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AV2 direito do trabalho 1

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Disc.: DIREITO DO TRABALHO Turma: 3001
Aluno: JUCELIA BEZERRA DE SOUZA SILVA Matr.: 202108044369
Prof.: ALEXSANDRO GOMES DE OLIVEIRA Gabarito após: 09/06/2022 19:33
5392871223 08/06/2022 19:33:31
TODAS CERTAS
 1. Ref.: 4848661 TO
No contexto mundial, as primeiras constituições que se ocuparam de institutos do Direito do Trabalho 
foram a Constituição Mexicana, de 1917, e a Constituição Alemã de Weimar, de 1919.
No Brasil, a Constituição do Império, de 1824, no art. 179 dispõe: XXIV. Nenhum gênero de trabalho, 
de cultura, de indústria, ou commercio pode ser prohibido, uma vez que não se oponha aos costumes 
públicos, à segurança, e saúde dos Cidadãos. (...)
(BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho 10ª ed. São Paulo : LTr, 2016. p.55)
O trecho acima da obra da Professora Alice Monteiro de Barros mostra como ocorreu a 
constitucionalização de direitos trabalhistas em ordem mundial, assim como a primeira previsão 
constitucional do Império no Brasil sobre prestação de serviços.
Acerca do contexto histórico do Direito do Trabalho no Brasil e no mundo, assinale a alternativa 
correta:
Em 1988, a elaboração da Consolidação das Leis do Trabalho representou um importante marco da 
conquista de direitos trabalhistas pelos trabalhadores , pela reunião de legislações que, até aquele 
momento, eram isoladas em seus nichos territoriais;
A criação da Organização Internacional do Trabalho em 1919 é importante marco para o Direito do Trabalho
na ordem mundial elaborando normas gerais a serem adotadas pelos países signatários;
A Constituição do Brasil de 1824 garantiu a definitiva abolição da escravidão no país, passando a mão de 
obra assalariada profissional no Brasil a ser imediatamente predominante;
As primeiras legislações trabalhistas do Brasil foram elaboradas ainda no Brasil Colônia e aplicáveis tanto 
aos colonos portugueses que vinham colonizar a região, como também os escravos negros que vinham 
trabalhar na colônia.
Os primeiros direitos trabalhistas em nível constitucional surgem no país a partir da Constituição 
democrática de 1988 tais como : salário mínimo, férias e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);
Respondido em 08/06/2022 19:36:06
 2. Ref.: 4908403
Determinado empregado, em determinados meses ao longo da consecução do contrato de trabalho,
realizou labor extraordinário em 2 horas, muito embora os controles de ponto demonstrassem que os
horários de sua entrada e de sua saída se enquadravam nas 8 horas diárias pactuadas no contrato de
trabalho.   No   entanto,   em   e-mails   recebidos   pelo   empregado   por   seu   superior   hierárquico   há
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determinação   de   tarefas   em  horários   fora   daqueles   anotados   no   controle.   Tendo   realizado   ditas
tarefas, o empregado só era liberado de seu posto de trabalho quando as executava faticamente com
o visto do superior que se realizava também por email. Além disso, certo colega de trabalho de mesmo
setor, que com aquele trabalhava lado a lado, só se retirava quando do cumprimento daquelas ordens
de comando, uma vez que participava da confecção das planilhas e análises de documentos objeto das
ordens de serviço do mencionado superior hierárquico. Diante do caso hipotético, e sob a visão da
principiologia do direito do trabalho, é correto afirmar que:
o empregado em eventual ação trabalhista, fazendo juntada das provas, tanto documentais, quanto das
declarações de seu colega de trabalho, terá a justa pretensão de buscar o adimplemento das horas extras
trabalhadas, tendo em vista que o princípio da primazia da realidade confere precedência à prática das
relações laborais.
o  princípio  da continuidade  da  relação  de  emprego  prega que,  diante  do   trato  sucessivo  que rege as
relações   contratuais   trabalhistas,   o   controle   da   jornada   realizado   pelo   empregador   se   sobrepõe   a
documentos que não se enquadram como próprios da subordinação do empregado, uma vez que cabe ao
empregador, e não ao empregado, exercer o controle do trabalho pactuado.
a existência de controles de jornada de atribuição do empregador pode eximir a sua responsabilidade de
pagar as horas extraordinárias, tendo em vista o princípio do rendimento, que aduz que o máximo esforço
deve ser realizado pelas partes visando incrementar a produção empresarial, mesmo que isso signifique
variar a jornada originalmente pactuada.
em casos como os de controle do horário de trabalho deve a relação de emprego ser regida pelo princípio
da proteção a assegurar que os atos praticados pelo empregador sejam interpretados como reflexo da
autonomia da vontade desimpedida entre as partes e privilegiar o pacto formal, a afastar a pretensão pela
alegação de horas extras.
os controles de ponto são provas absolutas de execução do trabalho na jornada pactuada, e os princípios
que regem esse aspecto são os de que a boa-fé e a segurança jurídica devem assegurar que o controle de
jornada exprima a relação formal existente entre empregador e empregado.
Respondido em 08/06/2022 20:02:24
 3. Ref.: 5079270
(Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário) O princípio que possui como 
propósito tentar corrigir desigualdades, criando uma superioridade jurídica em favor do empregado 
diante da sua condição de hipossuficiente é especificamente o princípio da
boa-fé.
primazia da realidade.
condição mais benéfica.
dignidade da pessoa humana.
proteção.
Respondido em 08/06/2022 20:03:07
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 4. Ref.: 6104585
Em relação aos princípios que norteiam o Direito do Trabalho, considerando-se a
doutrina,   a   legislação   e   as   Súmulas   de   Jurisprudência   do   Tribunal   Superior   do
Trabalho,
Alternativas
não   há   nenhum  dispositivo   expresso   que   atribui   aos   princípios   uma   função
integrativa ou que indique a primazia do interesse público na Consolidação das
Leis do Trabalho, porque a mesma regula o contrato individual nas relações de
trabalho.
o princípio da continuidade do contrato de trabalho constitui presunção favorável
ao empregador, razão pela qual tanto o ônus da prova quanto seu término é do
empregado, nas hipóteses em que são negados a prestação dos serviços e o
despedimento. 
de acordo com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, o conteúdo do
contrato de emprego pode ser modificado, caso ocorra efetiva mudança no plano
do sujeito empresarial.
em razão do princípio da primazia da realidade sobre a forma, o Juiz do Trabalho
privilegia   a   situação   de   fato,   devidamente   comprovada,   em   detrimento   dos
documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material.
o princípio da  irrenunciabilidade   informa que o Direito  do Trabalho  impede a
supressão de direitos trabalhistas em face do exercício, pelo devedor trabalhista,
de prerrogativa legal.
Respondido em 08/06/2022 20:08:43
 5. Ref.: 4651132
Fontes Formais são as formulações jurídicas criadas para regulamentação do fato social. Sucedem as 
Fontes Materiais. Estas fontes são caracterizadas pela abstração, impessoalidade e imperatividade.
Desta forma, das alternativas abaixo, qual se caracteriza como uma Fonte Formal Heterônoma?
Costumes.
Leis.
Acordo Coletivo.
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Convenção Coletiva.
Greve.
Respondido em 08/06/2022 20:09:40
 6. Ref.: 6103703
Marilda foi contratada através de empresa interposta para trabalhar como bancária
em determinado banco. Ela trabalhou nessas condições por cinco anos. Após ser
dispensada,  Marilda  moveu uma Reclamação  Trabalhista  para reconhecimento  de
vínculo diretamente com o banco, com fundamento na Súmula 331 do TST. Em sua
defesa, o banco nega o vínculo empregatício, pois a relação havida com a autora era
regulada através de contrato de prestaçãode serviços especializados e, portanto, ela
estaria   submetida   a   tal   contrato.   Na   sentença,   o   juiz   reconheceu   o   vínculo
empregatício   da   autora   com   o   banco.
Considerando-se   a   situação  descrita,   qual   dos  princípios   do  Direito   do   Trabalho
rechaça a tese sustentada pelo banco?
Princípio da primazia da realidade sobre a forma.
Princípio da norma mais favorável.
Princípio da condição mais benéfica.
Princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas.
Princípio da continuidade da relação de emprego.
Respondido em 08/06/2022 20:26:32
 7. Ref.: 5082278
(Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário) Maria, estudante de direito, está 
discutindo com o seu colega de classe, Denis, a respeito das Fontes do Direito do Trabalho. Para sanar 
a discussão, indagaram ao professor da turma sobre as fontes autônomas e heterônomas. O professor 
respondeu que as Convenções Coletivas de Trabalho, as Sentenças Normativas e os Acordos Coletivos 
são fontes
autônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente.
heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente.
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heterônomas.
autônomas, heterônomas e autônomas, respectivamente.
autônomas.
Respondido em 08/06/2022 20:26:44
 8. Ref.: 5004696
O art. 9º da CLT tem o seguinte teor: "serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo 
de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação". O 
artigo mencionado consagra qual Princípio do Direito do Trabalho: 
Princípio da proteção.
Princípio da irrenunciabilidade de direitos.
Princípio da primazia da realidade. 
Princípio da continuidade da relação de emprego.
Princípio da inalterabilidade contratual.
Respondido em 08/06/2022 20:26:52
 9. Ref.: 5061465
(Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário) O Regulamento da empresa "BOA"
revogou vantagens deferidas a trabalhadores em Regulamento anterior. Neste caso, segundo a Súmula
51   do   TST,   "as   cláusulas   regulamentares,   que   revoguem   ou   alterem   vantagens   deferidas
anteriormente,   só   atingirão   os   trabalhadores   admitidos   após   a   revogação   ou   alteração   do
regulamento". Em matéria de Direito do Trabalho, esta Súmula trata, especificamente, do Princípio da
Razoabilidade
Imperatividade das Normas Trabalhistas.
Condição mais benéfica.
Dignidade da Pessoa Humana.
Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas
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Respondido em 08/06/2022 20:26:58
 10. Ref.: 5237763
O trabalho escravo é caracterizado quando uma pessoa se sujeita a situações degradantes para 
sobreviver, onde o trabalhador encontra-se sob ameaças e grave violência física e moral, bem como o 
confinamento, seja em selas destinadas para este fim, seja dentro da residência sem a possibilidade 
de usufruir seu direito de ir e vir, ou até mesmo acorrentados.
A partir das ideias sugeridas no texto supra e na charge abaixo, avalie a luz dos princípios do Direito 
do Trabalho as asserções que se seguem:
Nas  situações  de   trabalho  análogo  ao  escravo,   por   se   tratar  de   tipificação  penal,  não  há  nada a   ser
requerido na Justiça do Trabalho.
Nas situações de trabalho análogo ao escravo, por se tratar de trabalho proibido, o trabalhador só terá
direito ao saldo de salário, depósitos do FGTS e recolhimento previdenciário.
Nas situações de trabalho análogo ao escravo, por não  ocorrer a anotação da CTPS do trabalhador, não há
que se falar em direitos trabalhistas.
Nas situações de trabalho análogo ao escravo são feridos vários princípios, não apenas trabalhistas, mas
também princípios fundamentais, constitucionalmente garantidos, como o da dignidade da pessoa humana,
alicerce para todos os ramos do ordenamento jurídico, e especialmente nas relações de trabalho.
Nas situações de trabalho análogo ao escravo o trabalhador só terá direito às verbas trabalhistas, não tendo
qualquer direito a reparação pelos danos morais sofridos.
Respondido em 08/06/2022 20:28:15
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