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DESIGN EDITORIAL Avaliação III Mirna Graziela Carvalho Pereira

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UNIFACS – Universidade Salvador
Curso: Design Gráfico
Disciplina: DESIGN EDITORIAL
Discente: Mirna Graziela Carvalho Pereira
Avaliação III
Os e-books são em resumo um arquivo que funciona no seu computador, tablet ou celular e que
pode ser uma versão eletrônica de um livro que já foi impresso ou um texto original publicado
apenas na forma digital. O livro digital pode ter vários formatos, ou seja, várias formas de
apresentar o conteúdo. O mais conhecido é o PDF, um formato simples e fácil de ser criado. Ele
apresenta o conteúdo de modo bem parecido ao impresso, em prática, uma cópia de como o texto
está no papel.
Existe, porém, um formato mais prático e eficiente para a leitura de texto em uma tela (computador,
tablet ou smartphone), é o formato ePub (electronicpublication).
Atualmente o que podemos visualizar ao fazermos um comparativo entre os e-books e os livros
impressos é um abismo entre as técnicas do design editoriais colocadas em prática nos livros
impressos e a falta de técnicas utilizadas no e-books, que se resumem basicamente a um único grid,
o grid retangular, com o uso de um tipos de grande similaridade um com o outro, no caso dos
formatos ePub. Muitos destes livros digitais estão sendo produzidos sem obedecerem as regras mais
básicas de editoração, resultando em textos corridos, sem grid, sem colunas, sem pensar no tipo a
ser utilizado, monocromáticos, sem o cuidado de criar uma leitura satisfatória, prazerosa, limitando-
se apenas a transmitir o conteúdo escrito, sem grandes preocupações além do texto pelo texto. Não
podemos dizer que os e-books não tenham suas vantagens, contudo do ponto de vista artístico e
editorial eles deixam muito a desejar, estando anos-luz aquém aos livros impressos. 
Podemos apontar as seguintes características do e-book que diferem do livro impresso: Os e-books
não têm páginas como em um livro impresso, porque o texto e-book "flui" para se ajustar ao
tamanho da tela, eles não possuem páginas, por isso não se pode usar números de página como um
meio de navegação e referenciar em uma tabela de conteúdo ou índice, em vez disso, tem-se uma
tabela de conteúdo que possui hiperlinks para os capítulos individuais e/ou seções do livro. Em vez
de um índice, o leitor vai usar a função de busca do e-reader para procurar palavras ou tópicos
específicos. Como e-books não tem páginas, há algumas outras coisas encontradas em e-books que
são diferentes em livros impressos. Não há cabeçalhos e rodapés em um e-book. As notas de rodapé
se tornam “notas finais”. Além disso, para garantir a previsibilidade da colocação, as imagens
devem estar em consonância com o texto e centrado. A maioria dos e-Readers neste momento não
trabalham adequadamente com gráficos, tabelas e colunas, desta forma eles devem ser convertidos
em uma imagem primeiramente. Os seguintes itens não são usados para formatar e-books:
tabulações, barra de espaço, retornos de parágrafo, símbolos, colunas, caixas de texto e fonte
colorida (uma fonte colorida pode tornar muito difícil a leitura em alguns dispositivos e-Reading
que não suportam cor).
Em um e-book, o leitor pode definir o tipo de fonte e tamanho, bem como o espaçamento entre
linhas, desde que a fonte não tenha sido incorporado durante a formatação.
Os leitores também têm o uso da função de busca do e-reader para navegar ao longo do livro.
Existem estudos e propostas relativos ao design editorial de um livro em duas versões, para suporte
impresso e digital, essa proposta parte de que a publicação em suportes digitais não implica o fim
do design editorial, na verdade abriria novas possibilidades para seu avanço e renovação,
principalmente ao que se refere a um design editorial voltado para os e-books. O convívio entre os
livros impressos e os e-books não implica necessariamente uma relação de concorrência, e que é
mais produtivo entendê-los em termos de seu potencial para a complementaridade. No que concerne
o projeto editorial, essa ideia de complementação implica, entre outras coisas, o desenvolvimento
simultâneo das versões impressa e digital do mesmo livro. A complexidade dessa tarefa é bastante
aumentada pelo desequilíbrio entre o nível de maturidade do conhecimento sobre o design editorial
para impressão e o projeto de publicações digitais. No primeiro caso, é possível contar com uma
ampla gama de referências de reconhecida qualidade. Já o design de e-books coloca desafios que
apenas agora começam a ser discutidos, sendo ainda escassos os trabalhos que possam servir como
referência. 
O projeto gráfico simultâneo para dois suportes implica em pensar em conjunto tanto as
características comuns ao impresso e ao digital quanto os fatores que os diferenciam, dessa forma as
publicações impressas e digitais devem ser vistas como complementares, não como concorrentes 
O caráter multimídia do livro digital também permite o uso de imagens em movimento e som,
viabilizando a inclusão de entrevistas, vídeos e animações, bem como a apresentação de modelos
tridimensionais interativos, que podem ser visualizados em posições definidas pelo leitor. Outra
possibilidade única do livro digital é a dos efeitos de zoom, que permitem alternar entre a
visualização das imagens completas e o exame detalhes. 
Em relação ao suporte, uma das vantagens do livro impresso sobre o digital é a possibilidade de
maior controle dos resultados, através do acompanhamento do processo de produção e dos
resultados finais. 
Já o livro digital enfrenta as restrições próprias da velocidade das transformações tecnológicas e os
desafios da falta de padrões: novos dispositivos aparecem a todo o momento, com telas de
dimensões e proporções variadas. Em termos de produção, o livro digital enfrenta ainda a decisão
entre a compatibilidade com um sistema específico, hoje possuímos no mercado o iPad, o Kindle o
Kobo Touch, os tablets, celulares e demais tecnologias baseadas no sistema Android. A orientação
do projeto vai no sentido da implementação universal, buscando compatibilidade com os referidos
sistemas e prevendo a necessidade de futuras atualizações e até mesmo a criação de novas
implementações. Outra decisão exclusiva da versão impressa é o formato do livro enquanto objeto:
ou seja, o volume material que o leitor carrega e manuseia. No meio digital, esse objeto é sempre o
dispositivo: no caso, o tablet, cujo formato e dimensões variam de um modelo para outro, a
exemplo do Kindle que é um leitor de livros digitais, que está na sua décima geração, tendo a
maioria dos seus modelos se utilizado de um display para ler papel eletrônico. Atualmente, a
"família" Kindle também possui o Kindle Fire, um tablet, que também funciona como leitor de
livros digitais, mas com um display colorido, já o seu “concorrente” O iPad é uma espécie de
híbrido entre smartphone e notebook. Portátil, com tela sensível ao toque e totalmente
multifuncional (como um computador), o tablet se tornou uma ferramenta desejada em todo o
planeta e inspirou diversas outras empresas a criarem as suas próprias versões deste novo tipo de
item. Uma das características desejadas em um projeto de livro para tablet é a possibilidade de
utilizar o dispositivo na vertical ou na horizontal, o que tem grande impacto sobre o projeto visual.
O formato é, portanto, um outro aspecto sobre o qual o designer tem controle quando projeta para o
impresso mas não no meio digital. Todos esses fatores foram levados em conta na escolha do
formato quadrado para o livro, que atende aos requisitos de harmonia, simplicidade, versatilidade. 
Os conceitos do livro impresso apontavam para um layout minimalista e versátil, orientado por um
grid flexível, porém suficientemente bem definido para garantir uma hierarquização de conteúdos
clara. O layout do livro digitalsegue os mesmos princípios, com a manutenção do formato
quadrado da mancha, independente das proporções ou orientação do tablet. Conforme as
características de cada tela, o respiro branco que faz as vezes de margens aumenta ou diminui para
permitir a ocupação da maior área possível sem comprometer o layout original. 
Dois tipos de páginas do livro digital apresentam layouts específicos e necessariamente diferentes
em relação aos do livro impresso: o sumário e a página de entrada para os artistas e suas obras.
Devido às suas características, essas páginas constituem, antes de tudo, interfaces de acesso a outras
páginas. Para garantir uma navegação fluida e versátil, bem como o foco na reprodução das
imagens das obras, essas interfaces apresentam um número mínimo de elementos. Em ambos os
casos, o acionamento é realizado através de uma animação acionada pelo posicionamento do mouse
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tablet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Kindle_Fire
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papel_eletr%C3%B4nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leitor_de_livros_digitais
sobre a área do botão de acesso. Cor e tipografia são dois elementos fundamentais para a unidade
visual do volume impresso e do livro digital. A possibilidade de utilizar um mesmo padrão
cromático e a mesma tipografia nos dois suportes dependem da adequação de ambos à visualização
em papel e na tela. Nos modelos de e-readers mais comuns na atualidade a questão da cor é
particularmente delicada, pois a tecnologia utilizada nesses leitores digitais é o papel eletrônico (em
inglês: electronic paper, ou simplesmente e-paper), também conhecido por tinta virtual (em inglês:
electronic ink, ou simplesmente e-ink), é o termo que designa tecnologias que procuram imitar o
papel convencional com uma impressão eletrônica de textos e imagens, que podem ser apagadas ou
alteradas a qualquer momento sem necessidade de um novo papel. O “papel” é constituído de um
“sanduíche” de camadas transparentes e microesferas nas três cores básicas do sistema RGB, ou
preto e branco para os equipamentos monocromáticos. Sendo os modelos mais comuns
monocromáticos. 
 Revistas, livros e outros projetos de editoração estão passando por grandes modificações, advindas
do desenvolvimento dos dispositivos móveis que modificaram a relação entre o leitor e a
informação. Em decorrência da publicação em suportes digitais, assume importância o design dos
elementos gráficos em revistas digitais, na construção de uma proposta editorial que possibilite
relações de interação e troca com o conteúdo visual. 
Revistas, livros e outros projetos de editoração estão passando por grandes modificações, advindas
do desenvolvimento dos tablets e outros dispositivos móveis que modificaram a relação entre o
leitor e a informação. Em decorrência da publicação em suportes digitais, emerge o papel essencial
do design editorial, abrindo novas possibilidades para o avanço e renovação nessa área profissional.
Uma publicação é composta por diversos elementos gráficos visuais que contribuem para a
formação da identidade e para o impacto visual de uma revista. Através desses elementos constrói-
se a identidade da publicação, como personalidade única, e ocorre seu direcionamento a um público
específico. 
Um dos mais importantes elementos gráficos no design editorial é O grid é um conjunto harmônico
de elementos formados por linhas em várias direções (vertical, horizontal, diagonal..), retângulos,
quadrados, círculos, linhas duplas, que oferecem uma estrutura de harmonização visual para a
criação de um elemento. Você pode aplicá-lo tanto ao design online quanto ao offline. Pode ser
aplicado às formas do projeto, textos, imagens, etc. Sua principal função é dentro de uma estrutura,
deixar todas as informações bem organizadas. Tendo esta estrutura pronta, é ideal que se mantenha
o padrão para todos os elementos referentes a este projeto. 
Outro elemento de grande importância é a tipografia, definida pelo dicionário como a arte e técnica
de compor e imprimir com tipos, abrangendo as diferentes etapas da produção gráfica, desde a
https://pt.wikipedia.org/wiki/RGB
https://www.designcomcafe.com.br/melhorar-a-comunicacao/
https://www.designcomcafe.com.br/dupla-de-criacao-o-casamento-arranjado-da-publicidade/
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
criação dos caracteres até a impressão e o acabamento, a tipografia é um dos principais elementos
de qualquer projeto de comunicação. Tão relevante para o design gráfico quanto as imagens, cores,
a diagramação e toda a identidade visual pensada para cada trabalho, a escolha da fonte certa
influencia diretamente na interpretação da mensagem embutida em qualquer trabalho gráfico.
Com os avanços da tecnologia e a transformação digital, o uso da tipografia, que antes era feita
manualmente por tipógrafos, popularizou se e tornou-se acessível a todos. Hoje, qualquer pessoa
pode encontrar à disposição as mais variadas fontes para compor textos e layouts do jeito que bem
entenderem. Porém, a abundância de tipos ao alcance de designers e leigos não faz da escolha
menos importante.
Tanto em peças publicitárias, quanto no mercado editorial, é fundamental que a escolha das fontes
usadas esteja alinhada ao conceito e imagens de cada projeto. Na composição de textos, tanto em
materiais impressos quanto na web, por exemplo, a tipografia adequada pode influenciar
diretamente na sensação de conforto e satisfação do leitor.
E não menos importante o elemento cor. As cores têm papel fundamental na comunicação visual de
uma marca. Por isso, pensar em sua marca exige atenção para que sua marca cause efeitos positivos,
sendo atrativa para seus clientes.
As cores causam vários efeitos em nós, e podem melhorar a memorização e reconhecimento e
também para criar identidade. No caso de sites e blogs, a correta utilização das cores pode ser uma
ótima ferramenta para facilitar a navegabilidade, tornando a visita do usuário mais intuitiva. 
Esses elementos elencados acima são prejudicados quando falamos dos eReaders mais comuns e
acessíveis no momento, que como dito anteriormente utilizam geralmente um grid retangular, com
tipos muito similares, adequados a legibilidade em telas translúcidas, que utilizam papel digital e
são em sua maioria monocromáticos. 
Além das dificuldades em adaptar as técnicas editoriais ao mercado tecnológico de livros digitais o
mercado editorial passa por uma crise, já que seu faturamento se encontra em queda, além das
novas tecnologias, custos menores de produção dos livros digitais, o país vem passando por uma
grande crise financeira o que impactou na compra de livros, resultando no fechamento de diversas
editoras e livrarias. 
Muitas editoras estão buscando alternativas para se manterem rentáveis, enxugando os custos do
processo produtivo e transferindo suas lojas físicas para lojas virtuais. 
Muito da crise decorre de aceleradas transformações tecnológicas e comportamentais associadas à
digitalização, que multiplicam a oferta de conteúdos que disputam a atenção e o tempo cada vez
mais escasso do consumidor de bens culturais. Mas houve também uma resistência do mercado
editorial a compreender o real impacto dessa mudança, tanto nos ambientes físicos quanto nos
virtuais. A resistência na manutenção do mercado editorial do mesmo modelo que vemos a décadas
em detrimento da restruturação dessa indústria, para um modelo capaz de se auto sustentar e de se
conectar com as reais demandas de seus leitores provocou grandes prejuízos.
Hoje a indústria editorial tenta se readequar as necessidades do mercado e das novas tecnologias. O
que demandará tempo, estudo, dedicação e uma transposição da grande bagagem técnica editorial
impressa, para uma indústria mista, englobando os produtos impressos e digitais.Essa readequação é mais que possível, os designeres editoriais são em demasia criativos e
gabaritados para essa tarefa, com alguns ajustes, e evoluções tecnológicas é possível unir esses dois
mercados e agradar a ambos públicos.
	UNIFACS – Universidade Salvador
	Disciplina: DESIGN EDITORIAL

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