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Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Origem embriológica
A partir do mesênquima (células com 
prolongamentos mergulhadas em 
bastante mat. Intercelular viscoso)
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
O tecido cartilaginoso é uma forma especializada 
de tecido conjuntivo de consistência rígida.
• Funções: 
• Sustentação ou suporte de tecidos moles; 
• Revestimento de superfícies articulares
• Absorve choques e facilita os deslizamentos
• Formação e crescimento dos ossos longos -
disco epifisário
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
A cartilagem é um tipo de tecido conjuntivo 
composto exclusivamente de células chamadas 
condroblastos e condrócitos e com matriz 
extracelular altamente especializada.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
• Condroblastos – células pequenas, achatadas e localizadas na 
periferia logo abaixo do pericôndrio e estão alojadas dentro das lacunas. 
Apresentam citoplasma com prolongamentos e levemente basófilo, 
núcleo ovóide com cromatina fina e nucléolo evidente
• Condrócitos – células maiores que os condroblastos, esféricas, 
também estão alojadas dentro das lacunas e encontram-se na região 
mais profunda da cartilagem (no centro). Apresentam citoplasma 
levemente basófilo, núcleo ovóide com cromatina fina e nucléolo 
evidente. 
• Os condrócitos correspondem a uma fase de maturação mais avançada 
que o condroblasto
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Características Histológicas das células da catilagem 
• Na periferia da cartilagem os condroblastos são 
alongados com eixo maior paralelo à superfície.
• Mais profundamente são arredondados e 
aparecem em grupos de até 8 células chamados 
GRUPOS ÍSÓGENOS. Estes grupos originam-se 
de um único condroblasto
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Condrócitos localizados nas lacunas e alguns 
grupos isógenos (agrupamento dos condrócitos)
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Condrócito e condroblastos
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
As cavidades da matriz, ocupadas pelos 
condrócitos, são chamadas lacunas; uma 
lacuna pode conter um ou mais condrócitos.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Condrócito
Cápsula
Lacuna
Matriz
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Em torno da lacuna existe zona rica em 
proteoglicanas e pobres em colágeno, 
denominadas cápsula. Esta cápsula é basófila 
com metacromasia e reacção PAS positiva e 
intensa.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Os condrócitos são células 
secretoras de colágeno, 
principalmente do tipo II, 
proteolicanas e glicoproteínas
como a condronectina
Funções dos condrócitos
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
A cartilagem é um tecido avascular, não possui 
vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares 
do conjuntivo envolvente (pericôndrio) ou através 
do líquido sinovial das cavidades articulares. 
 Os condrócitos obtêm energia da glicose 
principalmente por anaerobiose
 O tecido cartilaginoso também é desprovido de 
vasos linfáticos e de nervos
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Matriz extracelular da cartilagem
• A matriz extracelular da cartilagem é sólida e firme.
• É constituída por colágeno mais elastina, em associação 
com macromoléculas de proteoglicanas (proteína + 
glicosaminoglicanas). 
• A consistência firme das cartilagens se deve às ligações 
eletrostáticas entre as glicosaminoglicanas, colágeno, e 
à grande quantidade de moléculas de água presas a 
estas glicosaminoglicanas (água de solvatação)
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Pericôndrio
• As cartilagens (excepto as articulares e as peças de 
cartilagem fibrosa) são envolvidas por uma bainha 
conjuntiva que recebe o nome de pericôndrio.
• Este é formado por tec. Conj. Rico em fibras 
colágenas tipo I e células semelhantes a fibroblasto
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Pericôndrio é simétrico
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Cartilagem Hialina
• O pericôndrio não está presente nos 
locais em que a cartilagem forma uma 
superfície livre, como nas cavidades 
articulares e nos locais em que ela 
entra em contacto directo com o osso.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
A cartilagem articular não apresenta 
pericôndrio
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Função do pericôndrio
• Serve de cápsula de cobertura
• Nutrição da cartilagem
• Oxigenação dos condrócitos
• Serve de ser fonte de novas células 
cartilaginosas (condroblastos e 
condrócitos)
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Tipos de cartilagem
• As cartilagens basicamente se dividem 
em três tipos distintos: 
• 1) cartilagem hialina
• 2) fibrocartilagem ou cartilagem fibrosa
• 3) cartilagem elástica.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
CARTILAGEM HIALINA
• É o tipo mais comum
• É branco-azulado e translúcido a fresco
• Formada por fibrilas de colágeno tipo II
• Forma o primeiro esqueleto do embrião
• Na periferia os condroblastos são alongados
• Mais para o interior os condrócitos são 
arredondados, formando grupos isógenos
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
É Precursora dos ossos que se desenvolverão a 
partir do processo de ossificação endocondral
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Por toda cartilagem há espaços, chamados 
lacunas. No interior dessas lacunas 
encontram-se condrócitos
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Onde se encontra a cartilagem 
hialina?
• Esta cartilagem forma o esqueleto inicial do feto
• é a precursora dos ossos que se desenvolverão 
a partir do processo de ossificação endocondral. 
• No osso longo do adulto, a cartilagem hialina está 
presente somente na superfície articular. 
• No adulto, também está presente na traquéia, nos 
brônquios, na laringe, no nariz e nas 
artuculações condro-esternais
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Cartilagem elástica
• Tem muitas fibras de elastina na sua matriz
• Encontrada no pavilhão auricular, canal 
auditivo, epiglote e na cartilagem cuneiforme da 
laringe
• Tem fibrilas colágenas tipo II e abundante rede de 
fibras elásticas finas com elastina
• Tem uma cor amarelada
• É menos sujeita a processos degenerativos que a 
hialina
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Cartilagem elástica corado com H.E.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Cartilagem elástica (Orceína)
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Cartilagem elástica (Orceína)
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Cartilagem elástica (orceína)
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
• O material elástico confere maior elasticidade à 
cartilagem, como a que se pode ver no pavilhão 
auditivo. 
• A presença desse material elástico (elastina) 
confere a esse tipo de cartilagem uma cor 
amarelada, quando examinado a fresco.
• Como a cartilagem hialina, a elástica possui 
pericôndrio
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Cartilagem Fibrosa
• Ou fibrocartilagem, é 
intermédio entre 
cartilagem hialina e tecido 
conjuntivo denso
• Encontrada nos discos 
intervertebrais, na 
sínfise púbica e nos 
pontos que alguns 
tendões e ligamentos se 
inserem nos ossos
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
• A matriz contém grande quantidade de 
fibras colágenas de tipo I – com orientação 
irregular
• Substância fundamental escassa e limitada
• Aqui não existe pericôndrio
Concrócitos organizados em grupos exógenos axiais
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Cartilagem fibrosa
Cart. Fibrosa ou fibrocartilagem –
condrócitos em fileira separados por fibras colágenas I
Cada disco intervertebral tem 2 componentes:
- anel fibroso (fibrocartilagem + tec 
conj denso)
- núcleo pulposo (células esféricas 
mergulhadas num líquido viscoso 
– ácido hialurónuco
ANEL FIBROSO DO DISCO 
INTERVERTEBRAL
Crescimento da cartilagem
Ocrescimento da cartilagem deve-se a dois 
processos
–Crescimento intersticial - O crescimento 
da cartilagem ocorre por divisão dos 
condrócitos pré-existentes (nos 1º anos 
de vida)
–Crescimento aposicional - O Crescimento
da cartilagem se faz a partir das células 
do pericôndrio
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
• A cartilagem é muito sujeita a processos 
Degenerativos – o mais comum é a calcificação 
da matriz
– É uma alteração regressiva para a cartilagem
– Porém é um processo normal para a 
formação de ossos
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Regeneração
A cartilagem que sofre lesão regenera-se com 
dificuldade e, frequentemente, de modo 
incompleto, salvo em crianças de pouca idade. 
 No adulto, a regeneração se dá pela actividade 
do pericôndrio. 
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
• Havendo fractura da cartilagem, as células derivadas do 
pericôndrio invadem a área da fractura e dão origem ao 
novo tec. cartilaginoso que repara a lesão. 
• Quando a área destruída é extensa, o pericôndrio, em vez 
de formar nova cartilagem, forma uma cicatriz de tecido 
conjuntivo denso
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Patologias relacionadas com a 
cartilagem ou degeneração 
cartilaginosa
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
DOENÇA DE 
MEMBRANA HIALINA
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
• É uma doença pulmonar geralmente encontrada
em recém-nascidos prematuros, que se
manifesta nas primeiras horas de vida.
• É causada por imaturidade dos pulmões e
falta subseqüente de surfactante, necessário
para manter os alvéolos pulmonares expandidos
adequadamente.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
O que é surfactante?
• O surfactante é uma substância produzida pelas 
células pulmonares que age diminuindo a tensão 
superficial dos alvéolos, impedindo o colapso dos 
mesmos. Todos os indivíduos segregam um 
surfactante natural. 
• Com a falta deste sulfactante, começa a haver 
hialinização dos alvéolos originando uma camada 
grossa de cartilagem hialina que impede o 
intercâmbio gasoso.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
 Pulmão de um menino de 3 anos de idade. 
As membranas hialinas cobrem os espaços 
alveolares formando uma camada eosinófila 
grossa, que impede o intercâmbio gaseoso
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Sintomas
Respiração rápida e curta 
e sinais de dificuldade 
respiratória tais como 
costelas aparentes, 
cianose (arroxeamento) de 
lábios e extremidades, 
adejo nasal. 
Na radiografia torácica as 
costelas tornam-se 
brilhantes
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Causas e riscos
 Recém-nascido prematuro.
 Gestações múltiplas, como gêmeos, trigêmeos, 
etc.
 Infecções durante a gravidez, especialmente se 
atingem o útero ou a placenta.
 Diabetes, Hipertensão arterial
 Tabagismo materno ou uso de drogas ilícitas
 Malnutrição materna, doença materna avançada
 Malformações uterinas ou fetais
 Mãe que não faz consulta pré-natal.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
DEGENERAÇÃO HIALINA VASCULAR
• A hialinização das artérias se observa nos 
indivíduos idosos, na diabetes mellitus e nas 
arteríolas renais como consequência de 
hipertensão arterial.
• Nas paredes dos vasos começa a haver 
deposição de substâncias proteicas do plasma. A 
parede começa a engrossar formando uma 
membrana hialina em forma de anel.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
DEGENERAÇÃO HIALINA VASCULAR
Cirrose hepática
• A cirrose hepática é um processo difuso de fibrose e 
formação de nódulos, que se acompanha 
frequentemente de necrose das células do fígado com 
posterior hialinização. 
• Apesar das causas variarem, todas resultam do mesmo 
processo.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Factores de Risco
Sexo: Homens: acima de 55 anos estão 
mais sujeitos a cirrose, doenças biliares e 
cancro do fígado.
Mulheres são mais sujeitas a hepatite 
quando jovens e na meia-idade, ou cirrose 
biliar acima dos 40 anos
História familiar: associado a diabetes, 
doenças cardíacas
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
• Hábitos pessoais e exposições: principalmente 
o álcool e drogas
• Antecedentes pessoais: episódios repetidos de 
hepatite, antecedente de cirurgia biliar 
representam maior risco para desenvolvimento 
de cirrose biliar e hepática secundária.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Sintomas
• Fraqueza, fadiga, anorrexia
• Caquexia (emagrecimento)
• Equimoses e sangramentos espontâneos
• Feminização: por acúmulo de androstenediona, pode 
haver ginecomastia, atrofia testicular, eritema palmar
• Sinal de Spider (sinal de aranha) no abdómen
• Irregularidade menstrual, ou falta de menstruação
• Hipertensão portal: retenção de sódio e água ( ascite e 
edema ), hiperesplenismo ( trombocitopenia ), hemorróides 
e varizes esofágicas.
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Ascite, dilatação venosa e sinal de spider
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Ascite
Fígado necrótico e hialinizado
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
Corpos de Mallory surgem nos hepatócitos 
e são frequentes principalmente na hepatite 
alcoólica e cirrose hepática. 
• Observa-se massas hialinas, eosinófilas, en forma de 
grumos isolados em torno do núcleo e do citoplasma. 
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
BIBLIOGRAFIA 
• Histologia Básica - junqueira carneiro & -
guanabara koogan. 9ª edição
• www.multipolo.com.br/histologia
• www.Anatpat-unicamp.br
• www.dermis.net
Elaborado por Prof. Doutora Flora da Costa
http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=33051&ST=SE&franq=136426
http://www.anatpat-unicamp.br/
http://www.dermis.net/

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