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Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 1 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO TÓRAX: RX E TC Uma boa técnica de execução radiográfica é essencial para que se interprete corretamente à imagem. AS INCIDÊNCIAS MAIS FREQUENTEMENTE UTILIZADAS SÃO: Técnica Incidência frontal: as incidências frontais, tanto á anteroposterior (AP) quanto a posteroanterior (PA), realizadas em inspiração profunda, sempre que possível. Lateral: como complemento do estudo adequadamente interpretado em incidência frontal Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 2 Fatores técnicos: COLIMAÇÃO: para proteção e prevenção de radiação secundária. PENETRAÇÃO: é a qualidade que permite avaliar o máximo de estruturas anatômicas em uma incidência única. POSICIONAMENTO E ROTAÇÃO: para saber se a incidência AP ou PA está adequada. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 3 INSPIRAÇÃO: para avaliar à inspiração, as cúpulas diafragmáticas devem estar no nível da extremidade da oitava costela. EXPOSIÇÃO: o tempo de exposição deve ser o mais curto possível. MEIOS DE CONTRASTE: sulfato de bário para contrastação de esôfago e alças intestinais e respectivas inter-relações com estruturas normais ou patológicas do tórax. Análise Metodologia: o roteiro sugerido inicia-se pelas estruturas extratorácicas: - Porcão superior do abdome - Base do pescoço - Tubos e cateteres - Partes moles - Esqueleto torácico - Mediastino (timo, traqueia, grandes vasos e coração) - Diafragma - Campos pulmonares Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 4 ESQUELETO Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 5 DIVISÃO DO MEDIASTINO PARA CALCULAR O INDICE CARDIO TORAXICO: A + B / C = ate 0,5 Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 6 Cúpulas Diafragmáticas Campos pulmonares: • Padrões Do Raio X do tórax. • Consolidação: Redução da transparência, sem perda de volume ( Preenchimento dos alvéolos ) - Podendo ser lobar, difusa ou multifocal CONSOLIDAÇÃO LOBAR Reticulação: Opacidades lineares irregulares ( Alteração do interstício pulmonar) * Finas; * Grosseiras; Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 7 * Reticulonodular ( EU ACHO QUE É RETICULONODULAR) Atelectasia: Redução da transparência com perda de volume (Colapso dos alvéolos ) • Segmentar; • Lobar; • Completa COMPLETA LOBAR Nódulo e Massa: Opacidade arredondada (Nódulo < 3 cm, Massa > 3 cm ) ( Tumores e infecções ) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 8 • Solitário e Múltiplos SOLITÁRIO MÚLTIPLOS Hiper Transparencia: Pulmão mais escuro, diminuição das marcas vasculares (Enfisema, obstrução, bolhas ) • Localizada e difusa LOCALIZADA NO PULMÃO ESQUERDO DIFUSA Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 9 INFECÇÕES PULMONARES ➔ Infecções bacterianas • Pneumonia é uma doença infecciosa aguda que acomete o parênquima pulmonar, podendo ser causada por bactérias, vírus ou outros agentes. • Streptococcus pneumoniae é o patógeno mais frequentemente implicado na pneumonia adquirida na comunidade em todas as faixas etárias. • Outros agentes comumente implicados são os vírus Haemophilus influenzae, Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia pneumoniae. O primeiro método de imagem utilizado para avaliação de paciente com suspeita de peneumonia é A radiografia de tórax, por conta de sua razoável acurácia, grande disponibilidade, baixo custo e pouca radiação envolvida. A tomografia computadorizada (TC) é reservada para casos duvidosos, principalmente quando a radiografia de tórax é normal em pacientes com alta suspeição clínica e em pacientes imunocomprometidos. Padrões radiológicos das infecções bacterianas • Pneumonia lobar A pneumonia lobar se caracteriza na radiografia e na TC pela presença de consolidação homogênea do espaço aéreo que envolve segmentos adjacentes de um mesmo lobo, mais comumente pelo Streptococcus pneumoniae e, menos comumente, por Klebsiella pneumoniae, Legionella pneumophila, Haemophilus influenzae e Micobacterium tuberculosis. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 10 Broncopneumonia A broncopneumonia se caracteriza na radiografia por opacidades focais mal definidas e focos heterogêneos de consolidação que podem acometer um ou mais segmentos de um mesmo lobo ou múltiplos lobos. Na TC, a inflamação peribronquiolar se reflete na presença de micronódulos centrolobulares e opacidades micronodulares ramificantes. Os agentes mais comuns são Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae, Escherichia coli e Pseu- domonas aeruginosa. Em quadros mais a avançados ocorre em pessoas com imunodeficiencia. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 11 Imagem de uma radigrafia com opacidades mal definidas, acometando os lobos dos pulmões direito e esquerdo, com prevalencia nos apices TC de pulmão, com presença de micronódulos centrolobulares e opacidades micronodulares ramificantes. DIFENCIANDO ... Pneumonia intersticial A radiografia demonstra espessamento peribrônquico difuso e opacidades reticulonodulares mal definidas, algumas vezes associadas a atelectasias laminares ou subsegmentares e áreas focais de consolidação. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 12 A TC evidencia micronódulos centrolobulares e opacidades com padrão de “árvore em brotamento”. São causadas mais comumente pelo Mycoplasma pneumoniae e vírus. TC EVIDENCIANDO MICRONÓDULOS TC EVIDENCIANDO MICRONÓDULOS CENTROLOBULARES NA REGIÃO DO APICE PULMONAR DIREITO E EVIDENCIA DE ARVORE DE BROTAMENTO NA REGIÇÃO DO LOBO MÉDIO E INFERIOR DO PULMÃO DIREITO E COMPLETAMENTE NO PULMÃO ESQUERDO. Sinal de hiperinsuflação torácica: retificação do diafragma. ANALISAR COM O PROFESSOR Pneumonias virais Os vírus influenza dos tipos A e B respondem pela maioria das pneumonias virais em indivíduos adultos imunocompetentes; outros vírus comumente envolvidos nas infecções que acometem essa população são o vírus sincicial respiratório e o adenovírus. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 13 Radiografia simples - As infecções virais que cursam com traqueobronquite, frequentemente não demonstram anormalidades na radiografia. NA Tomografia computadorizada • Espessamento de paredes brônquicas e/ou bronquiolares. • Distúrbios da atenuação do parênquima (padrão de atenuação em mosaico). • Nód ulos, micronódulos e imagens de “árvore em brotamento”. • Opacidades em vidro fosco e consolidações alveolares. • Espessamento de septos interlobulares. PADRÃO EM VIDRO FOSCO, ARVORE DE BROTAMENTO E ESPASSAMENTO DAS PAREDES BRONQUICAS. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 14 Embolia séptica A embolia séptica é caracterizada pela presença de nódulos pulmonares que geralmente medem entre 1 e 3 cm de diâmetro. A presença de áreas de escavação nos nódulos é frequente. Quando ocorre oclusão de artérias pulmonares por trombos ou êmbolos sépticos, podem coexistir focos de hemorragia e/ou infarto pulmonar. A hemorragia se apresenta na TC como áreas de opacidades em vidro fosco, e os focos de infarto se manifestam como áreas subpleurais de consolidação, cuneiformes, geralmente com componente de necrose ou franca escavação central. Os principais agentes bacterianos são Staphylococcus aureus, Streptococcus viridans, Staphylococcus epidermidis e enterococos. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 15 TC COM PRESENÇA DE INFARTO PULMONAR COM PRESENÇA DE ESCAVAÇÃO CENTRAL OU NECROSE. RX COM PRESENÇA DE IMAGEM EM VIDRO FOSCO Complicações infecciosas pleuropulmonares Pneumonia necrotizante e abscesso pulmonar ???? As pneumonias necrotizantes se manifestam radiograficamente como áreas radiolucentes em meio a uma consolidação, muitas vezes confluentes e formando cavidades. Os abscessos pulmonares se manifestamcomo massas únicas ou múltiplas, que podem ocorrer isoladamente ou em meio a áreas de consolidação. Os agentes bacterianos relacionados às pneumonias necrotizantes e aos abscessos pulmonares são S. aureus, K. Pneumoniae, P. aeruginosa e outras Gram-negativas anaeróbias] PRESENÇA DE ABCESSOS PULMONARES DE MASSAS MULTIPLAS Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 16 Áreas radiolucentes em meio a uma consolidação, muitas vezes confluentes e formando cavidades Pneumonia necrotizante Pneumatoceles são complicações frequentes em pneumonias graves, geralmente por Staphyloccocus aureus. Trata-se de distensão alveolar que leva ao aparecimento de cistos no parênquima pulmonar. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 17 O derrame pleural acontece devido ao acúmulo excessivo de líquido no espaço pleural, que é o espaço criado entre o pulmão e a membrana externa que o cobre. TUBERCULOSE O agente causador da tuberculose pulmonar é o Mycobacterium tuberculosis. O diagnóstico definitivo de infecção tuberculosa ativa geralmente é dado por meio de baciloscopia ou cultura de escarro positivas. Clinicamente é suspeito para tuberculose um paciente com tosse e expectoração por 3 semanas ou mais, contatos de casos de tuberculose, portadores de doença e/ou condição social que predisponha à tuberculose. TUBERCULOSE PRIMÁRIA Á apresentação radiológica na Radiografia e na tomografia é um nódulo ou consolidação alveolar, havendo rápida disseminação aos linfonodos do hilo e eventualmente do mediastino, mais comum no lobo médio ou lobos inferiores. As Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 18 linfonodomegalias são mais comuns em crianças (90- 95%) do que em adultos (10- 30%) Não deve ter esse alargamento(abaulamento) indicado pela seta (um linfonodo alterado) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 19 Pode aparecer como sequela um nódulo pulmonar calcificado (conhecido como nódulo de Ghon) ou linfonodos hilares e/ou mediastinais calcificados (que, associados ao nódulo de Ghon, recebem o nome de complexo de Ranke). Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 20 TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA Esta forma ocorre em pacientes previamente sensibilizados pelo Mycobaterium tuberculosis, tipicamente, a doença predomina na região apicoposterior dos pulmões, mais especificamente nos segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores e segmentos superiores dos lobos inferiores. NA RADIOGRAFIA SIMPLES, os principais achados são consolidações de limites mal definidos, nódulos e opacidades reticulares, frequentemente associados a cavitações. NA TC, os achados mais frequentes são as opacidades acinares e os micronódulos centrolobulares. imagem com presença reticulo nodular Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 21 Tuberculose pós-primária. Cortes tomográficos registrados em janela parenquimatosa demonstrando nódulos acinares, difusamente distribuídos, alguns agrupados, preenchendo parcialmente os lóbulos secundários, o que configura o “sinal do trevo” TUBERCULOSE MILIAR Conhecida como tuberculose disseminada, esta forma ocorre quando há disseminação hematogênica do bacilo da tuberculose, formando múltiplos granulomas menores que 5,0 mm difusos pelos pulmões. A tuberculose miliar pode ocorrer em todas as formas de tuberculose. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 22 TUBERCULOSE PERICÁRDICA Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 23 • Ocorre por disseminação hematogênica ou disseminação extranodal de linfonodos mediastinais adjacentes acometidos. Apresenta-se como derrame e espessamento com realce do pericárdio nas fases agudas. DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS - Alterações das vias aéreas centrais As doenças da traqueia são raras e podem ter diferentes etiologias, incluindo alterações infecciosas, inflamatórias, pós-traumáticas, neoplásicas e idiopáticas. São divididas em focais ou difusas. DOENÇAS FOCAIS DA TRAQUEIA ESTENOSE TRAQUEAL PÓS-INTUBAÇÃO Estenose traqueal pós-intubação, na maioria das vezes sua causa é iatrogênica, relacionada com intubação traqueal prévia. ACHADOS RADIOLÓGICOS À estenose pós-intubação caracteriza-se por espessamento parietal concêntrico da traqueia acompanhado de estreitamento luminal. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 24 Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 25 ?? NEOPLASIAS TRAQUEAIS Nódulo ou massa intraluminal representam as manifestações radiológicas mais comuns das neoplasias traqueais. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 26 DOENÇAS DIFUSAS DA TRAQUEIA POLICONDRITE RECIDIVANTE A policondrite recidivante é uma doença sistêmica caracterizada por surtos inflamatórios recorrentes que comprometem o tecido cartilaginoso das orelhas externas, septo nasal, articulações periféricas, laringe, traqueia e brônquios. O principal achado da policondrite recidivante na TC é o espessamento parietal traqueobrônquico associado à presença de calcificações. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 27 TRAQUEOBRONCOPATIA OSTEOCONDROPLÁSTICA Os principais achados de imagem são espessamento parietal difuso da traqueia, com pequenos nódulos calcificados associados, sobretudo na camada submucosa, que protruem para a luz traqueal, determinando graus variáveis de estreitamento luminal. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 28 TRAQUEIA EM BAINHA DE SABRE A traqueia em bainha de sabre é observada quase exclusivamente em pacientes do sexo masculino, a maioria com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), sendo mais frequente a partir da sexta década de vida, caracteriza-se pela redução do diâmetro laterolateral e aumento do diâmetro anteroposterior da traqueia, com consequente estreitamento luminal difuso. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 29 Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 30 TRAQUEOBRONCOMALÁCIA A traqueobroncomalácia é uma condição secundária à fraqueza da parede das vias aéreas centrais e do tecido cartilaginoso de suporte, resultando em colapso excessivo dá árvore traqueobrônquica. Pode ser congênita, por exemplo, em virtude de distúrbios ou imaturidade do tecido cartilaginoso, ou adquirida, quando pode ser vista em associação com DPOC, compressão extrínseca, caracteriza-se por colapso excessivo das vias aéreas na expiração, com redução superior a 50% da área de secção transversa da traqueia e dos brônquios centrais. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 31 BRONQUIECTASIAS As bronquiectasias representam dilatações irreversíveis dos brônquios. Existem inúmeras causas conhecidas de bronquiectasias, sendo as infecções a causa mais frequente. As bronquiectasias podem resultar de infecções agudas, crônicas ou recorrentes das mais variadas etiologias, incluindo bacteriana, micobacteriana, viral e fúngica. A RADIOGRAFIA DE TÓRAX apresenta limitações importantes para o diagnóstico de bronquiectasias. Em função do processo inflamatório que geralmente acompanha as bronquiectasias, as paredes brônquicas tornam-se visíveis na radiografia, originando linhas paralelas. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 32 Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 33 FIBROSE CÍSTICA A fibrose cística é uma doença genética autossômica recessiva relacionada com um defeito na estrutura de uma proteína que resulta em transporte anormal de cloreto através das membranas epiteliais das glândulas exócrinas, trato respiratório, sistema gastrointestinal e aparelho reprodutivo. ACHADOS RADIOLÓGICOS demonstram aumento da trama broncovascular e sinais de espessamento das paredes brônquicas, geralmente predominando nos campos superiores. Brônquios dilatados com paredes assumindo aspecto de “trilhos de trem”, assim como imagens anelares e císticas refletindo a presença de bronquiectasias.Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 34 Apresenta aprisionamento aéreo, abaulamento esternal, opacidades lineares, acentuação das imagens brônquicas e lesões cístico-nodulares. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 35 A TC demonstra múltiplas bronquiectasias, que podem estar limitadas às regiões peri- hilares ou envolver tanto os brônquios centrais como os periféricos. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 36 BRONQUIOLITES O acometimento das vias aéreas distais é um achado comum na prática radiológica e pode ocorrer em uma grande variedade de situações clínicas, como processos infecciosos, aspiração, doenças autoimunes, patologias relacionadas com a inalação de agentes tóxicos, reação a drogas e após transplantes de órgãos, entre outros. As radiografias de tórax podem ser normais ou mostrar sinais de hiperinsuflação nas bronquiolites obstrutivas e a presença de opacidades micronodulares ou reticulonodulares. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 37 As alterações bronquiolares vistas na TC podem ser divididas entre sinais diretos e indiretos. OS SINAIS DIRETOS incluem espessamento das paredes bronquiolares, dilatação dos bronquíolos e preenchimento luminal, os quais assumem a forma de micronódulos centrolobulares. OS SINAIS INDIRETOS são atelectasias subsegmentares e sinais de aprisionamento aéreo. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 38 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA A DPOC é uma patologia respiratória com repercussões sistêmicas, caracterizada por limitação crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível com o uso de broncodilatador. A obstrução do fluxo aéreo geralmente é progressiva e está́ associada a uma resposta anormal do pulmão à inalação de partículas e gases tóxicos, sobretudo da fumaça do cigarro. RADIOGRAFIA DE TÓRAX A radiografia de tórax tem papel limitado no diagnóstico de DPOC, sendo mais útil o da identificação de eventuais complicações. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 39 Os sinais de hiperinsuflação pulmonar são mais frequentes, refletindo o aumento do espaço aéreo decorrente do enfisema e/ou obstrução de pequenas vias aéreas. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 40 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA O enfisema centrolobular se apresenta inicialmente na tomografia computadorizada como áreas de baixa atenuação, sem paredes bem delimitadas, no centro do lóbulo pulmonar secundário, ao redor do bronquíolo e da artéria central. Com a evolução do processo, as áreas de enfisema aumentam de volume e podem atingir a periferia do lóbulo pulmonar secundário. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 41 RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME Trata-se de ser um exame de custo baixo e de elevada disponibilidade nos serviços de saúde. Ele não apresenta contraindicações absolutas, apenas relativas e restritas às gestantes. ESTÁ INDICADA PARA AVALIAÇÃO NOS SEGUINTES CASOS: • Distensão abdominal • Obstrução intestinal • Íleo paralítico INDICADO PARA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO: • Perfuração intestinal. • Pneumoperitônio. • Posicionamento de dispositivos médicos (como sondas e cateteres). • Pós-operatório: para acompanhamento da abordagem e avaliação de corpos estranhos cirúrgicos. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 42 • Corpos estranhos: para diagnóstico e localização. • Cálculo do trato urinário: para avaliação diagnóstica,localização e acompanhamento. • Prévia de exames de imagem dinâmicos (fluoroscopias). • Anormalidades congênitas. • Massa palpável em crianças. • Enterocolite necrotizante em recém-nascidos. • Megacólon tóxico. • Fecaloma COMO É FEITA? A radiografia simples de abdome é realizada apenas em decúbito dorsal horizontal e anteroposterior. No entanto, em quadros de abdome agudo, o estudo deve ser complementado com a posição ortostática e com a radiografia de tórax em incidência posteroanterior para avaliação das cúpulas diafragmáticas. IMAGEM RADIOGRAFICAS COM APRESENTAÇÃO NORMAL DO INTESTINO Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 43 Nota sobre a imagem: Paciente apresenta padrão intestinal normal. E escoliose lombar. AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: Procura a distribuição do gás nas alças intestinais, presença de gás extraluminal, partes moles, procura de calcificações patológicas, a integridade das estruturas ósseas e as cúpulas diafragmáticas. A DISTRIBUIÇÃO DE GÁS INTRALUMINAL: É padrão da normalidade a presença de gás no estômago, em dois a três segmentos de delgado e no reto e/ou sigmoide. OS CALIBRES MÁXIMOS ESPERADOS SÃO: - 3,5 cm para jejuno - 2,5 cm para íleo - 5,5 cm para cólon transverso - 9,0 cm para o ceco. ALÇAS DE DELGADO: Normalmente de localização central. São alças menos calibrosas e possuem válvulas coniventes que atravessam todo o calibre da alça (caracterizando o aspecto de empilhamento de moeda na radiografia). Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 44 CÓLON: Possui distribuição periférica. Apresentam haustrações que envolvem parcialmente o calibre das alças. As principais afecções são: quadros obstrutivos (de cólon, de delgado e volvo) e íleo paralítico. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 45 OBSTRUÇÃO DE INTESTINO DELGADO: Os achados são a dilatação de alças de intestino delgado, com pouco gás/ausência de gás em cólon e reto. Causas mais frequentes são bridas, hérnia encarcerada, volvo, íleo biliar e intussuscepção. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 46 Imagem de RX prejudicada, que apresenta níveis hidroaéreos e hidrovesiculares. Obstrução de cólon: Os achados são dilatação a montante do ponto de obstrução, pouco gás/ausência de gás no reto e no sigmoide. Gás em delgado pode estar presente, se a válvula ileocecal for incompetente. Se não houver gás em delgado, ou seja, se a válvula ileocecal for competente, configura-se a obstrução em alça fechada, com maior risco de perfuração. CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DE CÓLON incluem tumor, volvo, hérnia encarcerada, diverticulite e intussuscepção. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 47 VOLVO INTESTINAL: O volvo pode acometer diversas porções do trato gastrointestinal. VOLVO DE INTESTINO DELGADO: Ocorre por má rotação intestinal. Os achados de imagem incluem sinais tardios de sofrimento de alça e sinais de pneumoperitônio. Ocasionalmente, pode apresentar o sinal da dupla bolha (?) quando acometer o duodeno. VOLVO DE CECO: Caracteriza-se por distensão do ceco fora de sua posição habitual, estando localizado no hipocôndrio esquerdo e simulando um estômago distendido. Há manutenção do padrão de haustrações. Quando a distensão do ceco ultrapassa 9 cm, há grande risco de perfuração. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 48 VOLVO DE CÓLON SIGMOIDE: São alças cólicas distendidas, paralelas e com perda das haustrações. Os sinais característicos dessa alteração são: sinal do grão de café́ (ou do “U” invertido), ausência de gás na ampola retal e sinal de Friemann-Dahl (caracterizado por três linhas densas, convergindo para o ponto de obstrução). Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 49 PRESENÇA DE GÁS EXTRALUMINAL: A presença de gás extraluminal é, na maioria das vezes, patológica, salvo em poucas exceções, como pós-operatório recente. O gás pode se localizar na parede das alças (pneumatose intestinal), na cavidade abdominal (pneumoperitônio), dentro dos vasos, como na veia porta hepática (aeroportia), ou dentro de estruturas específicas, como na árvore biliar (aerobilia). As principais causas são perfuração no trato gastrointestinal, pós-operatório recente e isquemia/sofrimento de alça intestinal. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso50 Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 51 Presença de pneumotórax Presença de Aeróbilia e nível hidroaéreo. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 52 PARTES MOLES Em relação às estruturas com densidade de partes moles, geralmente é possível avaliar a topografia, as dimensões, os contornos e outras alterações como calcificações, cálculos e corpos estranhos. A atenção deve estar focada nas seguintes estruturas e suas alterações: rins, trajetos ureterais, bexiga, bordas do músculo psoas, flancos, parede abdominal, fígado, vesícula biliar, vias biliares, baço e região pancreática. CALCIFICAÇÕES ABDOMINAIS As calcificações abdominais incluem as que ocorrem nas estruturas vasculares, os cálculos no trato urinário ou biliar, as calcificações prostáticas e as pancreáticas, o apendicolito, os corpos estranhos, os linfonodos mesentéricos calcificados e o leiomioma uterino, principalmente. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 53 Diferença entre moeda e bateria: a bateria apresenta Duplo contorno e degrau. Contorno de degrau Bateria CALCIFICAÇÕES EM PELVE RENAL Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 54 MIOMA CALCIFICADO COLECISTOLITIASE Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 55 VESÍCULA EM PORCELANA Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 56 NEFROCALCINOSE LITÍASE VESICAL Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 57 MIOMA CALCIFICAÇÕES PANCREÁTICAS Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 58 ATEROMATOSE EM AORTA ABDOMINAL E EM ARTÉRIAS ILÍACAS E MIOMAS Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 59 ANEURISMA EM AORTA ABDOMINAL GRAVIDEZ OSSOS A avaliação das estruturas ósseas (costelas inferiores, vértebras, ossos da bacia e fêmur proximal) deve fazer parte da análise da radiografia de abdome, na procura Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 60 ativa por possíveis doenças osteoarticulares, como tumores primários, metástases ósseas, fraturas, doença de Paget, entre outras. SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME: TC E US DE ABDOME FÍGADO São divididos em lesões focais ou difusas Lesões focais hepáticas (LFH) são muito comuns e os radiologistas exercem um papel relevante na avaliação e consequente determinação da conduta a ser adotada. É fundamental saber se a lesão foi um achado incidental ou se o paciente tem quadro febril; hepatopatia crônica conhecida ou é portador de fator de agressão hepática crônica; tem neoplasia conhecida em outro local; ou quadros mais inespecíficos como o de emagrecimento. Mais importante do que saber se uma LFH apresenta hipersinal na ressonância magnética ponderada em T2, hiperdensidade na tomografia computadorizada ou se é hiperecogênica na ultrassonografia ́é compreender as suas características macroscópicas e de comportamento local. Lesões císticas Cisto hepático simples - lesão focal Os cistos simples hepáticos, são bastante comuns, tendo dimensões muito variáveis. Radiologicamente, fala-se em cisto simples quando a LFH tem contornos regulares, conteúdo líquido homogêneo e paredes finas, porém é preciso saber que cistos simples podem ter septações. contornos regulares não abalando a capsula do fígado Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 61 imagem apresenta vários cistos simples. (na tomografia é avalidado por densidade) Imagem nodular (cisto)- na ultrassoagrafia o líquido é apresentado como imagem anecoica. Reforça acústico posterior. cisto suspeito – imagem anecoica com septo e calcificação grosseira em parede (fez uma ponção) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 62 Densidades na tomografia Hemangioma O hemangioma é o tumor primário mais comum do fígado, muito frequentemente diagnosticado como achado incidental durante a realização de exames de imagem, pois na imensa maioria dos casos não provoca nenhum tipo de sintoma ou sinal clínico. Os hemangiomas são lesões bem delimitadas, em geral arredondadas, compostas por múltiplos canais vasculares que se comunicam entre si. Os grandes hemangiomas podem apresentar zonas centrais de esclerose. Pelas múltiplas interfaces internas do hemangioma, geralmente ele é visto como uma lesão hiperecogênica na USG. Na TC e na RM, vê-se a reprodução do padrão vascular já descrito, com a RM trazendo a informação adicional do homogêneo hipersinal nas imagens ponderadas em T2. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 63 Imagem tomográfica (tumor hipodenso em relação ao parênquima) (pos contrates) Na imagem D ele esta hiperdenso em relação ao parênquima imagem ultrassonografica. hemangioma típico. lesão hipercogenica com contornos regulares e definidos lesão pequena Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 64 ultrassonografia. hemangioma atípico, lesão grande (2-3cm) irregular e bem definida. Hiperecogênica (pode apresentar área anecoica e necrose nos vasos, mudando a densidade) Adenoma hepático Os adenomas hepáticos são neoplasias, mais frequentes em pacientes do sexo feminino, os adenomas estão relacionados com o uso de anticoncepcionais orais ou de anabolizantes e também com obesidade e doenças de depósito de glicogênio, porém na maioria dos casos os adenomas hepáticos são diagnosticados incidentalmente em pacientes assintomáticos. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 65 RM ou tomografia, imagem hiperdensa em relação ao parênquima adjacente (mais clara) com contornos regulares. Quando há contraste ele fica hipodenso e relação ao parequima por ser menos vascularizado. imagem: lesão nodular hipoecogênica em relação com o parênquima, com contorno regulares Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 66 hiperecogenica, regular, sem infiltração. HEPATOPATIAS DIFUSAS Esteatose A esteatose é uma condição muito comum na população mundial, particularmente nos dias atuais, e é caracterizada, como o próprio nome diz, pelo depósito de gordura no fígado, principalmente na forma de triglicerídeos. Ela é a doença hepática crônica mais prevalente dos países ocidentais, envolvendo cerca de 17- 46% dos adultos. O padrão radiológico mais frequentemente observado na esteatose é o acometimento difuso do parênquima, caracterizado na USG pelo aumento difuso e homogêneo da ecogenicidade do parênquima. Essa avaliação é relativamente subjetiva e podemos usar como referência o córtex renal ou o baço, uma vez que a ecogenicidade do fígado normal é igual ou minimamente superior à do córtex renal e à do baço. Na TC foram determinados alguns índices para caracterizar o acúmulo de gordura no fígado, relacionados a valores absolutos de densidade do parênquima, ou mesmo secundários à razão dessa mesma densidade com outros órgãos e tecidos, como o baço, e vasos adjacentes. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 67 Ultrassonografia: Esteatose 1 (leve)fígado fica mais branco que o córtex (parenquima) renal. correlacionar a ecogenicidade do fígado e baço Esteatose 2(moderada) fígado mais branco dificuldades em ver os vasos Esteatose 3 (grave/acentuada) fígado mais branco e não consegue ver o diafragma hepatomegalia e não ver vasos Grau 1 Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 68 leva em conta se esta comprimindo os vasos, mede a densidade (se estiver abaixo vai se rum quadro de esteatose). Paciente na imagem provavelmente apresenta uma esteatose leve Depósito de ferro A USG, não tem um papel na avaliação da estimativa de conteúdo férrico, uma vez que as partículas de ferro são muito pequenas para dispersar as ondas do ultrassom. Nos quadro iniciais podem passar por fígado normal e em casos mais avançados como aumento difuso da ecogenicidade, igual na esteatose. Tomografia computadorizada A presença de ferro no parênquima hepático é um fator que sabidamente eleva a sua densidade normal.Logo, pacientes com depósito de ferro no fígado exibem aumento significativo da densidade, e valores superiores a 72-75 UH sugerem essa possibilidade. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 69 ultrassonografia: observa o aumento difuso da ecogenicidade, Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 70 tomografia: densidade difusamente aumentada, preciso correlacionar com o baço .. Diagnostico é feito medindo a densidade do figado VIAS BILIARES • Doenças infecciosas COLANGITE PIOGÊNICA Quadros de colangite piogênica são relacionados a obstrução biliar e infecção bacteriana por via ascendente a partir do trato gastrointestinal. O papel dos métodos de imagem é detectar a causa obstrutiva para guiar o tratamento, já que o diagnóstico de colangite é clínico. A USG é, em geral, o primeiro método para avaliação de obstrução biliar. Pode ser método resolutivo nos casos de coledocolitíase com cálculo visível e guiar o tratamento. A tomografia pode perder cálculos que não tenham conteúdo cálcico, e a ressonância, embora menos disponível, pode auxiliar no diagnóstico Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 71 COLECISTITE AGUDA Cálculos são a causa mais frequente de colecistite aguda. A obstrução do infundíbulo aumenta a pressão luminal, e a distensão leva a menor perfusão da parede, o que pode resultar em necrose e perfuração. O método de escolha para avaliação da vesícula biliar é a USG. A tomografia pode mostrar aspectos semelhantes à USG, com distensão da vesícula, espessamento parietal, cálculo no infundíbulo e líquido perivesicular, e a tomografia pode também mostrar distúrbio perfusional do parênquima perivesicular medir a vesícula (10cm normal) hidrópica quando maior que o normal, visualizado pedra no infundíbulo Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 72 ultrassonografia: mais de 10 cm, hiperecogenica com sombra acústica posterior parede espessado quando maior que 3cm Medir o coledono 4ml até 50 anos Quadro de obstrução extrínseca: eixo maior que 10 cm, hiperecogenica com sombra acústica posterior parede espessado quando maior que 3cm e coledono maior que 4ml Equinococose A equinococose é uma doença parasitária que pode envolver diversos órgãos abdominais. O fígado pode estar acometido, com presença de cistos hidáticos, e o acometimento biliar pode ser por compressão ou por invasão. imagem hipodensas em relação ao parenquima, múltiplos cistos Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 73 cistos grandes Pâncreas • Alterações congênitas • Pâncreas divisum • Pâncreas divisum é a alteração congênita mais comum, que ocorre nos 5-10% dos casos em que não há fusão dos dois brotos pancreáticos (dorsal e ventral) ou dos ductos pancreáticos. • A ultrassonografia não é um exame sensívelpar avaliar o pâncreas Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 74 cabeça do pâncreas tem que estar ate 3cm (normal) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 75 maior que 5cm, sem nodulações, pâncreas dividium (primeiro descartar pacreatites e tumor) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 76 Doenças inflamatórias • Pancreatite aguda Definida como processo inflamatório do pâncreas, com envolvimento variável de outros tecidos e órgãos a distância. Seu diagnóstico é clínico-laboratorial, cabendo aos métodos de imagem papel de destaque na busca etiológica (USG) e no estadiamento (TC). pâncreas normal, ecogenicidade homogênea. O pâncreas esta embaixo do lobo esquerdo e encima da veia esplênica Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 77 totalmente heterogenio, pancreatite aguda, aumento do tamanho e volumo, área hiperecogenicas e anecoicas. Áreas de heterogeneidades. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 78 pâncreas aumentado, ar dentro dele (necrose) sinal de pancreatite aguda. Neoplasias pancreáticas • Adenocarcinoma de células ductais Os adenocarcinomas ductais representam cerca de 90% de todas as neoplasias pancreáticas (Quadro 11), sendo a nona neoplasia maligna mais comum no mundo e a quarta causa de morte relacionada a câncer. Cerca de 80% dos casos ocorrem em pacientes com idade entre 60 e 80 anos, sendo duas vezes mais comum no sexo masculino. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 79 presença de nódulo mal definido, área hiperecogenia e anecoica área hiperecogenica, irregular (pancreatite crônica – uso de álcool) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 80 A maioria dos canceres de pâncreas é na cabeça (presença de nódulo na cabeça) imagem nodular na cabeça do pâncreas Baço • Variantes da normalidade/alterações benignas • Baço acessório • Representa um foco congênito de tecido esplênico normal heterotópico separado do parênquima esplênico principal. É a anomalia congênita mais comum, detectada em 10-30% dos pacientes em autópsias. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 81 imagem nodular igual ao do baço bem delimitados regular (hilo esplênico) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 82 imagem isoecogenico no baço na ultrassonografia Alterações parenquimatosas difusas • Esplenomegalia Manifestação comum e inespecífica de muitas doenças diferentes. A causa mais comum é hipertensão portal, frequentemente associada à hepatopatia crônica. Outras causas frequentes: doenças hematológicas, doenças de depósito e doenças do colágeno. Uma medida prática em métodos seccionais, usando-se o valor de 13,0-15,0 cm no eixo craniocaudal como critério para esplenomegalia. Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 83 mais comum a esplenomegalia homogenia. Medir o maior eixo (16cm- esplenomegalia) relacionar o tamanho com o perfil dopaciente Nessa imagem esplenomegalia heterogenia (doença viral, parasitaria..) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 84 Lesões focais benignas • A maioria das lesões focais esplênicas são benignas e dentro destas há predomínio de lesões de origem vascular. • Cistos • Podem ser classificados em primários e secundários. imagm cística regulares, bem definido (medir a densidade) sem calcificação (cisto esplênico simples) Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 85 nódulo no baço Geovanna Cruz Ribeiro Cardoso 86 cisto grande que provocou a ectasia dos vasos (retorno sanguíneo)
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