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RESUMO ÁUDIO CIRURGIA

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OLHOS
Temos um olho composto, conjuntiva, pálpebras e o olho com a corna propriamente dita. Nessa imagem, observa-se uma massa na córnea, essa massa é um carcinoma de células escamosas, catarata determina uma opacidade de córnea por causa da lente, não tem nenhuma anomalia externa, ela é só interna. Está na córnea, mas já tem ramificação da conjuntiva e talvez pálpebra. Tem carcinoma da terceira pálpebra. Essa se assemelha muito com sarcóide, porém precisa fazer biopsia. (IMAGENS SLIDES). A agente tem dois tipos de neoplasias que são mais comuns nos animais: dentre ele os carcinomas e os sarcoides. O sarcoide é importante porque nota-se uma massa na cabeça dos animais. O sarcoide tem predominância em cabeça e orelha de 51%, geralmente são confundidos com outras doenças que atingem os olhos, como habronemose.
 O diagnostico ele sempre vai remeter a meios que a gente tem de observar a celularidade da região, da massa. Pode fazer citologia, colher uma biopsia da região (o mais recomendado), e desconfiar em relação à pelagem, lesões próxima ao ânus, lesão perional,no prepúcio, cabeça e áreas despigmentas, desconfia-se de melanoma. 
O principal diagnóstico diferencial é a habronemose.
Tratamento: toda vez que se tratar de uma massa, de uma neoplasia o tratamento é cirúrgico. Em grandes animais não tem quimioterápicos tão bons, tem experimentalmente o uso da BCG como forma de inibir o crescimento, assim como o uso das quimioterapias locais, não obtendo muito sucesso, principalmente em relação ao carcinoma das células escamosas. E no olho fica mais complicado, como que coloca um quimioterápico em uma conjuntiva ou em uma córnea sem causa abrasão no tecido? É logico que a gente quer manter a função, que é enxergar, mas às vezes se torna difícil.
 Quando se tem um caso de carcinoma de células escamosas muito avançado a primeira coisa que vim na cabeça é que precisa fazer a remoção do bloco todo, porque se ele é muito agressivo, o globo ocular fica muito próximo do cérebro, essas porções mais profundas não consegue chegar a um tratamento adequado com margem de segurança no cérebro, pode afetar algum par de nervo craniano que seja fundamental pra vida do animal. 
Pode usar também a criocauterização, principalmente em casos que não acometem córneas. Casos de melanomas ou sarcoides os mais localizados principalmente em córneas a gente pode recorrer à técnica cirurgia. 
Possíveis abordagens quando o problema é localizado nas córneas: tanto superior quanto inferior, a remoção cirúrgica não é muito complicada. Faz-se uma neuroleptoanalgesia, bloqueio local na região ou perineoral, e faz a incisão da massa, principalmente quando a massa não é muito grande. Há duas maneiras de realizar essa incisão, ou com forma de triângulo, retira a massa. Ou então em forma de pentágono, cinco vértices, pra fazer a remoção cirúrgica. A vantagem do triângulo é que aumenta a pele, técnica de cirurgia reconstrutiva, diminui tensão. O tumor se tirar de forma oval ou circular, na hora de fechar fica ruim. A do pentágono é melhor ainda, porque libera a porção mais distal ao olho para que não tenha retenção da pálpebra. Faz a sutura com pontos simples interrompidos, três ou quatro pontos, conjuntiva é bom de se trabalhar porque a cicatrização é mais rápida, só manter a região limpa, curativo diário, aplicação tópica de antibiótico e anti-inflamatório. Fio número 2.0.
ENTRÓPIO
As pálpebras são voltadas pra dentro da conjuntiva ocular, os cílios estão em contato com a córnea, com a conjuntiva e córnea, o ectrópio é o contrario, conjuntiva voltada pro meio externo. Acomete mais pequenos animais do que grandes. Ela é mais comum do que o ectrópio. Os maiores problemas são os cílios e pelos que ficam e contato com a córnea e provocam lesões, desde uma pequena ceratite, evolui para ceroconjuntivite, evoluindo para ulcera.
Os sinais clínicos mais observados são os blefarospasmos, lacrimejamento por causa da irritação, do atrito em contato com a córnea, pode evoluir para ulcera de córnea. Animais possuem sinais anteriores a ulcera, diminuem apetite, hiporexia, tendem a ficarem mais quietos, os olhar dos animais revela dor (olhar triste/caído). 
Tratamento meramente cirúrgico, não tem como reposicionar o entrópio de outra maneira a não ser que faça a reversão da pálpebra acometida, utiliza a técnica de Hotz-celsus e pode fazer apenas com uma neuroleptoanalgesia ou uma tranquilização e anestesia local porque a incisão é em forma de meia lua ou canoa, é bom começar com uma incisão menor, porque se for maior pode ter problema com um ectrópio, pinça com Alies pra ver o quanto é necessário de pele, não fazer muito grande devido à cicatrização depois.
É necessário ter um instrumento que protege a córnea na hora da incisão pra não aprofundar demais e não lesionar o olho propriamente dito, faz incisão com bisturi oftálmico (menor que 3), (cirurgias de córnea, usar microscópio e fio oftálmico 0.5)
Faz incisão, divulsiona e depois sutura, vale tanto pra pálpebra superior quanto inferior, a técnica é a mesma, a gente tem que reposicionar e depois tirar o excesso de pele. Faz pontos simples interrompidos. Nessas cirurgias muito próximas ao olho é melhor usar poliglactina 910, porque é um fio que não tem memoria e não é um fio muito rígido, que não tem ponta e não causa muito trauma no olho no pós-operatório. 
Pós-operatório: anti-inflamatório subpalpebral, flumixin (0,3 a 0,5 ml) 3 dias
antibiótico com colírio, 4x ao dias, final do dia pomada. 
Geralmente em 10 dias ou 12 pode se fazer a retirada dos pontos, a depender do fio nem precisa voltar o animal.
O entrópio pode causar severo dano corneal, chegando até mesmo a perfurá-la. O problema pode ser congênito, espástico ou adquirido (mais raro). O congênito é encontrado, de forma bem definida, em algumas raças, sugerindo ser uma doença de caráter hereditário Os principais sintomas do entrópio são epífora e blefaroespasmo. O diagnóstico é baseado nos sinais clínicos, história, raça e pela inspeção direta do globo ocular.
Entrópio é a inversão da margem palpebral para dentro do olho, permitindo que os cílios e o pêlo das pálpebras entre em contato com a córnea e a conjuntiva, o que promove ulceração corneana e descarga ocular purulenta. O diagnóstico é feito por inspeção direta e a correção cirúrgica, na maioria dos casos, é satisfatória. O entrópio pode ser observado em bezerros e potros recém-nascidos desidratados, enfermos ou que sofreram ação trauma nas pálpebras por estarem em decúbito. Nos recémnascidos ocorre com relativa freqüência, e em potros puro sangue inglês este é considerado congênito. 8). Nos neonatos o olho deve ser protegido de lesões traumáticas primárias, porém, se o entrópio estiver presentes, independente da causa, as pálpebras deverão ser evertidas para se evitar a contínua irritação da córnea. Os sintomas mais comuns são: epífora (lacrimejamento), blefaroespasmo (contração da pálpebra), inversão do bordo palpebral, secreção mucopurulenta, enoftalmo, ceratites e edema, seqüestro ou ulceração de córnea, além de conjuntivites de diferentes graus. corrigir cirurgicamente o defeito palpebral, por meio da técnica de Holtz-Celsus e realizar recobrimento corneano com 3ª pálpebra para proteção da superfície ocular. A técnica anestésica utilizada baseou-se na utilização de acepromazina na dose de 0,05 mg/kg como medicação pré-anestésica, indução com propofol na dose de 5 mg/kg e manutenção anestésica com Halotano. Ao término do procedimento cirúrgico foi colocado colar elizabetano para proteção da região operada. No período pós-operatório, realizou-se lavagem com solução fisiológica 0,9% e instilação de colírio a base de ciprofloxacina e sulfato de condroitina a cada 6h. Decorridos 15 dias, o animal retornou para remoção dos pontos dérmicos e do recobrimento corneano. 
ULCERA DE CORNEA
As mais comuns são oriundas de traumas por corpo estranho, a partir do primeiro trauma o individuo fica suscetível a infecções secundarias (bactérias, fungos, vírus), podem ser oriundas dos casos deentrópio. 
Sinais clínicos: opacidade da córnea, blefaroepasmo, lacrimenjamento intenso, hiperemia conjuntival e dor ocular caracterizado pela relutância ao toque e movimentos repetitivos com a cabeça. Ao teste de fluoresceína foi constatada ulceração na córnea e posteriormente realizado swab para cultura.
Diagnostico: utiliza corante, identifica que tem um problema ocular, faz basicamente dois testes: schirmer e corante (pode ser fluoresceína ou rosa bengala) o de schirmer avalia produção de lagrimas, e os corantes é pra saber se existe ou não ulceras. Faz-se o diagnóstico de úlcera de córnea com bases nesses sinais clínicos e na coloração da córnea com fluoresceína, corante que ficará retido pelo estoma subjacente e aparecerá verde.
Tratamento: Há duas formas de abordar esse tipo de problema: um deles é na clinica, principalmente se a ulcera for pequena, não muito profunda, colírios e pomadas com AINES, NAÕ PODE USAR CORTICOIDES, porque é imunossupressor, diminui a marginalização de leucócitos e diapedese. Utiliza AINE subpalpebral, flunixim meglumine
 (0,3 a 0.5 ml), injeta na região subpalpebral, intradermico, no espaço subcutâneo.
Utilizar colírio AINE, com antibiótico e antifúngico, o ideal é colher um swabe pra saber se é um fungo ou bactérias, se não for, suspeita de vírus. 
Soro autógeno: tem muita concentração de imunoglobulinas (4x por dia).
Tratamento com lavagem do local utilizando solução fisiológica seguida de administração de pomada oftálmica antibiótica tópica a base de clorafenicol administrada 4 vezes ao dia, 15 ml de flunixin meglumine 1 vez ao dia, durante 5 dias via endovenosa e utilização de compressas úmidas sobre o olho afetado para proteção da luz solar e poeira.
Pode recorrer a um tratamento cirúrgico se o caso for mais grave, a ulcera for mais profunda: manter o tratamento com colírio e pomada prescritas, mas pode auxiliar essa cicatrização de duas maneiras: ou fazendo uma proteção com pedículo de conjuntiva ou então realizando um flap de terceira pálpebra, esses dois métodos são muito utilizados principalmente pra ulceras muito grandes e muito extensas ou em casos de animais muito difícil de manejo. 
Melhor o flap de terceira pálpebra do que o pedículo de conjuntiva, porque o flap faz facilmente a campo e sem instrumental especial, o pedículo é necessário instrumental oftálmico e microscópio. 
Flap de terceira pálpebra: faz uma incisão na transição da íris pra conjuntiva, divulsiona bastante a conjuntiva e faz dois pontos de dorsal pra ventral, para que cubra essa posição, não é necessário fazer a sutura inicialmente na córnea, faz dois pontos de reparo na membrana mictante e fixa à pálpebra superior desse animal, o outro ponto traciona a membrana pra porção mais externa do canto lateral do olho, não fixar na parte móvel da pálpebra, colocar sempre na porção mais dorsal, no canto mais medial do olho e depois se for necessário, faz uns 4 a 5 pontos para que permaneça com essa conjuntiva recobrindo a córnea onde tem ulcera. Não é um procedimento difícil se estiver com o equipamento adequado. Deixa por 5 a 7 dias no máximo. Depois solta os pontos e ver como está. 
AFECÇÕES DE BOLSAS GUTURAIS
É um divertículo que tem capacidade de 300ml, só encontrado em equídeos, localizada ventral ao atlas, dorsal a faringe, duas bolsas guturais, uma da cada lado, cada bolsa tem um septo medial, e sacos (lateral – medial), não se ramificam, direita não se comunica com a esquerda. 
Quando tem alguma afecção há aumento de volume, o normal é não ser palpada. Osso ioide divide as duas porções, em saco medial e saco lateral direito e esquerdo. Ela se relaciona intimimamente com vários vasos e nervos, todo aumento de volume, pode determinar lesões em pares de nervos cranianos e rupturas de artérias que podem causar a morte do animal. 
Contato com artérias: carótida interna e carótida externa e ramificações.
nervos cranianos: facial, glossofaríngeo, vago, acessório espinhal, hipoglosso.
Função: não se sabe, estabelecer a aerodinâmica da cabeça do cavalo, principalmente quando corre alguns atores dizem.
melhor maneira de se avaliar é com o endoscópio. Orifício faríngeo = entrada para bolsas guturais. 
qualquer infecção pode evoluir para sepse e ruptura de parede arterial.
TIMPANISMO DE BOLSAS GUTURAIS
acumulo de ar, muito mais comum em potros, animais jovens, comum ocorrer unilateralmente, mas pode ocorrer de maneira bilateral, ocasionado por uma anaomalia no orifício faríngeo, o ar entra e não consegue sair, acumulando na bolsa gutural.
principais sintomas: boa parte das vezes aumento de volume na região mandibular, costuma ser sem dor, tem distensão e com pressão ele diminui de tamanho, o animal apresenta problemas pra deglutir, ingerir água e alimentos, disfagia, por conta desse problema pode ter pneumonia por aspiração porque as cartilagens da laringe não estarão funcionando corretamente, principalmente a epiglote. Em potros, pode se confundir com diversas doenças, principalmente com o rodoccocos equi. 
Diagnóstico: exame físico e clinico, na inspeção: perda da silhueta da cabeça, pelo aumento de volume, percussão som timpânico, som claro, na palpação o animal não identifica dor, na endoscopia o principal achado é uma anomalia, como se a membrana estivesse delgada, solta. Há perda da silhueta, aumento de volume. As radiografias são muito importantes porque se observa perda da silhueta e do contorno da região do espaço gutural.
Tratamento: Conservativo: cistocentese, porém ocorre recidivas. 
 Cirúrgico:
Anestesia: geral inalatória, faz a tranquilização com xilasina, para relaxamento muscular o EGG em solução a 10% em soro, para indução usa a quetamina e manutenção o halotano. 
 1. Animal posicionado em decúbito lateral, com o lado afetado para cima.
 2. Tricotomia na região do triângulo Viborg
 3. Faz a cistoguturotomia, incisão de pele no triângulo de Viborg, dissecção do subcutâneo, identificação da bolsa gutural.
4. Abertura da bolsa gutural, identifica o septo medial, abertura circular do septo, saco lateral, saco medial e o septo mediano, nesse septo, pinça com pinça anatômica, passa o bisturi e faz fenestrações.
5. Em casos bilaterais, retira a mucosa do orifício faríngeo dos dois lados (ou faz uma faringotomia, exige pratica, ou faz com o endoscópio, que é relativamente mais fácil).
Sutura
 bolsa gutural - pontos simples contínuo, absorvível, poliglactina 910, fio 2-0
redução do espaço morto: vicryl 2-0
pele: fio naylon , pontos simples separados. 
Pós-operatório: Antibioticoterapia amplo espectro (penicilina benzantina a cada 48 horas, 3 aplicações. Em casos mais severos de potros Ceftiofur durante 7 dias). AINES (meloxican), curativo local com PVPI tópico e soro com clorexidine. Retirada dos pontos 10 dias depois.
Prognostico: bom em casos unilateral e reservado em casos bilateral, porém quando retira os dois lados não tem mais recidiva.
Tem taxa alta de infecção
EMPIEMA DE BOLSAS GUTURAIS
Acumulo de pus nas bolsas guturais, o mais comum de acontecer e mais importante porque pode determinar sequelas que são irreversíveis por lesões dos nervos cranianos, geralmente associado a alguma doença respiratória anterior, bem comum aparecer depois de episódios de garrotilho (streptoccocus equi) e a faringite, mais comum em períodos mais frios do ano, acumulo de animais em feiras e exposições. 
Sintomas: aumento de volume doloroso, sinal de Godeh positivo, drenagem de pus pode ser uni ou bilateral, toda vez que ele abaixa a cabeça tem a drenagem do pus devido à pressão, se tiver um dos lados afetados não quer dizer que é o lado esquerdo ou direto, porque o orifcio é comum, os dois abrem na faringe, sendo que a faringe é única. Presença de pus na faringe, Inicialmente com diminuição da alimentação até anorexia, disfagia, dispénia, emagrecimento progressivo pela anorexia, muita dor na região. Lesões de nervos cranianos, a medida que se tem o aumento de pus na bolsa gutural, começa a fazer pressão tanto sobre a irrigação quanto a inervação, pode gerar lesões nervosas, dificuldadeem deglutir, respirar, hemiplegia laringeana, ptose palpebral ou labial. À medida que se torna mais crônica, o pus vai ficando mais espessos e começam a formar os condroides, geralmente quando o animal anda faz barulhos. A eliminação dessa estrutura passa a ser mais difícil do que o pus no estado liquido. Necessário retirada cirúrgica.
Diagnostico: segue igual ao timpanismo, sempre começa com inspeção e histprico e anamnese, aumento de volume da região, verificar se o pus ainda esta liquefeito, saindo pela narina, mais ainda não consegue fechar diagnostico pois a pneumonia também pode causar isso por exemplo, garrotilho também, sinusite também. As radiografias são muito importantes porque se observa perda da silhueta e do contorno da região do espaço gutural. E a endoscopia é o exame considerado importante para o diagnostico e até para o tratamento da afecção a depender do estado em que esteja. 
 Tratamento: Clinico: uso de antibióticos, penicilina benzatina, em casos mais severos uso de ceptiofur, lavagem da bolsa gutural diariamente com soro e antisséptico não alcoólico com pipeta de chamber. Carótida interna e externa intimamente ligada à bolsa gutural.
Cirúrgico (quando há suspeita que exista formação de condrócitos, não tem fácil drenagem por lavagem, ou na falta de endoscópio e pipeta de chamber): Cistoguturotomia, incisão de pele no triângulo de Viborg, dissecção do subcutâneo, identificação da bolsa gutural. Abertura da bolsa gutural identifica o septo medial, abertura circular do septo, saco lateral, saco medial e o septo mediano, drena a secreção e lava bastante com antisséptico, deixa cicatrizar por segunda intenção, não sutura! Pode deixar um dreno! Pode ou não fazer fenestração do septo medial (pode propiciar infecção, desenvolvimento de flegmão na região).
Pós-operatório: Antibioticoterapia, AINE, antisséptico diário (PVPI) até a cicatrização da ferida. 
MICOSE DE BOLSAS GUTURAIS
É considerada a afecção mais grave, caracterizada por infecção fúngica da bolsa gutural pelo Aspergillus nidulans, estão no ambiente, habitam o feno. O animal ao respirar coloca pra dentro o agente etiológico. A infecção vai depender da tríade. As lesões geralmente são erosivas, perfuram a bolsa gutural e chegam ao subcutâneo, atingem inervação e vascularização (se romper a carótida interna causa morte).
Sintomas: Quando invade a parede da carótida, que está em íntimo contato com a parede dorso medial da bolsa gutural, dá origem a epistaxes (hemorragias nasais) extremamente graves e potencialmente fatais. Existe uma série de outras estruturas importantes que também podem se tornar afetadas, como os nervos e as veias que avançam por meio da bolsa gutural. Epistaxe uni ou bilateral não relacionada ao exercício, secreção nasal mucóide com paralisia da faringe são os três sinais físicos mais comuns associados ao distúrbio. Vale lembrar que a epistaxe de cor escura é proveniente de sangue venoso, já a epistaxe de cor vermelho brilhante é proveniente de vasos mais calibrosos, com a artéria carótida. Nos casos em que os tecidos nervosos são invadidos pelos micélios fungicos em seu processo de expansão, os cavalos podem ficar prejudicados por deficiências neurológicas. A paralisia da faringe que, com mais frequência é unilateral, é a neuropatia mais comum. 
Pode ocorrer síndromes neurológicas, pela compressão dos nervos, a começar por neuropatia até a síndrome de Horner (miose, pitose, protusão de terceira pálpebra, enoftalmia).
Diagnóstico: Histórico e exame clinico, pelos sinais e sintomas, endoscopia que fecha o diagnóstico, pois observa de onde veio o sangue. Pode fazer a arteriografia, que é realizada através de um corante e observa a ramificação nos segmentos arteriais, radiografias seriadas para ver ruptura pelo corante, ou pela necropsia. 
Tratamento: Conservativo: Anfotericina B (pode gerar fotossensibilidade e toxidade, causando um choque anafilático), iodo (é irritante), cetoconazol ou tiabendazol sistêmico e tópico. 
Cirúrgico: ligadura ou obstrução da artéria carótida externa para evitar sangramento. tratamento é a ligadura da carótida ipsilateral através da abordagem cirúrgica pelo incisão no triângulo de Viborg (Borda caudal da mandíbula, tendão do músculo estente cefálico e veia linguo-facial). Localiza a artéria que tem a hemorragia e faz a ligadura com fio 4-0 ou 6-0, ou coloca o cateter na carótida comum e colocar um estonte para ocluir. 
Pós-operatório: Antifungicos sistêmicos: cetoconazol, itraconazol, pvpi tópico local.
Prognostico: bem reservado
AFECÇÕES CIRURGICAS DE PESCOÇO E TÓRAX
Afecções da laringe e faringe 
Neuropatia laríngea recorrente (hemiplegia laringeana) – CAVALO RONCADOR
lesão crônica do nervo laríngeo-recorrente, afecção mais descrita em equinos da raça PSI, de corrida, com lado esquerdo mais afetado. Causa atrofia neurogênica dos músculos da laringe em 95% dos casos observados, ocasiona abdução incompleta das cartilagens aritenóides durante a inspiração, paralisia total ou parcial. 
Causas: Agentes infeccioso associados a flebites ou tromboflebites da jugular (cateter prolongado, reutilização de seringa), causas infecciosas de vias aéreas superiores, como garrotilho, afecções da bolsa gutural, neuropatias induzidas por vírus ou bactérias, de forma traumática por compressão do nervo arco aórtico principalmente em cavalos de corrida.
Sintomas: queda de desempenho, com a progressão da doença ruídos observados durante a inspiração, dispneia, intolerância ao exercício. 
Diagnóstico: Histórico, avaliar queixa principal, pelos sinais clínicos, o principal diagnositco é realizado pela endoscopia (pode fazer com esteira própria ao cavalo, caso não tenha, coloca o animal em repouso, depois faz com o animal em exercício).
tratamento: Se for devido a uma infecção, tratar causa de base, o cirúrgico fazer jejum alimentar de 12 horas, anestesia geral, decúbito lateral a depender do lado afetado pra cima e tricotomia ampla, na porção ventral do pescoço, próximos às cartilagens da laringe e lateral a ela. 
Existem 3 procedimentos que pode fazer: Aritenoidectomia parcial, laringoplastia/crico-aritenoidepexia, ventriculectomia e traqueostomia.
Aitenoidectomia parcial: visa retirar parcialmente a aritenóides, o processo corniculado ventral, faz-se uma laringotomia para visualizar as aritenóides e retirar um pedaço delas, que é o processo corniculado, determina que o ar passe por aquele lugar, o caso ainda não consegue ser resolvido, ainda terá ruído e diminuição de desempenho, por essa razão essa técnica não é mais utilizada. 
Laringoplastia/crico-aritenoidepexia: procedimento mais realizado, pois visa pegar o processo corniculado da aritenóide e suturar no processo caudo-lateral da cartilagem cricóide, sutura o mais dorsal possível. Ganha mais desempenho, porém pode ocorrer pneumonia por aspiração pois fica em tempo integral abduzida. O acesso dessa cirurgia é lateral, não faz laringotomia. O fio indicado é um fio de aço. 
Ventriculectomia: quando faz a laringoplastia o animal ainda apresenta ruídos, por ter fixado a aritenoide na cricóide, às vezes tem tração das cordas vocais ficando mais dorsal do que o habitual, sendo assim, quando o animal entra em exercício ele continua fazendo ruído, para evitar isso, faz-se a ventriculectomia direita e esquerda, que é a retirada das cordas vocais (retirada os ventrículos), faz uma laringotomia, o acesso é ventral com um instrumento chamado moranga. Fecha só a pele ou trata por segunda intenção. 
Pós-operatório: Antibioticoterapia, AINEs por pelo menos de 3 a 5 dias, repouso do animal, curativo diário. Após a laringoplastia é bom ter um endoscópio para saber se a sutura foi suficiente. 
AEROFAGIA 
Cavalo que possui o hábito de engolir ar!
Etiologia: É um comportamento estereotipado, gera um vicio. Ocasionado pelo estresse (alterações bruscas de alimentação ou troca de instalações), causado pelo tédio, desmame precoce, quando separa o potro brutalmente da mãe, tendem a ficar com traumas e aprender esses comportamentos estereotipados.Complicações causadas por engolir ar: complicações gastroentericas, animal fica timpânico, devido ao acumulo indesejado de gás, pode causar cólica. Ulcera gástrica porque em vez dele comer, o pH do estomago tende a ficar mais acido, encarceramento do ID no forâmen epiplóico, desgaste excessivo dos dentes incisivos superiores, diminui apreensão de alimentos.
Sinais clínicos: o animal engolindo o ar observado pelo proprietário, emagrecimento progressivo (cavalo em vez de ficar comendo feno passa o tempo engolindo o ar e depois pela falta dos dentes incisivos), cólicas (por acumulo excessivo de gás), desgaste excessivo dos dentes incisivo.
Diagnóstico: histórico e anamnese, pela queixa principal, observação do animal engolindo o ar, inspeção da cavidade oral (desgaste dos incisivos superiores).
Tratamento: Inicialmente as pessoas tendem a tratar na clinica, mudando manejo, deixar o animal mais solto no piquete, remover objetos que o animal possa morder, uso de colares (controverso). Acupuntura, aversão (tratamento de choque), pimenta nos locais onde o animal possa morder.
Cirúrgico (tratamento efetivo): Neurectomia dos ramos ventrais do nervo acessório, determina a impossibilidade do animal voluntariamente deglutir ar por meio da musculatura do pescoço que se liga ao externo hioide. Pouco eficaz.
Miectomia de Forssell, além da neurectomia, fazia a miectomia da musculatura esternomandibular, mais esternohioide e omohioide, pescoço ficava muito fino, cirurgia muito cruenta, pós operatório muito complicado.
Miectomia modificada de Forssell: Tira segmentos bem menores, divulsiona até achar os nervos acessórios, tira uns 3 cm da neurectomia dos nervos bilaterais, e retira parte das musculaturas, fecha subcutâneo, deixa um dreno e fecha pele, procedimento de escolha. 
Pós-operatório: Logo quando sair da cirurgia coloca gelo. Antibiotico, AINEs, curativo local, manter o dreno por pelo menos 5 dias. 
OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA
 Impedimento mecânico parcial ou total de passagem de líquidos e alimentos por meio da luz do esôfago. Mais frequente em bovinos porque eles não são seletivos. Em equinos devido a alimentos ressecados que param em algum segmento do esôfago e terminam em alguma obstrução parcial ou total.
Etiologia: esôfago tem de 3 a 7 cm de diâmetro, por isso tem facilidade dos objetos estranhos parar. Mais comum na região cervical (no local da lateralização), região torácica (entrada do tórax) e entrada da cárdia. Obstrução quando é completa impede a eructação, causa timpanismo e compressão do tórax por asfixia. 
Sinais clínicos: Disfagia, dispneia, abaulamento na região cervical, ansiedade, inquietação, sialorréia, timpanismo. 
Diagnóstico: Sinais clínicos pelo histórico, mais de 72h tem probabilidade do animal ter pneumonia por aspiração, oferece água e o animal bebe mas sai pela narina, falha ao passar a sonda naso-gástrica/orogástrica a sonda não chega ao estomago ou rúmen, radiografia (só cervical), endoscopia, considerada o melhor diagnóstico, observa o ponto de obstrução.
Tratamento: por 3 formas, ou pela clinica, passando a sonda, pode utilizar sondas aquecidas, emolientes, vaselina, qualquer substancia que facilite empurrar o corpo estranho pro estomago. 
Segundo ponto, se o corpo estranho estiver próximo da laringe, na região cervical pode fazer movimentos de propulsão para o objeto voltar para laringe e alguém tirar. Fazer massagem no sentido para boca, sentido aboral. Caso não funcione, a melhor opção na ausência do endoscópio é a cirurgia.
O tratamento cirúrgico, passa a sonda, uma pinça tipo jacaré, pinçar o corpo estranho e puxar o corpo estranho ou empurrar. Incisão sempre caudal, em exceção na entrada do tórax que é cranial. 
Em bovinos a primeira coisa que faz é uma rumenocentese, com agulha para esvaziar um pouco o conteúdo gasoso, depois faz a esofagotomia Em equinos faz diretamente a esofagotomia e posteriormente a esafogostomia (mantem aberto porque é extremamente contaminado(alimentação e hidratação via sonda).
Esofagotomia: Animal em decúbito lateral direito. Em bovinos tranquilização com xilazina e anestesia local. Em equinos, tranquilização e anestesia local, anestesia geral. Melhor não suturar o esôfago, cicatrização por segunda intenção. Se fechar, a sutura do esôfago é feita em dois planos, a mucosa é suturada com padrão swift com Vicryl 2-0 e a muscular em pontos simples separados com vicryl, colocar dreno fenetrado depois em 3 dias. Sutura de pele com naylon.
Pós-operatório: Antibioticoterapia, AINEs, nutrição e hidratação via sonda, curativo local diário (4x ao dia se optar por deixar aberto, se fechar pelo menos 1x ao dia). TEM QUE USAR PROTETOR DE MUCOSA – Ranitidina IV durante dois dias, depois entra com Omeprazol. Cirurgia altamente contaminada
Complicações: deiscência, formação de flegmão, estenose muito relatado, mediastinite (acúmulo de alimento) muito relatado, só tem quando tem deiscência de ponto, tromboflebite de veia jugular, septicemia, neuropatia laringeana recorrente. 
TRAUMATISMOS TORÁCICOS
Muito comuns em grandes animais, pode acontecer na hora do parto, pelo canal do parto, ao bater no solo pode ter algum tipo de contusão ou laceração até quebrar os ossos que são muito moles, lacerações no peitoral ou axilas, feridas torácicas penetrante, fraturas de costela, colpapso do hemitórax em potros (precocidade, alguma deficiência de respiração, alvéolos se encontram colabados e o animal não consegue respirar), traumatismo torácico fechado (algum coice, animal se debatendo dentro do tronco). 
Causas: acidentes contra objetos rombos ou pontiagudos, coice de outro animal, esmagamento durante o parto (canal pélvico estreito ou potro muito grande).
Sinais clínicos: andar rígido, angústia respiratória (principalmente se for trauma de costela), taquipnéia/dispneia, movimentação torácica exacerbada, sinais de choque hipovolêmico (pode ter hemorragia, tem que aferir pressão invasiva), membranas mucosas cianóticas ou pálidas. Podem ser sutis ou acentuados, específicos ou não específicos.
Diagnóstico: exame fisico, fazer palpação de todas as costelas, ou encontra-se crepitação por conta de uma fratura de costela ou crepitação por ar subcutâneo. Hematomas nem sempre são bem visíveis, a coloração da pele do animal muita vezes dificuldade a observação. Enfisema, tem pneumotórax? Procurar o orifício, apresenta dificuldade pra respirar (faz muita força).
Radiografia, principalmente em animais jovens, em animais adultos não tem como fazer no Brasil. 
Ultrassonografia, muito importante pra ver as estruturas que estão acometidas, pode observa se tem acumulo de liquido na cavidade pleural.
Toracocentese: ver efusão pleural, drenar sangue e fazer transfusão
Toracoscopia: se tiver endoscópio é o ideal.
Tratamento: Clinico x Cirúrgico (Cavalo tem 7 CERVICAIS, 18 TORÁCICAS, 6 LOMBARES, 5 SACRAIS, 15 a 20 COCÍGEAS) 
Clínico: Tudo que compromete via respitatória e considerada emergência. Garantir uma via respiratória viável, tem que ter ventilação adequada se não o animal vem a óbito. Tratar o quadro de choque, seja por perda, hemorragia, conter o sangramento. Se tiver com muita dor, perdeu muito sangue e não tem hemorragia, faz analgesia, pode anestesiar (tranquilizar, sedar). Se rompeu musculatura, limpa e sutura. Primeiro pensa o que pode tirar a vida do animal (RESPIRAR E TRATAR HEMORRAGIA).
Tratamento de choque com solução hipertônica, em quadros de hipovolemia muito severa, da alguns minutos para que comece a terapia de fluido mais agressiva sem que o animal colapse e morra. Monitorar o problema respiratório e dar terapia de suporte, tanto hídrico quanto nutricional se for o caso. Se tiver ferida, avaliar extensão e profundidade, quais estruturas foram acometidas, não esquecer de fazer soro antitetânico, principalmente em feridas mais profundas. 
Abordagem cirúrgica: conter o animal, tranquilizar, sedar, anestesiar, fazer bloqueio perineoral. 
Hemotórax: conter a hemorragia e drenar.
pneumotórax: reestabelecer sempre a pressão negativa, faz com cânula mamária ou cateter.(TORACOCENTESE).
Punção na região dorsal, o melhor é que se faça entre o 10 e o 15 espaço intercostal, de preferencia fazer utilizando o UD para verificar melhor o local.
Aspiração do ar, contínua e lentamente, para restabelecer a pressão negativa, quando oclui o catete ou sonda ou cânula, tira tudo de uma vez. 
Pós-operatório: Soro antitetânico, Antibioticoterapia amplo espectro, em casos mais graves associa penicilina com genta, em casos de suspeita de anerobiose antibiótico para bactérias anerobicas, adm AINEs (mais fortes, opioide (brupofonol ou fenilbultazona), ter cuidado se o animal estiver hipotenso porque pode ter problemas renais, pode causar necrose tubular aguda) curativo. Caso adm AINE mais de cinco dias, adm Omeprazol. 
MOTILIDADE INTESTINAL
Abdome em ruminantes dividos em dois antimeros: direito e esquerdos e quatro quadrantes: dorsal e ventral de cada antimero, posicionar o esteto na fossa paralombar direita e esquerda e auscultar essa movimentação, o tempo é dependente, posiciona um pouco mais na região ventral para que auscute, essa região ventral é local onde os equinos em particular tem muita cocega, tem muito incomodo, melhor passar a mão antes, como se estivesse escovando antes. 
Antimero dorsal esquerdo: intestino delgado e colón menor
Antímero ventral esquerdo: colón maior esquerdo
Lado direito: porção ventral ausculta ceco e colón maior direito (3movimentos em 2minutos) avalia qualidade, se tá incompleto ou completo. Animal com dor tem diminuição de motilidade.
Lado esquerdo: alça de delgado e colón menor.
Indicação para laparotomia: liquido peritoneal por paracentese, faz colheita do liquido para saber o que ta acontecendo na cavidade abdominal, ele nos diz muita coisa sem ter que abrir o animal, a principal indicação é quando se tem hemácias e leucócitos acima de 3 mil mm cúbicos, proteína acima de 2,5% e com aspecto turvo, tudo isso indica sinal de inflamação e de infecção, principalmente pela presença dos leucócitos. 
A paracentese deve ser realizada na porção do abdome que seja mais cranial possível na porção mais ventral dele, fica mais ou menos a 10cm do xifoide (caudal ao xifoide) e consegue-se palpar a linha media, nessa região faz-se tricotomia, antissepsia rigorosa, preparação igual cirurgia, todo material estéril para adentrar a cavidade, pois não pode levar contaminação a cavidade. Depois de todo o preparo, faz o bloqueio na região, 3 a 5ml de lidocaína no local e Pode fazer a técnica de duas maneiras: a primeira delas, passa uma agulha hipodérmica direto na localização e deixa cair por gravidade e aspira com uma seringa. E a outra técnica você utiliza um bisturi para que consiga perfurar pele, subcutâneo e uma porção da linha alba sem que perfure o peritônio e no segundo momento você introduz a cânula mamaria. 
1 PASSO: localiza a região, tricotomia ampla, palpa e geralmente costuma ter um vaso bem calibroso, tem que fazer a punção paralela ao vaso, se fizer a incisão em cima do vaso pode ter contaminação da amostra. 
2PASSO: introduz a cânula mamaria
Normal do liquido é amarelo claro, límpido, não coagula, bem semelhante ao nosso soro, fibrinogênio parecido com o sangue, colhe pelo menos em duas amostrar, uma com EDTA e outra sem anticoagulante. Se tiver turvo, pode indicar processo inflamatório. Pode ficar laranja (peritonite), avermelhado (inflamação), verde (peritonite, ruptura), marrom (ruptura, fezes) ou leitoso. 
Encarceramento iguino escrotal: cor avermelhada
FC acima de 60, mucosas congestas, endotexemia, tpc acima de 2.
CÓLICA
Não tem indicação para cirurgia: quando o animal não tem dor ou quando a dor é controlada com antiinflmatórios e analgésicos, quando o animal está deprimido, quando está com temperatura maior que 39.5 ou menor do que 36.5, uma neutropenia, auscultação com presença de motilidade, não observa nenhuma anormalidade na palpação retal, paracentese normal. 
Classificação: Estrangulativas, encarceramentos, volvos, torções, 
intuscepções (mais comumentes causadas por verminoses, em potros ocorre com mais frequência na porção do jejuno, em animais adultos na região da válvula íleo cecal e ceo-colica, de rápida evolução (12 a 14 horas), aumento da motilidade do intestino, uma parte entra na outra, causa isquemia, 
LAPAROTOMIA
 Nos ruminantes a maioria das abordagens é pelo flanco, pelo tipo de posicionamento e o tipo de anestesia que se usa nesses animais e em virtude dos problemas que tem relativos a anestesia.
Laparotomia exploratória em bovinos
Lado esquerdo: possibilidade de exploração principalmente de rumem e reticulo (para fazer cesariana). Explorações de algumas estruturas centrais através da ruminotomia
Principais indicações: todas as doenças relacionadas a rumem, cesariana, deslocamento de abomaso à esquerda, necessidade de exploração do baço.
Lado direito: intestino delgado, colón menor, abomaso, omaso.
Flanco direito: indicações relacionadas a todas as vsceras que ficam do lado direito, doenças que acometem o intestino delgado, doenças de aboamso principalmente as que referem o deslocamento dele a direita, cesaria se suspeita que o corno gravideo é o direito (sendo preferencia de cirurgião), expliração geral da cavidade abdominal. 
RETICULITE TRAUMÁTICA
uma das principais afecções de ruminantes, mais comuns em bovinos do que em pequenos ruminantes, isso devido a sua falta de seletividade aos alimentos que esses animais apresentam. Quanto menor o corpo estranho, mais fácil do animal deglutir e ingere e se acumula principalmente no reticulo. Que possui uma anatomia favorável a esse acumulo. Quando ingerem algum corpo estranho metálico, mais frequentemente pregos, parafusos encontrados no piquete que os animais ficam e por serem pontiagudos, ponta perfurante, ocasiona inicialmente uma inflamação no reticulo (reticulite), a medida que vai ocorrendo os movimentos ruminais e toda passagem de alimento de rumem pra reticulo, abomaso e omaso, vai perfurando a mucosa, submucosa, serosa, muscular da serosa e pode atingir as estruturas adjatcentes causando outras inflações e/ou infeclçoes nessa região.
O que se inicia com uma reticulite, pode evoluir para uma reticuloperitonite (acometimento do peritônio), do peritinoio para pneumonia, reticulo pericardite e até mesmo indigestão vagal. 
Existem relatos na literatura até de reticulo hepatite.
Tudo isso causa uma reação inflamatória fazendo com o que propicie infecção secundária.
Sinais clínicos: Como é de evolução crônica, boa parte dos proprietários não notam sinais iniciais no animal, a medida que esse corpo estranho cause maior inflamções ou infecções, nota-se primeiramente a diminuição de apetite ou falta dele (hiporexia ou anorexia), diminuioçao de produção principalmente nas vacas leiteiras, febre, diminuição da motilidade ruminal, em casos mais extremos atonia. Dores abdominais principalmente em porções mais craninais desse abdome, que é onde se aloja o corpo estranho. O animal sente muita dor, ele pode começar a vocalizar e até mesmo assumir posições como sifose, tem abdução dos cotovelos, em relação a dor tem animais que evitam se locomover, durante o exame fisicio observa-se distenção abdominal externa, edema de peito e de barbela, principalmente se tiver acometimento do pericárdio, do coração, da mesma maneira que abaulamento das bulhas cárdicas evidenciada pelo aumento do retorno venoso e acumulo por causa dessa sobrecarga no coração. 
Em casos mais leves que o proprietário percebe é uma leve perda de peso, diarreia, o animal pode claudicar por conta da dor. O animal pode olhar pra flanco, não é muito comum, mais comum em equídeos, mas pode acontecer do bovino olhar o abdome quando estão com dor.
Engorgitamento da veia jugular externa, tem prova de estase menor positiva. 
Pelo US observa-se espessamento do pericárdio, aumento de liquido pericárdico, pode ter fibrina. Sinal de Godeh positivo
Diagnósito: histórico e anamnese, exames físico e clinico, teste da rampa, do bastão, do beliscamento dorsal pra mostrar sensibilidade. Percussão da regiãomostra se o animal está sentindo dor. US, pode se observar na porção mais cranial do reticulo a presença do corpo metálico. Punção de pericárdio guiado por US para não penetrar o ápice do coração ou miocárdio e ventrículo, na ausência a localização é entre o 5 e 7 espaço intercostal, pra avaliar o liquido, aumento de celularidade, presença de fibrina, aumento de leucócito. Laparotomia exploratória, que além com diagnostico também serve como tratamento e necropsia. 
Tratamento: É cirúrgico! Faz uma laparoruminotomia exploratória, pelo flanco esquerdo, para remover o corpo estranho e aderências. 
Como é uma enfermidade de caráter crônico, boa parte das vezes a cirurgia já se torna inviável pela deposição de fibrose. 
Preparo: Jejum quando possível, se não, precisa esvazia-lo, pois o rumem tem capacidade de 50 litros em media pra drenar para que tenha acesso ao reticulo, fazer tricotomia ampla na região, antissepsia e anestesia.
Anestesia: Várias formas de fazer, boa parte das vezes faz-se uma sedação com alfa 2 agonista e anestesia local com L invertido ou paravertebral (Entre T13 e L1 e L1 e L3). A literatura relaciona fazer uma neuroleptoanalgesia só que os animais ficam extremamente ataxicos e podem deitar. Ou então, anestesia inalatória geral, sendo o custo muito elevado ou pelo animal estar a campo, se torna inviável muitas vezes. 
Tricotomia, antissepsia e posicionamento dos panos de campo;
Duas maneiras de abordagem: estação x decúbito: fica mais fácil com o animal em estação, porque consegue colocar o braço dentro do rumem e chegar ao reticulo, o animal em decúbito às vezes o posicionamento torna difícil, da pra fazer, mas dar mais trabalho. 
A incisão faz vertical, lembrando que geralmente animais adultos faz a incisão mais ou menos de uns 20cm, tem que ser suficiente para passagem do braço para manipulação, é necessa´rio ancorar a parede do rúmen na parede abdominal. 
Os primeiros planos são pele e subcutâneo e depois parte para as musculaturas, onde se tem uma pequena diferença, isso vale tanto as lapatomias de uma maneira geral: pode-se fazer uma incisão única em toda a musculatura, não respeitando as fibras musculares, ou então faz uma incisão respeitando as fibras musculares e fazendo a divulsão. 
Se o animal é grande e permite uma amplitude maior, faz-se uma divulsão até porque a cicatrização é muito melhor. Se o animal não é muito grande e precisa da incisão dos 20 a 25cm pra passar o braço, faz-se uma incisão única em todas as musculaturas, independente da posição das fibras musculares.
Depois do subcutâneo tem os músculos obliquo abdominal externo e obliquo abdominal interno e musculo abdominal transverso, quando passa do transverso tem o peritônio, no peritônio vai pinçar ele, fazer um pic com tesoura ou então pinça e faz um pic invertido com o bisturi e acessa a cavidade. No momento em que acessa a cavidade, faz a exploração de toda cavidade. Lembrando dos órgãos que vai se encontrar do lado esquerdo, pode observar rim, baço, retículo, diafragma mais cranialmente, rumen, útero, ovário, bexiga. Depois que fizer uma inspeção geral da cavidade pode também no assoalho da cavidade, colher um pouco de liquido peritoneal para observar como está esse liquido, se tem fibrina, conteúdo, pus, etc... 
Se resolver fazer a exploração pelo lado direito, encontra intestino delgado, abomaso, omaso e também vai ter acesso a útero, ovário e bexiga. 
Uma vez a cavidade aberta, consegue observar, peritônio e liquido peritoneal. 
RUMINOTOMIA
Quando abrir rúmen vai contaminar a cavidade, principalmente quando lida com animal que está em uma cirurgia em estação. A primeira coisa que tem que fazer é ancorar o rúmen na parede abdominal para que consiga abrir o rúmen com maior segurança. Com fio categute cromado ou poliglactina 910, até 2-0 porque depende do porte do animal, faz em 4 sessões diferentes, 4 pontos de reparo (um cranial, um caudal, um dorsal e um ventral) para que se perder um ponto não perder todos. Pega só serosa e muscular da mucosa
Um vez isolando e ancorando esse rúmen na parede abdominal, faz-se a ruminotomia, tem que fazer a incisão grande o suficiente para que a mão passe com uma certa folga, se fizer apertado pode traumatizar os bordos, a media que vai entrando com amão e tirando, pode forçar os pontos que foram ancorados. 
Exploração do rúmen: Se ele estiver cheio vai ter que retirar o conteúdo, retirar o corpo estranho, palpar com luva de palpação esterilizada (mas se não tiver, não tem problema porque o ambiente é muito contaminado). Depois que fizer a retirada de tudo que achar, pode colocar um imã e deixar lá dentro, a medida que ele ingere corpos estranhos, a capsula do imã leva esses objetos para ela, como ela tem “corpo” rombo, não irá lesionar mais a mucosa. 
Durante a ruminotomia exploratória já aproveita para avaliar conteúdo do rúmen, assoalho de reticulo e rúmen (aderência, abcesso, fibrose), palpação de baço (boda de baço), observa o orifício reticulomasal, é onde faz o teste para saber se tá funcionando ou não, caso não esteja é indicativo de síndrome de indigestão vagal. É um procedimento super contaminado. 
Da preferencia pra fazer a incisão no saco dorsal do rúmen, e por meio dessa incisão de forma cranialmente acessa o retículo, ventralmente pra porção medial do lado direito consegue palpar o abomaso. 
Rafia: preferencialmente em dois planos: primeiro schimden (aposição) depois lava rigorosamente toda região, depois cirurgião se reparamenta, lava região com solução de cloreto de sódio, lavar mecanicamente e abudantimente e depois fecha com cushing.
fios de sutura absorvível, sintético ou não, categute cromado ou poliglactina
Depois que terminou de fazer esse segundo plano de rafia, lava mais uma vez, solta os pontos da ancoragem, lavar mais uma vez ou deixar 1L de soro na cavidade com solução de gentamicina diluída. 
Depois retira a placa e começa a fazer rafia das musculaturas e subcutâneo e pele.
Sutura da parede abdominal vai depender da maneira que a parede foi aberta, se oprtou por fazer a divulsão vai ter que fechar vai ter que fechar musculatura por musculatura respeitando os direcionamento das fibras, sendo assim, são 3 planos de sutura de musculatura: o rpimeiro pega peritônio junto com m. transverso, com ponto simples continuo. A segunda camada no m. obliquo abdominal interno respeitando as fibras e o terceiro ponto no m. a. externo.
Caso a incisão foi única, pode fazer a rafia em bloco, pega todas essas camadas e faz Sultan. 
Faz com fio naylon ou categute cromado ou supramide. 
Dessa maneira vai sempre fechar ao contrário do que fechou o rúmen, ventral pra dorsal pra evitar que as vísceras saiam do abdome. 
Fechar o subcutâneo: cushing ou zigue-zague, com fio absorvível. 
Pele: naylon, fio sintético inabisorvivel, Wolf em “U” simples separado. 
Pós-operatório: Antibiótico de amplo espectro (penicilina ou oxitetraciclina), AINEs (flunixin meglumine) de 3 a 5 dias, curativo local, lavar com soro e clorexidine a 2% (na propriedade iodo a 2%), retirada dos pontos se tudo ocorrer bem em 10 a 15 dias. 
DESLOCAMENTO DO ABOMASO 
 Incidências maiores em vacas de linhagens mais europeias porque produzem mais leite, em vacas mais jovens, deslocamento voltado pra esquerda (80%), em virtude da maneira que a vaca tende a deitar pra ruminar. 
Pode se localizar para esquerda ou para cima do omaso, caracterizando deslocamento a direita. Notem que o abomaso, a posição mais correta dele, é mais centralizado próximo a linha média, tendendo ao lado direito. 
No exame tanto US, quanto percussão e ausculta observa que tem o abomaso colado na parede abdominal bem próximo as costelas ao invés do rúmen. 
Excesso de concentrado são altamente fermentativos, produzem muitos gases e propicia o deslocamento, na prenhes, pode acontecer também (alargamento e afrouxamento dos ligamentos permitindo deslocamentos e torções). Dietas sem balanço de cálcio e fosforo adequado, a vaca desenvolve hipocalcemia no pós-parto e diminui motilidade, aumenta ácidos graxos, com isso fermentaçãoe causa dor. 
Sinais clínicos: diminui lactação, cetose, diminuição de volume de fezes, fezes mais diarreicas com presença de muco (que quer dizer que as fezes estão “presas” mais tempo e não estão sendo eliminadas frequentemente. Aumento de silhueta desproporcional (diferenciar com timpanismo), na ausculta ouve-se som metálico, no local onde deveria auscultar o rúmen, na percussão observa-se um som mais claro, animal apresenta desconforto abdominal (cólica).
Quando o deslocamento do abomaso é para esquerda, ele tem liquido na sua porção mais ventral e gás na porção mais dorsal. A medida que ele desloca o gás procura sempre a porção mais dorsal do abdome, na percussão observa-se som claro. 
Se fizer deslocamento pra direita acontece a mesma coisa. 
Tratemento: a primeira coisa é estabilizar o animal, se ele tem deficiência de cálcio, tem que suprir isso na alimentação. O tratamento é cirúrgico para repocionar anatomicamente as vísceras!
OMENTOPEXIA PARALOMBAR DIREITA: caiu em desuso! Nem sempre o animal deixava de ter novamente o deslocamento para o outro lado, e na hora de deslocar o animal sentia muita dor porque estava fixo, tinha ponto de fixação com aderência e fibrose. Em alguns casos havuam ruptura. 
ABOMASOPEXIA PELO FLANCO ESQUERDO: técnica mais utilizada atualmente! Embora pelo flanco esquerdo seja um pouco mais difícil, se tem o rúmen, em vacas muito grande, é muito difícil reposicionar o abomaso e fixa-lo no assoalho da cavidade com a vaca em estação.
ABOMASOPEXIA PARAMEDIANA DIREITA: a vaca obrigatoriamente precisa estar em decúbito pelo menos lateral pra ter acesso. 
ROLAMENTO DE ANIMAL E SUTURA CEGA DO ABOMASO: mandril com pino metálico posiciona dentro e quando entra faz tensão. Passa os dois pontos e faz a fixação
Independente do procedimento que optar por realizar, obrigatoriamente tem que conter o animal farmacologicamente, fazer, tricotomia, antissepsia, posicionamento de panos cirúrgicos, para que se der inicio a cirurgia.
A omentopexia pelo flanco direito, ela é mais comum quando se tem descolamento do abomaso para direita. Não permite a exploração completa do abdome, só parcialmente,o animal fica em estação, comparando a outras cirurgias, essa é a que menos se precisa de pessoas para auxiliar e instrumentar. 
Faz a abertura, a incisão, localiza o peritônio, faz a incisão no peritônio, localiza o abomaso, reposiciona ele e faz a fixação. A omentopexia pode realizar de duas maneiras: Ou escarifica um pouco a borda dessa serosa do abomaso e passa um fio de sutura apenas naquela região mais ventral para fixa-lo em um ponto. Ou então faz a sutura mesmo da parede do abomaso com o omento na parede abdominal. Confirma o deslocamento e reposiciona. Coloca na posição ventral mais voltada pra direita e depois localiza o piloro pra fazer a fixação dessa região. Depois faz a rafia da parede abdominal
Tira a sutura geralmente um mês depois e a maior complicação que se tem é uma fistula, formada devido a contaminação da sutura no abomaso.
Localiza o abomaso e faz a sutura do abomaso a parede abdominal, faz os pontos de reparo.
Faz a incisão do flanco, localiza o abomaso, reposiciona ele ventral ao omaso, faz a sutura na parede, passa a agulha e faz a rafia externamente. 
 pós-operatório: Antib, AINEs, curativo diário

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