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Gramineas e leguminosas

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Gramíneas e leguminosas 
Maria Eduarda Sampaio Frizzera 
 
Importância da forragicultura: Estudo 
do pasto por ser mais barato e o Brasil 
ter vasta extensão territorial e clima 
favorável para o pasto (+ de 160 
milhões hectares de pasto sendo +60% 
degradadas). 
 
Conceitos principais 
Forragicultura: é a ciência que estuda 
as plantas forrageiras, formação de 
pastagem, manejo da pastagem e os 
processos de conservação de 
forragem. 
Pasto: é a forragem que o animal 
encontra na pastagem. 
Pastagem: é o conjunto de plantas 
forrageiras, cercas, aguadas, solo, ou 
seja, toda infraestrutura que o animal 
tem acesso. 
Pastagem natural: pastagem formadas 
natural ou espontaneamente em áreas 
que sofreram interferência do homem. 
Pastagem cultivada: formada de 
acordo com as técnicas agronômicas 
conhecidas (preparo do solo) 
semeadas com espécies adaptadas e 
de alto rendimento. 
Alimentos concentrados: São alimentos 
com baixo teor de fibra e alto valor 
energético. São, portanto, 
concentrados em nutrientes, se 
comparados ao volumoso; Caroço de 
algodão, sorgo, soja crua, gorduras e 
óleos de origem vegetal ou animal. 
Alimentos volumosos: Alimentos 
volumosos são aqueles que têm alto 
teor de fibra e baixo valor energético; 
pasto, silagem, feno, cana. 
Características de uma boa forrageira 
90% pertencem as gramíneas e as 
leguminosas 
• Alta relação folha/caule 
• Bom crescimento durante o ano 
• Ser perene 
• Boa palatabilidade 
• Resistência às pragas e 
doenças. 
• Alto valor nutritivo 
Morfologia dos órgãos vegetativos 
das gramíneas 
Sistema radicular (raiz): fasciculado – 
não tem raiz principal. 
• Produzem mais volume que as 
leguminosas. 
• É maioria 
Folha da gramínea: 
Só tem duas partes 
• Lâmina única (em forma de 
lança, comprida) 
• Bainha (parte que gruda no 
caule) 
Caule: 
• Aéreos 
▪ Rasteiros ou estolões: caule 
rente ao solo. 
▪ Eretos ou cespitosas: ângulo 
de 90° no nível do solo. 
▪ Decumbentes: crescem 
meio deitadas. 
• Subterrâneo ou rizoma (caule 
que fica embaixo da terra) – 
acumula reservas 
principalmente na forma de 
carboidratos. 
 Gramíneas e leguminosas 
Maria Eduarda Sampaio Frizzera 
 
As que tem rizoma brotam mais rápido. 
Pastagens em área de morro: hábito de 
crescimento estolonífero ou 
decumbente – permitem espaçamento 
entre plantas após o pastejo. 
 
O que se deve pensar para escolher a 
planta forrageira: 
• Clima 
• Solo 
• Proposito 
Espécies de gramíneas forrageiras: 
Capim gordura 
Pode também ser chamado de 
meloso, catingueiro. 
Nome científico: Melinis minutiflora 
• Tem certa oleosidade na folha – 
exala odor. 
• É mais modesto em termo de 
produção de massa – bom em 
regiões mais úmidas e frescas e 
encontrado na região sudeste. 
• Se adapta a uma condição de 
fertilidade média do solo – não 
responde tanto a adubação. 
• Crescimento estolonífero. 
• Bem adequado para equinos e 
bezerros. 
 
 
Capim-jaraguá 
Pode também ser chamado de: 
brasileirinho, provisório 
Nome científico: Hyparrhenia rufa Staff. 
• Perde valor nutricional muito 
rapidamente. 
• Bem cespitoso – evitar colocar em 
áreas mais moradas (não da boa 
cobertura de solo). 
• Não vai em áreas alagadas. 
• Produção modesta. 
• Adapta a vários tipos de solo 
(inclusive úmidos) 
• Pouco tolerante a secas e geadas. 
• Resiste bem ao pisoteio e ao corte. 
Folha: linear verde clara (por isso 
chamado de brasileirinho). 
Capim gambá 
Pode também ser chamado de: capim 
andropogon. 
Nome científico: Andropogon gayanus, 
Kunth. 
• Não vai em área alagada – se dá 
bem em áreas secas (por conta do 
sistema radicular profundo). 
• Se adapta bem em solos mais 
ácidos (alto teor de alumínio). 
• Palatabilidade muito boa. 
• Bem adaptado a solo de baixa 
fertilidade. 
• Crescimento cespitoso. 
Capim marangá 
Também pode ser chamado de: capim 
do congo, rabo de raposa. 
Nome científico: Setaria anceps stapf. 
• Suporta alagamento quanto áreas 
mais secas. 
• Muito boa palatabilidade. 
 Gramíneas e leguminosas 
Maria Eduarda Sampaio Frizzera 
 
• Crescimento cespitoso e 
rizomatoso. 
• Altos teores de oxalato (grande 
limitação para equídeos, provoca 
cara inchada) – ideal para bovinos. 
Variedades – diferenças morfológicas. 
• S.anceps variedade Kazangula 
(alto teor de oxalato). 
• S.anceps variedade Nandi ( 
mais sensível a temperaturas 
baixas, menos tolerante a 
encharcamento do solo, mais 
palatável). 
• S.anceps variedade Narok 
(maior resistência ao frio). 
Capim colonião 
Nome científico: Panicum maximum, 
Jacq. 
• Crescimento cespitoso com 
formação de touceira. 
• Sistema radicular bastante 
profundo. 
• Bem adaptado a climas quentes. 
• Prefere solo bem drenado. 
Bastante exigente em fertilidade do 
solo – o solo deve ser analisado e 
inserido calcário + correção de acidez 
+ fósforo + cobertura com nitrogênio e 
potássio. 
Produz mais massa em função do solo 
ser bastante exigente em fertilidade. 
Em áreas com alta tecnologia é 
possível por até 10 bovinos adultos por 
ha – produz mais de 40 toneladas por 
ha/ano. 
Variedades ou cultivares 
• Panicum maximum CV 
Mombaça 
• Panicum maximum CV 
Tanzânia 
• Panicum maximum CV Tobiatã 
• Panicum maximum CV Aruana 
• Panicum maximum CV Tobiatã 
Brachiaria decumbens 
• Adapta-se a solos médios e fracos 
(porém responde bem a 
adubação). 
• Tem capacidade de associação 
com fungos – conseguindo absorver 
nutrientes em solos ácidos. 
• Boa opção para áreas de morro – 
crescimento decumbente. 
• Bem resistente a seca e se 
desenvolve bem em 
sombreamento. 
• Bastante agressiva e muito atacada 
pela cigarrinha. 
Causa irritabilidade na pele de animais 
jovens que a consomem e depois se 
expõe no solo (fotossensibilização) – 
percentual pequeno. 
Brachiaria brizantha 
Também conhecida como: brizantão, 
braquirão. 
• Mais produtiva que a decumbens. 
• Hábito de crescimento mais 
cespitoso – não é ideal para área 
de morro. 
• Grande resposta a adubação. 
• Boa palatabilidade e capacidade 
de rebrota. 
• Intolerante a solos encharcados. 
Brachiaria ruziziensis 
Não emplacou muito bem no Brasil por 
conta de: 
• Exigente em fertilidade. 
• Exige solos bem drenados. 
• Muito palatável. 
• Baixa tolerância a seca. 
• Altamente susceptível ao 
ataque da cigarrinha. 
 
 
 Gramíneas e leguminosas 
Maria Eduarda Sampaio Frizzera 
 
Brachiaria humidícula 
Também conhecido como: capim 
agulha, capim coringa. 
• Vai bem em áreas secas úmidas e 
não suporta grandes alagamentos. 
• Pouco exigente em fertilidade. 
• Bovinos, equinos, caprinos.. se 
alimentam bem. 
• Produção baixa. 
• Resposta mediana em adubação. 
• Resistentes a cigarrinha, solos 
encharcados e tem boa cobertura 
de solo. 
• Em condições boas de manejo e 
solo é possível botar até 3 animais 
por ha. 
Brachiaria mutica 
Também conhecida como: Capim 
bengo, capim angola. 
• Boa opção para áreas alagadas. 
• Equinos consomem bem. 
• Exige umidade do solo e de 
baixada. 
• Não resiste em áreas secas. 
• Baixa tolerância a sombreamento. 
• Sua propagação é por mudas. 
Brachiaria arrecta 
Também conhecida como braquiária 
do brejo. 
Parecida com a braquiária mutica. 
• Não tem pelo nenhum na folha (é 
lisa) 
• Rica em nitrato – pode intoxicar 
bovinos. 
• Muito atacada por percevejos das 
gramíneas. 
• Bastante agressiva. 
• Adaptada a solos de baixadas e 
alagados. 
 
Cynodon dactylon 
Conhecido como: capim-bermuda. 
Cultivares 
• Coast cross 
• Tifton 68 
• Tifton 85 
São muito palatáveis. 
• Muito bom para cavalos e melhores 
em termos nutricionais. 
• Ideal para bezerros e fenação. 
• Crescimento estolonífero. 
• Exigente em fertilidade e resistente 
ao corte. 
• Multiplicação por mudas – não tem 
sementes. 
Troca dabraquiária para o Tifton: dois 
primeiros anos deve ser plantada uma 
cultura anual ou o tifton pode ser 
plantado e a braquiária que apareceu 
nos primeiros 6 meses deve ser 
arrancada. 
Capim búfalo 
Nome científico: Cenchrus ciliaris L 
Conhecida também como: "Buffel 
Grass". 
• Se restringe mais a uma condição 
de semiárido – regiões que chovem 
pouco. 
• Crescimento perene. 
• Resistente a seca. 
Capim australiano 
Também conhecido como: capim 
mandante, canarana fluvial. 
Nome científico: Echinocloa 
polystachya. 
• Boa opção para áreas muito 
alagadas e de difícil drenagem. 
 Gramíneas e leguminosas 
Maria Eduarda Sampaio Frizzera 
 
• Sensível ao frio e seca. 
• Boa palatabilidade e propagação 
por mudas. 
• Não é muito produtivo. 
• Equinos também podem consumir 
bem. 
Capim elefante 
Nome científico: Pennisetum 
purpureum Shum. 
• Crescimento cespitoso. 
• Alto nível tecnológico. 
• Não suporta alagamentos. 
• Alta palatabilidade e valor 
nutricional. 
• Se desenvolve bem em clima 
temperado. 
• Bastante exigente em fertilidade do 
solo. 
• Quando adubado rende de 40 a 50 
toneladas por corte. 
• Para equinos deve ser cortado em 
até 90 dias pois pode aumentar a 
incidência de cólica. 
É possível produzir uma boa silagem 
com capim elefante sendo adicionado 
alguns aditivos nutricionais ou 
biológicos. 
O manejo de corte deve ser feito 
corretamente; tamanho, 
processamento da máquina, idade do 
capim... 
Variedades e cultivares 
• Mineiro, Napier, Napier Roxo, 
Porto Rico. 
• BRS capiaçu. 
Sorgo 
Nome científico: Sorghum vulgare Pers. 
Se assemelha muito com o milho – não 
tem espiga. 
• É uma gramínea anual. 
• Ideal para silagem – não é útil para 
pastejo. 
• Boa resistência a seca. 
• Baixo poder tampão, tem que ser 
produzido em meio ácido. 
• Rico em amido. 
• Propagação por sementes. 
Milho 
Nome científico: Zea mays L. 
• Gramínea anual. 
• Bastante exigente em fertilidade de 
solo. 
• Exigente em água e temperatura. 
• Indicado para silagem. 
• Propagação por sementes. 
Processo de produção de silagem: 
material adequado + colheita no 
momento certo + corte no tamanho 
adequado + compactação + 
vedação. 
Cana-de-açúcar 
Nome científico: Sccharum officinarum 
L. 
• Crescimento perene. 
• Utilizada na alimentação do gado 
e na indústria. 
• Boa tolerância a seca. 
• Propagação por mudas. 
• Ideal ser colhido mecanicamente 
pois corta e distribui de 20 a 30 
toneladas por hora. 
Morfologia dos órgãos 
vegetativos das leguminosas 
Sistema radicular (raiz): tipo axial 
pivotante – tem uma raiz principal que 
partem as secundárias – a raiz é mais 
profunda. 
 Gramíneas e leguminosas 
Maria Eduarda Sampaio Frizzera 
 
Valor nutricional mais equilibrado – tem 
mais proteína. 
Conseguem fixar nitrogênio do ar 
atmosférico. 
Opção para melhorar os níveis 
proteicos em épocas secas do ano pois 
as gramíneas diminuem 
 
Folha da leguminosa é completa – tem 
três partes: 
• Lâmina 
• Ramo (caule) 
• Pecíolo (Parte que gruda no 
caule) 
Caule: Não tem diferença para as 
gramíneas. 
Principais espécies de leguminosas: 
Alfafa 
Nome científico: Medicago sativa L. 
Leguminosa perene, exigente em 
fertilidade de solo, bem drenados. 
• Bastante susceptível a pragas. 
• Propagação por sementes. 
• Possui alto valor nutritivo. 
Cetrosema 
Nome científico: Centrosema 
pubescens Benth. 
• Leguminosa perene, não tolera 
excesso de umidade. 
• Mais utilizada para pastejo. 
• Possui boa palatabilidade e alto 
teor proteico. 
• Propagação por sementes. 
Guandu 
Nome científico: Cajanus cajan L Mills. 
• Leguminosa perene. 
• Resistente a seca. 
• Tolerância baixa à umidade 
excessiva e pisoteio. 
• Propagação feita por sementes. 
• Corte deve ser feito a 10 cm do solo 
quando a planta apresentar 50 cm 
de altura. 
Calopogônio 
Nome científico: Calopogonium 
mucunoides Desv. 
• Planta perene, adaptada a 
condições quentes e úmidas. 
• Pouco tolerante a geada e a seca 
prolongada. 
• Bem adaptada a solos pobres. 
• Pouco palatável. 
• Propagação por sementes. 
Soja perene 
Nome científico: Neonotonia Wigtii 
Verd. 
• Leguminosa perene, não tolera 
solos com pouca drenagem, 
exigente em fertilidade de solo. 
• Não tolera solos com alta 
concentração de alumínio. 
• Responde bem a adubação. 
• Apresenta palatabilidade média. 
 
 Gramíneas e leguminosas 
Maria Eduarda Sampaio Frizzera 
 
Pueraria 
Nome científico: Pueraria phaseoloides 
Benth. 
• Planta perene, mais adaptados a 
solos úmidos. 
• Adapta a solos de média 
fertilidade. 
• Prospera bem em condições de 
sombreamento. 
• Possui boa palatabilidade. 
Siratro 
Nome científico: Macroptilium 
atropurpureum. 
• Leguminosa perene, apresenta 
sistema radicular profundo. 
• Altamente resistente a seca e não 
tolera a solo encharcados. 
• Pouco exigente em fertilidade de 
solo. 
• Apresenta boa palatabilidade, é 
utilizado para fenação e 
consorciação. 
Estilosantes 
Nome científico: Stylosanthes 
guyanensis Swartz. 
• Leguminosa perene, apresenta 
sistema radicular profundo. 
• Altamente resistente a seca e não 
tolera solo encharcados. 
• Bem adaptado a solos pobres, 
ácidos com baixos teores de 
fósforo. 
• Apresenta baixa palatabilidade 
principalmente quando jovem. 
 
 
Amendoim forrageiro 
Nome científico: Arachis pintoi. 
• Cultivado em áreas tropicais e 
subtropicais. 
• Prefere solos com boa fertilidade. 
Leucena 
Nome científico: Leucaena 
leucocephala Lam. 
• Leguminosa perene, apresenta 
sistema radicular profundo. 
• Grade resistência a seca. 
• Bastante exigente em fertilidade de 
solo. 
• Apresenta alta palatabilidade e 
bom valor nutritivo.

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