ADM DE MATERIAIS NOVO WEB2 (02)

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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Web conferência II
Professor(a): Msc. Renata Porto
INTRODUÇÃO À GESTÃO DE ESTOQUE
Estoque pode ser definido como uma acumulação de recursos materiais em um sistema de transformação. Normalmente, o termo estoque se refere aos recursos de entrada e aos recursos transformados, ou seja, insumos e produtos finais. Mas, também, pode ser o material de apoio em um escritório, por exemplo, mantido no almoxarifado
INTRODUÇÃO À GESTÃO DE ESTOQUE
O estoque existe, principalmente, porque há uma diferença de ritmo entre o fornecimento e a demanda. Se o fornecimento de qualquer item ocorresse sempre exatamente quando fosse demandado, o item nunca ficaria em estoque
INTRODUÇÃO À GESTÃO DE ESTOQUE
É verdade que existem operações que conseguem equilibrar devidamente esse ritmo, não mantendo estoque de recursos, como as que utilizam os princípios do modelo de produção Just in Time e operam com uma cadeia de fornecimento muito flexível as suas necessidades.
INTRODUÇÃO À GESTÃO DE ESTOQUE
Entretanto, vale salientar que, muitas operações ainda necessitam manter estoque seja por opção estratégica de sempre ter o produto quando solicitado pelo consumidor ou pelas características dos insumos, dos consumidores ou do produto em si
INTRODUÇÃO À GESTÃO DE ESTOQUE
TIPOS DE ESTOQUE
Estoque de segurança: seu objetivo é proteger as operações em relação às incertezas da demanda e do fornecimento. Para mensurar este estoque, é necessário prever a demanda, a necessidade do fornecimento e os desvios que possam ocorrer em relação ao consumo e ao trabalho dos fornecedores
INTRODUÇÃO À GESTÃO DE ESTOQUE
Estoque de antecipação: muitas operações produzem estoque, antes da solicitação dos clientes, por vários motivos. Esses motivos podem ser estratégicos, uma empresa deseja aumentar o nível de serviço, por exemplo. Pode ser, também, em função da característica do produto, como já foi descrito.
INTRODUÇÃO À GESTÃO DE ESTOQUE
ESTOQUE EM TRÂNSITO: Materiais sendo movimentados até o seu destino final.
ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUE
DECISÕES DE ESTOQUE
No gerenciamento de estoque, os gestores estão envolvidos em três principais decisões:
•quanto pedir – cada vez que um pedido é colocado, de que tamanho ele deve ser.
•quando pedir – em que momento ou em que nível de estoque o pedido de reabastecimento deve ser colocado
•Como controlar o sistema- que procedimentos e rotinas devem ser implantados para controlar o estoque. Diferentes prioridades de controle deve ser utilizadas para diferentes tipos de estoque? Sim ou Não.
ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUE
A gestão de estoque além de se preocupar com a quantidade adequada e o momento correto de colocar um pedido, deve buscar métodos de controle que garantam a manutenção dos estoques nos níveis mais baixos possíveis e dentro dos limites de segurança, tanto financeiro, quanto de volume, para atender à demanda.
ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUE
Neste sentido, a função de controle é uma das atividades mais importantes da manufatura. Muitas empresas podem chegar à falência, quando investem grande capital em estoque antecipado e , muitas vezes, não têm capital de giro suficiente para financiar os custos de manutenção de estoque e as outras obrigações em curto prazo as quais precisam cumprir.
ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUE E CONTROLE DE ESTOQUE
Por isso, se faz necessário a avaliação constante do estoque. Esta avaliação busca, segundo Pozo (2011):
Assegurar que o capital empregado em estoque seja o mínimo possível
Assegurar que estejam de acordo com a política de estoque da empresa
Garantir que o valor do estoque seja uma ferramenta de tomada de decisão
ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUE E CONTROE DE ESTOQUE
Evitar o desperdício, roubos e obsolescência
Monitorar o nível de serviço a partir da disponibilidade do estoque
Acompanhar o fluxo do pedido
Efetuar um maior controle sobre os itens de maior movimentação de valor
ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE ESTOQUE E CONTROLE DE ESTOQUE
Portanto, é de extrema importância compreender os principais métodos de controle de estoque utilizados pelas empresas. Esses métodos de controle ou avaliação de estoque irão permitir atualizações constantes a cerca das principais informações do comportamento do estoque, tais como: valor real do estoque, quantidade física de estoque, entrada de materiais, saída de materiais etc
CONTROLE DE ESTOQUE
GRÁFICO DENTE DE SERRA
PLANEJAMENTO DE ESTOQUE
Planejamento de Estoque:
Ponto do Pedido PP = TR X D TR= TEMPO DE RESSUPRIMENTO (DIAS) D= DEMANDA NO PERÍODO (DIAS)
PLANEJAMENTO DE ESTOQUE
Exemplo: A demanda diária de um produto é de 100 unidades.
Sabendo que o fornecedor leva 2 dias para finalizar a entrega, qual o ponto do pedido?
PP = 100 X 2 = 200
PLANEJAMENTO DE ESTOQUE
PREVISÃO DA DEMANDA:
MÉTODOS QUANTITATIVOS DE PREVISÃO
MÉTODOS QUALITATIVIOS DE PREVISÃO
CUSTO DE ESTOQUE
	CUSTO TOTAL DE ESTOQUE = CUSTO DE PEDIDO + CUSTO DE ARMAZENAGEM
CUSTO DE ARMAZENAGEM = São custos necessários para se manter os produtos no estoque por um determinado período. Os custos de se manter estoque incluem: espaço físico, sistemas de armazenagem, pessoal alocado, volumes de produtos.
Custo de pedido: São custos fixos administrativos associados ao processo de aquisição das quantidades requeridas para se fazer a reposição do estoque. Os custos se dividem em: custo de preencher pedido de compra, serviço burocrático, contabilidade, almoxarifado.
CUSTO DE ESTOQUE
CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
“A codificação de produtos, grosso modo, diz respeito a sua identificação. Ou seja, a atribuição de
uma identidade ao produto.
Existem algumas formas de codificação dos produtos que são trabalhadas de modo a atender necessidades específicas de identificação a depender de seu nível, se a nível de tipo, grupo, unidade do item etc.”
CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
“A codificação de mercadorias é a segunda etapa da classificação de materiais e consiste na atribuição de um código representativo ao produto, possibilitando a identificação da mercadoria e suas características.”
“Sua proposta é padronizar dados, a fim de agilizar a identificação e localização de produtos e
permitir o uso de um sistema de informações. Dessa forma, sua utilização facilita o fluxo de
informações na cadeia logística.”
CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
SISTEMA DECIMAL
Também conhecido como sistema numérico ou codificação numérica, esse é um dos métodos mais utilizados por ser bastante simples. Ele consiste na utilização de algarismos arábicos para a ordenação sequencial dos itens.
ALFABÉTICA E ALFANUMÉRICA
Essa forma de codificação de mercadorias adota as letras do alfabeto como forma de representar os itens. Foi bastante utilizada na codificação de livros. Uma particularidade desse método é que ele consegue associar as letras com as características do produto.
Já a alfanumérica, como o próprio nome diz, consiste na combinação entre letras e números. Hoje em dia, é muito adotada em peças automotivas e também em placas de automóveis.
EMBALAGEM
“ A embalagem é um dos elementos mais importantes para as operações de logística. Afinal, há uma estreita relação entre integridade, segurança do produto e embalagem. Nesse sentido, podemos dizer que ela é um diferencial logístico.”
EMBALAGEM
Com a evolução do homem em ter que armazenar seus produtos das mais diversas formas, as embalagens também foram evoluindo, e com o advento da indústria e do comércio, aconteceu a mesma coisa, no que se refere a embalar os mais diversos tipos de produtos.
Na máxima da logística que é entregar a mercadoria no tempo certo, na hora certa e no momento adequado ao cliente, as embalagens exercem um papel importante, e é tão importante que nas exportações, o Brasil perde de 15% a 25% das suas receitas devido aos produtos não estarem embalados de maneira correta. Algumas definições peculiares a algumas áreas:
“Conjunto de artes, ciências e técnicas utilizadas na preparação das mercadorias, com o objetivode criar as melhores condições para seu transporte, armazenagem, distribuição, venda e consumo, ou alternativamente, um meio de assegurar a entrega de um produto numa condição razoável ao menor custo global.”
Primária: É aquela embalagem de envolve diretamente o produto. Exemplo Vidro de perfume, pote de iogurte, lata de milho.
Secundária: É aquela embalagem que serve para transportar ou armazenar a primária. Este tipo de embalagem é geralmente utilizado no atacado como unidade de venda (caixa com 12 unidades, por exemplo).
EMBALAGEM
EMBALAGEM
- Caixa de papelão para as latas de milho, os potes de iogurte e etc.
	Terciária: Aquelas que são utilizadas para embalar mercadorias que precisam ser envolvidas em caixas de papelão, madeira ou plástico.
-Grade plástica para embalagem de bebidas.
	Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem.
- Paletes
Embalagem de Quinto nível: É a embalagem para envios de cargas unitizadas para longas distâncias. Contêineres
EMBALAGEM
As embalagens possuem três funções. São elas:
Contenção
Proteção
Comunicação
A função de contenção, como o próprio nome já diz, serve para conter as mercadorias. Quando compramos uma determinada mercadoria e ela está com a embalagem vazando o produto, esta função de contenção não foi cumprida.
EMBALAGEM
A função de proteção é de proteger os produtos para que eles cheguem até o consumidor final sem avarias.
A função comunicação envolve as informações até o cliente. Serve para identificar com símbolos ou cores a localização dos produtos, os códigos de barras para entrada e saída e para transporte do produto.
EMBALAGEM
Quando planejamos um tipo de embalagem para um determinado produto, devemos incluir as necessidades da logística além das necessidades do produto, do cliente e da armazenagem. Aspectos importantes a serem perseguidos na etapa do planejamento são:
Tamanho da embalagem (dimensões);
	Que material devemos utilizar (se for embalar produto com baixo valor agregado como, o sal, a embalagem deverá ser planejada lembrando o seu custo em relação ao produto);
O design é algo que tem um custo para sua produção e segue o mesmo raciocínio do sal;
Padronização devido ao transporte e armazenagem;
Movimentação nas diversas etapas pós-fabricação.
EMBALAGEM
Existe uma grande interação da embalagem com todas as nossas atividades logísticas como o armazenamento, o transporte e o manuseio dos materiais. As embalagens influenciam nossos custos devido ao tempo de entrega, evita perdas por avarias e aumenta a satisfação do cliente quanto aos nossos serviços.
As embalagens de matérias-primas devem obedecer alguns princípios, como o de facilitar nas operações de carga e descarga nos armazéns, nas conferências e quantidade e inspeção de qualidade, reciclagem e descarte. Tudo que for feito sem planejamento adequado vai funcionar para diminuir as suas vendas, pois do outro lado, você deve contribuir para diminuição dos custos relacionados com manuseio, avarias, utilização de equipamentos para agilizar a operação e etc
EMBALAGEM
Ao escolher a melhor embalagem, é fundamental priorizar certos critérios:
adequação ao produto: é necessário considerar formas de aproveitar o espaço e suas características que garantem a proteção do produto (o ideal é que nem sejam justas a ponto de rasgar, nem largas, sujeitando o item a danos;
impacto ambiental: a sustentabilidade é cobrada cada vez mais, por isso as embalagens devem ser de materiais recicláveis, reaproveitáveis ou retornáveis;
custos da embalagem: a qualidade da embalagem deve ser equilibrada com um custo satisfatório para que a operação não fique cara demais;
certificação: embalagens com certificado do Inmetro estão mais aptas a proteger a mercadoria.
UNITIZAÇÃO
O conceito de unitização na da mais é que o ato ou efeito de unitizar. Unitizar é reunir (cargas de diversas naturezas) num só volume, para fins de transporte.
Para fins econômicos, a unitização auxilia a movimentação, armazenagem e transporte de produtos, fazendo com que a transferência, do ponto de origem até o seu destino final seja com o mínimo de manuseio possível.