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RELATORIO HISTOLOGIA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA 
DISCIPLINA: HISTOLOGIA 
PROF. CINTIA MILANI E DULCI VAGENAS 
NOME DO ALUNO: VANESSA CARVALHO 
R.A: 2104982 
POLO: Al. Madeira 
DATA: 05/03/2022 
 
INTRODUÇÃO 
 
Histologia é também denominada Anatomia Microscópica ou Biologia Tecidual. 
Estas denominações se referem ao ramo da Biologia que estuda a estrutura 
microscópica e as funções das células, tecidos e órgãos que compõem os 
organismos animais e vegetais. 
Para se entender este estudo, é necessário antes, interpretar os cortes 
histológicos e a preparação do tecido para cortes histológicos. 
É importante observar durante as análises neste estudo que a secção tem que 
ser delgada para a luz passar pelo tecido. 
Cada um dos tecidos é formado por vários tipos de células características 
daquele tecido e por associações entre células e matriz extracelular. 
O sistema nervoso é uma exceção que é composto somente por tecido 
nervoso. 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Nesta aula prática, observaremos as estruturas celulares da tireoide, pele, 
traqueia, bexiga, fígado e glândula salivar, através do microscópio óptico. O 
importante é entender a coloração para cada estrutura de Hematoxilina e 
Eosina, que através destes corantes identificaremos a verificação de núcleo e 
citoplasma da célula. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS - Aula 1 – Roteiro 1 
 
A) Preparação dos Tecidos 
 
Iniciamos o procedimento através da preparação do tecido, começando pelo 
conhecimento do corte. O corte deve ser sempre na posição anatômica para 
que seja delgada para a luz passar pelo tecido e conseguirmos enxergar toda a 
estrutura celular. Este processo chamamos de Biopsia. 
 
 Após este processo, para um preparo permanente, fragmentos de tecidos, 
costumam passar por um processo chamado fixação que é feito através de 
agentes químicos como por exemplo formaldeído ou físico, pelo método de 
congelamento, por exemplo. 
Os fragmentos são cortados através de um aparelho chamado micrótomo para 
obtenção precisa das fatias que podem ser observadas através de um 
microscópio de luz. Estas fatias são denominadas cortes histológicos. 
 
B) TIPO DOS CORTES 
 
Fonte: Acervo pessoal dado em sala de aula pela professora. 
 
Os cortes histológicos devem ser fatiados em cortes: 
 
a) Transversal (1) 
b) Oblíquo (5) 
c) Longitudinal mediano (2) 
d) Longitudinal excêntrico (3) 
e) Tangencial (4) 
 
Para obter as secções delgadas com o micrótomo os fragmentos de tecidos e 
órgãos devem, após a fixação serem infiltrados em substâncias que promovem 
uma consistência mais rígida. As substâncias mais comuns para esta finalidade 
é a parafina e algumas resinas plásticas. 
As células são incolores e precisam receber uma espécie de coloração para 
que as estruturas sejam mais nítidas ao receberem luz através do microscópio 
 
 
 
Figura 1: Exemplo de um tecido de um fígado. Demonstração de coloração Hematoxilina e Eosina. 
Referência: site: www.mol.icb.usp.br 
 
Aula 1 – Roteiro 2 - COLORAÇÃO À MICROSCOPIA DE LUZ 
 
Os cortes histológicos são submetidos à coloração para facilitar ao estudo de 
microscopia de luz. 
As técnicas mais utilizadas são Hematoxilina e Erosina (HE). 
A Hematoxilina é um corante básico, a solução é um azul-arroxeado e cora em 
vários componentes da célula e extracelular. 
A Eosina, é um corante ácido, a solução é rosada e presente para corar em 
citoplasma. As fibras de colágeno do tecido conjuntivo na matriz extracelular, 
possui proteína de colágeno e se cor 
em rosa pela eosina, após coloração HE. Abaixo um resumo de coloração 
 
Figura 2: Livro Histologia e Biologia Celular – Introdução à Patologia 
Abraham L. KIERSZENBAUM (Autor), Laura L. TRES 
 
 
 
 
 
 Aula 1 – Roteiro 3 - TIPOS DE EPITÉLIOS 
 
Vamos agora conhecer um pouco sobre os tipos de epitélios. Sabemos que 
suas principais funções são revestir superfícies, secretar moléculas e 
transporte de íons e moléculas entre os componentes. 
No epitélio observa-se vários núcleos, as regiões acidófilas (cor de rosa) em 
torno de cada núcleo são o citoplasma. 
 
Os epitélios possuem as seguintes classificações 
 
 Tecido Epitelial de Revestimento 
 
São classificados pelo número de camadas, sendo 1 camada = simples; mais 
camadas estratificadas. 
- Faixa branca: pode ser cavidade interna ou externo do corpo 
- Faixa intermediaria: cor de rosa, repleta de muitos núcleos 
- Faixa inferior: mesmo corada (rosa claro) com poucos núcleos 
 
Figura 3: www.mol.icb.usp.br/epiteliorevestimento 
 
 
 
 
 
 
 
 A classificação pela morfologia celular, podemos interpretar melhor pela 
tabela anexo: 
 
 
Figura 4: Livro Histologia Básica, L. C. Junqueira E José Carneiro - 11⁰ Edição. Rio de Janeiro: Editora 
Guanabara Koogan S.A 
 
Os epitélios glandulares são formados por células especializadas na atividade 
de secreção. Todos os epitélios glandulares (que formam glândulas) originam-
se de epitélios de revestimento externo do organismo, como também de 
epitélios constituintes das mucosas. As glândulas são órgãos especializados na 
secreção e liberação de diferentes substâncias. 
Estas secreções são diferentes do plasma sanguíneo como também dos fluídos 
teciduais. Geralmente, são macromoléculas: proteínas (suco pancreático); 
lipídios (sebo e hormônios esteroides); carboidratos e proteínas (saliva); 
carboidratos, proteínas e lipídios.São classificadas como glandular unicelular 
ou pluricelular (endócrina ou exócrina). 
Abaixo, representaremos a localização das glândulas endócrinas, através de 
um tecido de tireoide e das glândulas endócrinas paratireoides. 
 
 
 Figura 5: Histologia Básica – L. Junqueira & J. Carneiro 
 
 
 Figura 6: Acervo – Imagem do microscópio – Traqueia 
 
 
 Figura 7: Acervo-Imagem do microscópio – Tireoide 
 
 
 
 
 
 AULA 1 ROTEIRO 4 - PELE 
 
A pele recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma porção 
epitelial de origem ectodérmica, conhecida como epiderme, e uma conjuntiva, a 
derme. Dependendo da espessura da epiderme, distingue-se entre pele fina e 
grossa (Figura 7 e 8). Nota-se esta pele mais espessa, nas regiões nas palmas 
das mãos e dos pés e em algumas articulações. Já o restante do corpo, 
protegida por uma pele fina. 
Abaixo da derme, temos a hipoderme, o qual é um tecido conjuntivo frouxo que 
pode conter muitas células adiposas. 
 
 
 Figura 8: Corte da pele espessa da planta do pé 
 
 
 Figura 9: Corte da pele fina do abdômen 
 
AULA 2 – ROTEIRO 2 - TRAQUEIA 
 
A traqueia é uma continuação da laringe e termina ramificando-se dois 
brônquios extrapulmonares. É revestida externamente por um tecido conjuntivo 
frouxo constituindo a camada adventíciaque liga o órgão aos tecidos vizinhos. 
A traqueia possui um formato arredondado justamente para a passagem de ar. 
A secreção tanto das glândulas como das células caliciformes, forma um tubo 
viscoso contínuo que é levado em direção à faringe através dos batimentos 
ciliares. Também classificado como epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, 
pois ao visualizar ocorre uma impressão de apresentarem camadas distintas, 
mas é uma falsa impressão, por essa razão o nome de “pseudo”. 
 
 
 Figura 10: Acervo – Imagem Traqueia – Objetiva 40x 
 
 
 Figura 11: Imagem de uma Traqueia – Universidade de Alfenas 
 
 
 
 
Quando falamos de epitélio glandular, pois possuem números de células 
- Glândula exócrina – unicelular (célula calciforme) 
- Glândula exócrina – multicelular 
 
 
Figura 12: Corte de traqueia demonstrado o epitélio respiratório, com células calciformes e células 
colunares ciliadas. Fonte: Histologia Básica – Luiz C. Junqueira & José Carneiro 
 
 
PULMÃO – DUCTOS ALVEOLOS 
 
De acordo que a estrutura respiratória se prolonga na parêquima pulmonar, o 
número de alvéolos também se abre no bronquíolo respiratório e vai 
aumentando até que a parede passe a ser construída apenas por alvéolos, e o 
tubo passa a ser chamado como ducto alveolar. 
 Os ductos alvéolos são epitélios simples planos cuja células são 
extremamente delgadas. Nos cortes histológicos esses acúmulos de musculo 
liso são vistos muito facilmente entre alvéolos adjacentes. Os ductos alveolares 
mais distais não apresentam músculo liso. 
 
 
 
 
Fonte: Acervo – Pulmão diretiva 4x – 10x – 40x 
 
Figura 11: Corte de um pulmão mostrando um bronquíolo terminal seguido de um bronquíolo 
respiratório. Fonte: Histologia Básica – L. C. Junqueira & José Carneiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 – ROTEIRO 2 - TRATO DIGESTIVO 
 
O sistema digestivo consiste em cavidade oral, esôfago, estômago, intestinos 
delgado e grosso e suas glândulas associadas, fígado e pâncreas. Suas 
responsabilidades é a partir dos alimentos ingeridos, captar moléculas para 
manutenção e crescimento e as demais funções energéticas do organismo. 
 
 
 
Figura 12: Nesta representação esquemática do trato digestivo com diversos componentes de suas 
funções 
(Redesenha reproduzida com permissão a partir Bevelander G: Outliner of Histology, 7 ed. Mosby 
,1917.) 
 
 
A) INTESTINO DELGADO 
 
É o sítio terminal da digestão dos alimentos com a absorção de nutrientes e 
secreção endócrina. 
Os processos de digestão são completados no intestino delgado, onde os 
nutrientes e secreção endócrina. Os processos de digestão são completados 
no intestino delgado, onde os nutrientes são absorvidos pelas células epiteliais. 
 
A importância dos cílios nesse tecido, é devido possuírem microvilosidades 
com o objetivo de absorver os nutrientes em virtudes do contato com o alimento 
durante a digestão. A mucosa intestinal é caracterizada por apresentar 
vilosidade intestinais, que são projeções alongadas da mucosa em direção ao 
lúmen (espaço) e é resultado por um epitélio cilíndrico simples, onde se 
observam células absortivas e células calciformes. 
 
As células calciformes são capazes de sintetizar e secretar glicoproteínas que 
compõem o muco que lubrifica tanto o lúmen intestinal, quanto o epitélio 
 
respiratório. 
 
 
 
 
Figura 13: Cortes histológico de um intestino delgado. Coloração hematoxolina e eosina. Aumento 
médio. 
Figura 14: Corte histológico de um intestino delgado, com as células calciformes com numerosas 
células absortivas com suas bordas em escova e limites intercelulares claramente visível. 
Fonte: Livro Histologia Básica 11Ed– L.C Junqueira & José Carneiro. 
 
 
B) FÍGADO 
 
O fígado é o segundo maior órgão do corpo e a maior glândula. Está situado na 
cavidade abdominal abaixo do diafragma. O fígado é o órgão no qual os 
nutrientes absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para 
utilização por outros órgãos. É, portanto uma interface entre o sistema digestivo 
e sangue. 
Em cortes histológicos do fígado, é possível observar um órgão bastante 
homogêneo. A maior parte de seu parênquima é formado pelas células 
denominadas hepatócitos, responsáveis por quase todas as funções exócrinas 
e endócrinas exercidas pelo órgão. A imagem é uma vista panorâmica do 
fígado. Algumas regiões “vazias”, ressaltadas em azul, representam 
importantes componentes da estrutura vascular e de secreção do órgão. 
 
As funções endócrinas, são responsáveis por armazenar lipídeos e glicogênio, 
produção proteica plasmática, produção de enzimas da coagulação, produção 
do colesterol, produção lipoproteica e neutralização de substâncias tóxicas. Já 
as funções exócrinas, são responsáveis pela bile. 
 
 
Figura 15: Imagem de um corte histológico do fígado, com as suas funções – artéria hepática 
(vermelho), veia porta (azul) e duto biliar (verde) – Fonte: www.mol.icb.usp.br 
/glândulasanexastubodigestivo 
 
 
 
 
Figura 16: Fonte: Acervo – Fígado Diretiva 10x, 40x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) PÂNCREAS 
 
Cortes histológicos revelam um órgão relativamente homogêneo devido a 
coloração azul/violeta fornecida pela hematoxilina e se deve ao alto teor de 
ácido ribonucleico presente no citoplasma das células secretores exócrinas, 
das quais constituem a grande maioria do órgão. 
 
A porção endócrina, possuem ilhotas pancreáticas (célula endócrina) – α 
glucagon / β insulina 
Já na porção exócrina, temos os ácinos sexnos pancreáticos e o suco 
pancreático, pelo ducto inter lobular – ducto excretor. É no pâncreas que se 
produz as enzimas para auxiliar na digestão dos alimentos. 
 
 
 
Figura 17: Corte histológico do pâncreas, mostrando particularidade importante dos ácinos 
serosos que constituem o pâncreas exócrino. Fonte: www.mol.ibc.usp.br 
 
 
 
 Figura 18 - Fonte: Acervo – Pâncreas Diretiva 40x 
 
 
 
 
AULA 2 – ROTEIRO 2 - BEXIGA 
 
Na parede da bexiga, possui uma mucosa bastante pregueada, que se torna 
mais lisa à medida que a bexiga é preenchida por urina. A mucosa é revestida 
por um epitélio de transição – ressaltando na cor laranja (vide imagem abaixo). 
O epitélio de transição está apoiado sobre uma lâmina própria constituída por 
um característico tecido conjuntivo propriamente dito do tipo frouxo. 
Externamente à mucosa há feixes de músculo liso - ressaltados em verde. 
 
 
Figura 19: Corte Histológico – Vista panorâmica da parede da bexiga. Fonte: www.mol.ibc.usp.br 
 
Seu formato depende muito da quantidade de urina que está armazenando. 
Quando vazia, assemelha- se a um balão de festas sem ar. Quando está cheia 
de urina, fica com formato parecido como de um abacate (com a parte maior 
voltada para cima). (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 – ROTEIRO 2 - GLÂNDULASSALIVARES 
 
As glândulas salivares são os responsáveis pela produção da saliva secretada 
na cavidade oral. A saliva é composta por enzimas que iniciam o processo de 
digestão dos alimentos, também contém anticorpos e substâncias bactericidas 
e/ou bacteriostáticas. 
 
 
Figura 20: Corte histológico, visão panorâmica língua – Fonte: www.mol.ibc.usp.br/glandulassalivares 
 
A glândula submandibular (azul escuro) e a glândula sublingual (azul claro) são 
recobertas por uma cápsula de tecido conjuntivo. São compostas por unidades 
secretoras que lançam sua secreção em um sistema de dutos. Estes 
modificam a secreção e a conduzem para a cavidade oral. 
 
AULA 2 – ROTEIRO 3 – TENDÃO E FIBRAS 
 
O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo constituído por células de 
no minadas condrócitos e por grande quantidade de matriz extracelular. A 
matriz do tecido cartilaginoso tem consistência mais rígida que a do tecido 
conjuntivo propriamente dito. Devido a isto os condrócitos se a alojam em 
pequenas cavidades da matriz de no minadas lacunas. A matriz extracelular do 
tecido cartilaginoso tem algumas características peculiares: na cartilagem do 
tipo hialino e na cartilagem do tipo elástico o colágeno é constituído 
principalmente por moléculas de colágeno do tipo II. Estas moléculas formam 
fibrilas muito delgadas, mas não chegam a constituir fibras e por isto são 
dificilmente visíveis por microscopia de luz. Na cartilagem do tipo elástico há, 
 
além disso, muito material elástico e fibras elásticas. Grande quantidade de 
matriz extracelular fundamental na qual predominam glicosamino glicanas 
sulfatadas (sulfatos de condroitina) e não sulfatados (hialurônatos). Estas 
moléculas são as principais responsáveis pela rigidez deste tecido e pela sua 
consistência característica. como as moléculas da matriz fundamental possuem 
muitos radicais ácidos a matriz é corada preferentemente por corantes básicos. 
Portanto, em cortes corados por hematoxilina e eosina a matriz tem cor 
azulada, ao contrário da matriz do tecido conjuntivo propriamente dito que é 
acidófila devido à presença de grande quantidade de fibras colágenas. Há três 
tipos de tecido cartilaginoso: Cartilagem hialina: é o tipo mais comum de 
cartilagem no organismo e possui fibrilas de colágeno tipo II em sua matriz 
extracelular. 
Cartilagem elástica: além de fibrilas colágenas possui grande quantidade de 
material elástico na sua matriz extracelular. 
Cartilagem fibrosa o u fibrocartilagem: possui espessas fibras de colágeno tipo 
I, entre as quais se localizam fileiras de células cartilaginosas. 
Tendões:Um bom exemplo de tecido conjuntivo denso modelado é encontrado 
nos tendões, estruturas que unem músculos esqueléticos a ossos, realizando, 
portanto, a inserção dos músculos nos ossos. As espessas fibras colágenas 
organizadas paralelamente são responsáveis pela grande resistência dos 
tendões a trações, comparável à de aço. 
Derme: é uma camada espessa de tecido conjuntivo localizado logo abaixo da 
epiderme e conectada com a face dos músculos subjacentes por uma camada 
de tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme. (JUNQUEIRA&CARNEIRO,2004) 
 
 
 Figura 21 - Fonte: Acervo – Corte histológico – Tendão – 40X 
 
 
 
AULA 3 – ROTEIRO 1 – CARTILAGEM 
 
Cartilagem hialina- Traqueia As três figuras são exemplos em aumentos 
diferentes de peças de tecido cartilaginoso hialino. Conforme já mencionado na 
página anterior, a matriz extracelular da cartilagem hialina se apresenta 
azulada em cortes corados por hematoxilina e eosina. É uma característica 
importante que ajuda a reconhecer e diagnosticar este tipo de cartilagem. A 
primeira figura é de um joelho de um feto de rato. Há várias porções de 
cartilagem no joelho. A cartilagem hialina das epífises fica ressaltada em azul 
ao colocar o cursor sobre a imagem. A faixa azul claro corresponde à 
cartilagem hialina do disco epifisário, local de crescimento longitudinal de ossos 
longos. O menisco dessa articulação é formado por cartilagem fibrosa ou 
fibrocartilagem. Fica ressaltado em azul escuro. A segunda figura é de uma 
cartilagem hialina da traqueia cujo revestimento de pericôndrio é ressaltado em 
verde. 
 
 
 
Figura 22 - Fonte: Acervo - Corte histológico – Cartilagem Elástica – Orelha 
 
 
 
Figura 23 - Fonte: Corte histológico - Traqueia – www.mol.icb.ups.br 
 
 
Figura 24 - Fonte: Corte histológico - Brônquio – www.mol.icb.usp.br 
 
 
AULA 3 – ROTEIRO 2 – TECIDO ÓSSEO 
 
O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo formado por células originadas 
do mesênquima e por uma matriz extracelular mineralizada. O tecido ósseo é 
constituído de populações de células originadas de duas linhagens: 
osteoblástica e osteoclástica, com distribuição e funções específicas no tecido 
ósseo. 
Os cortes histológicos de tecido ósseo devido sua consistência os tecidos 
duros requerem uma metodologia específica para a obtenção de cortes 
histológicos. Essa rigidez se deve, pois, os tecidos rígidos, à presença de sais 
minerais em sua composição, o que se denomina como mineralização. 
 
Devido as suas duas linhagens: linhagem osteoblástica e linhagem 
osteoclástica, podemos observar que a linhagem osteoblástica é composta por 
3 tipos celulares, sendo osteoprogenitoras, osteoblastos e osteócitos. Estes 
dois últimos são facilmente reconhecíeis em corte histológicos, porém não as 
células osteoprogenitoras. 
Os osteoblastos (vide desenho anexo em laranja), constituem a maioria das 
células que recobrem a matriz óssea. 
Os osteócitos são as células situadas no interior do tecido, envolvidas por uma 
 
matriz extracelular óssea. Ficam ressaltadas em verde. Os dois osteócitos 
estão bem próximos à superfície da trabécula e provavelmente representam os 
dois osteoblastos que estão envolvidos pela matriz óssea, passando do estado 
de osteoblastos para osteócitos. 
 
 
 Figura 25 - Fonte: Corte histológico Trabécula – www.mol.icb.usp.br 
 
Tipos de Tecidos Ósseo 
Ao se observar ao olho nu um tecido ósseo serrado, verifica-se que ele é 
formado por partes sem cavidades visíveis, o osso compacto, e por partes com 
muitas cavidades intercomunicantes, o osso compacto e com muitas cavidades 
intercomunicantes, o osso esponjoso (vide figura abaixo). 
Nota: essa classificação é macroscópica e não histológica, pois o tecido 
compacto que separam as cavidades do esponjoso tem a mesma estrutura 
histológica básica. 
 
 
Figura 26 - Fonte: Corte de um tecido ósseo com as cavidades intercomunicantes visíveis – Histologia 
Básica – Ed. 11 - Junqueira & Carneiro 
 
Nos ossos longos, as extremidades ou epífases são formadas por ossos 
esponjosos com uma delgada camada superficial compacta. A diáfise (parte 
cilíndrica) é quase totalmente compacta com pequena quantidade de osso 
esponjoso na sua parte profunda, delimitando o canal medular. 
 
Nos ossos chatos, que constituem a abóbada craniana, existem duas camadas 
de osso compacto, as tábuas interna e externa e recebem o nome de díploe. 
 
 
Figura 27: A – Corte de um joelho de uma cobaia 
 
 
Figura 28: B – Desenho esquemáticode um joelho 
 
SISTEMA DE HARVERS 
 
O arranjo de lamelas curvas em forma de túneis é muito comum no organismo 
e constitui a maior parte do tecido ósseo das diáfises. Cada um destes 
conjuntos de lamelas constituindo túneis é composto por 2 a 15 lamelas 
concêntricas. O túnel localizado no centro de cada conjunto é percorrido por 
vasos sanguíneo, vasos linfáticos e nervos. Os osteócitos se situam entre as 
lamelas e sua nutrição ocorre pelos calículos ósseos, no interior dos quais 
existem prolongamentos de osteócitos. Cada conjunto tem a forma de um 
pequeno cilindro de alguns micrometros de diâmetro e alguns milímetros de 
comprimento. É denominado sistema de Havers ou osteon. Seu túnel central é 
denominado de canal de Havers. Como ocorre no osso lamelar, os osteócitos 
se situam em ter s lamelas. A superfície interna do canal de Havers é revestida 
por osteoblastos, como qualquer outra superfície óssea. 
 
 
 
Figura 29: Fonte – Sistema de Havers – www.mol.icb.usp.br 
 
AULA 3 – ROTEIRO 3 – SANGUE 
 
O sangue pode ser considera um tecido líquido. 
Células do sangue: Hemácias, ou glóbulos vermelhos são anucleados, pois são 
células que perderam os núcleos durante a sua diferenciação na medula 
hematogênica. Contêm grande quantidade da proteína hemoglobina no seu 
interior. As hemácias medem cerca de 7µm de diâmetro e são usadas como 
padrão de tamanho para diagnosticar as outras células sanguíneas. 
Os leucócitos ou glóbulos brancos formam um grupo de vários tipos celulares, 
que podemos encontrar no seu núcleo e citoplasma, que são subdivididos em: 
Leucócitos granulócitos ou polimorfonucleares. 
Os granulócitos tem cromatina densa e corada e divididos em pequenas 
porções denominadas lóbulos, unidos por delgados filamentos de cromatina. O 
número de lóbulos é variável e por esta razão os leucócitos deste grupo são 
também denominados polimorfonucleares. 
 
 
 
 
 
 
Figura 30 – Fonte: Acervo – Lâmina de Sangue sob imersão em Diretiva 4x,10x,40x 
 
O processo de diferenciação das células sanguíneas é feito pelo processo de 
hemocitopoese, o qual é um processo de formação de células do sangue a 
partir de células tronco indiferenciadas comprometidas com a formação de 
células sanguíneas. Em adultos este processo ocorre na medula óssea 
hematogênica. Lembrar que uma grande parte da medula óssea no adulto é 
ocupada por tecido adiposo branco. Cada tipo de célula do sangue em a sua 
linhagem própria de diferenciação, sendo: linhagem eritrocítica, uma linhagem 
granulocítica, uma monocítica e uma linfocítica. Ainda assim, vale lembrar que 
há o processo de produção de células muito volumosas denominadas 
megacariócitos. 
Uma maneira de estudas as células envolvidas em hemocitopoese é analisar 
esfregacos de medula óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 3 – ROTEIRO 4 – ÓRGÃOS LINFOIDES 
 
Os linfonodos (antigamente denominados gânglios linfáticos) são pequenos 
órgãos espalhados pelo corpo, quase sempre envolvidos por tecido conjuntivo 
frouxo e/ou por tecido adiposo. Os linfonodos geralmente têm forma de um 
feijão ou de um rim, com uma face convexa e outra achatada. À face convexa 
chegam vasos linfáticos – observe o desenho esquemático. 
Os linfáticos perfuram a cápsula que envolve o linfonodo e descarregam a linfa 
no interior do órgão. A linfa atravessa o linfonodo e abandona o órgão por meio 
de um ou vários vasos linfáticos que saem do órgão pela sua face achatada. 
Nesta face existe o hilo do órgão por onde entram e saem vasos sanguíneos e 
nervos. Veja o significado de hilo no Glossário. 
Em cortes longitudinais se observa que os linfonodos são formados por duas 
regiões bem distintas: 
Região cortical – ocupa a periferia do órgão sob a face convexa. Esta região 
possui inúmeros folículos linfoides. 
Região medular – ocupa uma grande região próxima à face achatada do órgão. 
(JUNQUEIRA&CARNEIRO,2017). 
 
 
Figura 31 – Fonte: Linfonodo – www.mol.icb.usp.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAÇO 
 
Componentes do baço O baço é um órgão alongado com formato geral 
triangular. Possui em uma das suas faces um hilo por onde entram e saem os 
vasos sanguíneos que irrigam o órgão. O baço é revestido por uma cápsula de 
tecido conjuntivo denso. Passe o cursor ou clique sobre a imagem para obter 
uma visão inicial de um corte de baço – na figura estão representados alguns 
dos seus componentes: folículos linfoides e trabéculas de tecido conjuntivo (em 
vermelho). O baço possui muitos folículos linfoides, porém diferente dos 
linfonodos em que os nódulos se acumulam na zona cortical da periferia do 
órgão, no baço estes nódulos estão espalhados por todo o órgão. Observe 
também que o tecido conjuntivo da cápsula se prolonga para o interior do órgão 
(como nos linfonodos), originando trabéculas de tecido conjuntivo. A cápsula, 
as trabéculas e uma extensa rede de fibras reticulares do tecido conjuntivo 
compõem o estroma do órgão, um “esqueleto” que mantém a estrutura do 
baço, pois a grande maioria de suas células são isoladas e migratórias. O 
parênquima do órgão é o seu tecido funcional. Como todo órgão linfoide, no 
baço predominam os linfócitos. O parênquima do órgão é dividido em duas 
categorias: polpa branca e polpa vermelha, denominações que derivam do 
aspecto macroscópico de um corte do órgão a fresco. 
www.mol.icb.usp.br/órgãolinfoides 
 
No interior do baço destacam-se 
- folículos linfoides (azul) 
- vasos sanguíneos calibrosos no interior de trabéculas de tecido conjuntivo 
(em vermelho) 
 
 
 
 Figura 32: - Fonte www.mol.icb.usp.br/orgaoslinfoides 
 
 
 
 
AULA 4 – ROTEIRO 1 – TECIDO MUSCULAR 
 
As células que compõem o tecido muscular são alongadas e por esta razão são 
também chamadas de fibras musculares. 
Importante ressaltar que não podemos confundir fibras musculares que são 
células com as fibras do tecido conjuntivo que são acelulares, formadas apenas 
pela associação de diversas macromoléculas. 
Todas as fibras musculares que em comum a presença de grande quantidade 
de proteínas contráteis, representadas por miosina e actina. A maneira como 
estas proteínas se organiza difere nos vários tipos de tecido muscular; a 
capacidade de gerar movimento ou tensão em consequência de contração das 
células. Pelo fato destas células serem alongadas podem sofrer um grande 
encurtamento, elas geram tensão (tônus). 
 
Tipos de Tecido Muscular 
 
- Estriado Esquelético – contração voluntária, constitui a musculatura do 
corpo ligada aos ossos, além de alguns músculos não ligados a ossos, como 
por exemplo músculos situados na pele ( músculos da mímica). Orbicular dos 
olhos e outros. 
- Estriado cardíaco – de contração involuntária, compõe o músculo do 
 
coração, o miocárdio – e é encontrado também na porção inicial da aorta. 
- Muscular liso – de contração involuntária, constitui a musculatura das vísceras 
e das paredes dos vasos sanguíneos. 
 
Fibras Musculares Estriadas Esqueléticas 
 
Tem a forma de longos cilindros, que podem chegar a ter o comprimento do 
músculo a que pertencem. São multinucleadas e os núcleos se situam na 
periferia da fibra, juto à membrana plasmática. Possuem no citoplasma bandas 
transversais características, e por esta razão é um músculo estriado. 
 
 
 Figura33 – Fonte www.mol.icb.usp.br/tecidomuscular 
 
Fibras Musculares Estriadas Cardíacas 
 
Possuem a forma de curtos cilindros que tem um ou dois núcleos no centro da 
célula. Seu citoplasma possui estriação transversa, como a do músculo 
esquelético. 
As fibras aderem umas às outras pelas suas extremidades, através de 
conjuntos de junções intercelulares; cada conjunto de junções (mostrado no 
esquema ao lado por traços escuros0 é denominado disco intercalar. É também 
denominado disco escalariforme porque às vezes os traços lembram os 
degraus de uma escada. 
 
 
 
 Figura 34 – Fonte www.mol.icb.usp.br/tecidomuscular 
 
Fibras Musculares Lisas 
 
São fusiformes e seu núcleo é central. Seu citoplasma não tem estriação 
transversal. 
 
 
 Figura 35 – Fonte www.mol.icb.usp.br/tecidomusculares 
 
CORAÇÃO 
 
Este órgão é considerado um músculo estriado cardíaco, as principais 
características histológicas são observadas, fibras organizadas em feixes e 
núcleos em posição central nas células e discos intercalares, transversais às 
fibras, mas pouco corados após coloração por hematoxilina e eosina. 
 
 
Figura 36 – Fonte: Corte Histológico Músculo cardíaco após coloração Hematoxilina e eosina 
 
 
 Figura 37 – Fonte: Acervo imagem tecido estriado cardíaco em Diretiva 4x,10x, 40x 
 
AULA 4 – ROTEIRO 2 – TECIDO NERVOSO 
 
A principal característica do tecido nervoso é presença de células denominadas 
neurônios. Estes são células com prolongamentos e que tem a capacidade de 
serem estimuladas por substâncias químicas ou estímulos elétricos geralmente 
originados em outras células e, por sua vez, gerar um potencial de ação 
(impulso nervoso). Este é transmitido ao longo da membrana plasmática que 
recobre seus prolongamentos, chegando às extremidades dos prolongamentos 
em locais denominados como sinapses. Um bom exemplo que podemos 
estudar é a medula. 
 
MEDULA 
 
A medula espinal ou espinhal é uma porção alongada do sistema nervoso 
central que se continua com o tronco cerebral. A medula espinhal fica alojada 
no canal vertebral, localização onde é bastante protegida. Na medula espinhal, 
a distribuição da substância branca e cinzenta é inversa à distribuição no 
cérebro e cerebelo, anteriormente estudados. A substância branca se situa na 
periferia e a substância cinzenta no centro. Cortes transversais da medula 
espinhal revelam que os detalhes da sua anatomia variam de acordo com a 
altura em que são cortados. De modo geral, em cortes transversais a 
substância cinzenta tem um aspecto que lembra uma borboleta com suas asas 
abertas. A medula espinhal é um importante órgão de comunicação entre o 
encéfalo e os membros e tronco. Pela substância branca da medula passam 
 
importantes conjuntos de feixes de axônios transmitindo informações do 
encéfalo assim como para o encéfalo na substância cinzenta da medula há 
neurônios motores e também muitos interneurônios. Os neurônios motores 
comandam funções importantes do corpo, tais como contração de músculo liso 
e esquelético, secreção de glândulas. Neurônios motores situados na porção 
ventral da medula espinhal controlam a contração de músculos esqueléticos 
dos vários segmentos do corpo. Os axônios destes neurônios saem da medula 
na sua porção ventral contribuindo para a constituição dos nervos raquidianos 
que se dirigem aos músculos esqueléticos. Neurônios motores da medula 
também podem controlar a atividade de glândulas, músculo liso e músculo 
cardíaco. Estas atividades são realizadas após seus axônios estabelecerem 
sinapses em neurônios de gânglios do sistema nervoso vegetativo. Estes 
neurônios emitem axônios que irão inervar as estruturas citadas acima. Pelos 
mesmos nervos raquidianos chegam axônios de vários locais do corpo 
trazendo informações sensoriais. Estes axônios têm extremidades na periferia 
e trazem informação aos gânglios sensitivos situados próximos à medula, 
formando duas cadeias de gânglios (uma de cada lado) ao longo de toda 
medula. Estes gânglios contêm neurônios pseudounipolares dos quais saem os 
axônios que trazem informação sensorial do corpo. Estes axônios continuam 
seu trajeto, saem do gânglio e entram da medula espinal por sua face dorsal. 
Ali estabelecem sinapses com outros neurônios e a informação é enviada para 
os centros superiores ou para os neurônios motores próximos formando um 
arco reflexo. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2013). 
 
 
Figura 38 – Fonte www.mol.icb.usp.br/tecidonervoso/medulaespinhal 
 
 
 
CEREBELO 
 
O cerebelo é formado por inúmeras folhas paralelas constituídas do tecido nervoso. 
 
 
 Figura 39 – Fonte www.mol.icb.usp.br/tecidonervoso/cerebelo 
 
Observa-se na figura superior apresenta um desenho esquemático do cerebelo que 
são bem evidenciadas pelas folhas. 
Na figura com o corte de cerebelo transversal, as linhas vermelhas indicam os limites 
de uma das folhas. Cada uma das folhas possui um eixo central de substância 
branca. Este eixo apresenta pequenas ramificações. Além disso há uma grande 
porção de substância branca na porção, proximal do cerebelo, apontada pela seta. 
Esta porção maior se contínua com a substância branca do interior de cada folha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCUSSÃO 
Diante dos experimentos na prática, tivemos em sala de aula algumas observações 
importantes, inclusive apresentadas pelos professores em laboratório, dos quais nos 
orientaram como realizar o reconhecimento dos diferentes tecidos epiteliais. 
 
CONCLUSÃO 
Concluímos este roteiro com êxito, elevando mais uma vez o aprendizado da 
importância do estudo da histologia dos tecidos epiteliais dentro da Biomedicina, 
para futuros estudos de patologias, funções das células, tecidos e órgãos que 
compõem os organismos animais e vegetais. 
Cada análise nos fez entender que o necessário antes, é interpretar os cortes 
histológicos e a preparação do tecido previamente, para sabermos e entendermos 
que os tecidos são formados por vários tipos de células características daquele 
tecido e por associações entre células e matriz extracelular. 
O sistema nervoso é uma exceção que é composto somente por tecido nervoso. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13ª edição. Rio de Janeiro - 
RJ: Guanabara Koogan, 2017. 5. JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 
11 ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª edição. Rio de Janeiro - 
RJ: Guanabara Koogan, 2017. 
Site: www.mol.icb.usp.br

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