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Lugar Ambiente e Artes 2022 1 GABARITO

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1ª. Após ler as aulas 11, 12 e 13, descreva como os meios de transporte moderno na cidade do Rio de Janeiro aumentaram a velocidade de contato numa cidade em luta contra o ambiente, espremida entre o mar e a montanha, fazendo com que, no século XX, abrissem territórios inexplorados como a Zona Sul, os subúrbios e as favelas. (Valor 2,0 pontos) 
A exploração das cidades, decorrentes do processo de urbanização, foi notadamente aumentada desde o último século, isso, sem dúvida, causou um grande impacto para os setores: econômico, industrial, arquitetônico, ambiental, etc. Nesse sentido, podemos afirmar que o setor dos transportes também precisou ser acelerado e a implementação de meios de transportes modernos em cidades como o Rio de Janeiro foi necessário, para que se fizesse jus ao quantitativo de pessoas e o cumprimento de suas necessidades básicas. Ainda de acordo com essa afirmativa, partimos em direção aos aspectos mais específicos que se direcionam a cidade do Rio de Janeiro. A metrópole do sudoeste ocupa, em escala nacional, grande parte do centro econômico bem como produz uma boa parte do produto interno bruto do Brasil, desta forma, podemos identificar uma grande geração de outros fortunosos ganhos culturais, porém uma grande contradição em alguns aspectos; um deles é o ambiental. 
A cidade do Rio de Janeiro vive em constante guerra contra si mesma, desde os territórios marginalizados, como as periferias e as favelas, aos grandes centros urbanos formados nessa cidade – todos eles abarcam algum tipo de confronto com a máxima do bem-estar. Tratando-se do ambiente e da exploração do meio geográfico por meio do transporte, podemos inferir que a poluição acentuada é uma ressalva que precisa ser feita. Vemos que emissão de poluentes, devido a necessidade exacerbada de locomoção da sociedade em vista dos grandes desafios com o trabalho, é aumentada nesse século no qual tudo se movimenta em direção do ganho financeiro, acima de qualquer outra coisa. Alguns aspectos citadinos relevantes que comprovam essa afirmativa podem ser notados nas camadas proporcionais de emissão de poluentes que, na cidade do Rio, são enormes. Isso prejudica não só o ambiente biológico como também o espectral, isto é aquele no qual as pessoas fazem moradas subjetivas – é perceptível que em lugares de maior concentração de pessoas nemas próprias envolvidas e responsáveis pela conturbação do cenário ambiental estão satisfeitas com o seu entorno. Desse modo, um outro aspecto que também envolve a exploração do espaço geográfico bem como a relação do homem com o seu meio pode ser explorado através da expressão enunciada pela questão; espremida entre o mar e a montanha. Notamos ai que a cidade do Rio está geograficamente posicionada entre essas duas polaridades; o mar e as formações erosivas montanhosas. Esse é o aspecto geográfico do encontro, ainda podemos explorar um outro; o que ocorre com esses espaços – o do mar e o das montanhas, respectivamente – quando há o inchaço urbano. Isto pode ser observado de dois ângulos; o ambiental e o social. Por ambiental e social, respectivamente, entendemos que o próspero caminhar da cidade do Rio enuncia também uma grande batalha ambiental, e que as costas são priorizadas e estigmatizadas, mas não há, até então, a percepção da utilização da terra como meio de subsistência. Nesse caso temos apenas uma retórica político-social que emenda-se aí, a exemplo das zonas praianas que são amplamente mais desenvolvidas que as demais áreas da cidade, tem um custo de vida elevadíssimo e faz com que os outros ambientes citadinos sejam visto com menor privilégio. 
2ª. Após a leitura da Aula 11, assinale como a paisagem fluminense aparece nas obras do fluminense campista, José Cândido de Carvalho (1914-1989), O Coronel e o Lobisomem; e no romance do paraibano José Lins do Rêgo (1901-1957), Água-mãe. Registre como cada autor relaciona dois biomas fluminenses – as planícies campistas e suas fazendas e a região dos Lagos, Araruama e Cabo Frio, com seus habitantes mediados pelos fenômenos ligados ao imaginário local. (Valor 2,0 pontos) Os romances citados trazem uma paisagem bastante remontada, sob o ponto de vista de cada autor, em uma perspectiva não linear sobre esses biomas. Em primeiro lugar, José Cândido em o Coronel e o Lobisomem, edifica fortes relações com o coronelismo para o meio rural, o que causa contraste com a vida urbana. O autor não enfatiza paisagens como na maioria de seus romances. Desta forma percebemos que o geográfico e o literário irão estar em constante movimento nessa literatura porque podemos considerá-la mesmo que seja complementar uma certa visão ou leitura do mundo que advém dessas texturas autorais. Os aspectos geográficos retratam a maneira pela qual localidade da narrativa é mensurada costurando também os aspectos subjetivos que se podem inferir diante as localidades. José Lins do Rego trata sua obra com expressividade narrativa direcionada ao solo carioca, podendo ser essa considerada uma área textual distinta daquele estava acostumado uma vez que narrava outra área geográfica, a do nordeste. Neste contexto irei lá narrar Araruama e a região dos lagos para a formação de um plano de fundo que tem em direção ao mar, dessa forma a percepção e respeito da paisagem é afirmada pelo autor e construída durante sua tessitura. 
3ª. Após ler a Aula 12, explique as dicotomias entre cidade e roça, centro e periferia, e os olhares divergentes dos autores sobre os Sertões. (Valor 2,0 pontos) Observemos o seguinte trecho A cidade é o lugar da reunião de pessoas, da concentração e da produção industrial. No campo encontramos a dispersão das pessoas, voltadas ao trabalho natural. Não esqueçamos que no velho latim urbanus reforçaria o estereótipo de ser educado, ser urbano. Enquanto isso, no campo, teremos o rusticus, o inculto e o rude, daí encontrarmos em nossa literatura, expressões depreciativas do habitante das áreas rurais, da roça, como o Jeca Tatu, o tabaréu, o caipira, o caiçara ou ainda o local do selvático (BISPO, MENDES, 2012) Essa leitura corrobora o entendimento de que sempre vai haver uma certa dificuldade para elucidar o real sentido das antíteses feitas nesse âmbito. A cidade é um lugar que ilustra vários cenários, uma vez que o campo, elencado como a roça, irá ilustrar outros tipos de cenários também existentes, mas que estão em disparidade. Os lugares distantes de um centro são denominados de periferia, sendo o primeiro, a cidade, relacionada ao poder e a capacidade de coordenar a produção de insumos, e os arrecadar, e disseminar Nesta segunda leitura, percebemos como devemos olhar para a dicotomia estabelecida entre o centro e a periferia. Em último momento, vamos perceber que os autores das temáticas dos sertões, Euclides e Rosa, irão divergir em seus olhares, uma vez que o primeiro narrará o sertão nordestino aplicando a ele a questão da roça, da pouca cultura, mas costurando esse viés através da colocação da seca. Enquanto Rosa, com sua literatura inovadora, transcreve o sertão de Minas frente a um aspecto mais psicológico dos personagens, sem esquecermos de suas neologias que são cabíveis somente a seu povo. 
4ª. Depois da leitura da Aula 13, explique as conexões existentes entre arquitetura, ambientes e objetos diversos criados pelos homens, e que estabilizaram suas existências. (Valor 2,0 pontos) A arquitetura é parte constituinte da vida do homem e a edifica, uma vez que as construções em si já começam a margear o pleito da vida humana e a assegurá-la. A união da arquitetura ao lugar e ao ambiente constitui um cenário onde as narrativas acontecem, ou onde elas são imaginadas e urdidas . (ÁLVAREZ, José Maurício Saldanha.) Os objetos são aqueles que dão vida e possibilidade para inúmeras maneiras de fazer com que as coisas sejam construídas, tanto simbologicamente quanto de maneira concreta. Dessa forma veremos que esses aspectos estão intimamente ligados ao célere âmbito ambiental, uma vez que é por meio deles que o ambiente em que vivemosé transformado, modificado. Ainda, de acordo com Álvarez, podemos notar que esses espaços abarcados são os que constroem a tessitura de vida do homem e por eles transpassam todos os tipos de narrativa quotidiana. 
6ª. Após ler a aula 14, analise como o alimento conecta o homem ao ambiente que ele modifica e transforma para a sua produção. Justifique a comida como um artefato cultural e simbólico resultando numa cozinha nacional e regional, representada na literatura. (Valor 2,0 pontos) A rápida história do homem com o ambiente pode ser desacelerada quando notamos que este, em primeiro momento, ainda não sabia cultivar. A partir do momento em que aprende a técnica do plantio, irá implementar também a maneira do gosto culinário. Este estará presente, na atualidade, em todas as regiões e por regiões, isto é adotase portanto uma preferência em cada um dos espaços. Enquanto a literatura e a percepção dessas diferentes normalidades, podemos ler: O ato de comer está presente nas literaturas. Um autor moderno como o irlandês James Joyce leva o protagonista Leopold Bloom, de sua novela Ulisses, em seu périplo por Dublin, a pensar em comida. A vida era dura na Irlanda, cuja dieta popular era composta basicamente por batatas. Como colônia da Inglaterra, após a quebra da safra, em 1845, morreram de fome quatro milhões de irlandeses. Enquanto isso, os depósitos ingleses da ilha estavam repletos de alimentos que não foram distribuídos para não romper um dogma liberal. A existência farta da comida na mesa parece central na residência senhorial do romance de Eça de Queirós, As Cidades e as Serras. Ou na sua ambígua ausência física e desejo constante na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Essa questão liga os extremos da vivencia humana e do alimento refletidos na obra literária. (ÁLVAREZ, José Maurício Saldanha.) 
Assim, inferimos que os alimentos ligam não só o homem ao sem ambiente, a sua terra, mas também as suas narrativas, uma vez que a percepção autoral está circunda também pela culinária. É neste senso que podemos notar que o homem cria suas coisas de maneira distinta em determinados cenários, isto é para cada um local podese afirmar que exista uma normal em consideração a enésimos pontos e também ao gastronômico. Dá-se então o nome de ‘típico’ àquilo que faz parte do comum de uma região. Assim, percebemos que o acarajé, louvado na Bahia, o feijão vermelho, apreciado em São Paulo, o baião de dois, comum no Nordeste, são tomadas alimentícias que descrevem as regiões às quais pertencem.

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