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Copia de Modelo_relatorio estagio curricular supervisionado III_Farmacia

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17
GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Jaqueline Patrícia Ferreira Palheta
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III
ANALISES CLINICAS
BELÉM -PA
2
2022
Estágio supervisionado III – Farmácia 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 – Sala coleta Sanguínea............................................................................... 8
Figura 2 – Teste com fita reativa............................................................................... 9
Figura 3 – Bancada de análise da urina .................................................................... 9
Figura 4 – Bancada de hematologia .......................................................................... 10
Figura 5 – Coloração de lamina ....................... ........................................................ 11
Figura 6 – Lamina citopatológica.............................................................................. 11
Figura 7 – Bancada de Parasitologia ......................................................................... 12
Figura 8 – Bancada de Bioquímica............................................................................ 14
Figura 9 – Teste de HbsAg......................................................................................... 15
Figura 10 – Tese HIV................................................................................................. 16
Figura 11 – Teste VDRL............................................................................................ 17
Figura 12 – TESTE ASO, PCR, FR........................................................................... 17
Figura 13 – Teste VHS............................................................................................... 18
Figura 14 – Teste de tipagem sanguinea.................................................................... 19
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 CONTEXTUALIZAÇÃO da instituição	5
3 OBJETIVOS E plano de atividades	6
4 atividades desenvolvidas	7
4.1 Atividade no Setor recepção e rotulagem...........................................................................................7
4.2 Atividade no Setor coleta sanguínea...................................................................................................7
4.3 Atividade no Setor Uroanálise............................................................................................................8
4.4 Atividade no setor Hematologia.......................................................................................................10
4.4-1 Atividade de Coloração de lamina hematológica PCCU..............................................................11
 4.5 Atividade no Setor parasitologia.....................................................................................................12 
4.6 Atividade no Setor Bioquímica........................................................................................................13
4.7 Atividade no Setor Imunologia........................................................................................................14 
 4.7-1 Marcadores de Hepatites..............................................................................................................15
 4.7-2 Testes Imunológicos.....................................................................................................................16
 4.7-3 Determinação de doenças Inflamatórias e Infecciosas.................................................................17 
 4.7-4 Determinação do Grupo sanguíneo A,B,O e FR.........................................................................18
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
ANEXOS - DOCUMENTOS	21
 
1 INTRODUÇÃO
A área das Análises Clínicas está em constante expansão e desenvolvimento e constitui umas das áreas fundamentais dentro das ciências da saúde, a qual o farmacêutico está apto para atuar (RAMOS, 2012). É uma das áreas mais importantes da saúde, sendo uma ferramenta essencial no diagnóstico de doenças. 
A análise clínica engloba as seguintes áreas: parasitologia, microbiologia, hematologia, imunologia, citologia e a bioquímica. Nessa, o profissional farmacêutico atua buscando a promoção da saúde através do auxílio no diagnóstico de uma situação do paciente, ora no tratamento, ora na pesquisa de enfermidades (GONÇALVES, 2010). 
O farmacêutico atuante em Laboratório de Análises Clínicas necessita de aprimoramento constante frente às frequentes renovações dos métodos diagnósticos, que visam uma maior especificidade, sensibilidade e rapidez do teste diagnóstico, e através da utilização de aparelhos automatizados está sendo possível obter resultados mais rápidos e seguros. 
Este relatório visa à descrição das atividades desenvolvidas no estágio supervisionado em Análises Clínicas. O estágio teve início no dia 10/10/2022, sendo realizado das 13:30 as 18:30 horas, de segunda a sexta-feira, sob a orientação da Preceptora Maria Luiza Trindade, que também faz parte do quadro de funcionários do laboratório, atuando como profissional biomédica. 
O intuito do estágio foi proporcionar ao aluno um conhecimento maior a respeito do funcionamento de um laboratório de análises clínicas, as funções e atividades desenvolvidas pelo farmacêutico bioquímico neste âmbito de trabalho, bem como conhecer e acompanhar os processos de coleta e manipulação das amostras analisadas.
As atividades realizadas foram voltadas aos setores técnicos do laboratório, com o coleta, triagem, hematologia, bioquímica, microbiologia, imunologia, parasitologia e urinálise. Durante o período foram acompanhados os procedimentos operacionais padrão que orientam as etapas envolvidas no laboratório, e também foram executadas técnicas laboratoriais visando sempre à qualidade dos resultados. Também foi dada a oportunidades de conhecer um pouco sobre a atividade administrativa do laboratório com o gerenciamento de materiais de estoque, como também a inserção de resultados no programa utilizado pelo laboratório.
Foi uma experiência bem produtiva onde pude expandir e colocar em pratica os conhecimentos adquiridos na faculdade ao longo do curso, desde o manuseio de materiais, a coleta de informações e interpretação de resultados.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO da instituição
O estágio de analises clinicas do curso de farmácia –UNAMA, foi realizado no laboratório ESPIRITO SANTO, que fica localizado na Rua Santa Fé, quadra 09, n° 10, do bairro do Icui-Guajara na cidade de Ananindeua. E oferece diversos serviços a seus clientes, estão diretamente ligados as análises e exames clínicos, objetivando atender a população que necessita de maior rapidez na entrega de exames e seus resultados. O laboratório ESPIRITO SANTO é um laboratório eficiente, rápido e possui uma solida experiência na área, transmite confiabilidade, segurança, agilidade nos seus resultados, fornecendo também serviços de consultas medicas como pediatria, ginecologista e clinico geral em diferentes dias da semana, para assim atender melhor a população próxima que usufruem dos serviços ofertados.
O laboratório é constituído pelos seguintes setores: recepção, sala de coleta, sala administrativa, consultório 1-coleta de exame Papanicolau, sala de esterilização e lavagem, sala de análise de dados. Além de farmacêutico e bioquímico o serviço também conta com colaboração dos técnicos de laboratórios, bioquímicos, recepcionista.
 O horário de funcionamento do laboratório e de 7:00 horas da manhã as 18:00 horas, diariamente o local recebe várias amostras a serem analisadas, as quais são dirigidos ao setor de bioquímica, hematologia. Imunologia, microbiologia, parasitologia e urinálise.
 O estágio ocorreupelo período de 10/10/2022 a 23/11/2022, teve duração de 34 dias, totalizando 200 horas em campo de estagio conforme carga horaria da disciplina de Estagio III, assim sendo executado por 6 horas por dia, o referido, estava sendo precitado pela Sra. MARIA LUIZA DO SOCORRO TRINDADE DO ESPIRITO SANTO, biomédica graduada com o número do CRBM : 4-/2130.
 As atividades foram realizadas em diferentes setores/ bancadas como setor de hematologia, urinálise, bioquímica, imunologia e parasitologia. O rodízio de setores funcionava por semana, toda semana os rodízios eram feitos, no intuito de aprender melhor as práticas realizadas. Assim as atividades foram desenvolvidas de acordo com o procedimento de bancada de cada setor, lembrando que acontecia esses revezamentos de acorda com a demanda de laboratório.
3 OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADES
O principal objetivo do estágio de análises clinicas no laboratório Espirito Santo, foi aprender as funções que o farmacêutico pode desempenhar no setor de analises clinicas e as funções que pode estar presente, descrevendo as atividades desenvolvidas durante o estágio, como: 
· Execução de técnicas laborarias em analises clinicas
· Elaboração de laudos laboratoriais 
· Avaliação de mecanismos que estão associados aos procedimentos de analises clinicas.
	Setor 
	Atividade desenvolvidas 
	Recepção e rotulagem 
	Atividades desenvolvidas na recepção, na triagem de identificação do paciente, tipo de exame solicitado e rotulagem do tubo para coleta
	Setor de coleta sanguínea
	Atividade desenvolvida na coleta sanguínea para leitura de amostras .
	Setor de uroanalise
	Atividade desenvolvidas para análise de amostra da urina: Ph ,cor... além da leitura da lamina no microscópio 
	Setor de hematologia 
	Atividade desenvolvidas no aparelho de hemograma, era realizada inserção da amostra no aparelho para ler a amostra sanguínea .Seguindo com as atividades de coloração de laminas 
	Setor de parasitologia 
	Atividade desenvolvida na leitura de amostras de fezes, podendo haver ausência ou identificação de protozoários ou helmintos.
	Setor de bioquímica 
	Atividade desenvolvida na leitura de amostra através do parelho de bioquímica , onde podia-se analisar colesterol, glicose,triglicerídeos,albumina,creatina e entre outros .
	Setor Imunologia 
	Atividade desenvolvidas na leitura de amostras de PCR,FR,ASO, VDRL,Tipagem sanguínea .
4 atividades desenvolvidas
 Normalmente os procedimentos de análise clinicas destacam-se em manuais e automatizados. No entanto foram desenvolvidas as seguintes atividades no setor de analises clinicas. Voltando a salientar que estas atividades eram desenvolvidas por meio de rodízios de acordo com a demanda, na finalidade de aprender mais técnicas possíveis, lembrando também que, as atividades eram realizadas com os EPIS adequados seguindo as normas de procedimentos laboratoriais 
 
4.1- Atividade no setor de Recepção e Rotulagem de tubos
O laboratório conta com um sistema computadorizado, onde na recepção é preenchida uma ficha virtual onde são coleados os dados e informações importantes do paciente, e o tipo de exames a serem realizados de acordo com a prescrição medica, assim com o paciente já cadastrado, é impressa uma etiqueta para assim rotular os tubos com os dados do paciente (tubos devem ser selecionados de acordo com exames a serem realizados), e outra ficha para dar ao paciente, quando o mesmo vir buscar os resultados. Então o técnico leva o Tubo etiquetado e o paciente a sala de coleta para prosseguir com a coleta sanguínea.
4.2 – Atividades no Setor de coleta 
Após cadastro e preparo dos tubos no setor de recepção, o paciente segue ao setor de coleta , onde se for realizar exames hormonais terá que ficar em repouso por algum tempo, da mesma forma se o paciente for realizar exames específicos como por exemplo de intolerância a lactose, onde será preparado a ingestão de um preparo, seguindo de repouso de alguns minutos para realizar a coleta a qual será repetida três vezes.
 Evidenciando também que são realizados quando solicitado o exame de coagulação sanguínea na qual se dá a partir de uma picada no antebraço com agulha, feita em um lugar sem vasos sanguíneos, este exame é responsável por observar quanto empo leva para o sangramento proveniente da picada leva para estancar, esse empo deve variar de 1 a 3 minutos.
Caso não necessário esse tipo de triagem, o paciente segue direto a sala de coleta, onde os técnicos o realizam algumas punçoes seguindo os passo a passo com material estéril e EPI, acomodando o paciente confortavelmente, sempre procurando o melhor local para realizar a punção venosa ,garroteando o membro acima do local, e realizando a assepsia com álcool 70%,posicionando o bisel da agulha para cima ,encaixando o tubo já rotulado a amostra colhida ,fazer assepsia com algodão após retirada da agulha colocando um pequeno curativo. Assim se prosseguia com as atividades do laboratório.
Figura 1
Acervo pessoal –sala coleta sanguinea 
4.3- Atividades no Setor de Uroanálise 
Preferencialmente o exame de urina está presente na maioria dos exames que chegam ao laboratório, sendo um dos mais solicitados no dia-a-dia do laboratório, tanto como de rotina quanto para confirmação de patologia, como infecção do trato urinário (ITU), sempre antes de iniciar o tratamento medicamentoso. Lembrando que o exame é indicado para monitorar ou examinar algumas doenças como acometimento renal, hipertensão arterial, litiálise e outras patologias.
Um exame de urina envolve um conjunto de medidas, na qual essa medida incluem as características físicas, químicas e microscópicas, e cada passo e avaliado como uma condição diferente por isso a necessidade de estar também atento as condições que amostra apresentar, pois ela poderá indicar desde uma desidratação até ao quadro de Diabetes.
O processo de uroanálise foi realizado em quatro etapas: coleta, analise física, analise química e sedimeoscopia. A coleta deve ser feita em recipientes secos, limpos e descartáveis, na finalidade de reduzir as chances de contaminação. O pote da coleta deve ser identificado por meio de um rotulo que tenha informações como: nome do paciente, data de nascimento, data e hora da coleta. Uma vez coletada a amostra deve ser encaminhada ao laboratório imediatamente e analisada em até 1 hora, caso não seja possível e necessário refrigerar e levar no máximo 2 horas. Lembrando que a coleta adequada é muito importante para evitar a contaminação e necessidade de repetir o exame.
O procedimento realizado da análise é despejar a urina no tubo ao nível desejado, mergulhar a fita reativa por 30 segundos, nesta então os reagentes que entram, em contato coma urina e provocam reações colorimétricas para quantificar pH, densidade, sangue, leucócitos, nitritos, corpos biliares, proteínas .
Figura 2
Acervo de imagem-atividade com Fita Reativa
Após o teste da fita reativa , os tubos eram levados a centrifuga, para ser centrifugado por 5 minutos. Após a centrifugação despeja-se a urina até ficar somente o sedimento no fundo que e pipetado para uma amostra de 10 ml e colocado na lamina para análise microscópica nesta fase podemos encontrar: muco, cristais, cilindros, leucócitos, ácido úrico, uratos, oxalato de cálcio entre outros.
Figura 3
Acervo pessoal- analise da urina 
Normalmente essa análise, seguia como um procedimento de bancada, vem com o código e nome dos pacientes, na qual se observava células frequentes ou raras com o auxílio de um microscópio, colocando apenas uma pequena quantidade da urina centrifugada, observando ausência de piócitos e componentes que haviam em cada amostra. Assim preenchíamos a demanda de bancada e quando terminado, esses documentos com os resultados eram levados a recepção para inclusão no sistema de resultados dos exames do laboratório.
4.4 – Atividades no setor de Hematologia
É umas das áreas do laboratório, que analisa os elementos do sangue periférico e seus percussores, colocando o hemograma completo como uma das análisesmais requisitadas, sendo o principal exame de triagem da condição de saúde do indivíduo.
No setor de hematologia, foram desenvolvidos o procedimento de bancada no aparelho de hemograma automático, neste meio são realizadas a contagem de células (hemácias, leucócitos e plaquetas), através do parelho com amostra coleta nos tubos de EDTA. 
 Para a realização do procedimento havia a necessidade de cadastrar o paciente, após a amostra era inserida e aspirada pelo aparelho de uma a uma, assim o parelho fazia as contagens das variações automaticamente, e também fazia a impressão dos resultados. Após realizados, esses resultados eram levados a recepção para ser inserido a ficha do paciente. Salientando, que este equipamento expressa a contagem global de leucócitos, plaquetas e hemácias, e que também pode determinar o hematócrito e hemoglobina, assim resultando na detecção de presença ou não de desordens no paciente, gerando resultados confiáveis, ágil e eficaz.
Figura 4
Acervo pessoal –Bancada de hematologia 
4.4.1- Coloração de lamina hematológica Papanicolau 
Nesta atividade foi realizada a coloração da lamina, com material coletados pelo PCCU da paciente, aqui a amostra já estava coletada em um frasco, pois o procedimento já havia sido realizado por outro profissional. Entretanto este esfregaço permite uma boa avaliação de padrões inflamatórios, hormonais e oncológicos. 
Começamos identificando a lamina com as inicias do paciente e data de nascimento, lembrando que as laminas precisam ter as extremidades foscas, 
Figura 5
Acervo pessoal- coloração lamina 
 Logo a técnica se baseia da coleta de raspagem na cavidade da vagina e mucosas, entretanto a coloração definira as características e afinidades da coloração utilizando três corantes panóticos, com o material fixado, a lamina sofrera a ação de um serie de diluições na coloração. Após a coloração a lamina ficara exposta a secar e depois ser analisada no microscópio. 
 Figura 6 
Acervo pessoal- lamina citopatológica
4.5- Atividades no Setor de Parasitologia 
Neste setor, foi feito o exame Parasitológico de Fezes (EPF), na qual é realizado para diagnosticar alterações ou parasitas (helmintos e protozoários) intestinais que são eliminados nas fezes. Esse procedimento tem como análise de fezes frescas que são examinadas em microscópio, onde podem ser visualizados os parasitas.
 Para a realização da leitura da lamina, utiliza-se uma gota de lugol e uma pequena quantidade de fezes, homogeneizando os dois com movimentos circulares, após adicionar a lamínula e observar os resultados encontrados na leitura. 
Neste cenário, após verificar a ausência ou presença desses parasitas, os resultados obtidos são levados a recepção, sempre seguindo as atividades de bancada de acordo com as obrigações do laboratório.
Figura 7
Acervo pessoal- Bancada de Parasitologia -EPF
4.6- Atividades no Setor de Bioquímica 
A bioquímica estuda os parâmetros que esclarecem o estado funcional de vários órgãos e vias metabólicas. Estes testes representam mais que um terço de todas as obrigações laboratoriais e seus resultados são utilizados no diagnóstico e monitoramento de doenças ou patologias.
Na rotina do setor de bioquímica primeiramente se compreendia o procedimento de bancada, que era viabilizado através do cadastro de identificações de pacientes, assim como aos exames a serem solicitados. Neste setor foi possível analisar através do aparelho automatizado de bioquímica. Normalmente havia a necessidade de lavar o aparelho sempre que pudesse haver troca dos testes.
Os testes realizados nesse aparelho eram em média 20 testes, alguns eram cinéticos, levavam em média de 5 a 10 minutos para que pudesse realizar a leitura. Todos eram adicionados a um tubo com 5 ul de amostras do paciente mais 50 microlitros dos reagentes. Este liquido é levado ao parelho para sugar a mostra e ler os resultados. Cada resultado era anotado e executado com maior atenção. Desta forma, as teses que mais eram realizados no laboratório, estão destacados tabela abaixo, onde a amostra era adicionada com o reagente nos Tubos.
	
	Quantidade da amostra com reagente 
	
	Glicose 
Colesterol
Triglicerídeos 
	
5 microlitros de soro + 500 microlitros do reagente 
	Aguardar por 10 minutos para fazer a leitura 
	Tgp
Tgo
Creatina 
	50 microlitros de soro + 500 microlitros do reagente.
	Cinético (tubo de reagente)
	Ureia 
	5 microlitros de soro + 500 microlitros do reagente
	Cinético (tubo de reagente)
	Proteína total 
Albumina 
	5 microlitros de soro + 500 microlitros do reagente
	Aguardar por 3 min para realizar a leitura
	Ácido úrico
	10 microlitros de soro + 500 microlitros do reagente 
	Aguardar por 5 min para realizar a leitura
	Fosfatase alcalina 
	10 microlitros de soro + 500 microlitros do reagente
	Cinético (tubo de reagente)
	Gama Gt 
	20 microlitros de soro + 500 microlitros de reagente
	Cinético (tubo de reagente)
Evidencia-se que, estes exames eram feitos de acordo com a relação de bancada do paciente. Os resultados eram obtidos no aparelho e aplicados a comanda para assim levar a recepção para inserção aos resultados de cada paciente, conforme procedimento do laboratório.
Figura 8
Acervo pessoal – Aparelho de bioquimica 
4.7- Atividade no setor de Imunologia 
Durante a rotina no setor de imunologia pode-se observar a realização dos testes de HCV, HbSag., HIV, VDRL, ASO, PCR, FR e Tipagem Sanguínea. Nesse setor alguns testes já vinham com kits prontos para a detecção da amostra.
4.71 Marcadores de hepatites: a hepatite é uma inflamação no fígado causada por bactérias, drogas, ingestão de álcool e outros. No setor laboratorial são monitoradas hepatites A, B e C. Entretanto na rotina laboratorial foi observado tese de hepatite B e C, que normalmente os resultados são realizados através de testes prontos , com resultados de positivo ou negativo. 
· HCV-( hepatite C), o procedimento era realizado utilizando 10 ul de soro ,mais uma gota do reagente ,aguardando em média 15 minutos ,os resultados eram obtidos em negativo(uma linha) e positivo (duas linhas).
· 
· HBsAg(hepatite B) o procedimento era realizado utilizando 10 ul de soro ,mais uma gota do reagente ,aguardando em média 15 minutos ,os resultados eram obtidos em negativo(uma linha) e positivo (duas linhas).
Figura 9
Acervo pessoal-teste HbsAg-negativo
4.72 Testes imunológicos 
· HIV
Este teste tem por finalidade detectar anticorpos, através da amostra de sangue do paciente contra o HIV. O exame fornece resultado obtendo ser observado a olho nu. O exame também consiste em pingar 10 ul da amostra com 3 gotas do reagente no suporte ,assim aguarde-se o resultado em 10 minutos .
Figura 10
Acervo pessoal – Teste HIV-negativo
· VDRL- utilizado para identificação de sífilis. Para a realização desse teste é feita a agitação por 4 minutos e se der positivo e realizada a diluição 1:2,1:4,1:8,1:16 com solução fisiológica, e assim sucessivamente. Testes considerados positivos for superior de 1:16 e inferiores são considerados falsos-positivos salientando que, o procedimento realizado era 50 microlitros de soro para 20 microlitros de reagente, aguardar por 5 minutos homogeneizando. Frisando que o resultado pode ser positivo ou negativo.
Figura 11
Acervo pessoal- Teste VDRL-figura
4.73-Determinação de doenças inflamatórias e infecciosas ASO, PCR, FR,VHS 
Para a avalição e acompanhamento de doenças inflamatórias e infecciosas, estes testes oferecem provas de atividades de maior relevância clínica. E na rotina laboratorial foram feitos estes:
· ASO
E um anticorpo que age contra a bactéria da estreptolisina O. Através desse detecta-se possíveis causas inflamatórias como febre reumática. Para a realização do teste foi utilizado 20 ul de soro do paciente e mais 20 ul do reagente, os resultados podem ser <200 ou >200.
· PCR
Proteína da fase aguda, cuja a concentração sérica aumenta ou diminui 25%,o teste é considerado um marcador inflamatório , e está relacionada com doenças reumáticas. Para a realização do teste foi utilizado20 ul de soro do paciente e mais 20 ul do reagente, os resultados podem ser <6 ou >6.
· FR
E um grupo de anticorpos que reage com determinados antígenos como IgA, IgG, IgM. O FR e comumente encontrado em soros de pacientes com artrite reumatoide, como também em doenças autoimunes, infecções e infecções parasitarias. Para a realização do teste foi utilizado 20 ul de soro do paciente e mais 20 ul do reagente, os resultados podem ser <8 ou >8.
Figura 12
Acervo pessoal- Teste ASO, PCR e FR-
· VHS
Exame muito solicitado para detectar inflamações e infecções no organismo. Se torna especifico quando atinge valores altos, tem a finalidade de medir a separação de glóbulos vermelhos e o plasma, no entanto quando há inflamação são formadas proteínas que diminuem a viscosidade do sangue.
Este exame foi realizado em laboratório com amostras de sangue coletados do paciente, e colocado em um recipiente fechado, em seguida ser avaliado entre 1 a 2 horas para os glóbulos vermelhos se separem do plasma, esse resultado será medido em milímetros.
FIGURA 13
 Acervo pessoal- Teste VHS
4.74 Determinação de grupo sanguíneo A, B,O e FR.(tipagem sanguínea)
 A determinação da tipagem sanguínea é um processo de classificação de sangue que se baseia na detecção de antígenos presentes na membrana eritrocitária, esta determinação e essencial para procedimentos de transfusão sanguínea, hemoderivados e transplante seguro de órgãos, fornecendo assim resultados terapêuticos.
Na rotina do laboratório, a realização do grupo sanguíneo e realizado através do princípio básico que envolve a observação de uma simples reação antígeno-anticorpo que leva a hemoaglutinação de hemácias do indivíduo com antissoros Anti-A, Anti-B e fator Rh.
Assim com a amostra do paciente coleada, eram utilizados uma gota de sangue do paciente para uma gota de cada reagente:
Soro Anti-A(cor azul )
Soro Anti-B(cor amarelo)
Fator Rh(cor incolor)
Se o sangue coagular nas três gotas a pessoa tem tipo sanguíneo AB e fator Rh positivo
Se o sangue não coagular nas três gotas, dizemos que a pessoa e do tipo O e Rh negativo
Se o sangue coagular apenas no Rh será O positivo
Se o sangue coagular na primeira gota será A, positivo ou negativo vai depender da coagulação do fator Rh.
Se o sangue coagular na segunda gota será B, positivo ou negativo vai depender da coagulação do fator Rh.
Figura 14
Acervo pessoal – teste tipagem sanguínea
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estágio foi muito essencial e estabeleceu relações de teoria e pratica no cotidiano profissional do farmacêutico nas análises clinicas , foi vivenciado métodos e técnicas que obtiveram grandes valores ao desenvolvimento pratico que foi abordado em teoria quanto em pratica , foi possível abordar conceitos teóricos que foram adicionados a diferentes disciplinas do curso de farmácia , como: parasitologia clínica, citologia clínica ,hematologia, uroanálise, microbiologia clínica, exaltando a importância de tais na grade curricular.
Com a orientação de uma profissional biomédica responsável, pode-se desenvolver trabalhos em diferentes áreas das análises clinicas, desde a coleta á análise de resultados, ter o contato com exames mais solicitados, dito os de rotina, apendendo não só como analisa-los de forma correta, como também a interpretar seus resultados, aumentando o leque de conhecimentos. 
É valido afirmar que as instalações do Laboratório eram boas, e quanto a preceptora foi muito receptiva, e nos ensinou bem detalhadamente, e isso tornou uma experiência bem enriquecedora, que contribuiu para minha visão entre as relações humanas e ética profissional do farmacêutico no laboratório de analises clinicas.
No entanto cada hora de estagio mostrou como se pode aprender muito na pratica, sendo um complemento impresendivel da teoria, ajudando muito na fixação do conteúdo, além de preparar e dar segurança para desenvolver um trabalho de excelência quanto ao profissional após a graduação. 
REFERÊNCIAS 
 
RAMOS, Mariana do rosário. Relatório de Estágio Mestrado em Aná lise Clínicas. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, 2012.
GONÇALVES, José Eduardo Magalhães. Relatório de estágio e m análises clínicas. Universidade José do Rosário Vellano. Belo Horizonte, 20 10.Disponível http:<//www.ebah.com .br/content/ABAAABHqsAH/relatorio-capa-estag2>. Acesso em: 21 de novembro de 2022
STRASINGER, Susan K, Uroanálise e Fluidos Biológicos. São Paulo, SP:Editorial Médica Panamericana, 2a edição; 1991.
AZEVEDO, M.P. Fator Reumatoide: O que é? Disponível em: < http://www.reumatologiaavancada.com.br/patologias/fator-reumatoide-o-quee/>Acesso 29 novembro 2022.
IMPORTÂNCIA DAS PROVAS IMUNOLÓGICAS, PCR, F.R. E ASLO NO DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS disponível em < https://cic.unifio.edu.br/anaisCIC/anais2015/pdf/bio001.pdf> acesso 25 de novembro 2022.
A URINÁLISE NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS RENAIS1 disponivel em https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/magnus_urinalise.pdf acesso 22 de novembro de 2022.
anexo – documentos
Ficha de frequência 
Ficha de frequência
Ficha de avaliação

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