. 8 n.3, p.809-814, mai. 2003. 
https://www.tuasaude.com/tempo-de-protrombina/ 
Coagulograma TP e TTPA – Bruna Magalhães – CENTERLAB – Central de Artigos 
para Laboratórios LTDA – Julho de 2018 –
 https://www.centerlab.com/blog/Centernews_107/ 
http://www.oswaldocruzparanavai.com.br/o-que-e-analise-clinica/
https://blog.concentsistemas.com.br/tres-fases-exames-laboratoriais/
https://www.centerlab.com/blog/Centernews_107/

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