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Síntese do Alúmen

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONA- CMC
DEPARTAMENTO A. E. EDUCAÇÃO E DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
Relatório de Química Inorgânica Experimental I
Prática : SÍNTESE DO ALÚMEN DE ALUMÍNIO E POTÁSSIO
MANAUS – AM
2022
Adyla kayla Castelo Branco Dácio 2021007562
Dálete Araujo de Souza 2021006028
Relatório solicitado pela Professora:
Ana Cláudia de Melo da disciplina
de Química Inorgânica
Experimental I para aquisição de
notas do 3° semestre do curso de
Licenciatura em Química.
MANAUS, AM
2022
1
SUMÁRIO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA……………………………………………………….. 3
Objetivo geral …………………………………………………………………………… 6
Objetivos especificos ……..……………………………………………………..……… 7
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ……………………………………………….. 7
REAGENTES E MATERIAIS………………………………………………………… 7
PROCEDIMENTOS…………………………………………………………………… 8
RESULTADOS E DISCUSSÕES…………………………………………………… 9 a 13
CONCLUSÕES………………………………………………………………………. 13
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………….. 14 a 15
2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O alúmen de potássio, conhecido popularmente como pedra hume, é um sulfato duplo de
alumínio e potássio que possui diversas propriedades e aplicações. Extraído de um mineral
chamado alunita, ele possui ação adstringente, antibacteriana, antisséptica e cicatrizante,
sendo comumente utilizado nas áreas de saúde e beleza. O alúmen de potássio pode ser
adquirido em formato de pedra, sal, spray ou pó em lojas de produtos naturais, feiras livres e
alguns supermercados. O alúmen de potássio ou alúmen (alume) de potassa ou simplesmente
alúmen é o sulfato duplo de alumínio e potássio (AZEVEDO, 2010). O principal fundamento
para a produção de alúmen a partir das latas de alumínio é a própria reciclagem das
embalagens de alumínio. No Brasil esse setor apresenta destaque e tem papel relevante do
ponto de vista econômico, social e ambiental. (CONSTANTINO et al., 2002). O alúmen pode
ser obtido a partir de latas de alumínio, basicamente, a partir de duas etapas químicas: 1)
solubilização das latas de alumínio com adição de solução de hidróxido de potássio e 2)
formação de alúmen a partir da adição de ácido sulfúrico. No entanto, além desses processos,
estão envolvidos uma série de processos físicos de adição e remoção de energia e de filtração
a reduzida/elevada pressão para o favorecimento das reações e eliminação de impurezas
(CASQUIMICA, 2011).
Por definição, uma reação química é uma transformação na composição e estrutura da
matéria. Assim, se podem diferenciar dois tipos de transformações na matéria: as
transformações químicas e físicas. Quando ocorre apenas uma mudança na forma ou no
estado físico da substância, como um copo que se quebra, uma madeira que é serrada ou a
sublimação do iodo, se chamam estas transformações de físicas, pois não ocorre mudança na
substância em si, apenas na sua forma ou estado físico. Porém, quando além de ocorrer uma
mudança na forma, ocorre também uma transformação na estrutura da matéria, denomina-se
de fenômeno químico ou reação química (LENZI et al., 2015).
Uma equação química não indica as trocas de energia envolvida no processo, nem o tempo
necessário para o mesmo acontecer. No caso das trocas de energia, podem vir representadas
pelo valor da entalpia (ΔH), que é o conteúdo calórico do sistema, que pode ser positivo (se
os produtos formados apresentarem um conteúdo calorífico maior que o dos reagentes) e
negativo (se os produtos formados apresentarem um conteúdo calorífico menor que o dos
reagentes) (LENZI et al., 2015). Para facilitar o estudo das reações químicas podemos
classificá-las em grupos, segundo os diversos fatores em estudo. Durante uma reação química
3
https://www.ecycle.com.br/3743-aluminio.html
https://www.ecycle.com.br/3743-aluminio.html
https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1382/1/SCHIOCHETT.pdf
ocorrem trocas de energia em forma de luz, trabalho ou calor. Quanto ao conteúdo de energia
envolvido, existem reações exotérmicas e endotérmicas.Portanto, podemos classificar as
reações de acordo com a energia liberada ou absorvida no processo. Uma reação é
exotérmica quando, durante o processo reativo, libera calor (energia) para o meio
ambiente.Dá-se o nome de endotérmica a toda reação que absorve energia do meio
ambiente, para que aconteça (LENZI et al., 2015). O conteúdo calórico dos reagentes e ou
dos produtos é denominado de entalpia (H). A entalpia é uma grandeza termodinâmica. Isto
é, depende apenas do estado inicial (reagentes) e final (produtos). Não depende do caminho
ou etapas em que a reação se processa. Desta forma, denominando de Hi, a entalpia dos
reagentes e Hf, a entalpia dos produtos, se têm:
𝐻𝑓 − 𝐻𝑖 = Δ𝐻
Se ΔH<0 significa que o conteúdo calórico dos produtos é menor que o dos reagentes.
Portanto, houve liberação de energia calorífica. Se AH>0 significa que os produtos
adquiriram um adicional de energia calorífica (LENZI et al., 2015).
Reação de síntese ou adição: Uma reação química é considerada uma síntese quando 2
reagentes formam um único produto. De forma geral podemos representar a reação de
síntese, pela equação abaixo:
𝐴 + 𝐵 → 𝐴B
Os reagentes A e B podem ser substâncias elemento, composto ou composto e elemento, já o
produto AB é sempre um composto.Como exemplos temos a síntese dióxido de enxofre e
hidróxido de magnésio:
𝑆(𝑠) + 𝑂2(𝑠) → 𝑆𝑂2(𝑔)
Reagente Produto
O enxofre queima em presença do oxigênio do ar, formando óxido (SO2 ).O S(s) e o O2 são
substâncias simples ou elementos.(LENZI et al., 2015).
Sais de oxoácidos
Todos os elementos formam uma série de sais chamados alúmens.Os oxossais mais
importantes do Grupo 13 são os alúmens, MAl(SO4)2 . 12H20, onde M é um cátion
monovalente tal como Na+, K+, Rb+, Cs+, TI+ ou NH4+ . Gálio e índio também podem formar
séries análogas de sais deste tipo, mas isto não ocorre com o boro e o tálio, uma vez que eles
4
são, respectivamente, muito pequeno e muito grande. Os alúmens podem ser entendidos
como sais duplos contendo o cátion trivalente hidratado [AI(H2O)6]3+.
As moléculas de água restantes formam ligações hidrogênio entre os cátions e os íons sulfato.
O mineral alúmen, KAl(SO4)2•12H2O, que dá nome ao alumínio, é o único mineral comum
solúvel de alumínio. Ele é usado desde tempos ancestrais como um "mordente" para fixar
corantes aos tecidos. O termo alúmen é muito usado para descrever outros compostos de
fórmula geral MINIII(SO4)2 . 12H2O, onde MIII é freqüentemente um íon metálico do bloco d,
tal como no alúmen férrico, KFe(S04)2•12H2O.(SHRIVER, D.F.; ATKINS,. 2003)
Ácidos e Bases
Ácidos são substâncias de sabor azedo, que tem a propriedade de mudar a cor de certos
compostos, como a fenolftaleína, tornassol, vermelho congo, et.., chamados de indicadores
ácidos-bases. A palavra ácido é derivada de acidus que em Latim significa azedo.De acordo
com Arrhenius, ácidos são substâncias que em solução aquosa, por ionização libera como
único cátion o H+
HCL(g) + H2O(I) → H+(aq) + Cl- (aq)
Como o H+ em solução aquosa não permanece livre, mas sim hidratado, ocorre a formação do
íon hidrônio, representado por H3O+
HCL(g) + H2O(I) → H3O+ (aq) + Cl- (aq)
Bases ou álcalis, do Arábico al kali (cinzas de planta), são substâncias de sabor adstringente,
que neutralizam os ácidos, e também modificam a cor dos indicadores ácidos-bases(LENZI et
al., 2015)..
Arrhenius define bases com sendo substâncias que em solução aquosa, por dissociação ou
ionização geram como único ânion o HO-.
NaOH + H2O(I) → Na+(aq)+ HO-(aq) (dissociação)
NH3(g) + H2O(I) → NH4+(aq)+ HO-(aq) (ionização)
O conceito de ácido e base de Arrhenius é restrito pois exige a presença da água; para ele
existem ácidos e bases apenas em solução aquosa.Porém, outros conceitos de ácidos e bases,
além da definição de Arrhenius, não fazem esta exigência e são mais abrangentes.Segundo
Brönsted-Lowry, ácidos sãosubstâncias que doam prótons e bases são substâncias que
5
recebem prótons, formando um par conjugado ácido-base.Uma definição de ácido e base
ainda mais abrangente é o conceito de Lewis. Ácido, segundo Lewis, é toda substância que
pode receber um par eletrônico, porque possui orbital livre. Bases são substâncias que
possuem um par eletrônico disponível e podem ser compartilhadas através de uma ligação
coordenada.(LENZI et al., 2015).
Reações de Oxirredução
Os termos “oxidação” e “redução” vem de reações que são conhecidas há séculos.As
civilizações antigas aprenderam a transformar óxidos e sulfetos metálicos em metais, isto é,
‘‘reduzir” o minério ao metal.Um exemplo moderno é a reduçao dp óxido de ferro(III) com o
monóxido de carbono para formar o ferro metálico:
Fe2O3 perde oxigênio e é reduzido CO é o agente de oxidação
Fe2O3(s)+3CO(g) → 2Fe (s)+ 3CO2(g)
Nessa reação o monóxido de carbono é o agente que causa a redução do minério de ferro a
ferro metálico, de modo que o monóxido de carbono é um agente redutor.
Quando Fe2O3, é reduzido pelo monóxido de carbono, o oxigênio é removido do minério de
ferro é adicionado ao monóxido de carbono, que é “oxidado” pela adição do oxigênio para
formar o dióxido de carbono. Todo o processo em que o oxigênio é adicionado a uma outra
substância é uma oxidação. Na reação do oxigênio com magnésio, por exemplo , o oxigênio
é o agente oxidante porque é o agente responsável pela oxidação do magnésio.
2Mg(g) + O2(g) → 2MgO(s)
Mg combina-se com o oxigênio e é oxidado,O2 é agente oxidante.
As observações experimentais esboçadas aqui apontam para várias conclusões importantes:
Se uma substância for oxidada, outra substância na mesma reação deve ser reduzida. Por esse
motivo, essas reações são chamadas frequentemente de reações de oxirredução ou
oxidação-redução, ou, para abreviar, reações redox.
O agente redutor é oxidado, e o agente oxidante é reduzido.A oxidação é o oposto da
redução. Por exemplo, a remoção do oxigênio é redução, e a adição do oxigênio é oxidação.
(KOTZ, John C,2005)
● Objetivo geral
O experimento tem como finalidade demonstrar a realização da síntese do sal alúmen a partir
de um pedaço de lata de alumínio e mostrar a técnica utilizada para o crescimento de cristais
utilizando sistema de filtração á vácuo e aquecimento por chapa elétrica em laboratório.
6
● Objetivos específicos
1.Elaborar um processo para a transformação do material, tal como o utilizado para
transformar latas vazias de alumínio em alúmen.
2.Efetuar cálculos de rendimento de um processo químico.
3.Efetuar cálculos baseado nas equações químicas.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
REAGENTES E MATERIAIS
Reagentes Materiais Quantidade
H2SO4 Lata de alumínio 1
KOH Balaça analitica 1
H2O destilada Palha de aço 1
C2H5OH Lixa 1
Tesoura 1
Vidro de relógio 1
Espátula 1
Béquer de 250 ml 3
Tubo de ensaio 2
Chapa aquecedora 1
Bomba de vácuo 1
Mangueira 1
Funil de Buchner 1
Bastão de vidro 1
Kitassato 1
Papel de filtro 3
7
Bacia pequena 1
Garrafa com água congelada 3
Placa de petri 1
Tela de amianto 1
Erlenmeyer 1
PROCEDIMENTOS
Preparação de soluções
1) Calculou-se a massa de KOH necessária para o preparo de 50 mL de solução 1,5 mol L- 1 .
2) Calculou-se o volume de H2SO4 (95%; 1,84 g mL-1; 98,0 g mol-1) necessário para o
preparo de 20 mL de solução 9 mol L-1 .
Preparação do Alumínio
Utilizou-se uma lata de alumínio (de refrigerante ou de cerveja), limpa de modo que
removeu-se (com palha de aço) toda a tinta da parte externa da lata e o verniz interno, após a
limpeza,com auxílio de uma tesoura cortou-se de modo a obter aproximadamente 6x7 cm.
Logo em seguida cortou-se o alumínio em várias partes pequenas para aumentar a área de
superfície e facilitar a reação.
Síntese
Pesou-se na balança analitica 1,0092 g do alumínio, com precisão de ≈ 0,01 g. E a massa de
alumínio foi colocada em um béquer de 250 mL e adicionou-se 50 mL de solução KOH(aq)
1,5 mol.L-1. Observou-se a liberação de hidrogênio. Este procedimento foi realizado na
capela química, com o exaustor ligado, pois hidrogênio (H2(gás)) é muito inflamável e muito
explosivo. Colocou-se o béquer sobre uma chapa de aquecimento e aqueceu-se um pouco a
fim de aumentar a velocidade da reação. Observou-se a reação da solução.
Após o fim da reação, a solução ainda quente foi submetida a filtração, transferindo-se a
matéria do béquer para o funil de Büchner, com o apoio do bastão de vidro. Todo o resíduo
escuro ficou retido no papel de filtro, o qual foi descartado, deixando o filtrado incolor, para
ser utilizado na próxima etapa.A solução filtrada foi transferida do kitassato para um béquer
limpo. Com cuidado, e sob agitação, adicione 20 mL de H2SO4 a 9 mol.L-1 a essa solução.
Foi necessário aquecer a solução, por 2-5 minutos, com agitação (utilizando um bastão de
8
vidro para agitar a solução) para completar a reação (este procedimento foi realizado com o
exaustor ligado) .
Depois desse processo, como permaneceu sólido submerso, a mistura foi filtrada e o filtrado
incolor foi conservado, para posterior obtenção dos cristais de alúmen.
Preparou-se um banho de gelo/água e o béquer com o filtrado foi colocado nesse banho por
cerca de 30 minutos. Durante o resfriamento da solução, constantemente foi friccionado o
fundo e as paredes internas do béquer com um bastão de vidro para iniciar a precipitação do
alúmen. Desse modo, cristais de alúmen se formaram e foram filtrados. Desprezou-se o
filtrado e lavou-se os cristais com cerca de 30 mL da mistura resfriada de Etanol: Água (1 :
1). Após a filtração e secagem dos cristais de alúmen, determinou-se a sua massa e foi
calculado o rendimento da síntese.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Cálculo para o preparo de Soluções (pré- laboratório).
Solução de KOH
C= N/V V=50 ml = 0.050L
n=CxVN
c=1,5 mol x 0,050L = 0,075 mol m= 1,5 mol . 60.10= 84,15
n=m/MM = m=n.MM
m= 0,075 mol . 56.10g/mol
m= 4,2075 g/mol
Solução de H2SO4
98x9g/mol = 882g
= 1,84g x 0,95 = 1,748g em 1 ml
m3 x v1 = m2 x v2
v1 = 882/1748 x 20
v= 17,640/ 1748
v= 10,1 ml
Reações ácido-base e a reação redox no processo da obtenção do alúmen de alumínio e
potássio:
1) Adição de alumínio metálico em solução KOH (aq), sob aquecimento e posterior filtração:
9
A síntese do sulfato duplo de alumínio e potássio ocorre a partir de uma reação de ácido-base. O
metal alumínio reage muito pouco com soluções ácidas diluídas, pois a sua superfície se encontra
protegida por uma camada de óxido de alumínio (Al2O 3 ), sendo necessária a utilização de
soluções alcalinas para dissolver a mesma e, em seguida, “atacar” o metal para a formação do
anião [Al(OH)4] - (aq).
2Al (s) + 2KOH (aq) + 6H 2O (l) → 2K + (aq) + 2[Al(OH) 4 ](aq) - + 3H2 (g)
2)A partir da formação do anião [Al(OH)4](aq)- pode-se iniciar a adição de ácido
sulfúrico(H2SO4 (aq)) adição ao filtrado.
[Al(OH) 4 ](aq) - + H + (aq) → [Al(OH) 3 ](s) + H 2O (l)
3) Adição de excesso de H2SO4 (aq), sob agitação: Inicialmente, ocorre a formação do
Al(OH)3 (s) que precipita. A adição de excesso de ácido sulfúrico (sob agitação) irá solubilizar
o precipitado de hidróxido de alumínio.
[Al(OH)3](s) + 3H+ (aq) → Al3+(aq) + 3H2O(l)
4) Resfriamento da solução:Após ter arrefecido irá ocorrer a formação e precipitação do
alúmen de alumínio e potássio: formação de suspensão escura: de Alumínio, de Zinco, de
Cobre e Níquel (interferentes que precisam ser eliminados).
K+(aq) + Al3+(aq) + 2(SO4)2-(aq) + 12H2O(l) ⇄ KAl(SO4)2 . 12H2O(s)
Rendimento final da síntese:
A partir da equação de síntese do alúmen e dos dados experimentais obtidos, podemos
calcular o rendimento do alúmen. O reagente limitante da reação de produção do alúmen é o
Alumínio , portanto o rendimento do experimento será maior quanto mais alumínio for
utilizado. Fazendo o cálculo da massa molar da substância KAl (SO4).12H2O vezes a
quantidade de mols dada pelo balanceamento da equação, obteve-se uma massa molar de g.
Com basenisso, pode-se calcular o rendimento:
10
K+(aq) + Al3+(aq) + 2(SO4)2-(aq) + 12H2O(l) ⇄ KAl(SO4)2 . 12H2O(s)
Massa de alumínio pesada; 1.0092g
Massa do sal alúmen pesada: 13,4384g
Massa do elemento Alumínio: 27g
Massa do Alúmen: KAl(SO4)2 . 12H2O(s): 474g
Para obter a massa do Alúmen da reação, foi realizada uma simples regra de três:
27g de Al ----------> 474g/mol de alúmen
1.0092g de Al------------>x g de KAl(SO4)2 . 12H2O(s)
x= 17,72 g de KAl(SO4)2 . 12H2O(s)
13,4384g/17,72g x 100
R(%) = 75%
Com isso obtém-se um rendimento de 75% do experimento.
Pós laboratório - Aplicações
O que difere o ato de reciclar do ato de reutilizar?
Quando falamos em reciclar um resíduo, a ideia central é transformá-lo em algo novo. Assim,
a meta aqui é “reciclar”, ou seja, inserir o material em um novo ciclo de produção. Isso
subentende o reprocessamento de um item com o intuito de produzir um outro produto útil.
A reutilização de um material, por outro lado, dispensa o reprocessamento: aqui, o item não é
transformado em um novo produto, mas pode ser reaproveitado em diversas outras
possibilidades de uso. Ao reutilizar um produto, você pode aplicá-lo novamente na mesma
função ou não, combatendo o desperdício. Desse modo, papéis usados podem se transformar
em blocos de rascunho, móveis podem ganhar novas funções, garrafas podem se tornar
objetos de decoração etc.
Apesar de não contribuir diretamente para a questão dos resíduos, como a reciclagem, a
reutilização colabora enormemente para a gestão do lixo, reaproveitando uma matéria-prima
11
que seria simplesmente descartada em lixões, aterros ou queimadas (TERA AMBIENTAL
2021)
Atividades de reutilização em escolas e fábricas que compram alumínio incentiva o
consumo de produtos obtidos dentro das latas?
Consumir na medida certa, é sim, um dos confortos conquistados pela sociedade moderna
com inovações que vem tornando o cotidiano mais prático, nos alimentos variados e com
embalagens criativas e úteis, criados para facilitar o dia a dia. No entanto, tem se observado
cada vez mais sérios problemas ambientais decorrentes de hábitos da sociedade em relação ao
consumismo desenfreado e a geração de resíduos a partir desse consumo imprudente e que
não visualiza a possibilidade do fim dos recursos naturais. De acordo com BNCC alunos que
participaram do projeto “Alúmen: uma proposta escolar de intervenção socioambiental”
aprenderam sobre a decomposição do alumínio, que leva de 200 anos a 500 anos, 67 latinhas
de alumínio correspondem a um quilo, e que cada mil quilos de alumínio reciclados
correspondem a 5 mil quilos de minério bruto (bauxita) poupados e para reciclar o alumínio,
são gastos apenas 5% da energia utilizada na extração. Os conhecimentos adquiridos com o
projeto mudaram a forma de pensar e agir, ajudando a formar cidadãos mais conscientes com
relação à problemática ambiental e à necessidade de reduzir o consumo, reciclar ou
reaproveitar materiais (BNCC).
Produção, consumo e reciclagem do alumínio no Brasil
Graças aos esforços da cadeia de reciclagem (fabricantes de chapas, de latas, envasadores de
bebidas, cooperativas e recicladoras) e do governo para a conscientização da população, a
reciclagem de latas de alumínio é um programa de sucesso com grande influência social,
econômica e ambiental. Em 2016, apenas a etapa da coleta (compra de latas usadas) injetou
cerca de R $947 milhões na economia nacional, gerando emprego e renda para milhares de
pessoas, de acordo com dados da Abal – Associação Brasileira do Alumínio (RECICLA,
2018).
Com um índice superior ao da média mundial, o Brasil recicla cerca de 38,5% de todo o
consumo doméstico, conforme apontam dados da Abal – Associação Brasileira do Alumínio.
O alumínio é infinitamente reciclável. 75% deste metal existente no mundo ainda não foi
disponibilizado para reutilização. Com a reciclagem, para cada tonelada de alumínio
12
produzido a partir deste método, economizamos 4,5 toneladas de minério de bauxita, com a
consequente preservação das minas e paisagens. Além disso, a reciclagem do alumínio
despeja apenas 5% de partículas na atmosfera em relação à mesma quantidade do material
fabricado a partir do minério (RECICLA, 2018).
Outro ponto de destaque é em relação à economia de energia durante a produção do material.
De modo geral, a cada quilo de alumínio reciclado gasta-se 19 vezes menos energia do que a
mesma quantidade obtida pelo método tradicional.Este cenário reflete o papel fundamental do
alumínio e como o setor é importante para a economia, responsável por movimentar recursos
que vão desde a necessidade para complemento de renda de catadores (reciclagem de latas),
até o suprimento de infraestrutura de energia elétrica, necessária para o desenvolvimento do
país (CAVEAGNA,2021)
CONCLUSÃO
Com os testes realizados no final da experiência, pode-se concluir que foi possível sintetizar e
obter alúmen a partir de alumínio, através de uma reação ácido-base e reação de oxirredução.
Foi pesada a massa de alúmen obtida e, através de cálculos estequiométricos, determinou-se o
rendimento da experiência tendo este sido de 75 %. Trata-se de um rendimento bom, pelo que
podemos considerar que esta atividade experimental constitui um método prático, rápido e de
bom custo-benefício de síntese de alúmen e, consequentemente, de recuperação do alumínio,
presente nas latas de refrigerantes.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Julia- Conheça os benefícios do desodorante alumen de potassio 2010/2022.
Disponivel em: https://www.ecycle.com.br/alumen-de-potassio/
CASQUÍMICA. Ficha técnica de segurança de produtos químicos, 2011. Disponível em: .
Acesso em: 01/06/2022..
CONSTANTINO, V.R.L.; ARAKI, K; SILVA, D.O.; OLIVEIRA, W. Preparação de
compostos de alumínio a partir da bauxita: considerações sobre alguns aspectos envolvidos
em um experimento didático. Química Nova, v.25, n.3, p. 490-498, 2002.
13
CAVEAGNA, Luiz – Aplicações do alumínio e um raio-x do mercado para 2021. Disponível
em:https://revistaaluminio.com.br/opinao-aplicacoes-do-aluminio-e-um-raio-x-do-mercado-p
ara-2021/
KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul M, Weaver C Gabriela; . Química Geral e
Reações Químicas. vol. 1 ed 6, São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
KLEIN, C.; HURLBUT Jr., C. S.; Manual of Mineralogy (after James D. Dana), Wiley &
Sons: New York, 21a ed., 1993, p. 17-20.
LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; TANAKA, A. S.; VIANNA FILHO, E. A.; SILVA, M. B.;
GIMENES, M. J. G. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
275-292 p.
RECICLA, Sampa – Reciclagem de latas: entenda sua importância e saiba como fazer.
Disponívelem:https://www.reciclasampa.com.br/artigo/reciclagem-de-latas:-entenda-sua-imp
ortancia-e-saiba-como-fazer
SHRIVER, D.F.; ATKINS, P.W. Química Inorgânica. Porto Alegre: Bookman,. 2003.
TERA, Ambiental - Você sabe qual a diferença entre reciclar e reutilizar? 2021. Disponível
em:https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/voce-sabe-qual-a-diferenca-ent
re-reciclar-e-reutilizar-
14
https://www.reciclasampa.com.br/artigo/reciclagem-de-latas:-entenda-sua-importancia-e-saiba-como-fazer
https://www.reciclasampa.com.br/artigo/reciclagem-de-latas:-entenda-sua-importancia-e-saiba-como-fazer
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