Buscar

TRABALHO RECUPERAÇÃO DE ENXOFRE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO 
DISCIPLINA: REFINO E PETROQUÍMICA 
DISCENTE: MAX MAERTY MACIEL OLEGÁRIO 
 
 
RECUPERAÇÃO DE ENXOFRE 
 
 
 
Unidade de Recuperação de Enxofre (SRU): 
A SRU é amplamente utilizada para recuperar gás ácido venenoso contendo 
enxofre no processo de refinaria de petróleo. O processo mais comumente utilizado na 
prática de recuperação de enxofre é o Claus Process, que consiste em queimar o gás que 
entra com oxigênio, refrigerar o gás queimado e recuperar o enxofre do gás queimado. A 
SRU converte gás sulfúrico, como H2S, em enxofre elementar, de modo a converter 
resíduos em tesouros e proteger o meio ambiente. 
Aplicação da SRU: 
1. Separar o enxofre do óleo contendo enxofre 
2. Recupere o material desperdiçado eficientemente 
3. Esta unidade pode alcançar uma pureza bastante alta de enxofre 
Vantagens da SRU: 
1. A SRU reduz muito a poluição das refinarias e é amiga do ambiente. 
2. A SRU transforma o H2S em material útil, reduz o consumo de energia e pode ser um 
grande benefício econômico. 
3. Processamento inócuo de H2S que foi produzido durante o processo de refinação. 
A unidade de recuperação de enxofre utiliza como carga as correntes de gás ácido 
(H2S) produzidas no tratamento DEA ou outras unidades, como as de hidrotratamento, 
hidrocraqueamento, reforma catalítica e coqueamento retardado. 
 
As reações envolvidas consistem na oxidação parcial do H2S através do processo 
Clauss, com produção de enxofre elementar, segundo as equações químicas abaixo: 
H2S + 3/2 O2 → SO2 + H2O (1) 
2 H2S + SO2 → 3 S + 2 H2O (2) 
Na SRU, mais de 93% do H2S é recuperado como enxofre líquido de pureza 
superior a 99,8%. 
Descrição do processo Clauss: 
A produção de enxofre é conseguida por meio da oxidação parcial do H2S contido 
no gás ácido, através do Processo Claus. Tal processo consiste na combustão de parte da 
corrente rica em gás sulfídrico, com um terço da quantidade estequiométrica de ar 
necessária, e posterior reação de dióxido de enxofre resultante dessa queima com gás 
sulfídrico restante, na presença de um catalisador de alumina, a fim de se produzir o 
enxofre elementar (Filho, 2004). 
A determinação da razão de ar para a queima do H2S é baseada em análises da 
corrente de gás ácido que entra na unidade, que é realizada uma vez ao dia por 
cromatografia gasosa em base seca. A partir dos resultados destas análises, obtém-se a 
quantidade teórica necessária de oxigênio para queimar todos os hidrocarbonetos, mais 
1/3 do H2S, que é então convertida numa quantidade equivalente de SO2. É queimado 1/3 
do H2S presente, reagindo o restante com SO2 formado. 
Para que a máxima produção de enxofre possa ser obtida é importante que a vazão 
de ar necessária à reação (1) seja estequiometricamente controlada. As reações (1) e (2) 
são exotérmicas, e o calor liberado é aproveitado para a geração de vapor d’água de média 
pressão (17,5 kgf/cm) e baixa pressão (3,5 kgf/cm2) superaquecidos. 
 Pelo Processo Claus, a carga de gás ácido é convertida a enxofre gasoso nas 
formas alotrópicas S2, S6 e S8. O enxofre gerado na fase gasosa precisa ser condensado 
para ser recuperado na forma líquida. A recuperação de enxofre expressa a eficácia da 
planta sobre a eficiência do processo (Silva e Vidal, 1991). 
 
Fluxograma do processo de recuperação de enxofre: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Peiyang Chemical Equipment Co., Ltd. Unidade de Recuperação de Enxofre. 
Disponível em: <https://pt.peiyangchem.com/modular-refinery/processing-units-of-
oilrefinery/sru.html>. Acesso em: 02 jun. de 2022. 
Silva, L E.M.C; Vidal, J.P.N., Cálculo estimado da Conversão para acompanhamento de 
Unidade Claus, Curso Básico Recuperação de Enxofre, jun 1991, p.75-82. 
DANTAS NETO, A. A.; GURGEL, A. Refino de petróleo e petroquímica. Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte. Disponível em: 
<http://www.nupeg.ufrn.br/downloads/deq0370/curso_refino_ufrn-final_1.pdf>Acesso 
em: 02 jun. 2022. 
Filho, Joaquim Marques, Estudo da Fase Térmica do Processo Claus utilizando 
fluidodinâmica computacional, 2004.

Outros materiais