HISTÓRIA DO BRASIL prova online 2

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HISTÓRIA DO BRASIL: DO INÍCIO DA COLONIZAÇÃO ÀS CONJURAÇÕES
Abaixo estão as questões e as alternativas que você selecionou:
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QUESTÃO 1
Sobre a presença dos jesuítas na América Portuguesa, é correto afirmar que:
a )
Expressavam-se utilizando apenas a língua portuguesa e o latim, evitando empregar as línguas indígenas a fim de propagar a cultura lusitana pelo território da colônia.
b )
Não se preocuparam em criar estruturas bem organizadas para suas reduções, ocupando-se apenas do ensino dos preceitos cristãos.
c )
Suas reduções desfrutavam de relações pacíficas e mutuamente benéficas com as comunidades indígenas, as autoridades coloniais e os bandeirantes.
 
d )
O conhecimento da língua tupi pelos jesuítas se revelaria fundamental e uma chave de poder em muitas ocasiões, dando-lhes acesso e influência junto aos indígenas.
e )
Buscaram trabalhar em conjunção com outras ordens religiosas para derrubar as autoridades coloniais e estabelecer um estado independente na América.
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QUESTÃO 2
A sociedade açucareira foi organizada em torno da propriedade latifundiária escravista, para atender aos interesses da metrópole portuguesa. Sobre as classes sociais neste período, assinale:
a )
 Os senhores de engenho eram pequenos proprietários com concessões reais de terra que precisavam atender cotas de produção para manter o título de senhores.
b )
 Não havia indivíduos que vivessem fora do binômio senhores-escravos.
 
c )
 A condição dos homens livres podia variar imensamente, desde funcionários públicos e comerciantes, passando por trabalhadores especializados de tipos diversos, até proprietários rurais menores, dependentes dos senhores.
d )
 No início da colonização havia muitos pequenos proprietários, mas eles desapareceram rapidamente à medida que os bandeirantes foram adquirindo suas terras e constituindo-se em senhores de engenho.
e )
 O latifúndio escravista apresenta condições relativamente flexíveis de trabalho, e a maioria dos escravos eventualmente alcançava a condução de liberto.
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QUESTÃO 3
A expansão ultramarina dos portugueses trouxe ao Brasil inúmeros viajantes, os quais compartilharam aos longo dos primeiros séculos de colonização muitas informações sobre as terras então descobertas, detalhando tanto os recursos naturais quanto os aspectos muitas vezes vistos como exóticos e pitorescos dos povos nativos e dos colonos. Os relatos dos viajantes podem ser interpretados através de duas vertentes básicas. Assinale a alternativa que contempla estas duas possibilidades.
a )
 Ao mesmo tempo em que estes relatos nos dizem muito sobre a biografia dos cronistas do período, também enaltecem os povos descritos, nunca demonstrando tensões ou choque cultural entre europeus e indígenas.
b )
 Em primeiro lugar, estes relatos oferecem uma visão bastante complexa dos modos de vida dos povos indígenas ao longo do período colonial, tratando também de suas próprias historiografias nativas e descrevendo a história pré-Cabralina minuciosamente.
c )
 Primeiramente, estes relatos oferecem uma visão neutra e livre de preconceitos das crenças e costumes dos povos nativos do território brasileiro, além de tratar com grande rigor científico, da paisagem e elementos naturais encontrados pelos europeus.
 
d )
 Primeiramente, como informações relevantes sobre os povos encontrados, incluindo estudos das línguas e costumes dos povos indígenas, e descrições da flora e da fauna nativas. Além disso, podem ser fontes que permitem perceber o que estes viajantes, comumente europeus e cristãos, expressavam acerca da terra e de seus habitantes, e o que isso pode dizer sobre o pensamento eurocêntrico do período, frequentemente focado na assimilação do exótico.
e )
 Correspondem necessariamente a dois pontos de vista, de forma bastante equivalente: o da Igreja Católica e o dos povos descritos nestes relatos.
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QUESTÃO 4
"É assim, extremamente simples, a estrutura social da colônia no primeiro século e meio de colonização. Reduz-se, em suma, a duas classes: de um lado, os proprietários rurais, a classe abastada dos senhores de engenho e fazenda; doutro, a massa da população espúria dos trabalhadores do campo, escravos e semi-livres."
PRADO JUNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil - Colônia e Império. SP: Brasiliense, 1988, p. 28-29.
Este excerto do historiador Prado Junior revela aspectos das relações sociais travadas durante o ciclo açucareiro no Brasil. Isso posto, é correto afirmar:
a )
 A população escrava e semilivre de que fala Prado era composta exclusivamente por africanos escravos e libertos.
b )
 Ao contrário do que ocorria na Europa, não era facilmente visível na sociedade colonial a distinção de classes sociais.
 
c )
 A tradição de uma economia fundada na grande propriedade e no uso de mão de obra escrava concederia um tom de naturalidade ao aspecto exploratório das atividades econômicas coloniais e das desigualdades sociais.
d )
 O caráter aristocrático dos senhores de engenho derivava do status milenar das nobres famílias portuguesas das quais descendiam.
e )
 Os senhores de engenho compunham uma classe homogênea, posto que não era possível ser considerado senhor sem possuir um número certo de escravos e uma maquinaria específica.
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QUESTÃO 5
A organização da produção açucareira no Brasil Colônia está ligada aos objetivos gerais da administração portuguesa. Sua escolha esteve associada primordialmente:
a )
 ao gosto que os europeus tinham pelo açúcar, este produto exótico e de propriedades místicas.
b )
 ao caráter medicinal que era atribuído ao açúcar, tornando-o um produto de primeira necessidade em Portugal.
c )
 à necessidade de aproveitar o excesso de mão de obra disponível no Brasil em alguma cultura que exigisse trabalho intensivo.
 
d )
 à necessidade de ocupação do território brasileiro e de efetivamente colonizar as terras descobertas, para desencorajar as investidas de outras nações.
e )
 ao fato de que era o único produto que podia ser cultivado no litoral brasileiro, dada a baixa produtividade do solo.
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QUESTÃO 6
"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro."
José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino"
Este trecho revela aspectos da postura dos jesuítas para com os povos indígenas, cuja preocupação era a de:
a )
 livrar o território da presença indígena, abrindo espaço para os colonos europeus.
b )
 armar os indígenas para que pudessem lutar contra os bandeirantes.
c )
 contribuir para garantir a supremacia da coroa portuguesa no território brasileiro, subjugando a população nativa por meio da catequização.
 
d )
 trabalhar em prol do estabelecimento de uma cristandade brasileira que incorporasse tanto o catolicismo normativo quanto as crenças indígenas.
e )
 formar exércitos de indígenas para desafiar a autoridade portuguesa.
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QUESTÃO 7
Sobre as relações entre os indígenas e os jesuítas, assinale a alternativa correta:
a )
 A língua era uma ferramenta importante, posto que todos os indígenas brasileiros falam a língua tupi, que era de conhecimento geral dos jesuítas.
b )
 A música era uma ferramenta de pouco valor na evangelização, sendo utilizada acima de tudo como entretenimento.
c )
 Adequar os indígenas às normas de comportamento, como o uso de roupas e a monogamia era pouco importante, desde que abraçassem os preceitos fundamentais do cristianismo.
d )
 José de Anchieta sempre preconizou a evangelização dos indígenas como um ato de amor, jamais defendendo a utilização de violência para fins de conversão.
 
e )
 A educação foi um dos principais meios utilizados pelos jesuítas para a evangelização dos nativos; aulas de pintura e teatro faziam parte do aprendizado oferecido pelos padres nas missões, buscandosubmeter os indígenas aos mesmos padrões culturais dos europeus.
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QUESTÃO 8
Durante as primeiras décadas de colonização, tribos indígenas como os tupiniquins seriam empregadas ora como soldados em combates militares, ora em atividades como a coleta do pau-brasil, a construção de engenhos e fortificações e o cultivo da terra. Sobre os impactos do modelo da administração portuguesa no modo de vida das populações nativas, assinale a alternativa correta.
a )
 Os povos indígenas brasileiros foram completamente dizimados ou culturalmente suprimidos, de modo que não fazem parte de nossa realidade atual.
b )
 Houve uma consistente e pacífica assimilação das populações nativas à sociedade brasileira em formação.
c )
 Apesar de influências periféricas, as culturas indígenas brasileiras em nada contribuíram para a formação da língua portuguesa cotidiana como é empregada no Brasil atualmente, tampouco nos toponímicos e nomes próprios.
 
d )
 O modelo de ocupação português representou duas mudanças traumáticas no modo de vida das populações nativas: a expropriação de suas terras por um estado oficial, com limites artificialmente estabelecidos, e a conformação forçada a uma rotina de trabalho compulsória.
e )
 A questão da religião não desempenhou um papel fundamental nas mediações entre os povos indígenas brasileiros e os portugueses.
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QUESTÃO 9
Tinha como propósito centralizar a administração colonial e uniformizar as políticas a serem implementadas nas possessões do Brasil, do Oriente, da África e do Atlântico:
a )
 Conselho Soteropolitano.
b )
 Companhia de Comércio do Maranhão.
 
c )
 Conselho Ultramarino.
d )
 Vice-reinado do Estado do Brasil.
e )
 Santo Ofício de Portugal.
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QUESTÃO 10
Diante da periodização da História do Brasil Colônia, é correto afirmar que:
a )
 O período inicial da colonização se caracterizou por uma intensa relação de colaboração com os povos indígenas no estabelecimento de fazendas de algodão.
b )
 Ao final do século XVIII o modelo de capitanias hereditárias encontrava-se plenamente operante em razão de seu sucesso.
 
c )
 O insucesso de grande parte das capitanias hereditárias levou a coroa portuguesa a instituir um novo sistema de administração, o governo-geral, entre 1548 e 1549, centralizando a administração brasileira nas mãos de Tomé de Sousa.
d )
 O primeiro modelo econômico dominante foi baseado na exploração intensiva de jazidas de ouro encontradas no litoral.
e )
 Os ciclos econômicos são um componente pouco relevante para a leitura da história colonial, pois não dizem respeito a vida cotidiana e às sociabilidades do período.
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