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Por : Gicélia Ribeiro dos santos
TRABALHO DE HANSENÍASE 
SÃO PAULO 2015 
INTRODUÇÃO
No século XII na frança aumentou o numero de infectados e doentes, chegou a ter mais de 750 leprosários para acolher mais de cem mil doentes e no continente europeu hanseníase desapareceu dos países precisamente nos anos de 1870, ficando ainda a Noruega com tarefa de radicar a doença. isso no séculos XIV e XVI. A (OMS) Organização mundial da saúde levantou existir no mundo um grande numero de pessoas doentes 12 milhões mais precisamente, diminuiu em 1997, com altos registros ainda para tratamento. A maioria na África, America, Ásia, mediterrâneo oriental, pacifico ocidental, e há vinte anos diminuiu a 90%. Então em 2004, havia cerca de 460.000 com registros de tratamento (SILVA, 2014).
Esta doença era conhecida por castigo divino, depois de ser identificada, a pessoa era mandada para o leprosário, viviam ali isolados, e assim morriam, podem contaminar animal: macacos, ratos tatus, e coelhos. Ainda é tida com preconceitos, principalmente nas baixas camadas sociais. Em 1873 um cientista por nome Gerhard Hansen, fez a descrição cientifica. No continente europeu havia muitos leprosários, principalmente no século XII, quando começou a melhorar a   naquele continente cai o numero de infectados por hanseníase, pois as condições sociais e econômicas fazem toda a diferença no contexto leproso da idade contemporânea e moderna (CANRIO, 2014).
Em 2003 detectaram 500.000 infectados no mundo inteiro. 52 mil casos foram detectados em 2004.   um desafio muito grande. 16 países detectaram a doença em 2009, muito maior na Ásia esse numera, ai vem a America, índia e o Brasil com 37.610 casos, sendo o segundo pais a diagnosticar a doença, 93% detectados aqui. 
De acordo com a OMS, estão aumentando ano a ano os casos de hanseníase detectados, mas caiu na America e África, na áfrica é falta de relatórios. Os registros nos mostram novos casos no Sudão do sul, Siri Lanka, Sundão, Tanzânia e Brasil, seus primeiros casos brasileiros tiveram relatórios e notificação em 1600 registros de rio de janeiro em 1737 300 pacientes do mal de Hasen, aqui ela é um problema de saúde publica de 1985 a1996 havia indicação de ascensão da doença. Neste ínterim diminuiu a prevalência e aumentou o coeficiente de detecção. (COLLISELLI, 20140).
Isso se deve a baixas condições sociais e econômicas. E devido a migrações na rota de detecção de hanseníase isto é internamente nestas regiões. Podemos detectar casos em região centro oeste nordeste e norte, foi feito estudos para achar os locais e areais mais infectados pela doença e nos fins de 1990 achou-se então o foco nas regiões, norte, centro – oeste e nordeste, que estava envolvida com qual agricultura amazônica e cidades em crescimentos, e grandes metrópoles. O dinamismo da epidemiologia necessita de compreender e definir a área infectada pela doença e suas ocorrências. (CLARO, 1985).
Desenvolvendo ações nas regiões estratégicas é feito estudos onde localizam os riscos, então as gestão pode dar direção e acionar planos estratégicos para controlar, com ações programadas a doença diminui e cresce a oportunidade de ter um bom resultado de epidemiologia com grande significação. Os estudos focados os Clusters, desvia os locais de silencio e dão prioridade as locais de grande foco da população e não onde os riscos são maiores para adquiri-la. Uma boa definição da área a ser estudada e informação do local, são as principais bases para o cluster (DA CUNHA, 2002).
Segundo (AVILA, 2014). Hanseníase uma doença contagiosa e infecciosa afetando os nervos e vistas, sendo que a infecção e grande e baixo patógeno que infectam muitos pacientes, mesmo assim infectados nem todos adoecem. Conhecemos também como  lepra, mal de lazaro, mal de hasen e morfeia. Nos tempos antigos, mais precisamente antes de Cristos, a historia nos conta que, na china, na índia e Egito, já havia pessoas contaminada com essa infecção, nesta época ela era incurável, a as pessoas tinhas deformidades decorrentes da doença, e eram horripilantes.
Desenvolvendo ações nas regiões estratégicas é feito estudos onde localizam os riscos, então as gestão pode dar direção e acionar planos estratégicos para controlar, com ações programadas a doença diminui e cresce a oportunidade de ter um bom resultado de epidemiologia com grande significação. Os estudos focados os Clusters, desvia os locais de silencio e dão prioridade as locais de grande foco da população e não onde os riscos são maiores para adquiri-la. Uma boa definição da área a ser estudada e informação do local, são as principais bases para o cluster (DA CUNHA, 2002).
2. OBJETIVO
2.1 Objetivos Gerais: 
Abordar a Prevenção, tratamento e orientação a sociedade local, descrevendo os aspectos históricos bem como a manifestação da Doença.
2.2 Objetivos Especifico 
Diante do objetivo geral, descreve-se como objetivo específico:
Transmissão, Causa, sintomas e suas complicações no tratamento;
Prevenção, Fatores de risco, evolução e os tipos de hanseníase;
Drogas usadas e exames Realizados;
Diagnostico e ação do enfermeiro.
3. TRANSMISSÃO
3.1 Causas 
A Transmissão de  da doença é pelo parasita do basilo de Mycobacterium leprae, sendo um parasita intracelular a semelhança celular da pele e nervos. Sua eliminação é por meio de secreção, nasal, gotículas, tosse, ao espirrar. Uma vez desenvolvido a doença aloja   causando manchas e nódulos nos rostos pés e mãos, sobrancelhas cílios, extremidades e outras regiões periféricas, como nos nervos periférico. Após 15 dias de tratamento, quando o individuo recebe alta não transmite mais bacilo e quem faz o tratamento correto, não transmitem desde os primeiros momentos que recebem a dose de medicação (SCHILLING, 2002).
Não é de alto contagio. Muitas pessoas entram em contato mais não adquirem a doença. A bactéria tem reprodução lenta, assim causando sintomas de 2 a 7 anos ela é incubada. Seus primeiros efeito são a sensação térmica que é suprimida, e o individuo não consegue sentir diferença entre calor e frio no local infectado, e depois com o tempo terá a diminui sentimento de dor loca. A lepra determina o inicio da doença, avermelhada são manchas claras, que a cor da pele, sensibilidade alterada ao sentir temperatura, ausência sudorese nas manchas, que tem por nome anidrose, quando se da o inicio pode se estabilizar ou ter evolução para lepra tuberculóide ou lepromatosa, depende da genética do individuo acometido pela bactéria, podendo ter intermédio a duas formas de lepra, denominando-se lepra Dimorfa. (SILVA, 2013).
3.2 Sintomas e complicações 
De acordo com (PENNA, 2011), 5% das pessoas que tem este contato ficam doentes, e os fatores genéticos faz ligação com a doença para maior ou menor resistência. Temos como sinais e sintomas manchas claras, esbranquiçadas ou avermelhadas, às vezes sem ser visíveis a olhos nus, sem limites, formigamentos nas extremidades, falta de sensibilidade ao calor. 
Tato e dor. Falta de suor na pele, tumores no corpo faltas de força no músculo. Ela começa no lóbulo da orelha, nas juntas e nervos da periferia extrema, deformando os membros e extremidade s corporais, somo narina e orelhas. Mutilações eram comuns na antiguidade, feridas lesões dos nervos, que formava a mão de garra, ou mutilação dos dedos, de mãos e pés.
Quando o individuo tem pouca defesa imuni, ela se apresenta como forma grave. Terá lesão simétricas de pele, nodulosas, placas, derme espessa, congestionamento nasal com sangramento, alopecia facial, queda de pelos lentidão de sensibilidade, deformidades gravíssimas , mãos, pés, glúteos, rostos, e amputamentos de extrenidades. 
 
3.3 Tipos de lepra (Hanseniase)
Lepra limítrofe ou boderline: Essa é intermediação entre boa e ruim para a resposta imuni, lesões iguais as tuberculoides, com maior numero e irregulariedade. Podendo ter o membro afetado totalmente manchado, enfraquecendo e perdendo sensibilidade nos pés, mãos e rosto. Podendo transformar-seem lepromatosa, ou se igualar a tuberculoide. Lepra lepromatosa ou multibacilar (DA FONSECA, 2015).
Segundo (PEREIRA, 2013). A hanseníase pode ter varias manifestações clinicas. Pode ser indeterminada, bordelaine, tuberculoide, virchowiana, indicam que a infecção é grave, e implicam na escolha do tratamento. Temos dois tipos de lepras a paucibacilar que tem poucos bacilos e a multibacilar com muitos bacilos , tratados com rifamicina, sendo paubacilar com tratamento de seis meses e a multibacilar em um ano. Sem sensibilidade na região o paciente não sente dor nas feridas acelerando as infecções. O governo beneficia a população distribuindo de graça pelo ministério da saúde a medicação a ser usada para o combate da doença, e essa é administrada pelas UBS com supervisão da equipe medico e enfermeiros, como determina a OMS. 
Lepra tuberculoide ou paucibacilar: Pacientes que tem uma resposta boa ao bacilo Hasen, são capazes de através dos granulomas agrupamento de macrófagos, não dissemina o bacilo. Aqui as manchas tem uma delimitação assimétrica com poucas lesões corporal. Insensível a dor conforme são lesionados os nervos periféricos. Ao fazer o exame de lepromina certamente dará positivo. Paubacilar se refere a poucos bacilos contados por amostras subcutâneas, Os bacilos são eliminação de 90% pela rifamicina em conjunto complementada pela DDS que tem uso diário. Sendo multibacilar, tem complemento de clofazimina diário. (SCHILLING,2002).
4. TRATAMENTO 
4.1 Tratamento Ambulatório 
Há alguns anos a doença não tinha cura e eram afastados da sociedade, como eram tidos pelo religioso como doenças místicas os locais que serviam de leprosários eram de manunteção da igreja. Com o passar dos tempos e o progresso da medicina nos tratamentos obteve-se a cura e os doentes não precisam de isolamento, pois é tratada com associações medicamentosas como fármacos antibióticos chamados de poliquimioterapicos, e devem fazer uso por tempo indeterminado, ou seja, mais precisamente de seis meses a um ano, ou mais. Tendo lesões, o paciente pode fazer uso de próteses, usar calçados especiais, pode estar fazendo cirurgias ortopédicas (DA SILVA, 2014).
Segundo (DA SILVA, 2015) O paciente deverá fazer o tratamento em regime ambulatorial, independente, sempre que possível, nos serviços de atenção primária à Saúde e, em caso de intercorrências clínicas e ou cirúrgicas, decorrentes ou não da hanseníase, o paciente deverá ser atendido em serviço especializado ambulatorial ou hospitalar dentro de uma rede de atenção integral. A poliquimioterapia, recomendada pela OMS, padronizada e distribuída pelo Ministério da Saúde prevê a alta por cura após 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina e doses diárias autoadministradas de dapsona, em até 9 meses, para os pacientes.
4.2 Drogas usadas no Tratamento.
São 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina, clofazimina e dapsona e doses diárias autoadministradas de clofazimina e dapsona em até 18 meses, para os MB A rifampicina é medicação com potente ação bactericida para o M. leprae, enquanto a dapsona e a clofazimina têm ação bacteriostática. Esta associação torna o esquema terapêutico eficaz com baixas taxas de recidiva. São medicamentos, em geral, bem tolerados pelos pacientes e os efeitos adversos mais frequentes não impedem a continuidade da dapsona. A Dapsona é bacteriostática para o M. leprae, estima-se que, após 3-4 meses de uso, 99,9% dos bacilos tornam-se inviáveis, por métodos habituais de pesquisa. (MARTINS, 2014). 
Drogas usadas  como a Talidomida traz mal formação aos fetos quando usada pela mulheres gestantes, trazendo mal formação congênitas , principalmente atrofiação de membros superiores, este medicamento é usado na gestação para injoos. Hoje é usado para tratar Lupus Sindrome da imunodeficiência adquirida HIV e lepra. A venda é proibida em farmácia, e é adquirida com receituário controlado. Liberada só nesses casos (ROMÃO, 2013).
A di-amino-difenil-sulfona, cuja apresentação é em comprimidos 50 e 100mg, é rapidamente absorvida pelo tubo gastrointestinal e quase completamente excretada por via urinária; tem vida média de cerca 28 horas. Seu mecanismo de ação compete com o ácido paraminobenzoico por uma enzima a di-hidropteroato sintetase, impedindo a formação de ácido fólico pela bactéria. Em geral, é bem tolerada, podendo ocorrer efeitos adversos, principalmente com doses acima de 100mg/dia. O efeito adverso mais comum é anemia hemolítica, em geral discreta e precoce, e, por isso, é aconselhável repetir o hemograma sempre que a clínica indicar. (DA SILVA, 2014).
A metahemoglobinemia é relativamente comum e se caracteriza por cianose dos lábios e leito ungueal. Os indivíduos com deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogena se - G6PD fazem graves crises de metahemoglobinemia com as doses habituais ou menores, pois o organismo não consegue metabolizar a droga. A Síndrome da sulfona é um quadro raro, grave, cuja evolução pode ser fatal, que ocorre nas PR Rifampicina. A Rifampicina é bactericida para o M. leprae e, em poucos dias, não são encontre maneiras me iras 4 a 6 semanas de iniciada a medicação e caracteriza-se por exantema parte dos bacilos viáveis nos exames de lesões cutâneas ou muco nasal. (MARTINS, 2014).
É apresentada em cápsulas de 150 e 300mg, rapidamente absorvida, principalmente, quando ingerida em jejum, eliminada pelo intestino, em sua maior parte e pela urina, possuindo vida média de 3 horas. Interfere com a síntese do RNA bacteriano. É uma droga bem tolerada e os seus efeitos mais graves ocorrem quando administrada de maneira intermitente.  Rifampicina é administrada mensalmente, Clofazimina. É um corante rimino-fenazínico, apresentado em cápsulas de 50 e 100mg. 70% são absorvidos e sua excreção é feita pelo suor, glândulas sebáceas e fezes, sendo a eliminação pela urina muito pequena. Tem meia vida de 70 dias. Seu mecanismo de ação é desconhecido (ROMÃO, 2013).
É bacteriostática para o M. leprae e tem ação anti-inflamatória, podendo ser útil Ofloxacina Principais efeitos adversos à Ofloxacina conduta no caso de náuseas e vômitos incontroláveis: Suspender o tratamento; encaminhar o paciente para a unidade de referência; Edir exames complementares, para realizar diagnóstico diferencial com outras causas e investigar e informar à unidade de referência se os efeitos ocorrem após a ingestão da dose supervisionada de rifampicina, ou após as doses autoadministradas de dapsona (MARTINS, 2014).
Conduta no caso de icterícia: Suspender o tratamento se houver alteração das provas de função hepática, com valores superiores a duas vezes os normais; encaminhar o paciente à unidade de refere. Conduta no caso de anemia hemolítica: Suspender o tratamento; encaminhar o paciente à unidade de referência ou ao hematologista para avaliação e conduta e investigar se a ocorrência desse efeito está relacionada com a dose supervisionada de rifampicina ou com as doses autoadministradas (DA SILVA, 2014)
5.  PREVENÇÃO E EVOLUÇÃO POR HANSENÍASE.
forma de trata-la é antibioticoterapia e a saúde publica se esforça preveni-la, e ajudar os pacientes que tiveram mutilações, com próteses, e prevenir que a doença seja disseminada, por isso é tratada em ambulatório. não é mortal, mais traz mulilação, se não for diagnosticada e cuidada. para eliminar as bactérias resistentes do germe trata-se com antibióticos. Desde 1981 vem sido tratada com dapsona, rifamissina clofazimina. Associados esses medicamentos cura o paciente destruindo o patógeno  de seis a vinte e quatro meses. (DE ARAÚJO, 2014),
A pessoa deve ser vacinada com a BCG, que usamos para prevenir tuberculose, mais não tem 100% de eficácia e é usadas apenas como prevenção, parentes e cuidadores devem se prevenir fazendo exames por cinco anoso conhecimento é importantissimo para um bom diagnostico precoce que diminuirá as sequelas. (DA CUNHA, 2012),
(DE ARAÚJO, 2014), Doença afeta o sistema imune, mesmo não levando à pessoa infectada a obto traz deformidades, Quanto mais tardefor tratada poderá determinar sua permanência severa. A população precisa conhecer a doença nos seu aspecto geral, para ter uma boa prevenção, assim o cuidador vai entender como cuidar do paciente infectado e não se contaminar, fazendo todos da família e cuidador, fazer sempre a prevenção, e ir ate a unidade básica de saúde para exames preventivos e vacina BCG. Fisioterapia que da sua contribuição para a prevenção. Vacinar a pessoa ainda quando bebe com a BCG. Ficara assim protegido.  .
De acordo com (DA CUNHA, 2012), A avaliação é por teste de sensibilidade cutânea, a exploração de terminações nervosas os procedimentos de avaliação motora. Biopsia e assim averigua presença de bacilo e ocasiona a força da doença. O diagnóstico de caso de hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico, e é realizado   análise da história e das condições de vida do paciente, do exame dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com   e/ou comprometimento de nervos periféricos, sensitivo, motor e/ou autonômico. A escassez de sintomas no início da doença pode contribuir para a demora e erros no diagnóstico ou para subdiagnóstico 
6. DIAGNÓSTICO
Segundo (ROMÃO, 2013), Epidemiológica do Ministério da Saúde Não existe padrão-ouro de diagnóstico em hanseníase, pois seu agente etiológico não pode ser cultivado em meios sintéticos ou em culturas de células, e nem sempre é hanseníase – avanços e desafios encontrados em exames bacterioscópicos, como a baciloscopia de raspado dérmico e a histopatológica. Assim,   considerada uma infecção de diagnóstico eminentemente clínico. Os critérios convencionais para confirmação laboratorial do diagnóstico são constituídos pelos exames baciloscópicos e histopatológicos, que, além das restrições de aspecto operacional, só revelam a doença já polarizada e, em geral, já identificável por suas características clínicas. 
Segundo (MARTINS, 2014). Baseia-se na presença de um ou mais dos três sinais cardinais da doença: lesão (ões) de pele com, acometimento de nervo(s) periférico(s), com ou sem espessamento, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; e baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico. Esta definição não inclui os casos curados com sequelas. A baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico de hanseníase. Em crianças para fazer o diagnostico exige exame criterioso, diante da dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Recomenda-se aplicar o Protocolo Complementar de Investigação Diagnóstica de Casos de Hanseníase em Menores de 15 anos - PCID < 15, conforme Portaria Ministerial n. 3.125/2010 e Guia de Vigilância.
De acordo com (DE ARAUJO E ARAUJO, 2015). O exame anatomopatológico, os testes sorológicos e a Reação em Cadeia de Plimerase (PCR) não são usados na rotina dos serviços de atenção primária, e sim, nos serviços de referência e em pesquisas A Reação em Cadeia de Polimerize (PCR) é altamente específica e sensível, porém, o custo e a infraestrutura necessária impedem seu uso rotineiro nos serviços de saúde Trata-se de uma reação enzimática que resulta em múltiplas cópias de um segmento específico de ácido desoxirribonucleico (DNA), mediante a amplificação dessa região por ciclos repetitivos de síntese da sequência-alvo selecionada. 
A vantagem dessa técnica consiste na amplificação em milhares de vezes de uma região específica de interesse contida no DNA, a partir de pouco material biológico, permitindo grande sensibilidade na detecção. Assim, a reação em cadeia de polimerize possibilita obter, a partir de uma quantidade mínima de DNA do M. leprae, a amplificação das sequências específicas dos ácidos nucleicos. Pode-se detectar o M. leprae em casos de infecção subclínica ou nas diversas manifestações manifesta- áreas ou escoriações lesionadas na pele com diminuição falta de sensibilidade em decorrência do acometimento dos ramos periféricos cutâneos (LANZA, 2011)
6.1 Manifestações De Hanseniase
As principais manifestações clínicas da doença são aquelas relacionadas ao com prometimento neurológico periférico, o qual resulta em grande potencial para provocar incapacidades físicas que podem evoluir para deformidades. As formas avançadas levar a comprometimento sistêmico, tais como mucosas, trato respiratório alto, olhos, linfonodos, medula óssea, vísceras a dominais e testículos. Diagnóstico clínico e laboratorial. A anamnese deve ser conduzida considerando a história epidemiológica, familiar e a procedência. O exame clínico dermatoneurológico deve ser realizado em local com boa iluminação, se possível, natural e atingir toda a superfície corpórea (LIMA, 2009). 
Segundo (MARTINS, 2008). Além da inspeção da pele, testa-se a sensibilidade térmica, dolorosa e tátil das lesões suspeitas, verificando-se, ainda, a presença de alopecia e anidrose, Devem ser examinados os nervos mais frequentemente acometidos pelo M. leprae: trigêmeo, facial, auricular, radial, ulnar, mediano, fibular comum e tibial, verificando-se   palpação a existência de dor, espessamento, forma, simetria, bem como alterações sensitivas, motoras e autonômicas na área inervada, por meio do mapeamento. Avanços e desafios da sensibilidade da córnea, mãos e pés, testes de força muscular, para monitoramento das lesões neurológicas.
6.2 Exames realizados
O exame dermatoneurológico é complementado por outros procedimentos que visam verificar a integridade das terminações nervosas na pele: testes de sensibilidade, pro Testes de sensibilidade cutânea. O teste de sensibilidade é de execução simples podendo ser utilizado em todo ambulatório e consultório médico. Vários instrumentos podem ser usados para a pecas da histamina ou pilocarpinaquisada sensibilidade cutânea em suas três modalidades: térmica, dolorosa e tátil. A ordem das alterações detectadas depende da sensibilidade e da especificidade do instrumento utilizado (MARTINS, 2014).
De acordo com (MOREIRA, 2014), O paciente, com os olhos abertos, deve ser orientado sobre o procedimento, testando-se, aleatoriamente, a lesão ou área suspeita e áreas não afetadas. Em seguida, com os olhos fechados, o paciente é solicitado a responder sobre a sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Existem vários testes de sensibilidade, serão aqui descritos os mais frequentemente utilizados. A sensibilidade térmica pode ser testada tocando-se a pele com. Prova da histamina integridade de músculos nervos e pele. Prova da Pilo carpina: pincelar a pele com tintura de iodo Baciloscopia exame que complementa no diagnostico Histopatológica: usado para confirmar casos de difícil diagnóstico. Testes sorológicos: para detectar anticorpo m . leprae 
A parede celular do M. leprae contém importantes componentes antigênicos da resposta imune do hospedeiro, incluindo o glicolipídio fenólico A sorologia não pode ser usada como teste diagnóstico para hanseníase, pois a grande maioria dos pacientes PB é soronegativa. Reação de Mitsuda. O teste Mitsuda é uma reação que avalia a integridade da imunidade celular específica de um indivíduo ao M. leprae. O teste não é diagnóstico, tem valor prognóstico e pode auxiliar na classificação da doença. O teste positivo representa o amadurecimento   celular após o estímulo pelo próprio M. leprae ou por outras. Eletroneuromiografia permite o estudo da função de nervos periféricos e músculos. É utilizada no território de cada nervo suspeito, permitindo a análise das medidas de velocidade de condução motora e sensitiva. Ultrassonografia. (OPROMOLLA, 2011).
Segundo (MOREIRA, 2014), A ultrassonografia foi introduzida na medicina em 1950, sendo aplicada na dermatologia desde 1979, contribuindo para caracterizar a localização, a extensão e a profunda. Diagnóstico diferencial dermatológico. As seguintes dermatoses podem se assemelhar a algumas das formas clínicas da hanseníase ou aos episódios reacionais dela e, portanto exigem segura diferenciação: e Diagnóstico diferencial Neurológico. As principais neuropatias que fazem diagnóstico diferencial com hanseníase são: polineuropatias,com alterações sensitivas e motoras como no diabetes mellitus, alcoolismo. 
7.  ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA DOENÇA
O enfermeiro precisa ter conhecimento da doença e sua evolução para ter uma boa atuação junto aos familiares e o próprio paciente, a articulação a percepção do enfermeiro permite a analise assistencial para o paciente que porta hanseníase. Essas articulações, percepções trará boas atuações quanto à epidemiologia e educação. Essas ações levará a busca pelos resultados educacional de saúde, dando direção ao enfermeiro em sua vigilância no controle a começar na consulta de enfermagem á concluir e detectar a hanseníase tendo um bom equilíbrio na saúde da comunidade e apresentando através de bons cuidados de enfermagem (PEDRAZZANI,1995).
A atuação do enfermeiro no tratamento da Hanseniese e orientação, sobre a infecção adquirida, para que com esse conhecimento, o individuo infectado com essa bactéria possa aderir ao tratamento; esses esclarecimentos são muito importante pois precisam tomar corretamente os poliquimioterapicos e estar cociente de seus efeitos colaterais. Fazê-lo compreender que precisa de ajuda para que ele possa seguir ao tratamento com uma boa supervisão dose única no mês na Unidade básica de saúde local (PEDRAZZANI, 1995).
Deve ser informado pelo enfermeiro que o assiste, que fazendo o tratamento correto, após 15 dias não transmitirá mais a doença ao seus familiares, deixando-o assim mais tranquilo para que ele possa entender todas o que vier a ter de ração da lepra no processo do tratamento e após, explicar as limitações que por ventura vier a ter, e seu entrosamento social e familiar. O Colaborador Enfermeiro tem realizado estratégias nas ações humanizadas nos SUS organizando as atuações focalizando a equipe de enfermagem na saúde publica, dando sua contribuição em ações disciplinares e interdisciplinares para com a saúde (DE CARVALHO NASCIMEN, 2011).
8. CONCLUSÃO
Em longo período de encubação fica difícil diagnosticar pela ausência de testes. A rapidez que se multiplica torna difícil a ação medicamentosa que temos no momento. Pois ele tem foco em o mecanismo se multiplicar. Para se adequar dependerá muito das medidas utilizadas na situação, grupos de riscos, importante treinamento de colaboradores da saúde. A referencia é primordial para ter sucesso No conhecer a transmissão e agente causador da doença. Em 2011 tornou se uma problemática da saúde publica, pois até então era uma política negligenciada. Agora existe meta para eliminar a doença. Lembramos somente que a OMS priorizou a erradicação da doença de 2011 a 2015, portanto estamos em atraso. (ROMÃO, 2012) 
Hanseníase uma doença contagiosa e infecciosa afetando os nervos e vistas, sendo que a infecção e grande e baixo patógeno que infectam muitos pacientes, mesmo assim infectados nem todos adoecem. Conhecemos também como  lepra, mal de lazaro, mal de hasen e morfeia. Podemos detectar casos em região centro oeste nordeste e norte, foi feito estudos para achar os locais e areais mais infectados pela doença e nos fins de 1990 achou-se então o foco nas regiões, norte, centro – oeste e nordeste, que estava envolvida com qual agricultura amazônica e cidades em crescimentos, e grandes metrópoles. O dinamismo da epidemiologia necessita de compreender e definir a área infectada pela doença e suas ocorrências. (CLARO, 1985).
Desenvolvendo ações nas regiões estratégicas é feito estudos onde localizam os riscos, então as gestão pode dar direção e acionar planos estratégicos para ações de enfermagem e controlar, com ações programadas a doença diminui e cresce a oportunidade de ter um bom resultado de epidemiologia com grande significação. (DA CUNHA, 2002).
A simulação de cenários variados e a redução de diferente intervenção diferencia a vacina BCG, ao adotar a poliquimioterapia (PQT) e alteração do estado sócio econômico. Os estudos focados os Clusters, desvia os locais de silencio e dão prioridade as locais de grande foco da população e não onde os riscos são maiores para adquiri-la. Uma boa definição da área a ser estudada e informação do local, são as principais bases para o cluster. Conclui-se importante desaparecimento da doença infecciosa ainda que lentamente (FONSECA, 2015).
REFERENCIAS
AVILA, Lidiane Mara et al. assistência à pessoa com reações hansênicas: a contribuição dos serviços e profissionais de saúde para a redução do estigma. In: 11º Congresso Internacional da Rede Unida. 2014.
CANRIO, Djulian Diego Ribeiro do Carmo et al. saberes e práticas de agentes comunitários de saúde acerca da hanseníase.Journal of Nursing UFPE/Revista de Enfermagem UFPE, v. 8, n. 1, 2014
COLLISELLI, Liane et al. Conselho de saúde: uma reflexão sobre os processos de participação dos conselheiros. Revista Grifos, v. 21, n. 32/33, p. 191-212, 2014.
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