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Pró-reitoria de EaD e CCDD 1 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza Atividade Prática de Instrumentação Eletrônica Experimento 02 – Filtros Ativos 1. OBJETIVO Essa atividade tem como intuito colocar em prática os conceitos filtros ativos Butterworth de segunda ordem com amplificadores operacionais (Amp Op), abordados na disciplina de Instrumentação Eletrônica. Além de aprender a realizar caracterização elétrica de circuitos utilizando instrumentos de medição. 2. MATERIAL UTILIZADO Componentes Quantidade Material Utilizado LPI 1 Amp Op LM358 ou LM741 Boole vários Resistores Edison Equipamentos / Ferramentas (kit) Quantidade Descrição Kit 1 Osciloscópio / Analisador Lógico Boole 1 Multímetro Edison 1 Fonte simétrica Edison 1 Protoboard Edison 1 Gerador de funções Boole Termo de responsabilidade (Disclaimer): Os danos que os dispositivos e componentes possam vir a sofrer por falta de leitura dos documentos aqui indicados e cumprimento das recomendações contidas nos mesmos são de total responsabilidade do aluno. Pró-reitoria de EaD e CCDD 2 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza Diagrama de pinos do amplificador operacional LM358 LM741 - Vcc / Pró-reitoria de EaD e CCDD 3 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza 3. INTRODUÇÃO Um filtro é um dispositivo projetado para rejeitar ou atenuar determinadas frequências e deixar passar outras. Pode ser um dispositivo passivo composto por capacitores, resistores e indutores; ou ativo composto por capacitores, resistores e amplificadores realimentados (amplificadores operacionais). De acordo com a resposta em frequência eles se classificam em: • Passa baixas. • Passa altas. • Passa faixa. • Rejeita faixa. 4. PROJETO DE UM FILTRO PASSA ALTAS Dado o circuito da figura 1, projete o filtro ativo passa altas (FPA) Butterworth de segunda ordem com amplificadores operacionais. Sendo o ganho (AV) dado por: 𝐴𝑉 = 𝑣𝑜 𝑣𝑖 = 1 + 𝑅2 𝑅1 = 2,2 Figura 1: Filtro Passa Altas Butterworth de segunda ordem. Neste esquema, os terminais de alimentação do circuito não são mostrados. Para determinar a frequência de corte do filtro (fL neste caso) pegar o último número do RU do aluno e multiplicar por 100. Se for zero, escolher o penúltimo número e assim por diante. Exemplo: RU: 45068531 𝑓𝐿 = 1 2𝜋𝑅𝐶 = 𝟏𝑥100 = 100 [𝐻𝑧] Pró-reitoria de EaD e CCDD 4 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza O resistor R e o capacitor C vão determinar a frequência de corte. Eles têm que ser exatamente iguais (os dois R e os dois C) para colocar os dois polos na mesma frequência (ordem 2). Escolha o capacitor C entre 47 e 100nF e calcule o resistor em função do capacitor escolhido. Para o resistor calculado adotar o resistor de valor comercial mais próximo, exemplo: se o resistor calculado foi de 3kΩ, adotar 2,7kΩ ou 3,3kΩ (não tem problema em adotar um ou o outro). Recalcule a frequência de corte agora com os valores comerciais dos resistores adotados e verifique este valor na Tabela Todos os terras (ou GND) do circuitos deverão estar conectados entre si, fazendo com que não tendo nenhuma diferença de potencial ou corrente de fuga entre eles. O ponto central da bateria (terra) deverá estar conectado ao terra do gerador de funções e assim, neste ponto será conectado a ponta de prova do terra do osciloscópio (conector do tipo jacaré). 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Utilize o LM358 para a montagem do circuito, caso não tenha este CI, substitua pelo LM741. Observe que os dois CIs possuem terminais diferentes. 2. Verifique os terminais do circuito integrado (CI) e monte o circuito da Figura 1. Certifique-se que a (ou as) fonte de alimentação e o terminal terra estão nos pinos corretos. 3. Ligue as baterias. 4. Ajuste o Gerador de Funções para fornecer um sinal senoidal de 1V de tensão de pico a pico (aproximado), com uma frequência variável. 5. Coloque este sinal na entrada do amplificador como mostra a Figura 1 e verifique no osciloscópio os sinais de entrada e saída. Canal 1 sinal de entrada e Canal 2 sinal de saída. a. A ponta de prova do Canal 1 do osciloscópio deverá ser colocada como indica o conector amarelo e a ponta de prova do Canal 2 como indica o conector azul. Os terminais terra das duas pontas deverão ser colocados no terra do circuito. b. Para uma frequência do sinal de entrada 5 kHz, mostre num gráfico os sinais de entrada e saída. De preferência coloque um print da tela do osciloscópio. Os sinais deverão ficar parecidos com os mostrados na Figura 2. c. Usando os valores de pico a pico dos sinais de entrada e saída, varie a frequência e calcule o ganho de tensão 𝐴𝑉 = 𝑣𝑜 𝑣𝑖 para cada frequência e preencha a Tabela 1. Pró-reitoria de EaD e CCDD 5 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza i. Começe as medições numa frequência 10 vezes menor que fL calculada. ii. Tire 3 ou 4 medições até uma frequência ligeiramente menor que fL calculada. iii. Concentre as medições ao redor de fL. iv. A partir de uma frequência 20% superior a fL tire mais 4 ou 5 medições até uma frequência de 20kHz. Figura 2: Sinais de entrada e saída do FPA na banda passante. O sinal de saída está em fase com a entrada porque o amplificador é não inversor e tem ganho positivo. Pró-reitoria de EaD e CCDD 6 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza Tabela 1: Resposta em frequência do FPA. 𝒇[𝑯𝒛] 𝒗𝒊[𝑽] 𝒗𝒐[𝑽] |𝑨𝑽 = 𝒗𝒐 𝒗𝒊 | 6. Identifique a frequência de corte considerando que nessa frequência o valor da amplitude (ganho) é 70% da amplitude máxima. 7. Monte um gráfico de AV em função da frequência e verifique a resposta do amplificador. Identifique a banda passante do amplificador. O eixo da frequência deverá estar em escala logarítmica. O gráfico deverá ficar parecido com o mostrado na Figura 3. Pró-reitoria de EaD e CCDD 7 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza Figura 3: Resposta em frequência de um filtro passa altas Butterworth de ordem 2. NOTA 1: O passo a passo para a construção do gráfico em Excel está disponível no AVA. NOTA 2: Devido as características deste projeto, a resposta de saída pode ter um comportamento do tipo subamortecido. Esta resposta faz com que o sinal de saída apresente um sobressinal na região de corte, podendo apresentar um ganho de até 2,8, ficando o gráfico como na figura abaixo. fL 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 100 1000 10000 A v f [Hz] Pró-reitoria de EaD e CCDD 8 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza 6. PROJETO DE UM FILTRO PASSA BAIXAS Dado o circuito da figura 1, projete o filtro ativo passa baixas (FPB) Butterworth de segunda ordem com amplificadores operacionais. Sendo o ganho (AV) dado por: 𝐴𝑉 = 𝑣𝑜 𝑣𝑖 = 1 + 𝑅2 𝑅1 = 2,2 Figura 4: Filtro Passa Baixas Butterworth de segunda ordem. Neste esquema, os terminais de alimentação do circuito não são mostrados. Para determinar a frequência de corte do filtro (fH neste caso) pegar o último número doRU do aluno e multiplicar por 2000. Se for zero, escolher o penúltimo número e assim por diante. Exemplo: RU: 45068531 𝑓𝐻 = 1 2𝜋𝑅𝐶 = 𝟏𝑥2000 = 2 [𝑘𝐻𝑧] O resistor R e o capacitor C vão determinar a frequência de corte. Eles têm que ser exatamente iguais (os dois R e os dois C) para colocar os dois polos na mesma frequência (ordem 2). Escolha o capacitor C entre 10 e 33nF e calcule o resistor em função do capacitor escolhido. Para o resistor calculado adotar o resistor de valor comercial mais próximo, exemplo: se o resistor calculado foi de 3kΩ, adotar 2,7kΩ ou 3,3kΩ (não tem problema em adotar um ou o outro). Recalcule a frequência de corte agora com os valores comerciais dos resistores adotados e verifique este valor na Tabela1. Pró-reitoria de EaD e CCDD 9 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza Todos os terras (ou GND) do circuitos deverão estar conectados entre si, fazendo com que não tendo nenhuma diferença de potencial ou corrente de fuga entre eles. O ponto central da bateria (terra) deverá estar conectado ao terra do gerador de funções e assim, neste ponto será conectado a ponta de prova do terra do osciloscópio (conector do tipo jacaré). 7. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Ajuste o Gerador de sinais para fornecer um sinal senoidal de 1V de tensão de pico a pico (aproximado), com uma frequência variável. 2. Coloque este sinal na entrada do amplificador como mostra a Figura 1 e verifique no osciloscópio os sinais de entrada e saída. Canal 1 sinal de entrada e Canal 2 sinal de saída. a. A ponta de prova do Canal 1 do osciloscópio deverá ser colocada como indica o conector amarelo e a ponta de prova do Canal 2 como indica o conector azul. Os terminais terra das duas pontas deverão ser colocados no terra do circuito. b. Para uma frequência do sinal de entrada igual à metade de fH, mostre num gráfico os sinais de entrada e saída. De preferência coloque um print da tela do osciloscópio. Os sinais deverão ficar parecidos com os mostrados na Figura 2. c. Usando os valores de pico a pico dos sinais de entrada e saída, varie a frequência e calcule o ganho de tensão 𝐴𝑉 = 𝑣𝑜 𝑣𝑖 para cada frequência e preencha a Tabela 1. i. Começe as medições em 100 Hz. ii. Faça umas 3 ou 4 medições até uma frequência 20% inferior a fH. iii. Concentre as medições ao redor de fH. iv. A partir de fH faça 2 ou 3 medições até uma frequência igual ao dobro de fH. Pró-reitoria de EaD e CCDD 10 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza Figura 5: Sinais de entrada e saída do FPA na banda passante. O sinal de saída está em fase com a entrada porque o amplificador é não inversor e tem ganho positivo. Pró-reitoria de EaD e CCDD 11 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza Tabela 1: Resposta em frequência do FPB. 𝒇[𝑯𝒛] 𝒗𝒊[𝑽] 𝒗𝒐[𝑽] |𝑨𝑽 = 𝒗𝒐 𝒗𝒊 | 3. Identifique a frequência de corte considerando que nessa frequência o valor da amplitude (ganho) é 70% da amplitude máxima. 4. Monte um gráfico de AV em função da frequência e verifique a resposta do amplificador. Identifique a banda passante do amplificador. O eixo da frequência deverá estar em escala logarítmica. O gráfico deverá ficar parecido com o mostrado na Figura 3. Pró-reitoria de EaD e CCDD 12 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza Figura 6: Resposta em frequência de um filtro passa baixas Butterworth de ordem 2. NOTA 1: O passo a passo para a construção do gráfico em Excel está disponível no AVA. NOTA 2: Assim como o filtro Passa Altas, devido as características deste projeto, a resposta de saída pode ter um comportamento do tipo subamortecido. Esta resposta faz com que o sinal de saída apresente um sobressinal na região de corte, podendo apresentar um ganho de até 2,8. 8. DESENVOLVIMENTO ✓ Elaborar um relatório deste experimento utilizando o modelo de relatório fornecido no AVA ✓ Este relatório deverá conter todos os itens solicitados, como objetivo, introdução, fundamentação teórica, metodologia, resultados e conclusões e referenciais bibliográficos. ✓ Incluir fotos dos circuitos, telas de captura das formas de onda e demais resultados obtidos com o osciloscópio ✓ Apresentar todos os cálculos do projeto e demais itens solicitados neste roteiro de procedimentos fH 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 1 10 100 A v f [Hz] Pró-reitoria de EaD e CCDD 13 Prof. Viviana R. Zurro Disciplina de Instrumentação Eletrônica Prof. Ma. Viviana Raquel Zurro Prof. Dr. Felipe Neves Souza 9. INFORMAÇÕES ADICIONAIS O intuito desta atividade é que você escreva com as suas palavras sobre os assuntos solicitados e aprenda a como escrever um relatório técnico ou um artigo. É importante ressaltar que é considerado plágio quando se usa um texto exatamente igual a um já existente. Acima de 5 palavras idênticas e na mesma sequência em uma frase, essa frase é considerada que foi plagiada. Em um trabalho acadêmico, deve-se ler diversos textos de referência e reescrever com as suas palavras tudo o que foi entendido. É possível fazer citação de trechos de um texto, mas mesmo com citação é preciso ter o cuidado para que o seu trabalho não seja uma cópia idêntica (PORTAL EDUCAÇÃO, 2018). PORTAL EDUCAÇÃO. O Crime de Plágio. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-crime-de- plagio/50044>, acesso em 11 de junho de 2018.
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