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teoria da contingência

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TEORIA
A Teoria da contingência diz que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria
administrativa. Tudo é relativo ou depende. A abordagem da teoria contingencial explica que
existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e técnicas administrativas
para o alcance dos objetivos da empresa. As variáveis ambientais são variáveis
independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de
uma relação funcional.
A Teoria da Contingência é importante em um ambiente competitivo, como é o ambiente de
empresas e organizações, pois é uma ferramenta de controle para a coordenação e
integração organizacional.
PRINCIPAIS AUTORES
A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais
os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias:
Nascido em 1918, foi professor de História da Gestão em Harvard. Chandler foi o primeiro
teórico a defender a criação de um plano estratégico antes da elaboração de uma estrutura
organizacional, ou seja, a estratégia deve preceder a estrutura.
Tom Burns e G. M Stalker, dois sociólogos industriais, pesquisaram em 1961 vinte indústrias
inglesas procurando analisar a correlação entre as práticas administrativas e o ambiente
externo dessas indústrias. Classificaram as indústrias em dois tipos: organizações
mecanisticas e orgânicas.
Paul Lawrence e Jay Lorsch foram professores de Comportamento Organizacional na
Harvard Business School. Junto com alguns colegas eles conduziram uma série de estudos
sobre a estrutura apropriada e o funcionamento das organizações, utilizando o que se
tornou conhecido como abordagem “organização e ambiente”, descrita na sua principal obra
com o mesmo título.
Joan Woodward, foi uma socióloga industrial inglesa, ficou famosa ao organizar uma
pesquisa para saber se os princípios de administração propostos pelas teorias
administrativas se relacionavam com o êxito do negócio quando colocados em prática. A
pesquisa envolveu uma amostra de 100 firmas de vários tipos de negócios, cujo tamanho
oscilava de 100 a 8.000 empregados, situados no sul da Inglaterra. As 100 firmas foram
https://docs.google.com/document/d/1GbZ-cb_i-m7VxKM9EnZCII49x-KdTKFUuj0qruA6rVU/edit#heading=h.5tncw0kfwfgn
https://docs.google.com/document/d/1GbZ-cb_i-m7VxKM9EnZCII49x-KdTKFUuj0qruA6rVU/edit#heading=h.fs3nybtk7vzj
classificadas em três grupos de tecnologia de produção, cada qual envolvendo uma
diferente maneira de produzir.
CONTEXTO HISTÓRICO
A década de 1960 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos
alternativos lançados na década de 50. Os anos 50 foram marcados por uma crise no
moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não
conseguia mais empolgar a juventude Americana.
Revolução cultural, política e sexual. Os fatos da década de 1960 instigaram os jovens a se
tornarem protagonistas do maior momento político que o Brasil já foi palco. Muita história,
luta e tragédia. A década é considerada pela grande tensão da disputa entre comunismo e
capitalismo. Este período marcou o mundo inteiro.
O ano de 2018 marca o cinquentenário de 1968, o clímax da década de 60. Cenário de
muitos acontecimentos como a instituição do AI-5, no Brasil, iniciando a época mais intensa
e violenta da ditadura militar, e a Batalha da Maria Antônia. Pelo mundo, as notícias eram
sobre a luta dos negros, a luta das mulheres, o assassinato de Martin Luther King e de
Robert Kennedy, a Guerra do Vietnã, e acirrava-se a disputa entre os Estados Unidos e a
União Soviética, que quase resultou na Terceira Guerra Mundial.
Os desafios dos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial colocaram o país
mediante uma complexa gama de questões sociais, políticas e econômicas a serem
enfrentadas. A construção de uma das maiores potências mundiais passou por obstáculos
que se desenvolveram em um mundo marcado por transformações. A Guerra Fria e os
direitos civis eram algumas das novas questões que alertavam o “Tio Sam”, no início dos
anos de 1960.
Logo após o mandato do general Dwight Eisenhower, os norte-americanos viveram
momentos de estagnação econômica e depararam com conflitos políticos internacionais. A
ameaça comunista tinha embalado o governo de Eisenhower em gastos exorbitantes na
corrida espacial contra a União Soviética. Ao mesmo tempo, as tensões do mundo bipolar
ocasionaram grande insegurança à pretensa hegemonia estadunidense no mundo.
Essa preocupação com problemas externos, acabou deixando de lado um vasto conjunto de
questões internas a serem resolvidas nos Estados Unidos. A emergência dos problemas
nacionais fez com que um jovem e “moderno” político democrata vencesse as eleições de
1960. John Kennedy chegou ao poder interessado em oferecer uma “nova fronteira” para os
cidadãos norte-americanos. Suas propostas envolviam a busca por igualdade e justiça
social.
ÊNFASE
A teoria da contingência enfatiza que há existência de uma ligação entre a
tecnologia e estrutura social, ou seja existe uma relação funcional entre as
condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance
eficaz dos objetivos da organização. Tudo depende das características ambientais
para a organização, os sistemas culturais também afetam as organizações, portanto
tudo é relativo e mutável e a abordagem da teoria de contingência esclarece e
demonstra técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos
da organização.
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IDEIA PRINCIPAL
● Condições tecnológicas: influência sobremaneira as condições de se manter
e concorrer no mercado. A inovação das organizações concorrentes, impõe a
necessidade de a empresa se adaptar às mudanças;
● Condições legais: afetam direta ou indiretamente as organizações, visto que
atingem atividades comerciais, trabalhistas, fiscais etc. São elementos
normativos para a vida das organizações;
● Condições políticas: afetam direta ou indiretamente as organizações, uma
vez que são decisões governamentais em nível federal, estadual e municipal,
bem como atinge as condições econômicas;
● Condições econômicas: condicionam fortemente as organizações, porquanto
determinam o desenvolvimento ou a retração do setor, bem como o nível de
consumo;
● Condições demográficas: são condições determinantes, uma vez que
influenciam no desenvolvimento e manutenção da empresa no mercado, são
variáveis relacionadas a taxa de crescimento da população, distribuição
geográfica, acomodações e mudanças demográficas de qualquer natureza;
● Condições ecológicas: são condições relacionadas aos ecossistemas
existentes e os impactos que a organização proporciona nesses
ecossistemas como, por exemplo, poluição, clima, impactos ambientais e
sociais;
● Condições culturais: são condições relacionadas à interação social,
influenciando sobremaneira na cultura organizacional e da própria sociedade
em que a organização está inserida.
CONCEPÇÃO DO HOMEM
O Homem Complexo é a concepção do homem como um sistema complexo de
valores, percepções, características pessoais e necessidades. Como a maioria dos
sistemas ele está preocupado em manter seu equilíbrio interno (homeostasia) e
simultaneamente resolver problemas e atender as demandas e forças do seu
ambiente externo (família, amigos, colegas e empresa)
SISTEMA DE INCENTIVOS
- Incentivos mistos (materiais e sociais).
RESULTADOS ALMEJADOS
A premissa básica é que não há uma maneira melhor de liderar uma organização.
Existem muitas restrições externas e internas que interferem na forma de abordar
determinada situação. Cada situação irá definir o melhor curso de ação. Tudo é
relativo.
https://docs.google.com/document/d/1GbZ-cb_i-m7VxKM9EnZCII49x-KdTKFUuj0qruA6rVU/edit#heading=h.bh4mvjwm4fzg
https://docs.google.com/document/d/1GbZ-cb_i-m7VxKM9EnZCII49x-KdTKFUuj0qruA6rVU/edit#heading=h.l6hk9gdz9nvz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concep%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homeostasiahttps://docs.google.com/document/d/1GbZ-cb_i-m7VxKM9EnZCII49x-KdTKFUuj0qruA6rVU/edit#heading=h.h5nrfh16ia07
https://docs.google.com/document/d/1GbZ-cb_i-m7VxKM9EnZCII49x-KdTKFUuj0qruA6rVU/edit#heading=h.xev6zd3t31dh
CRÍTICAS
- Relacionamento casual: elementos como o desenho organizacional e o
sistema de informação influenciam no desempenho;
- Desempenho organizacional: multifacetada (complexa, heterogênea);
- Variáveis independentes: a organização pode influenciar seu ambiente;
- Contingências múltiplas: diferentes padrões de fatores contingenciais
têm implicações distintas para o desenho organizacional;
- Mudança planejada: modelos falham na ênfase das consequências
não-previstas da mudança planejada;
- Fatores de poder: não determinadas por condições situacionais
impessoais;
- Velocidade da mudança organizacional: dificuldade de mudar com
frequências a intervalos muito curtos.
REFERÊNCIAS
MELO, A. Teoria da Contingência. Disponível em:
<https://administradores.com.br/artigos/teoria-da-contigencia>. Acesso em:
7/4/2022.
ALMEIDA, J. L. S. DE; GARCIA, J. C. R.; FREIRE, G. H. DE A. Teoria da
contingência no contexto capacitante da biblioteca multinível. Perspectivas em
Ciência da Informação, v. 25, n. 1, p. 160–178, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/pci/a/krNfxypWrKQ3YqGhXgVvc8m/?lang=pt>. Acesso em:
7/4/2022.
MOTTA, Fernando Cláudio Prestes VASCONCELOS, Isabella Francisca Gouveia
de.Teoria geral da administração. São Paulo: Pioneira, 2002.
 
https://docs.google.com/document/d/1GbZ-cb_i-m7VxKM9EnZCII49x-KdTKFUuj0qruA6rVU/edit#heading=h.z7uwjr7nj4j
https://docs.google.com/document/d/1GbZ-cb_i-m7VxKM9EnZCII49x-KdTKFUuj0qruA6rVU/edit#heading=h.yz50hsan4hk8

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