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Bioclimatologia Aula 1

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Impactos Potenciais das Alterações Climáticas
Climas do Brasil
Brasil – Mais largo
Dimensões- 8.515.205 Km²
Tropical?
Zonas Situadas entre 30˚ de latitude norte e sul.
Trópico e Sub trópico 52% área cultivável contra 47% temperadas
Ayoade ( 1991 ) - 18˚C sem estação Fria
Brasil – Maior parte – Linha do equador e trópico de capricórnio ( Sudeste )
Clima quente e úmido – média 20˚ C
Equatorial, tropical, Tropical de altitude, tropical atlântico, subtropical e semi-árido
Tropical – Região Central ( Leste Maranhão, Piauí, oeste da Bahia de Minas Gerais).
Verão chuvoso ( 1.200 mm/ano ) inverno – seco 
Temperatura média – 18 a 28 ˚ C
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Impactos Potenciais das Alterações Climáticas
Climas do Brasil
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
Clima – Componente ambiental de efeito mais pronunciado sobre o bem-estar dos animais e por consequência, sobre a produção e produtividade.
Não se faz produção animal sem perspectiva econômica da Lucratividade
Escolha da raça/ e ou indivíduos, fisiologicamente melhor adaptados ao ambiente de criação.
Programas de melhoramento genético iniciaram-se de forma racional e intensa nos últimos anos 50 ,ou até menos ( máximo 10 gerações )
Pouco progresso genético
Zebu – introduzida no final do século XX 80% do rebanho ( excelente adaptações climáticas )
Literatura científica :
Temperatura do ar, unidade relativa do ar,radiação solar, pluviosidade, luz, vento, altitude, pH do solo etc.
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
Temperatura do Ar
Fator bioclimático mais importante no meio físico do animal
Quantidade de calor que cai de uma estação a outra
Depende do ângulo do sol e caract. da atmosfera
Poluição do ar, poeiras, alto conteúdo de vapor de agua etc ↓ energia de calor
Nuvens 
Animais domésticos são “Fábricas Químicas ou térmicas “
30˚C norte-sul incompatíveis com idela de conforto para eficiência ótima dos animais
Estresse témico ou Estrsse calórico
 
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
 ↑ Temperatura Ambiente
 Receptores Térmicos periféricos
 Hipotálamo
 Equilíbrio Térmico ( Homeotermia )
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
Sensação de Frio
Vaso constrição periférica
Circulação tende ser mais lenta
Ereção dos pelos
Sensação de Calor
Vaso dilatação periférica
Circulação mais rápida
Aumento rítmo respiratório, frequência cardíaca
 Sudação
Efeito anorético ↓ CMS
Efeito Hipertérmico ↑ Temp Corp
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
Umidade do Ar
Absoluta e Relativa
Ar Atmosférico ( Quant variável de agua )
Temperatura, região, estação do ano,altitude etc
Afeta o ritmo de perda de calor do animal (termólise)
Clima seco e quente- evaporação rápida
Clima quente e úmido- evaporação lenta
THI 72-79 Estesse ameno
THI 80-89 Estresse moderado
THI 90-98 Estresse severo
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
Radiação Solar
Energia emitida pelo Sol
Ultravioleta ( curta ) UV- A, UV-B, UV-C
Infravermelha ( longa )
UV-A – Não absorvida
UV-B - Fortemente absorvida pela camada de ozônio
UV-C - Totalmente absorvida
Preocupação – UV-A Cmada de ozônio
Neoplasias, ( carcinoma ocular raça Hereford )
Infravermelhos- raios caloríficos não visíveis
Superfície enegrecida – transforma em calor 
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
Pluviosidade
Influência de natureza Indireta
Qualidade e Quantidade de forragens
Indice Pluviométrico mm/ano
Região amazônica – 2500mm/ano
Região semi-àrida – 500mm/ano
Luz
Afeta fortemente o metabolismo e comportamento das aves
Aves, iluminação artificial
Ovinos, equinos- Atividade reprodutiva
Trópicos/Temperados
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Fatores Climáticos Importantes na Produção Animal
Vento e Altitude
Estes elementos, componentes de um microclima, são vistos como
 meios para a termorregulação. Quanto maior a altitude, menor a temperatura ambiente.
A movimentação do ar vem a ser um meio de termorregulação às
 vezes essencial pois, a retirada do calor corpóreo do animal nos trópicos é condição básica da produtividade animal.
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 EFEITO INDIRETO DO CLIMA 
A literatura cita, que os efeitos do clima tropical na susceptibilidade
dos animais para doenças são freqüentemente mencionados, porém existem
poucos fatos efetivos que mantém este conceito, cientificamente. 
O clima varia com fatores não alteráveis e por variáveis. A
interação desses fatores resulta em microclimas específicos em localidade
específicas. 
Os estudos, reportam que as várias combinações e seqüências dos
elementos de um clima como umidade, aridez alternada e temperatura podem ter
um efeito na saúde dos animais. 
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Em regiões onde existem flutuações estacionais,as doenças e parasitos alteram-se em sua prevalência. As vezes uma doença pode estar presente em cada animal susceptível num período do ano e ausente em outro período do ano. 
Em alguns casos, onde a temperatura e umidade relativa persistem altas, uma doença ou parasito podem ser tão prevalentes, que não é possível manter os animais nesta região.
 Também em áreas com período seco longo e período de chuva curto, as fases de
vida do parasito, fora do hospedeiro, podem explorar os períodos chuvosos.
Durante os períodos secos, os parasitos adultos são protegidos no hospedeiro.
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Outro fator responsável por infecções parasitárias é a prevalência de
má nutrição nos trópicos. Animais que tem alimentação adequada podem
compensar melhor os efeitos prejudiciais dos parasitos como anemia e
hipoalbunemia. Animais, que não recebem alimentação adequada, exibem
produtividade reduzida e a maioria das vezes morrem depois de infestados com
poucos parasitos.
É sabido, que os ruminantes nativos de regiões tropicais apresentam
mais resistência a alguns tipos de parasitos do sangue. Porém isto pode ser
considerado um fenômeno evolucionário, deixando de existir uma interação entre
parasito e hospedeiro, transformando-se em simbiose.
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É interessante observar, se um clima tropical tem efeito na
capacidade do animal de se proteger contra doenças, é provável que o clima
influencia na produção de anticorpos do mesmo.
Os anticorpos do colostro são obtidos do sangue da mãe e se o clima
tropical tem efeito no nível dos anticorpos no soro, também deve influenciar na
quantidade de imunoglobulinas no colostro. O animal mostrando poucos anticorpos no sangue deve apresentar níveis mais baixos de anticorpos no colostro. O recém nascido,recebendo esse colostro, vai obter quantidade de imunoglobulinas inadequadas. 
Por conseguinte, durante os primeiros dias de vida o recém-nascido vai ter menos capacidade de se defender contra doenças.
Desnutrição é um grande problema nos países tropicais.
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Em resumo, a ocorrência tanto de ectoparasitos como de
endoparasitos, causam prejuízos à exploração dos animais domésticos, e é bem
maior nos climas quentes e úmidos e mesmo nos climas úmidos mesotérmicos. 
Muitas moléstias dos animais domésticos são peculiares ao ambiente
tropical ou de maior incidência nele: a tristeza bovina (anaplasmose e babesiose)
veiculada pelo carrapato, 
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Caracterização do ESTRESSE OU “STRESS”
Estresse é um efeito ambiental sobre um individuo que coloca uma sobrecarga sobre o seu sistema de controle e reduz o seu fitness, o que envolve aumento de mortalidade e insucesso no crescimento ou na reprodução (Broom & Johnson, 1993). O termo estresse também pode ser definido como um sintoma resultante da exposição do animal a um ambiente hostil, com conseqüentes prejuízos
para a homeostase.
 Este animal, por sua vez, responde Os agentes estressores podem ser de natureza mecânica (traumatismos cirúrgicos
ou não),física (calor, frio, som), química (drogas) ou biológica (agentes infecciosos, fatores psíquicos, estado desnutrição, etc). Em outras palavras, as condições ambientais adversas ao bem-estar animal podem ser climáticas, como calor ou frio extremo; nutricionais, como privação de alimentos ou de água; sociais,como ocupação de posições hierarquicamente inferiores dentro de um grupo; ou fisiológicas, causadas por patógenos ou toxinas.
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Caracterização do ESTRESSE OU “STRESS”
Ao se defrontar com o agente estressor que pode ser de origem interna ou externa, o organismo desenvolve processos fisiológicos que consistem no somatório de todas as reações sistêmicas, conhecido como síndrome geral de adaptação ( GAS, general adaptation syndrome )
Respostas: A) Mobilização ( Alarme )
 B) Resistência ou Adaptação
 C) Exaustão
Eustress
Estresse neutro
Distresse
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Caracterização do ESTRESSE OU “STRESS”
Hafez (1973) define Adaptação Biológica como uma série de mudanças morfológicas,anatômicas, fisiológicas, bioquímicas e comportamentais que conferem ao animal características capazes de promover o seu bem-estar, favorecendo sua sobrevivência no ambiente específico no qual se encontra. Esta adaptação estaria dividida em dois componentes:
Adaptação Genética: refere-se à herdabilidade das características do animal que favorecem a sobrevivência da população em um determinado ambiente. Envolve mudanças evolutivas ao longo de algumas gerações (seleção natural) ou aquisição de propriedades genéticas específicas (seleção pelo homem).
b) Adaptação Fisiológica: capacidade de ajustamento do animal ao seu ambiente físico externo.Mudanças que ocorrem em um indivíduo, em período longo ou curto de tempo.
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Caracterização do ESTRESSE OU “STRESS”
Atualmente, com p progresso genético logrado pela seleção dos animais explorados economicamente pelo homem, há necessidade de compatibilizar condições ambientasi e genéticas favoráveis que possibilitem a expressão plena da potencialidade do indivíduo e, consequente, melhores resultados econômicos.
Restrições de natureza ambiente ( Calor, umidade, nutrição, sanidade, manejo deficiente, dentre muitos ) podem constituir-se agentes estressores responsáveis por estressesde várias naturezas: Térmico, nutricional, social, sanitário, de manejo etc. A intervenção do Homem no sentido de minimizar as causas de estresse é decisão impotante na exploração animal
Para lograr produção e produtividade compatíveis com a exploração econômica dos animais é fundamental que o homem conheça as diferentes formas de estresse e atue de Forma racional visando atenuar seus efeitos.
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Dois terços do território brasileiro está situado na região tropical, onde há predominância de temperaturas elevadas, consequentes da alta incidência de radiação solar. Aproximadamente 64% do rebanho bovino mundial são criados em regiões tropicais (AZEVEDO et al., 2005). 
Observa-se nos trópicos um problema na adaptação de raças leiteiras de origem européia ao clima, que por sua alta produtividade sofrem com problemas fisiológicos e comportamentais causados pelo estresse térmico diminuindo sua produção (SILVA et al., 2002). 
O estresse térmico afeta negativamente em vários aspectos a produção leiteira, a diminuição da produção de leite e as perdas reprodutivas causam um impacto significativo no potencial econômico das granjas produtoras de leite (BILBY et al., 2009).
 
Este fato gera uma diminuição na produção leiteira devido à redução na ingestão de alimentos. Além da temperatura ambiente, a umidade relativa do ar elevada compromete a capacidade da vaca de dissipar calor para o ambiente influenciando diretamente na diminuição da produção (DAHL, 2010). 
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ESQUEMA DO EFEITO DA TEMPERATURA NO EQUILÍBRIO
 ÁCIDO-BASE
Temperatura Frequência Ventilação
Elevada altera Respiratória altera Alveolar
 provoca
no sangue _ Decréscimo na pressão de CO2
 _ Aumento de pH
 
 
 _ Redução de secreção ácida tubular renal
 _ Aumento da taxa de eliminação de bicarbonato de 
 sódio via urina e sudorese
Alcalose respiratória / Substrato tamponantes Glândulas Salivares
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