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Fabricação de latas

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Fabricação de Latas de Alumínio para Refrigerantes
1. Introdução
O processo de fabricação da lata começa com a chegada da bobina de alumínio à fábrica. Produzida pela Novelis, única fornecedora no Brasil, a peça é um rolo gigante de uma chapa fina (0,2mm), que pesa entre 11 e 13 toneladas, mede mais de 1,7 metro de largura e tem quase um quilômetro de extensão. Um único carretel é capaz de produzir 1,5 milhão de latas. Dentro da fábrica nada se perde porque tudo é reciclado. Desde o miolo da bobina, passando pelos restos do corte, até o começo e a cauda da chapa de alumínio, impedidos de serem usadas na fabricação da lata – porque podem danificar as máquinas – são devolvidos para as empresas recicladoras. A bobina pode ser fabricada com alumínio primário e reciclado.
2. Desenvolvimento 
O Brasil é o terceiro maior mercado mundial de latas de alumínio, atrás de China e dos EUA. É o maior reciclador deste produto, com taxa de quase 100%. Representa algo em torno de 280.000 toneladas de alumínio recuperados anualmente, evitando que 1,4 milhão de toneladas de bauxita fossem extraídas da natureza. Em comparação, a taxa na Europa é 75%, um pouco acima ainda da média mundial.
De acordo com a Abralatas, a capacidade produtiva brasileira anual de latas de alumínio para bebidas está em 28 bilhões de latas/ano, e a produção real em 25,4 bilhões de latas (2017). Com uma população de 209 milhões, isto resulta num consumo anual de 122 latas/habitante. Nos EUA, a produção anual é de 100 bilhões de latas. Isto significa um consumo per capita de 308 latas/habitante anualmente. 
Conforme Michelon (2004), o alumínio chega à indústria de fabricação de latas enrolado em bobinas, essas bobinas passam pelo desenrolador onde sofrem banhos e tratamentos químicos para limpeza e nova lubrificação, o próximo passo é a condução do material a primeira prensa para o corte do alumínio em discos e estampagem dos copos, a etapa seguinte consiste na movimentação dos copos através de esteiras até a segunda prensa onde ocorre uma nova etapa de estampagem e o processo de ironing. O processo de ironing consiste em uma combinação dos processos de estampagem e trefilação, onde um copo embutido é forçado por um punção a passar por um anel cônico, fazendo com que a espessura da parede do copo diminua e aumente o seu comprimento (OTTO, 2000 apud MAGALHÃES, 2005).
Figura 2- formação do pescoço da latinha
Seguindo o conceito de Cauda Longa, as companhias têm buscado atender cada vez mais os mercados de nicho, trazendo uma demanda adicional para as latas de alumínio. Estas demandas se vêem através de:
· Impressões digitais: o exemplo mais conhecido é o da campanha da Coca-Cola, que customiza a lata de acordo com nomes próprios e rótulos sazonais.
· Embalagens digitais: rastreáveis, com códigos 2D para que o consumir tenha informações de toda a cadeia.
· Redução de material: apesar das evoluções ao longo de décadas, ainda está em evidência a busca por projetos de latas que utilizem menos matéria-prima. Alterações no design e tipos de materiais vão contribuindo para a redução do impacto ambiental e econômico.
· Novas dimensões de latas: para produtos específicos, de diferentes públicos-alvos, que aumentem o valor agregado para os fabricantes.
· Logística: fábricas em diferentes regiões, com diferentes acessos às matérias-primas.
Desta forma, os fabricantes de equipamentos devem se adaptar a este novo cenário, oferecendo máquinas cada vez mais flexíveis, automatizadas, inteligentes e confiáveis, que atendam ao mesmo tempo uma elevada produção com níveis altos de customização. 
3. Etapas de Fabricação 
· O processo de fabricação de bobinas para produção de latas de alumínio iniciase pelo encaminhamento de matéria-prima “bruta” para um forno de fusão circular, onde é realizado o ajuste de composição química. O próximo passo é o forno de tratamento, que é um processo fundamental para o controle da porosidade no metal. Na etapa seguinte, é realizado o lingotamento seccionado. As placas resultantes são encaminhadas para a faceadeira onde há remoção da camada superficial de óxidos e após são colocadas em fornos poço. Toda esta preparação é indispensável para os processos de laminação a quente que são seguidos pelos a frio, restando assim, somente o processo de acabamento da largura e o enrolamento das bobinas.A produção da lata segue o organograma apresentado na figura 2.1. A bobina passa pelo desenrolador onde sofre um tratamento químico para limpeza de óleos aplicados pelo fornecedor e é aplicada uma nova lubrificação, sendo conduzida a primeira prensa para corte dos discos e estampagem dos copos. Após esta etapa os copos são conduzidos por esteiras até a segunda prensa para a segunda etapa de estampagem e ao processo de ironing. Na sequência, a lata é conduzida as demais partes do processo que são o corte da aba excedente, lavagem de desengraxe, pintura, aplicação de verniz externo, cura, verniz interno, nova cura, conformação do gargalo, inspeção, paletização e armazenagem.roning é um processo que se assemelha com a trefilação de tubos (ver figura 5.7), mas neste trabalho adota-se o termo em inglês por não possuir uma tradução correta para o português e por ser assim conhecido no meio científico. O grau de encruamento (n) é uma propriedade mecânica que define a capacidade do material deformar-se de modo homogêneo. Quanto maior o n, maior a capacidade de o material deformar-se por estiramento. A curva de tensão vs. deformação verdadeira representa o comportamento geral do material na zona de deformação plástica e é uma maneira viável para encontrar o grau de encruamento deste. Também é importante para determinar qual a tensão máxima admissível para que o material não apresente rupturas, onde o material já não se permite deformar plasticamente. A fabricação de latas acontece a partir da região de deformação plástica, devido ao nível elevado de deformações impostas
Conclusões.
O projeto e produção de latas de alumínio para a indústria de bebidas é uma atividade industrial fascinante. Uma história de engenharia avançada está consolidada num pequeno objeto de metal de pouco mais de 13 gramas, utilizado amplamente na sociedade. A fabricação massiva destes objetos requer equipamentos de alta tecnologia, e mão-de-obra qualificada próxima para atender os requisitos modernos de alta produção combinado com alta customização. 
4. Bibliografia.
VMI-Group: https://www.vmi-group.com/section/can/
Engineer Guy: https://www.youtube.com/watch?v=hUhisi2FBuw
Abralatas: http://www.abralatas.org.br/
VMI Can Washer: https://www.vmi-group.com/vmi-brochures/vmi_group-can_fb/2018-04-VMI-Can-rev-01-FB.html#page=1
CETEA: http://www.cetea.ital.sp.gov.br/informativo/v26n3/artigos/v26n3_artigo3.pdf
Madehow: http://www.madehow.com/Volume-2/Aluminum-Beverage-Can.html
Embalagens de alumínio: http://embalagensdealuminio.com.br/latas-de-bebidas-e-alimentos/

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