Buscar

SUSPEITA DE MORAXELLA BOVIS EM MATRIZES DA RAÇA HEREFORD - RELATO DE CASO - ALANA CASTILHO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUSPEITA DE MORAXELLA BOVIS EM MATRIZES DA RAÇA HEREFORD: 
RELATO DE CASO 
 
 
 
ALANA STEFEN DE CASTILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO BENTO DO SUL 
2021 
RESUMO 
 
A ceratoconjuntivite infecciosa bovina (CIB) é causada pela Moraxella bovis, uma 
bactéria gram negativa amplamente disseminada pelo mundo. A CIB é considerada uma 
das mais graves enfermidades em bovinos, devido ao alto impacto na produção, o que 
gera preocupantes perdas econômicas. Estudos revelam que animais da raça hereford são 
mais susceptíveis à enfermidade devido a possibilidade de despigmentação da pálpebra. 
O tratamento é feito através de antimicrobianos, o que pode levar a resistência de cepas 
de Moraxella spp se não for feito de maneira adequada. Uma alternativa é realizar a 
seleção de animais com a pálpebra pigmentada, consequentemente, animais menos 
vulneráveis. Este relato de caso foi realizado através de uma suspeita de Moraxella bovis 
em matrizes da raça Hereford, tendo como objetivo, orientar produtores rurais acerca da 
importância da prevenção e tratamento adequado, assim como, a seleção genética do 
rebanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina (CIB), também conhecida por "pinkeye", lágrima 
e olho branco, a doença ocular mais importante dos bovinos (WILCOX, 1970, 
BAPTISTA, 1979), pode apresentar curso agudo, subagudo ou crônico, afetando apenas 
um ou ambos olhos (PUNCH et al., 1985). Seus primeiros sinais são lacrimejamento 
intenso, fotofobia e blefaroespasmo, seguidos, um a dois dias após, de opacidade no 
centro da córnea, que pode evoluir até ulceração, ocasionando cegueira temporária ou 
permanente, descematocele e ruptura da córnea (GIL TURNES, 1998). O agente 
etiológico da CIB, a bactéria Moraxella bovis, apresenta diferenças genéticas que 
determinam variações antigênicas e de susceptibilidade aos fármacos, que dificultam seu 
controle. (Conceição et al, 2003). 
A CIB foi diagnosticada na maioria dos estados brasileiros, no Uruguai, Argentina, 
Paraguai e Chile, onde afeta principalmente animais de raças européias. (BAPTISTA & 
RIBEIRO, 1974), Zebuínos e suas cruzas são menos frequentemente afetados (WEBBER 
& SELBY, 1981). Foi constatado que as regiões sul e de fronteira do Rio Grande do Sul 
são as mais atingidas pela doença. Os surtos são mais frequentes no fim do verão e início 
de outono, coincidindo com o aumento da população de moscas que transmitem a bactéria 
a animais suscetíveis (GERHARD et al., 1982). 
A CIB não é uma doença fatal, porém seu impacto econômico é enorme, decorrente da 
perda da visão, a qual é responsável pela perda de peso, redução na produção de leite, 
dificuldades de manejo e custo de tratamentos (SLATTER et al., 1982, TROUT & 
SCHURIG, 1985, SHRYOCK et al., 1998, MARRION & RILEY, 2000). O impacto 
econômico da doença, nas criações bovinas dos países participantes do MERCOSUL, 
levou a considerá-la, em 1996, uma das oito doenças priorizadas para estudos através do 
PROCISUR (Programa de Desenvolvimento Científico do MERCOSUL patrocinado 
pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento) (Conceição, 2003). 
 Os fatores primários de patogenicidade da M. bovis são as fímbrias (pili de aderência), 
proteínas de superfície, cuja função é a fixação da bactéria a receptores específicos das 
células epiteliais da córnea e conjuntiva (CHANDLER et al., 1979, GIL TURNES, 1983). 
Estas fímbrias são essenciais para a colonização do hospedeiro e também importantes 
imunógenos (LEHR et al., 1985, MOORE & RUTTER, 1987, MATTICK et al., 1996). 
A forma mais eficiente de controlar a CIB é através da utilização de vacinas que 
contenham antígenos de fímbria. Em 1982, foi desenvolvida uma vacina com estes 
antígenos (GIL TURNES et al., 1982), que apresentou um índice de proteção de 83 % ao 
desafio experimental. Essa vacina tem sido utilizada no Brasil, Uruguai e Argentina desde 
meados da década de 80. Pesquisas realizadas, em diversas partes do mundo, revelaram 
a existência de diferentes sorotipos de fímbrias de M. bovis (GIL TURNES et al., 1986, 
LEPPER & HERMANS, 1986, MOORE & RUTTER, 1987). GIL TURNES & ALEIXO 
(1991) quantificaram adesinas de diferentes cepas mediante a utilização de anticorpos 
monoclonais e sugeriram a necessidade de monitorar as características antigênicas das 
cepas prevalentes na região visando à produção de vacinas eficientes. 
A utilização nas vacinas de cepas não mais prevalentes na região, ou de outras regiões, a 
diversidade antigênica do agente etiológico e a ausência de estudos epidemiológicos 
poderiam explicar as frequentes falhas das vacinas (Conceição et al., 2003) 
Embora M. bovis seja o patógeno mais comumente isolado de CIB, vários fatores estão 
envolvidos na patogênese dessa doença. O meio ambiente, a estação do ano, coincidem 
com os patógenos, a cepa de M. bovis e o sistema imunológico do hospedeiro 
desempenham papéis essenciais na ocorrência e gravidade clínica de CIB. O maior pico 
de surtos de CIB são no verão, onde se tem maior incidência de raios UV (Lepper et al, 
1987). 
Frequentemente, apenas um olho é afetado inicialmente, porém, a infecção cruzada do 
primeiro olho pode levar à doença bilateral. Na forma aguda, leve conjuntivite e ceratite 
são observadas. Estágios subagudos são caracterizados por ulceração da córnea. Os sinais 
clínicos de CIB incluem ceratoconjuntivite grave com formação de desceme tocele e 
possível ruptura ocular. O gado pode se recuperar espontaneamente da doença a qualquer 
momento. O início dos sinais clínicos na infecção experimental ocorre entre 1 dia e 2 
semanas pós inoculação. Os primeiros sinais de CIB são lacrimação abundante e ou 
fotofobia com vários graus de blefaroespasmo. A incapacidade de observar o gado de 
perto muitas vezes impede o diagnóstico. (Punch et al, 1984, George L, 1984, Vogelweid 
CM et al., 1986, Bromberg N, 1981) 
Uma secreção serosa ou mucopurulenta geralmente é observado à medida que a doença 
progride. Dentro de 24-48 horas após o ínicio da lacrimação e fotofobia, lesões da córnea 
geralmente se desenvolvem, embora a ulceração possa ser retardada por até 2 semanas. 
(Smith J. et al. 1985). A ulceração pode ser precedida pelo desenvolvimento de uma 
pequena vesícula corneana (Kopecky K, 1986, Vogelweid CM et al, 1986) 
Nenhum tratamento garantirá 100% de sucesso. Uma terapia antimicrobiana pode não 
erradicar o estado portador ou melhorar a doença clínica. Manter um tratamento com uma 
droga terapêutica é difícil pelas considerações econômicas e práticas. A M. bovis é 
suscetível à gentamicina, cefalosporinas de 1ª geração, trimetoprima-sulfonamidas, 
nitrofuranos, tetraciclinas e sulfonamidas. Foi demonstrado uma resistência crescente 
contra tilosina, lincomicina, estreptomicina, eritromicina. É necessário fazer cultura e 
teste de sensibilidade antes da seleção de antibióticos. (George L, 1984, George K et al, 
1988, Cox F, 1984, Miller R et al, 1984, George L et al, 1988, Punch F et al, 1985, 
Abeynayake F, 1989). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 
Descrição 
Suspeita de Moraxella bovis em matrizes da raça Hereford. Neste plantel, há cerca de 16 
animais, destes, 5 foram afetados pela bactéria em questão (31,25%). Até o dado 
momento não havia sido relatado casos de CIB na propriedade. Na região não é comum 
a vacinação para CIB como protocolo padrão. 
Atendimento 
No dia 20 de setembro de 2021, 3M Treinamentos Ltda (empresa especializada em 
assessoria e consultoria pecuária), foi chamada a atender uma queixa de um produtor, que 
relatava que algumas das fêmeas de seu plantel de Hereford apresentavam uma vesícula 
no canto de um dos olhos. Após a análise das fêmeas em questão, foi questionável a 
suspeita de Moraxella bovis. 
Sinais clínicos 
Crescimento de umamassa no canto medial do olho, lacrimejamento excessivo, fotofobia 
e rubor. 
Método diagnóstico 
Exame clínico das matrizes, analise dos sinais clínicos e relato do produtor. 
Tratamento realizado 
Foi utilizado Spray a base do antibiótico Tetraciclina e Hidrocortisona (diariamente) em 
conjunto com a aplicação de Oxitetraciclina de longa ação (a cada 72 horas). A 
tetraciclina age inibindo o crescimento e multiplicação das bactérias e a hidrocortisona 
age como anti-inflamatório. Também foi realizada a separação das fêmeas das demais 
matrizes do plantel, assim como, o impedimento de contato com o sol. 
Resultados 
Em 3 dias de tratamento, se obteve a melhora do quadro clínico. Porém, manteve-se a 
medicação por 10 dias. Foi sugerido a vacinação de todo o rebanho, uma vez que a raça 
Hereford é muito suscetível a enfermidade. 
Discussão 
Foi recomendado ao produtor realizar exames complementares, assim como a cultura para 
identificar a cepa patogênica. Entretanto, o mesmo não quis arcar com os custos referentes 
a isto. Os medicamentos de escolha para o tratamento são do grupo das Tetraciclinas, 
dessa forma obteve-se o sucesso da terapêutica, uma vez que a M. bovis é suscetível a 
este grupo (assim como descrito em alguns estudos científicos). 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Os bovinos são altamente atingidos pela bactéria Moraxella bovis, que pode levar a graves 
perdas econômicas. Não há tratamento totalmente eficaz mas é possível realizar a 
prevenção através de vacina- Moraxella bovis (inativada) e IBR (Rinotraqueíte Infecciosa 
Bovina) – BoHV – 1, bem como, a seleção genética do rebanho, descartando animais 
severamente afetados e selecionando animais com pigmentação ocular. 
 
 
 
 
(Pscheidt, Milena, 2021 – Fêmea bovina com suspeita de Moraxella bovis antes do 
tratamento com Tetraciclina e Hidrocortisona em conjunto com Oxitetraciclina.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
((Pscheidt, Milena, 2021 – Fêmea bovina com suspeita de Moraxella bovis após o 
tratamento com Tetraciclina e Hidrocortisona em conjunto com Oxitetraciclina.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Abeynayake F’, Cooper B. The concentration of penicillin in bovine conjunctival sac 
fluid as it pertains to the treatment of Moraxella bovis infection. Topical application. 
J Vet Pharmacol Ther 1989;12:3 1-36 
BAPTISTA, P.J.H.P.; RIBEIRO, L.A.O. Querato-conjuntivite infecciosa dos 
bovinos no Rio Grande do Sul. Atualidades Veterinárias, v.3, p.10-15, 1974. 
Bedford I? Infectious bovine keratoconjunctivitis. Vet Rec 1976; 
Bromberg N. Bovine keratoconjunctivitis. Compend Cont Educ Pract Vet 198 1 
;3:S30 1 -S309. 
CHANDLER, R.L.; BAPTISTA, P.J.H.P.; TURFREY, B. Studies on the 
pathogenicity of Moraxella bovis in relation to infectious bovine 
keratoconjunctivitis. Journal of Comparative Pathology, v.89, p.441-448, 1979. 
Cox F! Infectious bovine keratoconjunctivitis-Recent progress. Vet Annu 
1984;24:75-79. 84. Miller R, Fales W. Infectious bovine keratoconjunctivitis: An 
update. Vet Clin North Am Large Anim Pract 1984;6:597-608. 
 
Fabricio Rochedo Conceição, Carlos Gil Turnes. Moraxella bovis: influência das 
características genotípicas e fenotípicas no controle da ceratoconjuntivite infecciosa 
bovina- Microbiologia • Cienc. Rural 33 (4) • Ago 2003 
George K, Ardans A. Enhancement of infectious bovine keratoconjunctivitis by 
modified-live infectious bovine rhinotracheitis virus vaccine. Am J Vet Res 
1988;49:1800-1806. 
George L, Mihalyi J. Topically applied furazolidone or parenterally administered 
oxytetracycline for the treatment of infectious bovine keratoconjunctivitis. J Am Vet 
Med Assoc 1988;192:1421-1435. 
George L, Wilson W. Antibiotic treatment of Moruxellu bovis infection in cattle. J 
Am Vet Med Assoc 1984;185:1206-1209. 
George L. Clinical infectious bovine keratoconjunctivitis. Compend Cont Educ 
Pract Vet 1984;6:S712-S720 
George L. Clinical infectious bovine keratoconjunctivitis. Compend Cont Educ 
Pract Vet 1984;6:S712-S720. 
GERHARDT, R.R. et al. The role of face flies in an episode of Infectious Bovine 
Keratoconjunctivitis. Journal of the American Veterinary Medical 
Association, v.180, p.156-159, 1982. 
GIL TURNES, C. Ceratoconjuntivite infecciosa bovina. In: RIET-CORREA, F.; 
SCHILD, A.L.; MÉNDEZ, M.C. Doenças de ruminantes e eqüinos Pelotas : 
Universitária/UFPel, 1998. p.180-191 
GIL TURNES, C. et al. Comparação da proteção induzida por vacinas de Moraxella 
bovis com e sem antígenos de pili. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA 
VETERINÁRIA, 18., 1982, Camboriú-SC, Brasil. Anais... Camboriú : n.i, 1982. 
p.11. 
GIL TURNES, C. et al. Serological characterization of adhesins of Moraxella 
bovis In: INTERNATIONAL CONGRESS OF MICROBIOLOGY, 14., 1986, 
Manchester. Proceedings... Manchester : International Union of Microbiological 
Societies, 1986. p.281. 
GIL TURNES, C. Hemagglutination, autoagglutination and pathogenicity 
of Moraxella bovis strains. Canadian Journal of Comparative Medicine, v.47, p.503-
504, 1983. 
GIL TURNES, C.; ALEIXO, J.A.G. Quantification of Moraxella 
bovis haemagglutinating adhesins with monoclonal antibodies. Letters in Applied 
Microbiology, v.13, p.55-57, 1991. 
 
MARRION, R.M.; RILEY, L.K. Detection of cell detachment activity induced 
by Moraxella bovis American Journal of Veterinary Research, v.9, p.1145-1149, 
2000. 
 
HELENA BROCARDO COMIN; EMANUELLE BALDO GASPAR; ROBERT 
DOMINGUES2; JOÃO RODRIGO GIL DE LOS SANTOS ; RENATA COSTA 
SCHRAMM ; FERNANDO FLORES CADOSO - DESCRIÇÃO DE UM SURTO 
DE CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA EM ANIMAIS DA RAÇA 
HEREFORD EM QUATRO PROPRIEDADES NO ESTADO DO RIO GRANDE 
DO SUL – 2ª semana acadêmica integrada – UFEPEL, 2016. 
 
HELENA BROCARDO COMIN; EMANUELLE BALDO GASPAR; ROBERT 
DOMINGUES2; JOÃO RODRIGO GIL DE LOS SANTOS; RENATA COSTA 
SCHRAMM ; FERNANDO FLORES CADOSO - SUCEPTIBILIDADE DE 
CEPAS DE Moraxella bovis e Moraxella bovoculi FRENTE AOS 
ANTIMICROBIANOS – XIX ENCONTRO DE PÓS GRADUAÇÃO. 3ª semana 
acadêmica integrada- 2017) 
Jackson E Infectious keratoconjunctivitis of cattle. Am J Vet Res 1953;14:19-25. 
Kopecky K, Pugh G. Infectious bovine keratoconjunctivitis: Contact transmission. 
Am J Vet Res 1986;47:622-624. 
LEHR, C.; JAYAPPA, H.G.; GOODNOW, R.A. Serologic and protective 
characterization of Moraxella bovis pili. Cornell Veterinary, v.75, p.484-492, 1985. 
Lepper A, Barton I. Infectious bovine keratoconjunctivitis: Seasonal variation in 
cultural, biochemical and immunoreactive properties of Moruxellu bovis isolated 
from the eyes of cattle. Aust Vet J 1987; 64:33-39. 
LEPPER, A.W.D.; HERMANS, L.R. Characterization and quantitation of pilus 
antigens of Moraxella bovis by ELISA. Australian Veterinary Journal, v.63, p.401-
405, 1986. 
MATTICK, J.S.; WHITCHURCH, C.B.; ALM, R.A. The molecular genetics of type 
4 fimbriae in Pseudomonas aeruginosa a review. Gene, v.179, p.147-155, 1996. 
Michael H. Brown, Alan H. Brightman, Bradley W. Fenwick, and Maureen A. Rider 
- Infectious Bovine Keratoconjunctivitis: A Review - J Vet Intern Med 1998;12:259-
266. 
MOORE, L.S.; RUTTER, J.M. Antigenic analysis of fimbrial proteins 
from Moraxella bovis Journal of Clinical Microbiology, v.25, p.2063-2070, 1987. 
MOORE, L.S.; RUTTER, J.M. Antigenic analysis of fimbrial proteins 
from Moraxella bovis Journal of Clinical Microbiology, v.25, p.2063-2070, 1987. 
Punch F’, Cosat N. Plasma and tear concentrations of antibiotics administered 
parenterally to cattle. Res Vet Sci 1985;39: 179-187. 
Punch P, Slatter D. A review of infectious bovine keratoconjunctivitis. Vet Bull 
1984;54:193-257 
PUNCH, P.; GERHARDT, R.; ALLEN, J. The role of face flies in a episode of 
infectious bovine keratoconjunctivitis. Journal American Veterinary Medical 
Association, v.180, p.156-159, 1982. 
Smith J, George L. Treatment of acute ocular Moraxella bovisinfections in calves 
with a parenterally administered long-acting oxytetracycline formulation. Am J Vet 
Res 1985;46:8O4-807. 
SLATTER, D.H. et al. A national survey of the occurrence of infectious bovine 
keratoconjunctivitis. Australian Veterinary Journal, v.59, p.65-72, 1982. 
TROUT, H.F.; SCHURIG, G.D. "Pinkeye". Animal Nutrition and 
Health, February, p.38-41, 1985. 
 
Vogelweid CM, Miller RB. Scanning electron microscopy of bovine corneas 
irradiated with sun lamps and challenge exposure with M. bovis. Am J Vet Res 
1986;47(2):378-384. 
WEBBER, J.; SELBY, L. Risk factors related to the prevalence of infectious bovine 
keratoconjunctivitis. American Journal of Veterinary Research, v.179, p.823-826, 
1981. 
WILCOX, G.E. The etiology of infectious bovine keratoconjunctivitis in 
Queensland. 1. Moraxella bovis Australian Veterinary Journal, v.46, p.409-414, 
1970. 
 
	Fabricio Rochedo Conceição, Carlos Gil Turnes. Moraxella bovis: influência das características genotípicas e fenotípicas no controle da ceratoconjuntivite infecciosa bovina- Microbiologia • Cienc. Rural 33 (4) • Ago 2003

Continue navegando