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Direito Administrativo II

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Direito Administrativo II
				LICITAÇÃO
 Procedimento Administrativo.
Todos para uma vontade contratual entre a ADM e o particular. Por parte, a ADM, o edital ou convite, o recebimento das propostas, a habilitação, a classificação, a adjudicação, além de outros atos intermediários ou posteriores (Julgamento de recursos interpostos pelos interessados, a revogação, a anulação, os projetos, as publicações, anúncios, atas etc.). Por parte do particular, retirada do edital, proposta, desistência, prestação de garantia e apresentação de recursos, mas impugnações.
- Modalidade e Tipo (Diferenciação Lei. 8.066/93)
MODALIDADE ART. 22: É uma espécie de procedimento de como será feito a licitação (ato adm).
- Concorrência; (1 - Obras e serviços de engenharia 1.500,000,00; 2 - demais serviços 650.000,00; 3 - compra e alienação de bens imóveis de qualquer valor; 4 - concessão de direito real de uso; 5 - licitações internacionais; 6 - alienação de bens móveis de valor superior ao art. 23, II, b; 7 - registro de preços; concessão de serviços públicos; 8 - PPP).
- Tomada de preço; 
- Carta-convite; (A ADM poderá utilizar a modalidade tomada de preço e em qualquer caso a concorrência).
- Concurso; 
- Leilão; (Bens móveis inservíveis para a ADM ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados ou para alienação de bens imóveis (art. 19), a quem oferecer maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação);
- Pregão. 
TIPO ART. 45: É um critério de julgamento OBJETIVO das propostas apresentadas pelos interessados licitantes. Será julgado pela comissão de licitação ou responsável pelo convite.
- Menor preço;
 - Melhor técnica;
- Técnica e preço;
- maior lance ou oferta.
MODALIDADE = PROCEDIMENTO
TIPO = CRITÉRIO DE JULGAMENTO
				CONCORRÊNCIA
Realiza-se com ampla publicidade para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos previstos no edital (Art. 22, §1º).
- Publicidade: É assegurada pela publicação do aviso do edital;
- Universalidade: Significa a possibilidade de participação de quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
Valores para Serviços e obras de engenharia:
 - ENGENHARIA E OBRAS: 1.500,000,00.
 - DEMAIS SERVIÇOS: 650.000,00.
 Todos poderão participar do certame.
		
				TOMADA DE PREÇO
Realiza-se entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 
O Registro cadastral deve ser mantido pelos órgãos e entidades que realizem freqüentes licitações, devendo ser atualizados anualmente. (Art. 22, §2º) 
			CONVITE (VALOR PEQUENO): 
É a administração pública que por meio de convite, convida no mínimo 3 interessados no rabo de seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, não sendo convidados, estiverem cadastrados na correspondente especialidade e manifestarem seu interesse com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).
O prazo para estes convidados são de 24 horas para a apresentação de propostas, NÃO necessitando de EDITAL.
VALORES DOS CONVITES: 
1ª ENGENHARIA ATÉ R$ 150.000,00;
2ª DEMAIS SERVIÇOS R$ 80.000,00.
	
				CONCURSO
Quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores. A publicidade é assegurada por meio de publicação do edital, com pelo menos 45 dias de antecedência. (Art. 22, §4º).
				LEILÃO 
Quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a ADM ou de produtos legalmente apreendido ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem possa oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação. 
Quando se tratar de bens imóveis, a modalidade de licitação obrigatória é a concorrência, com ressalva para as hipóteses do art. 19, além de outras previstas em lei esparsas. (Art. 22, § 5º).
				PREGÃO
É aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública. O §1º do Art. 2º da Lei 10.520/02, permite que o pregão seja realizado por meio de utilização de recursos de tecnologia de informação, nos termos de regulamentação específica.
O pregão aplica-se aos órgãos da ADM direta, aos fundos especiais, às autarquias, fundações; empresas públicas; sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União. 
				
		PROCEDIMENTO DA LICITAÇÃO
Fala-se de procedimento Administrativo quando se sucede de diversos atos administrativos, sendo preparatórios e de atos finais objetivados pela Administração. O procedimento da licitação fica a cargo de uma comissão, permanente ou especial, composta de pelo menos TRÊS MEMBROS. (Art. 51). Sendo pelo menos DOIS DELES, servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da ADM responsáveis pela licitação, apenas no caso de convite, a comissão poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente, desde que se trate de pequena unidade administrativa em que a exiguidade de pessoal disponível justifique a medida. (§1º). No caso do pregão, a licitação é realizada por um pregoeiro, que é um servidor do órgão promotor a seu cargo a análise da aceitabilidade das propostas e lances, a classificação, a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.
O mandato da Comissão é de até um ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subseqüente (§ 4º). 
No caso do concurso, o julgamento deve ser feito por comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria, não havendo necessidade de serem servidores públicos. (§5º). 
Pelo art. 38, o procedimento da licitação será iniciado com a abertura do processo ADM, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recursos próprio para a defesa, e ao qual serão juntados oportunamente todos os atos da administração e dos licitantes, como edital, propostas, atas, pareceres, recursos e etc. 
		PROCEDIMENTO DA CONCORRÊNCIA
Fases: Edital, habilitação, classificação, homologação e adjudicação.
Edital Art. 51: Divulgação a abertura da concorrência, fixa os requisitos para participação, define o objeto e as condições básicas do contrato e convida a todos os interessados para que apresentem suas propostas. O edital é a Lei da licitação, é a lei da licitação e do contrato.
Quando se tratar de concorrência internacional, o art. 42 manda que o edital se ajuste às diretrizes de política monetária e do comércio exterior e atenda às exigências dos órgãos competentes. 
Habilitação 43, I: É a abertura dos envelopes (documentação) e sua apreciação, conforme previsto no art. 43, I. 
Em ato público, a ADM recebe os envelopes contendo a documentação referente a habilitação dos licitantes e a proposta. (43, §1º).
Os documentos exigíveis para a habilitação (Art. 27): Habilitação jurídica; qualificação técnica; qualificação econômica-financeira; regularidade fiscal e trabalhista 
Os documentos devem ser apresentados originalmente.
Classificação: A Administração faz o julgamento das propostas, classificando-as pela ordem de preferência, segundo critérios objetivos constantes do edital. 
Fase subdividida: 
1) – Abertura dos envelopes (propostas) dos concorrentes habilitados, desde que transcorrido o prazo sem interposição de recurso ou tenha havido desistência expressa ou após julgamento dos recursos interpostos. Os envelopes são abertos em ato público, do qual deverá ser lavrada ata circunstanciada, assinada pelos licitantes presentes e pela comissão. Abertos os envelopes,todas as propostas serão rubricadas também pelos licitantes presentes e pela comissão. 
2) – O julgamento das propostas, que deve ser objetivo e realizado de acordo com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório (edital) e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos. 
	Dentro do procedimento da concorrência, cabe os TIPOS DE LICITAÇÃO Art. 45, §1º:
1) Menor preço;
2) Melhor técnica;
3) Técnica e preço;
4) Maior lance ou oferta.
Para tal utilização de tipo, o edital mencionará qual o tipo de licitação que será adotado para critério de julgamento. Além disso, o edital deverá mencionar os fatores que serão levados em consideração, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle. Possam ser indicados critérios relativos a prazo, qualidade, rendimento, tipo de material e outros expressamente previstos.
Homologação Art. 43, VI: Ato final do procedimento, a deliberação da autoridade competente quanto à homologação e adjudicação do objeto da licitação. 
O ato da adjudicação e homologação, ficam distantes da atuação da Comissão, cabendo a isto a órgão superior. 
A homologação equivale à aprovação do procedimento; ela é precedida do exame dos atos que o integraram pela autoridade competente. 
Adjudicação: É o ato pelo qual a Administração, pela mesma autoridade competente para homologar, atribui ao vencedor o objeto da licitação. É o ato final do procedimento.
Feita a adjudicação, a Administração convocará o adjudicatário para assinar o contrato, devendo fazê-lo no prazo de 60 dias da data da entrega das propostas; ultrapassado esse prazo, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos. Caso o interessado não atenda à convocação, a Administração poderá convocar os licitantes remanescentes, pela ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório.
		PROCEDIMENTO DA TOMADA DE PREÇO
A diferença do procedimento da concorrência para tomada de preço é o prazo de antecedência na publicação do edital, que é de 15 dias e na fase da habilitação. É feito ANTES do procedimento da licitação, para os inscritos no registro cadastral e é feita durante o procedimento para os que apresentarem a documentação necessária ao cadastramento, ATÉ O TERCEIRO DIA ANTERIOR À DATA DO RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS, observada a necessária qualificação. 
Somente se inscrevem licitantes cadastrados, a comissão encarregada da licitação limita-se a examinar o certificado de registro cadastral, para verificar sua validade, quer no que se refere ao prazo, categoria do licitante em relação às exigências da licitação. Se outros se apresentarem sem o certificado, mas com a documentação exigida até o terceiro dia útil do recebimento das propostas, a Comissão na fase da habilitação, deverá examinar estes documentos. 
			PROCEDIMENTO DO CONVITE
É simplificado, a convocação dos licitantes é feita por escrito, com cinco dias úteis de antecedência, mediante carta-convite dirigida a pelo menos três interessados e mediante fixação, em local apropriado, da cópia do instrumento convocatório, sendo FACULTADA, ainda, a publicação no DO. Recebido então as propostas, seguem a classificação, adjudicação e homologação.
Poderá ser realizado carta-convite por servidor designado pela autoridade, não necessariamente pela Comissão. 
		
		 PROCEDIMENTO DO CONCURSO
A Lei 8.666/93, não estabelece o procedimento a ser adotado no concurso, remetendo sua disciplina a regulamento próprio, específico para cada concurso. Apenas consta da Lei que o edital deverá ser publicado com 45 dias de antecedência (Art. 21, §2º, I, a) e que o regulamento deverá indicar:
a) Qualificação exigida dos participantes;
b) Diretrizes e a forma de apresentação do trabalho;
c) Condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos.
No concurso não são utilizados os critérios de julgamento previstos no art. 45,§1º. Receberá remuneração ou prêmio estipulado no edital. No concurso, não existe qualquer equivalência entre a qualidade do trabalho e o valor com que o mesmo será remunerado ou premiado. 
			 PROCEDIMENTO DO LEILÃO
Não estabelece o procedimento específico, remetendo à matéria a legislação pertinente. (Art. 53). 
Modalidade de licitação para alienação de bens móveis, deve observar as normas do art. 17, que exige demonstração do interesse público e avaliação. Esta última exigência é repetida no art. 53, §1º, sendo o valor da avaliação o preço mínimo de arrematação. O leilão pode ser feito por leiloeiro oficial ou servidor designado pela Administração. Os bens serão pagos à vista ou no percentual estabelecido no edital, não inferior a 5%, após a assinatura da ata lavrada no local do leilão, os bens serão entregues ao arrematante, o qual se obrigará ao pagamento do restante no prazo previsto no edital, sob pena de perder em favor da ADM o valor já recolhido. (art. 53, §2º).
Conforme o art. 53, §4º o edital do leilão deve ser amplamente divulgado, principalmente no município em que se vai realizar.
			
			PROCEDIMENDO DO PREGÃO
Desenvolve-se por meio de vários atos da ADM e dos licitantes, todos eles constando do processo respectivo. Compreende-se em uma fase interna (fase preparatória) que recebe a abertura do procedimento ao público e uma fase externa (publicação do aviso do edital de convocação). 
FASE INTERNA: Justificativa da necessidade de contratação, definição do objeto, exigências de habilitação, critérios de aceitação das propostas, sanções por inadimplemento e cláusulas do contrato, fixação dos prazos para fornecimento. 
FASE EXTERNA: Edital, julgamento e classificação, habilitação do licitante vencedor, adjudicação e homologação. Nesta ainda, será designado o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, fazendo-se assim, a atribuição das propostas e lances, analisar a aceitabilidade e sua classificação, fazer a habilitação e a adjudicação do objeto da licitação ao vencedor. 
Fases Externas:
1ª Publicação do aviso do Edital – É a publicação no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação com antecedência mínima de 8 dias úteis da entrega das propostas;
2ª Julgamento e classificação das propostas – É feita em sessão pública, na qual são entregues os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se a sua imediata abertura e a averiguação da conformidade das propostas com os requisitos constantes do instrumento convocatório. Se faz pelo critério do menor preço, o que não impede seja analisados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital. 
3ª Habilitação do vencedor – Ocorre após a classificação das propostas. Ela processa-se mediante a abertura do envelope contendo apenas a documentação do licitante vencedor. Essa documentação compreenderá o que for exigido no edital, o qual incluirá necessariamente certidões de regularidade perante a Fazenda Nacional, quando for o caso, a seguridade Social e o FGTS, as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, bem como a comprovação de que atende às exigências do edital quando à habilitação jurídica e qualificação técnica e econômico-financeiro. 
4ª Adjudicação – É atribuído ao vencedor, que é feita imediatamente após a decisão dos recursos.
5ª Homologação - Do procedimento pela autoridade competente. O vencedor será convocado para assinar o contrato no prazo fixado no edital. 
				FASES DE MODALIDADE: 
1ª HABILITAÇÃO: Os interessados licitantes apresentam suas propostas;
2ª CLASSIFICATÓRIA: É apresentada uma lista de quais licitantes respeitaram o edital, publica no edital que preencheu os requisitos da licitação.
	PRAZO DA LICITAÇÃO: REGRA GERAL de 15 dias/MELHOR TÉCNICA E PREÇO 30 dias
1ª As empreitada de 45 dias INTEGRAL. 
EMPREITADA INTEGRAL: São o oferecimento de pacote de serviços já incluso os valores deimpostos, ou melhor, técnica e preço. Melhor técnica e preço.
2ª A REGRA GERAL é de 30 dias, SALVO primeiro prazo.
1º SERVIÇO DE EMPREITADA (Engenharia/obras) IGUAL OU INFERIOR A 1.500,000,00.
2º SERVIÇO DEMAIS IGUAL OU INFERIOR A 650.000,00.
			
			CONCORRÊNCIA
Realiza-se com ampla publicidade para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos previstos no edital (Art. 22, §1º).
- Publicidade: É assegurada pela publicação do aviso do edital;
- Universalidade: Significa a possibilidade de participação de quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
Valores para Serviços e obras de engenharia:
 - ENGENHARIA E OBRAS: 1.500,000,00.
 - DEMAIS SERVIÇOS: 650.000,00.
 Todos poderão participar do certame.
	
				TOMADA DE PREÇO
Realiza-se entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 
O Registro cadastral deve ser mantido pelos órgãos e entidades que realizem freqüentes licitações, devendo ser atualizados anualmente. (Art. 22, §2º) 
			CONVITE (VALOR PEQUENO): 
É a administração pública que por meio de convite, convida no mínimo 3 interessados no rabo de seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, não sendo convidados, estiverem cadastrados na correspondente especialidade e manifestarem seu interesse com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).
O prazo para estes convidados são de 24 horas para a apresentação de propostas, NÃO necessitando de EDITAL.
VALORES DOS CONVITES: 
1ª ENGENHARIA ATÉ R$ 150.000,00;
2ª DEMAIS SERVIÇOS R$ 80.000,00.
	
				CONCURSO
Quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores. A publicidade é assegurada por meio de publicação do edital, com pelo menos 45 dias de antecedência. (Art. 22, §4º).
				LEILÃO 
Quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a ADM ou de produtos legalmente apreendido ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem possa oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação. 
Quando se tratar de bens imóveis, a modalidade de licitação obrigatória é a concorrência, com ressalva para as hipóteses do art. 19, além de outras previstas em lei esparsas. (Art. 22, § 5º).
				PREGÃO
É aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública. O §1º do Art. 2º da Lei 10.520/02, permite que o pregão seja realizado por meio de utilização de recursos de tecnologia de informação, nos termos de regulamentação específica.
O pregão aplica-se aos órgãos da ADM direta, aos fundos especiais, às autarquias, fundações; empresas públicas; sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União. 
			REQUISITOS DA PUBLICAÇÃO
1º Federação é o D.O.U;
2º Estadual é D.O.E;
3º União D.O.U.
			ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
O art. 49, prevê a possibilidade de revogação da licitação por interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, bem como a obrigatoriedade de sua anulação por ilegalidade, podendo agir de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.
No §1º, a anulação do procedimento não gera obrigação de indenizar, salvo a ilegalidade própria da ADM, neste caso, caberá indenização.
No §2º, a nulidade do procedimento induz a do contrato, ficando a ADM obrigada a indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados. 
A anulação poderá ser parcial, atingindo determinado ato, como a habilitação ou classificação. Como desses atos, cabe recurso, se a Comissão der provimento reconhecendo a ilegalidade, ela deverá invalidar o ato e repeti-lo. Caso não seja reconhecido o vício posteriormente e este vier a fase subseqüente, neste caso, deverá ser anulado todo o procedimento. 
A necessidade de ocorrência de fato superveniente e de motivação para que o procedimento da licitação possa ser revogado por motivo de interesse público. Em caso de prejuízo ao licitante, deve o mesmo ser indenizado, desde que devidamente comprovado. 
				IMPUGNAÇÃO (três situações): 
1º Edital for omisso; 
2º Irregularidade relevante;
 3º Discriminatório quanto a pontos essenciais. 
				
				PRINCÍPIO DA LICITAÇÃO
Princípio da economicidade: Aplicação da relação custo-benefício e já está inserido entre os aspectos submetidos a fiscalização contábil, financeira e orçamentária pelo CN. (Art. 70 CF);
Princípio do desenvolvimento nacional sustentável: Contratações realizadas com base no RDC devem respeitar especialmente as normas ambientais, avaliação de impacto, proteção de patrimônio histórico, cultural, arqueológico e imaterial.
				COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Pode ser permanente ou especial, composta majoritariamente por servidores ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos ou entidades da ADM responsáveis pela Licitação. (Art. 34). 
É exigido no mínimo três membros tecnicamente qualificados, sendo a maioria deles servidores ou empregados públicos. São excluídas de sua competência a decisão dos recursos, a adjudicação, a homologação, convocação do vencedor para assinatura do contrato, revogação ou anulação da licitação e a aplicação de sanções. 
A Comissão limita-se em encaminhar os AUTOS à autoridade competente e a propor as medidas que, a seu ver, são cabíveis. 
Em qualquer fase da licitação, a Comissão poderá desde que não seja alterada a substância da proposta, a doção de medidas de saneamento destinadas a esclarecer informações, corrigir improbidades na documentação de habilitação ou complementar a instrução do processo, cabe também a faculdade em qualquer fase da licitação, promover as diligências que entenda serem necessárias. 
		ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
 Compõem-se a Administração Indireta por autarquias, fundações instituídas pelo Poder Público, sociedades de economia mista, empresas públicas, consórcios públicos. 
A autarquia é pessoa jurídica de direito público; a fundação e o consórcio público podem ser de direito público ou privado, dependendo do regime que lhes for atribuído pela lei instituidora. As demais, são pessoas jurídicas de direito privado. 
	PESSOAS PRIVADAS
	PESSOAS PÚBLICAS
	Origem na vontade do particular;
	Origem na vontade do Estado;
	Fim geralmente lucrativo;
	Fins não lucrativos;
	Finalidade de interesse particular;
	Finalidade de interesse coletivo;
	Liberdade de fixar, modificar, prosseguir ou deixar de prosseguir seus próprios fins;
	Ausência de liberdade na fixação ou modificação dos próprios fins e obrigação de cumprir os escopos;
	Liberdade de se extinguir;
	Impossibilidade de se extinguirem pela própria vontade;
	Sujeição a controle negativo do Estado ou a simples fiscalização (Poder de Polícia);
	Sujeição a controle positivo do Estado;
	Ausência de prerrogativas autoritárias;
	Prerrogativas autoritárias de que geralmente dispõem;
				ÓRGÃOS PÚBLICOS
O Estado é pessoa jurídica, não dispõe de vontade própria, ela atua sempre por meio de pessoas físicas.
Pela teoria do mandato, o agente público é mandatário da pessoa jurídica. 
Pela teoria da representação, o agente público é representante do Estado por força de lei, equipara-se ao agente à figura do tutor ou curador, que representam os incapazes.
Pela teoria do órgão, a pessoa jurídica, manifesta a sua vontade por meio de órgãos, de tal modo que quando os agentes que os compõem manifestama sua vontade, é como se o próprio Estado o fizesse.
Com base na teoria do órgão, pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado. 
Sobre a natureza, compõem-se de teoria subjetiva e teoria objetiva. 
Teoria Subjetiva: Identifica os órgãos com os agentes públicos. Sendo uma falha que, com isso, se o funcionário desaparece, o órgão automaticamente também.
Teoria Objetiva: Vê no órgão apenas um conjunto de atribuições, inconfundível com o agente.
			SERVIDORES PÚBLICOS
São pessoas que prestam serviços, com vínculo empregatício, à Administração Pública DIRETA, AUTARQUICAS e FUNDAÇÕES PÚBLICAS.
É expressão empregada ora em sentido amplo, para designar todas as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às entidades da Administração INDIRETA, com vínculo empregatício, ora em sentido menos amplo, que exclui os que prestam serviços às entidades com personalidade jurídica de direito privado. 
			AGENTES PÚBLICOS
É toda pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta.
Quatro categorias de agentes públicos:
1ª Agentes políticos;
2ª Servidores públicos;
3ª Militares;
4ª Particulares em colaboração com o Poder Público.
				AGENTES POLÍTICOS
São os titulares dos cargos estruturais à organização política do País, ou seja, são os ocupantes dos cargos que compõem o arcabouço constitucional do Estado e, portanto, o esquema fundamental do Poder. Sua função é a de formadores da vontade superior do Estado. Agentes políticos o Presidente da República, Governantes, Prefeitos e respectivos auxiliadores imediatos, Senadores, Deputados e Vereadores.
Governo = ÓRGÃO (Aspecto subjetivo);
Função Política = ATIVIDADE (Aspecto Objetivo).
				
				SERVIDORES PÚBLICOS
Pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos.
Servidores estatutários: Sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de cargos públicos;
Empregados públicos: Contratados sob o regime da legislação trabalhistas CLT e ocupantes de emprego público.
Servidores temporários: Contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público. Eles exercem função, sem estarem vinculados a cargo ou emprego público. 
				MILITARES
Os militares abrangem as pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas (Marinha Exército e Aeronáutica) e as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios (Art. 42), com vínculo estatutário sujeito a regime jurídico próprio, mediante remuneração paga pelos cofres públicos. 
PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO
Pessoas físicas que prestam serviços ao Estado, sem vínculo empregatício, com ou sem remuneração. Podem fazê-lo sob títulos diversos.
Delegação do Poder Público: Como se dá com os empregados das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, os que exercem serviços notariais e de registro. Os leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos, estes exercem função pública, em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público.
Requisição, nomeação ou designação: Para o exercício de funções públicas relevantes, é o que se dá com os jurados, os convocados para prestação de serviço militar ou eleitora, os comissários de menores, os integrantes de comissões, grupos de trabalho, também não têm vínculo empregatício e em geral, não recebem remuneração.
Gestores de negócio: Assume determinada função pública em momento de emergência, como epidemia, incêndio, enchente. 
			CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO
Cargo é a denominação dada a mais simples unidade de poderes e deveres estatais a serem expressos por um agente.
Função, pelo menos duas modalidades: 
1ª – A de chefia, assessoramento, direção e tantas outras, remuneradas, normalmente, mediante acréscimos pecuniários ao padrão do funcionário, sob os mais variados títulos, representação, gratificação, função gratificada;
2ª – Um quadro de funções paralelo ao quadro de cargos, normalmente essas funções têm a mesma denominação, remuneração e atribuição dos cargos correspondentes, porém são de livre provimento e exoneração, não conferindo estabilidade àqueles que as exercem.			
			IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
É como ato ilícito.
Para os servidores públicos em geral, a legislação não falava em improbidade, mas já denotava preocupação com o combate à corrupção, ao fala em enriquecimento ilícito no exercício do cargo ou função, que sujeitava o agente ao seqüestro e perda de bens em favor da Fazenda Pública. 
		ELEMENTOS DA IMPROBIDADE
1 – Sujeito passivo: Entidade mencionada no art. 1º da lei 8.429;
2 – Sujeito ativo: O agente público ou terceiro que induza ou concorra para a prática do ilícito do ato de improbilidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta;
3 – Ato danoso: Causador de enriquecimento ilícito para o sujeito ativo, prejuízo para o erário ou atentado contra os princípios da ADM;
4 – Elemento subjetivo: Dolo ou culpa. 
	OCORRÊNCIA DO ATO DANOSO
1 – Importam enriquecimento ilícito;
2 – Causam prejuízo ao erário;
3 – Atentam contra os princípios da ADM.
		RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO
O servidor público sujeita-se à responsabilidade civil, penal e Administrativa,decorrente do exercício do cargo, emprego ou função. Por outras palavras, ele pode praticar atos ilícitos no âmbito civil, penal e administrativo.
Responsabilidade civil: Decorre do Art. 186 CC “aquele que causa dano a outrem é obrigado a repará-lo”. Para configurar o ilícito civil, exige a ação ou omissão antijurídica, culpa ou dolo e a relação de causalidade. Sua responsabilidade é apurada pela própria ADM, por meio de processo ADM cercado de todas as garantias de defesa do servidor. 
Responsabilidade administrativa: Responde pelo ilícito ADM definidos na legislação estatutária e que representa os mesmos ilícitos básicos da responsabilidade civil como, ação ou omissão contrária à lei, culpa ou dolo e dano. A infração será apurada pela própria ADM Pública, que deverá instaurar procedimento adequado a esse fim, assegurando ao servidor o princípio da ampla defesa. 
Responsabilidade penal: Responde penalmente quando pratica crime ou contravenção. Os mesmos elementos caracterizadores dos demais tipos de atos ilícitos. A ação ou omissão deve ser antijurídica e típica, dolo ou culpa, relação de causalidade e dano ou perigo de dano. 
		PROCESSO ADMINISTRATIVO
É a junção de papeis e documentos organizados numa pasta e referentes a um dado assunto de interesse do funcionário ou da administração.
	
		PROCESSO E PROCEDIMENTO
O processo existe sempre como instrumento indispensável para o exercício de função administrativa. O procedimento é o conjunto de formalidades que devem ser observadas para a prática de certos atos administrativos.
			MODALIDADES
Gracioso: Os próprios órgãos da ADM são encarregados de fazer atuar a vontade concreta da lei, com vistas a consecução dos fins estatais que lhe estão confiados e que nem sempre envolvem decisão sobre pretensão do particular.
Contencioso: O que se desenvolve perante um órgão cercado de garantias que asseguram a sua independência e imparcialidade, com competência para proferir decisões com força de coisa julgada sobre as lides surgidas entre a ADM e o administrado. 
			
		CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (CONTRACTUS)
Uma coisa refere-se a junção das vontades e outra é o instrumento contratual, sendo a materialização da vontade das partes. É o acordo de vontades, pactuado entre o ESTADO (adm direta e indireta) com o TERCEIRO (Pj de Direito Privado ou direito público, PF), tendo por fim, a consecução, concretização do interesse público. 
	CONTRATO ADMINISTRATIVO E O CONTRATO DE DIREITO PRIVADO (DISTINÇÃO)
Contratos de Direito privado: Como a compra e venda, a doação, o comodato, regidos peloCC. 
Contratos administrativos: Tipicamente administrativos sem paralelo com o direito privado e inteiramente regido pelo direito público. Paralelo no direito privado, mas são também regidos pelo direito público.
Verifica-se que, no que se refere às sujeições impostas pela ADM, não diferem os contratos de direito privado e os administrativos, todos eles obedecem a exigências de forma, procedimento, competência e finalidade. 
Entende-se como formal, exige-se para todos os contratos da ADM, pelo menos a forma escrita, mesmo na alienação de bens móveis, essa exigência deve ser respeitada, ressalvados apenas alguns contratos de pequeno valor e pagamento imediato, em que se admite a forma verbal.
Com relação a finalidades e procedimentos, para a celebração do contrato também não há distinção, todos eles estão sujeitos, em maior ou menor grau, à observância de requisitos previstos em lei para a sua validade. 
Também, no que concerne à competência, as regras são as mesmas, pois, em direito administrativo, toda competência resulta em lei.
A finalidade, direta ou indiretamente, há de ser sempre pública, sob pena de desvio de poder.
Já no que concerne às prerrogativas, as diferenças são maiores. São elas previstas por meio das chamadas cláusulas exorbitantes, ou de privilégio, ou de prerrogativa. Tais cláusulas podem ser definidas como aquelas que não são comuns ou que seriam ilícitas nos contratos entre particulares, por encerrarem prerrogativas ou privilégios de uma das partes em relação à outra. 
O Regime Jurídico Administrativo: Existe a prerrogativa que são os poderes da ADM PÚBLICA sobre o particular e a sujeição é imposta como limites da atuação da ADM pública sobre o particular e em seu atos. 
Quando a ADM celebra contratos administrativos, as cláusulas exorbitantes existem implicitamente, ainda que não expressamente previstas, são indispensáveis para assegurar a posição de supremacia do Poder Público sobre o contratado e a prevalência do interesse público sobre o particular. 
No contrato administrativo a posição entre as partes é de verticalidade (o que é verdadeiro) e, no contrato privado celebrado pela administração, a posição das partes é de horizontalidade. 
Cláusulas exorbitantes, próprias dos contratos administrativos, com os poderes de alteração e rescisão unilateral, de fiscalização e de aplicação de sanções. 
	
	CARACTERÍSTICAS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Os contratos administrativos, não sendo sentido amplo empregado na Lei nº 8.666/93, mas no sentido próprio e estrito. Suas características são:
1ª – Presença da ADM Pública como Poder Público;
2ª - Finalidade pública;
3ª – Obediência à forma prescrita em Lei;
4ª – Procedimento legal;
5ª – Natureza de contrato de adesão; (Todas as cláusulas dos contratos administrativos são fixadas unilateralmente pela ADM, pelo instrumento convocatório da licitação, o poder público faz uma oferta a todos os interessados, fixando as condições em que pretende contratar). 
6ª – Natureza Intuitu personae; (Os contratos para os quais a lei exige licitação são firmados intuitu personae, ou seja, em razão de condições pessoais do contratado, apuradas no procedimento da licitação. Veda a subcontratação, total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial; essas medidas somente são possíveis se expressamente previstas no edital da licitação e no contrato administrativo. É VEDADA a FUSÃO, CISÃO OU INCORPORAÇÃO, que afeta a boa execução do contrato. 
7ª – Presença de cláusulas exorbitantes;
8ª – Mutabilidade.
			EXIGÊNCIA DE GARANTIA
Cabe ao contratado escolher o modo de como receberá a garantia, não cabendo esta ser maior que 5% do contrato, salvo quando o contratado houver despesas que importem as despesas dos bens, do qual ficará depositório, deverá ser acrescido os valores dos bens. 
	
	
	ALTERAÇÃO UNILATERAL E RESCISÃO UNILATERAL
Alteração unilateral quando: 
1º - Modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
2º - Necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo. 
Duas modalidades de alteração unilateral: 
1ª Quantitativa: Há necessidade de alterar o próprio objeto ou as suas especificações;
2ª – Qualitativa: Envolve acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto. 
Requisitos da alteração unilateral:
A) Adequada motivação sobre qual o interesse público que justifica a medida;
B) Respeitada a natureza do contrato, diz respeito ao seu objeto; não se pode alterar um contrato de venda para um de permuta, ou um contrato de vigilância para um de limpeza;
C) Respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactuado;
D) Alteração quatitativa para os acréscimos ou supressões, sendo até 25% do valor inicial atualizado do contrato, no caso de reforma de edifício ou equipamento, até 50% para os seus acréscimos. 
 Rescisão unilateral: previstas no art. 58, II :
1ª – Inadimplemento com culpa, abrangendo hipóteses como não cumprimento ou cumprimento irregular das cláusulas contratuais;
2ª – Inadimplemento sem culpa, que abrange situações que caracterizem desaparecimento do sujeito, insolvência ou comprometimento da execução do contrato;
3ª – Razões de interesse público;
4ª – Caso fortuito ou de força maior.
			FISCALIZAÇÃO
Exige seja a execução do contrato acompanhada e fiscalizada por um representante da ADM, especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. 
				
		APLICAÇÃO DE PENALIDADES
A inexecução total ou parcial do contrato dá à Administração a prerrogativa de aplicar sanções de natureza administrativa como:
- Advertência;
- Multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
- Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar a ADM, por prazo não superior a 2 anos;
- Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar a ADM Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação, perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a ADM pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.
			ANULAÇÃO
O poder-dever de anular aqueles que contrariam a lei; é a prerrogativa que alguns chamam de auto-tutela e que não deixa de corresponder a um dos atributos dos atos administrativos, sua executoriedade pela própria ADM.
A ADM pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
 		
MODALIDADES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Concessão de serviço público: A remuneração básica decorre de tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da própria exploração do serviço;
Concessão patrocinada: Que constitui modalidade de concessão de serviço público, como forma de parceria pública-privada; nela se conjugam a tarifa paga pelos usuários e a contraprestação pecuniária do concedente (parceiro público) ao concessionário (parceiro privado);
Concessão administrativa: Que tem por objeto a prestação de serviço de que a ADM Pública seja a usuária direta ou indireta, podendo envolver a execução de obra ou fornecimento e instalação de bens, nesta modalidade, a remuneração básica é constituída por contraprestação feita pelo parceiro público ao parceiro privado;
Concessão de obra publica: Nas modalidades pela lei 8.987/95 ou 11.079/04;
Concessão de uso de bem público: Com ou sem exploração do bem, disciplinada por legislação esparsa. 
				
			CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
A concessão de serviço público foi à primeira forma que o PoderPúblico utilizou para transferir a terceiros a execução de serviço público. 
O procedimento utilizado, inicialmente, foi a delegação da execução de serviços públicos a empresas particulares, mediante concessão; por meio dela, o particular (concessionário) executa o serviço, em seu próprio nome e por sua conta e risco, mas mediante fiscalização e controle da ADM, inclusive sob o aspecto da remuneração cobrada ao usuário, a tarifa, a qual é fixada pelo poder concedente. 
O Poder Público transfere apenas a EXECUÇÃO e não a TITULARIDADE.
	CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE CONCESSÃO
1ª Licitação – Modalidade Concorrência
2ª Concessionário – Assume a prestação de serviço (risco)
3ª Lei específica – Só Estado pode determinar como será feito a prestação de serviço
4ª Concessão – Admite arbitragem e é tratada por prazo
5ª Prevê tarifa – (Preço público - exigido contraprestação do serviço/princípio da modicidade – Concessionário pede também haveres por outros meios além da tarifa. Ex Locação de espaço dentro do metrô)
			FORMAS EXTINTIVAS DA CONCESSÃO
a) Término contratual
b) Encampação: Retorno do serviço público. Necessita de lei autorizada e que esteja em razão de interesse público (Retorno do serviço público que necessita de lei que a autoriza) 
c) Caducidade: Extinção devida à inexecução total ou parcial do serviço público pela concessionária. Não é declarada de ofício, deve-se averiguar em processo ADM. (Extinção por inexecução total ou parcial do serviço público).
		Requisitos da CADUCIDADE: 1ª Dar ciência à concessionária do descumprimento contratual; 2ª Prazo para que promova as adequações necessários; 3ª Instauração de processo ADM; 4ª Caracterização da inadimplência
Rescisão por culpa do poder concedente: Ocorrendo o descumprimento do poder concedente;
Anulação: Contrato de concessão ilegal.
Hipótese de Falência ou extinção da concessionária. 
				
				SUBCONCEÇÃO 
Concede a terceiro, serviços que lhe foi transferido pelo Estado. 
	ADMISSÃO: Previsão no Edital ou contrato de concessão. Só será PRECEDIDA de licitação se estas duas hipóteses estiverem previstas.
Subroga-se os direitos e deveres do concessionário.
		SERVIÇOS PÚBLICOS PASSÍVEIS DE CONCESSÃO
Serviços não privativos do Estado. 
		SERVIÇOS NÃO PASSÍVEIS DA CONCESSÃO
Serviços públicos Universais. Nestes serviços, não se pode cobrar tarifa dos usuários por não possuir a possibilidade de individualização do mesmo usuário. Ex. Coleta de lixo.
				PERMISSÃO
Ato ADM unilateral, discricionário, pessoalíssimo e precário. Finalidade de delegação temporária, mediante licitação de serviços públicos.
Precariedade: Poder ADM tem de alterar ou encerrar a permissão, sem obrigação de indenizar. 
					REVERSÃO
Retorno dos bens. Com o término do contrato, os bens pertencem ao concessionário, interam o patrimônio dominicial do Estado. Ex. cessionária de estrada. 
Esta reversão deve estar prevista no EDITAL e no CONTRATO DE CONCESSÃO, mas existe execução, como alegar interesse público para que sejam continuados os serviços, ficará indenizado ao Estado se não estiver previsto, desde que a tarifa não tenha mortalizado o valor dos bens, ai não fica o Estado ao pagamento de indenização. 
 
		CONCESSÃO PRECEDIDA DE OBRA PÚBLICA
Para a concessão, a concessionária deve constituir um bem, que servirá de instrumento para a sua execução do serviço, permitindo que a concessionária explore tal bem economicamente. EX. RODOVIA.
			CONCESSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO
Estada outorga mediante licitação o uso exclusivo de um bem público, com ou sem remuneração. 
		CONCESSÃO, PERMISSÃO E AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
 Com o art. 175 da CF “incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.”
A permissão de serviço público é considerada ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual o poder público transfere a outrem a execução de um serviço público, para que o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário. 
A diferença está na forma de constituição, pois a concessão decorre de acordo de vontades e, a permissão, de ato unilateral; e na precariedade existente na permissão e não na concessão. 
			PARCERIAS PÚBLICAS-PRIVADAS
As parcerias públicas-privadas foram instituídas, como modalidades de contratos administrativos. A concessão patrocinada, que é definida em lei como concessão de serviço público, ainda que sujeita a regime jurídico um pouco diverso; com efeito, os serviços previstos no art. 21, XI e XII, no art. 25, §2º, admitindo cobrança de tarifa dos usuários, podem ser prestados sob a forma de concessão de serviço publico comum ou sob a forma de concessão patrocinada, a critério do Poder Público.
Quanto ao art. 175, a própria concessão administrativa, tem que ser abrangida no que couber, pela norma nele contida. Embora de forma meio camuflada na lei, essa modalidade de concessão também poderá ter por objeto a prestação de serviços públicos. Não se aplica a essa modalidade a política tarifária referida no parágrafo único, inciso III, do dispositivo constitucional, porque nela a remuneração do concessionário fica a cargo do poder concedente, não cabendo a instituição de tarifa. As demais exigências contidas no dispositivo, aplicar-se-ão a essa modalidade de concessão. 
Uma entidade da ADM Indireta não pode celebrar contrato de PPP na modalidade de concessão patrocinada, na qualidade de parceiro público. 
			CONCEITO E MODALIDADES
Expressão PPP, para duas modalidades específicas. “PPP é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.”
A PPP pode ter por objeto a prestação de serviço público ou a prestação de serviços de que a ADM seja a usuária direta ou indireta, envolvendo ou não, neste segundo caso, a execução de obra e o fornecimento e instalação de bens; na primeira modalidade, tem-se a concessão patrocinada, em que a remuneração compreende tarifa do usuário e contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado; na segunda modalidade, tem-se a concessão administrativa, em que a remuneração é feita exclusivamente por contraprestação do parceiro público ao parceiro privado, o que aproxima essa modalidade do contrato de empreitada.
CONCESSÃO PATROCINADA: A concessão patrocinada é uma concessão de serviço público, sujeita a regime jurídico parcialmente diverso da concessão de serviço público comum, ordinária ou tradicional. É possível definir concessão patrocinada como o contrato administrativo pelo qual a ADM (ou o parceiro público) delega a outrem (o concessionário ou parceiro privado) a execução de um serviço público, precedida ou não de obra pública, para que o execute, em seu próprio nome, mediante tarifa paga pelo usuário, acrescida de contraprestação pecuniária paga pelo parceiro público ao parceiro privado.
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA: É o contrato de prestação de serviços de que a ADM seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva a execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. É como objeto o fornecimento de mão de obra. 
				
			CONTRATOS EM ESPÉCIE
	Obra pública é quando o Estado contrata uma empresa para construção de obra pública, reformar e ampliação.
	Dentro da construção de obra pública é os equipamentos urbanos (rua e praça), outros equipamentos administrativo (aparelhos), construção de empreendimento de interesse público (Hospital, loteamento e escola), edifícios públicos (Palácio do Governo), regime jurídico de empreitada (execução de obra é realizada por conta e risco do licitante), sendo ajustado a remuneração previamente, regime por tarefa o licitante é remunerado pela parte realizada, presença fiscalizatória do Órgão ADM, não fornece material, oferecerá apenas a mão de obra e seus instrumentos, não os materiais. 
			CONTRATO DE FORNECIMENTO 
É tipo de contratação, na qual a ADM pública visa adquirir bens móveis, para repartições públicas ou estabelecimentos públicos.
		Espécies:1ª Fornecimento integral ou pactuado o objeto, sendo entregue de uma única vez;
2ª Fornecimento parcelado que é uma programação prévia, na qual está expressa as etapas de entrega e o período;
3ª Procedimento continua, a entrega é feita de forma sucessiva, tendo por base um contrato ADM de prazo indeterminado.
			CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
A ADM pública visa contratar uma atividade (obrigação de fazer). Serviço de segurança, por exemplo.
Espécies:
1ª Serviços comuns – Realizável por qualquer pessoa;
2ª Serviços técnicos – Exige-se habitação técnica do contrato;
3ª Trabalhos artísticos.

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