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Fisiologia do Sistema Respiratorio

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E-BOOK
Fisiopatologia do
sistema respiratório
Fisiopatologia do
sistema respiratório
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conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas
possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim
como nós acreditamos e confiamos no seu potencial.
Acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com
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O sistema respiratório tem como principal função realizar as troca s
gasosas ( h e m a t o s e )
Trabalha em conjunto com o sistema cardiovascular ou sistema
circulatório;
Composto por vários órgãos com diferentes funções e características
morfológicas distintas, porém, quase complementam para garantir a
sua função principal;
Pode ser classificado em vias aéreas superiores(porção
condutora e inferiores (porção respirstória ou de troca
gasosa);
Possui uma mecânica de ventilação, no qual é composta por
músculos que atuam de forma coordenada para garantir a
sinergia do processo respiratório.
 
 N a r i z : O nariz é o orgão responável pela comunicação do
meio externo com o meio interno. É através dele que o ar é
captado e encaminhado as vias aéreas inferiores;
Cavidades nasais ou fosses nasais; São duas cavidades
paralelas que vão das narinas até a faringe. Nesta estrutura
encontramos os cornetos ,septos e conchas nasais. Esta e
forçam o ar turbilhornar e seguir o caminho para estruturas
mais profundas. No teto das fossas nasais também encontram-
se as células sensoriais do olfato e as vibrissas.
Função principal: Filtrar, aquecer e umidificar o ar,
Ao conjunto destas funções dá-se o nome de função de
condicionamento do ar 
Em toda as vias aereas ,desde o nariz até os bronquiolos
terminais, a umidade é mantida é por uma camada de
muco que recobre a superficie inteira;
O muco é secretado, em parte, pelas células caliciformes
e tem por objetivo além de manter a umidade, aprisionar
as pequenas partículas por ventura admitidas com o ar
inspirado;
O muco é removido pelas vias aéreas através do apitélio
ciliado, havendo cerca de 200 cílios em cada célula epitelial.
(Guyton&Hall 1997.P.442)
Meios de defesa: Espirros ou tosse 
Faringe : É um órgão que faz parte tanto do sistema
respiratório quanto do sistema digestório. É um canal
muscular. revestida de mucosa. localizada na altura da
garganta e a frente das vértebras cervicais. Comunica-se
com o nariz e com a boca. ligando-os a laringe e a boca.
Divide-se em :Nasofaringe (coana), orofaringe e
laringofaringe.
Cavidade oral: A cavidade oral situa-se anteriormente a
face e abaixo da cavidade nasal.
É limitada por um teto. um assoalho e paredes laterais.
Por vezes, em alguns casos. participa do processo
respiratório e por este motivo encontra-se detalhado nesta
descrição. Porém. não tem representação tão significativa 
 para o sistema respiratório .
Função principal: Direcionar o ar inalado para os outros
órgãos do sistema respiratório. assim como direcionar os
alimentos ingeridos para os demais órgãos pertecentes ao
sistema digestório 
Durante o percurso, o ar alimento nunca se encontram
.devido ao mecanismo da epiglote. 
Laringe: É um tubo cartilaginoso que une a faringe á
traquéia. Situado no plano mediano e anterior ao pescoço.
Possui nove peças cartilaginosas, incluindo a cartilagem
tireóide. muito conhecida vulgarmente como *Pomo de
Adão*
Função principal : Permite o fluxo da ar para as estruturas
mais internas do sistema respiratório. participa do processo
da filtragem das partículas de ar e participa do processo de
fonação . pois possui as pregas ou cordas vocais.
Traquéia: Tubo cartilaginoso. cilindrico e cheio de anéis em
formatos de * C* localizado entre a laringe aos bónquios. 
Denomina-se carina o local da bifurcação da traquéia em
brónquios principal D e E
No interior da traquéia há a presença de cílios e epitélio
mucocilar responsável pela purificação do ar antes de
direcioná-lo ao pulmão.
Brônquios Primário Direito e Esquerdo:
Brônquios Secundário ou lombar:
 Brônquios terciário ou Segmentar:
Os brônquios vão se ramificando. até formarem o que
denominamos de árvore brónquica, formando os bronquiolos.
Alvéolos: É a unidade funcional do pulmão
È o local aonde ocorre a hematose ou trocas gasosas.
Porção terminal do sistema respiratório.
Função principal: Troca gasosa
Alvéolos:É a unidade funcional do pulmão parecem cachos de
uvas pequenos sacos alveolares. O ar percorre de 20 a 25
gerações de vias áreas antes de finalmente. alcançar os
alvéolos 
Pulmão: Órgãos esseciais da respiração. Sua funçaõ principal
é oxigenar o sangue venoso. Está localizado dentro da caixa
torácica e é um órgão que não se encontra fixo dentro da
cavidade
Estão presos ao coração (mediastino) E e a traquéia por
estruturas em seus hilos ( artéria pulmonares. veias
pulmonares. brônquios principais, vasos brônquicos. vasos
linfáticos) e ao pericárdio pelos ligamentos pulmonares:
É circundado por uma fina película de líquido pleura que
proporciona a lubrificação para o movimento deste órgão
dentro da cavidade torácica:
Os pulmões tem formas cônica e são separados entre si pelo
coração e grandes vasos do mediastino médio:
Possui o que denominamos de complascênia ou compliância
pulmonar.
DIFERENÇA ANATÔMICA ENTRE O PULMÃO ESQUERDO
E DIREITO 
PULMÃO ESQUERDO
É dividido em lobo superior e inferior por uma longa fissura
obliqua, que se estende face a face medial.
O lobo superior tem a incisura cardíaca na sua borda
anterior, devido a saliência do coração.
A parte anterior inferior do lobo superior tem um apequena
língueta chamada de língula. 
O lobo inferior do pulmão esquerdo é maior do que o
superior e fica inferoposterior a fissura oblíqua.
PULMÃO DIREITO
É dividido em lobo superior, médio e inferior, pelas fissuras
horizontal e oblíqua;
A fissura horizontal separa os lobos superior e médio;
A fissura oblíqua separa o lobo inferior dos lobos superior e
médio; 
O lobo superior é menor do que o do pulmão esquerdo e o lobo
médio tem a forma de cunha.
PORÇÃO CONDUTORA X ÁREA DE TROCA GASOSA
Mecânica da Ventilação Pulmonar
Como se dá a respiração?
O pulmão pode ser enchido ou esvaziado por 2 mecanismos:
Movimento do Diafragma para cima e para baixo – fazendo
com que a caixa torácica se encurte ou se alongue;
Pela elevação ou depressão das costelas, o que aumenta ou
diminui o diâmetro ântero-posterior da caixa torácica.
Músculos envolvidos no processo respiratório
Músculos inspiratórios 
Diafragma
Intercostais Externos
Músculos Expiratórios:
Intercostais internos
Reto Abdominal
Transverso do abdômen
Oblíquos
Músculos Acessórios
Esternocleidomastóideo
Serrátil anteriores
Escaleno
Trapézio
E como se dá a hematose ou troca gasosa?
Diferença de pressão parcial dos gases!
Sempre do local de maior concentração para o de menor
concentração.
Ligações do O2 e CO
Regulação da Respiração Fisiologia
Voluntária: Quando controlamos de acordo com a nossa
vontade.
Involuntária: Quando não temos controle sobre a respiração.
Neste caso é controlada por um órgão do sistema nervosodenominado : BULBO
O bulbo controla as funções automáticas: Ex: batimentos
cardíacos; movimentos respiratórios; reflexo
Sinal inspiratório em rampa.
Este aumento de acidez com consequente redução de O2 ,
quando captado pelos quimiorreceptores periféricos ( presente
nas paredes das artérias), automaticamente ativam o bulbo (
centro da respiração) através dos quimiorreceptores centrais.
Regulação da Respiração
O controle da respiração se dá automaticamente por um
centro nervoso , localizado no bulbo, de onde parte os nervos e
estímulos responsáveis pela contração dos músculos
respiratórios.
O principal mecanismo de regulação vai depender da
concentração do CO2 no sangue.
Quando a concentração de CO2 aumenta, ocorre uma elevação
de H+ no sangue, provocando uma diminuição do pH
sanguíneo – tornando-o mais ácido.
É a troca/renovação sanguínea que ocorre nos alvéolos,
A perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo da
circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo
que as suas pressões são relativamente mais baixas quando
comparadas com a circulação
Ventilação
É a captação do ar do meio externo ( atmosfera) e sua
condução até os pulmões;
Ventilação pulmonar é o processo que envolve a entrada do
ar no nosso corpo, chamada de inspiração, e a saída deste
ar, chamada de expiração.
A ventilação pulmonar pode ser medida pela determinação
dos volumes de ar existentes nos pulmões.
Perfusão
Difusão
É a troca gasosa, aonde ocorre a entrada de O2 nos alvéolos e
este vai para o sangue, e, o CO2 é liberado do sangue em
direção aos alvéolos para ser eliminado pelas vias aéreas
superiores;
Difusão é a passagem de substâncias de uma área onde estão
em maior concentração, para uma área em que estão em
menor concentração e ela decorre da diferença de pressão
entre os ambientes;
Difusão pulmonar é consequência da diferença de pressão
entre os gases da atmosfera (pressão atmosférica), do ar
alveolar (pressão pulmonar) e capilares sanguíneos Petit -
nickolaspmelo@gmail.com - IP: 138.99.162.103
É o volume de ar que ainda pode ser inspirado
voluntariamente ao final de uma inspiração espontânea, ou
seja, do volume corrente normal.
Volume Pulmonares:
Volume
Corrente
(500 ml)
É o volume de arinspirado e expirado em cada ciclo
ventilatório normal.
Volume de Reserva
Inspiratório ( VRI)
(3.000 ml ou 3L)
Volume de Reserva
Expiratório ( VRE)
(1.100 ml ou 1.100 L)
É o volume de ar que, por meio de uma expiração forçada,
ainda pode ser exalado ao final de uma expiração espontânea ,
ou seja, de volume corrente normal ( 1. 100 ml); •
Volume de
Residual
(1.200 ml ou 1.2 L)
É o volume de gás que permanece no interior dos pulmões
após expiração máxima, ou seja, da mais vigorosa das
expirações
Capacidade Pulmonares: É a combinação de dois ou mais
volumes pulmonares
Capacidade
Inspiratória
(CI)
É a soma dos volumes: VC ( 500 ml) + VRI ( 3.000ml) = 3.500 m
É a capacidade que o um indivíduo pode inspirar, partindo do
nível expiratório basal e enchendo ao máximo os pulmões de
ar,
Capacidade Residual
Funcional
( CRF
É a soma dos volumes:VRE ( 1.100 ml) + VR ( 1.200 ml) = 2.300 ml
É a quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final da
expiração normal.
Capacidade
Pulmonar Total
(CPT)
Capacidade Pulmonares: É a combinação de dois ou mais
volumes pulmonares
É a soma dos volumes: VRI ( 3.000 ml) + VRE ( 1.100ml) + VC (
500 ml) = 4.600 ml
Capacidade Vital
( CV )
É a maior quantidade de ar que uma pessoa pode expelir dos
pulmões após têlo enchido ao máximo na inspiração, e, em
seguida, expirado completamente
É a soma dos 04 volumes primários: VC ( 500 ml) + VRI ( 3.000
ml) + VR ( 1.200 ml) + VRE ( 1.100 ml) = 5.800 ml
É o maior volume que os pulmões podem alcançar ao final do
maior esforço inspiratório possível.
VA = f X ( VC – EM
Volume corrente = 500 ml
Volume espaço
morto fisiológico
= 150 ml
Volume – minuto da ventilação
É a quantidade de ar novo que entra nos pulmões a cada
minuto;
É a quantidade total de ar fresco que se movimenta pelas vias
aéreas a cada minuto.
Como chegar a este valor?
VC (500 ml) X FR ( 12)
= 6.000 ml ou 6 L
Frequência respiratória normal: 12 ciclos/minuto.
Ventilação alveolar por minuto
É o volume total de ar fresco que chega aos alvéolos a cada
minuto;
É igual a frequência respiratória multiplicada pela
quantidade de ar fresco que entra no alvéolo a cada
respiração.
Como chegar a este valor?
VA = Fr X ( VC– EM
Volume corrente = 500 ml
Volume espaço
morto fisiológico
= 150 ml
Alterações na frequênciaRespiratória
Alterações V/FR
Alterações no Volume Corrente
Relação Shunt e Espaço morto
Ventilação alveolar por minuto
VA= 12 ( rpm) X ( 500 ml – 150ml)
VA = 12 (rpm) X 350ml
VA= 4.200 ml/min
Ventilação alveolar por minuto
E o que afeta a ventilação alveolar?
Relação Ventilação / Perfusão
A adequação entre a ventilação e o fluxo sanguíneo é crítico
para que ocorra uma troca gasosa adequada;
A perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo da
circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo
que as suas pressões são relativamente mais baixas quando
comparadas com a circulação sistêmica;
Ventilação-perfusão (V/Q) é a razão existente entre a
quantidade de ventilação e a quantidade de sangue que
chega a esse pulmão , tendo como valores normais por volta
de 0,8 a < 1
Mede a funcionalidade do sistema respiratório;
O equilíbrio entre a ventilação (V) e o fluxo sanguíneo (Q) nas
várias regiões do pulmão é essencial para troca gasosa
adequada.
A perfusão pulmonar é dependente da postura. Na posição
ortostática podem ser vistas três zonas :
Relação Ventilação / Perfusão: Diferenças regionais na posição
ortostática
Distúrbio da relação V/Q :
Efeito Shunt
Espaço Morto
Distúrbio da relação V/Q :
Indice V/Q ALTO: Ventilação alta, porém com perfusão ( fluxo
sanguíneo baixo).
Produz aumento do espaço morto , e, consequentemente
produz hipoxemia e hipercapnia;
Índice V/Q BAIXO: Ventilação baixa, porém com perfusão alta.
Ocasiona um shunt intrapulmonar, podendo produzir hipóxia
com ou sem hipercapnia;
Índice V/Q NULO: Não há ventilação e perfusão sanguínea
Enfisema Pulmonar: Definição
Excesso de ar dentro dos pulmões;
É uma doença do pulmão caracterizada por um anormal e
permanente alargamento dos espaços aéreos terminais,
provocado pela destruição das suas paredes;
Reduz a área de superfície dos pulmões e consequentemente a
quantidade de oxigênio que atinge a corrente sanguínea;
Perda da retração elástica pulmonar, causando, por sua vez,
obstrução do fluxo de ar nos pulmões,
Hiperinflação
O enfisema pulmonar e a bronquite crônica são causas de
obstrução brônquica e são englobadas numa única patologia
designada por doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)
Enfisema Pulmonar: Causas mais comuns
Tabagismo;
Tabagismo passivo, combustíveis de biomassa (fumo das
lareiras e cozinhar à lareira), fumos laborais e poluição
atmosférica;
Envelhecimento pulmonar provocado pela idade;
Deficiencia da antitripsina alfa 1( produzida no fígado)
Falta de ar que pode piorar com o movimento ;
Tosse crônica com expectoração “ catarro do fumador”;
Maior produção de muco;
Hipóxia ( grau mais avançado);
Falta de ar em repouso ( grau mais avançado);
Fraqueza muscular;
Desnutrição.
Enfisema Pulmonar: Sintomas
Enfisema Pulmonar: Fisiopatologia
Infecção crônica causada pela inalação de fumaças ou de outras
substâncias que irritam os brônquios e os bronquíolos;
As substâncias irritantes interferem nos mecanismos normais
de proteção das vias aéreas, causando paralisia dos cílios
presentes no epitélio respiratório;
Remoção do muco fica comprometida o que agrava ainda mais
a situação;
A infecção, o excesso de muco, o edema inflamatório do
epitélio bronquiolar causam a obstrução crônica de muitas vias
aéreas de menor calibre;
Enfisema Pulmonar: Fisiopatologia
As obstruções tornam-se especialmente difíceis as expirações,
causando o aprisionamento do ar nos alvéolos e hiperdistensão
alveolar;
Associada a infecção pulmonar,causa uma acentuada
destruição de 50% a 80% dos septos alveolares;
Ocorre perda dos capilares pulmonares, o que eleva a
resistência vascular pulmonar e aumenta acentuadamente a
hipertensão pulmonar;
Ocorre então perda da capacidade de difusão dos pulmões;
Levando a hipóxia e hipercapnia em virtude da hipoventilação
de muitos alvéolos e perdas dos septos alveolares.
Edema Pulmonar: Definição
Doença causada por excesso de líquido nos pulmões;
Inundação dos espaços intersticiais e dos alvéolos pulmonares
com grande quantidade de líquidos livres;
Na maior parte das vezes, ele surge como consequência do
extravasamento dos fluidos contidos nos vasos capilares, fluido
que se deposita nos interstícios pulmonares (espaço entre os
alvéolos) onde se dá a troca gasosa, dificultando a respiração;
Os vasos podem ser tornar mais porosos e permeáveis, o que
favorece o extravasamento de fluidos para o meio externo
Edema Pulmonar: Causas mais comuns
Insuficiência cardíaca esquerda ou doença valvar mitral, com
consequente aumento na pressão capilar pulmonar ( > 18
mmHg) e inundação. dos espaços intersticiais e dos alvéolos;
Aumento da filtração transcapilar ( pelo sistema linfático).
Lesão das membranas dos capilares pulmonares, causadas
por infecções como: pneumonias, tuberculose, DPOC ou
inalação de substâncias nocivas, grandes altitudes,
meningite; traumas torácicos, cardiotoxidade de alguns
medicamentos;
Pressão no capilar pulmonar normal ( < 18 mmHg);
Aumento da permeabilidade pulmonar;
Aumento da filtração transcapilar ( pelo sistema linfático)
Edema Pulmonar: Etiologia
Edema agudo de pulmão – é uma emergência médica, de início
súbito, causadapelo excesso de líquido proveniente dos vasos
sanguíneos, que se deposita nos pulmões. Em geral, afeta
pessoas com histórico anterior de distúrbios ardiovasculares ,
por exemplo:(hipertensão renovascular)
Edema crônico de pulmão – é um transtorno de evolução mais
lenta, com frequência causado por cardiopatias , tais como as
causadas por hipertensão arterial, infarto do miocárdio, doença
das válvulas do coração, disfunção ventricular sistólica,
disfunção ventricular diastólica, obstrução da via de saída do
VE entre tantas outras;
Edema Pulmonar: Sintomas
Falta de ar, que pode piorar com o movimento ou quando a
pessoa se deita, pode vir acompanhada de agitação intensa,
ansiedade;
 Tosse seca ou produtiva com expectoração espumosa e sinais
de sangue;
Sensação de afogamento, taquicardia, 
Sudorese intensa,
Condição inflamatória dos pulmões na qual uma parte ou a
totalidade dos alvéolos estão preenchidos por líquido e
células provenientes do sangue;
 Promove um bloqueio na passagem de ar;
 De modo geral, a pneumonia começa com uma simples
gripe ou resfriado que não é bem tratado, fazendo com que
a imunidade do paciente diminua consideravelmente;
Na pneumonia, os sacos aéreos podem ficar cheios de
líquido ou pus;
 A infecção pode ser fatal para qualquer pessoa, mas
articularmente para bebês, crianças e pessoas com mais de
65 anos;
Existem grandes variedades de pneumonia, porque a
doença pode ser causada por diferentes tipos de bactéria.
Cianose (coloração arroxeada na pele, nos lábios e na ponta
dos dedos);
Fadiga;
 Inchaço nos membros inferiores em virtude da retenção de
líquidos no organismo;
Nos casos mais graves, o quadro pode evoluir rapidamente
para colapso do sistema respiratório e morte.
Pneumonia: Definição
Pneumonia: Causas mais comuns
Pneumonia bacteriana: é o tipo mais comum de pneumonia,
sendo causado por bactérias que estão naturalmente presentes
em outras partes de nosso organismo;
Pneumonia viral: tipo de pneumonia causado pela presença de
um vírus invasor na região dos alvéolos pulmonares;
Pneumonia nosocomial: tipo de pneumonia que acontece,
geralmente, com pacientes que estão na UTI ou respirando com a
ajuda de aparelhos. Nessa variedade da doença, as bactérias são
levadas até o pulmão por conta dos aparelhos inseridos para
auxiliar na saúde do paciente;
Pneumonia aspirativa: é causada, geralmente, pela inalação de
produtos quesão tóxicos ao organismo, como a fumaça e os
odores de certas substânciasquímicas. Nos casos onde o paciente
sofre constantemente de refluxo , porexemplo, com o próprio
vômito, ele pode acabar sofrendo de pneumonia
aspirativa
Pneumonia: Sintomas
Tosse com secreção;
Febre alta;
Falta de ar;
Dor no peito;
Dor nas costas;
Respiração acelerada;
Mudanças na pressão arterial;
Mal- estar generalizado;
Cansaço e fadiga;
Toxemia
Pneumonia: Fisiopatologia
Infecção nos alvéolos por agentes patogênicos ( bactéria, vírus,
fungos);
A membrana pulmonar fica inflamada e torna-se altamente
permeável, de modo que o líquido e até mesmo as hemácias e
leucócitos passem do sangue para os alvéolos;
Desta maneira, os alvéolos infectados ficam mais cheios destes
líquidos ;
Aumenta-se o processo infeccioso disseminando a infecção
pela passagem de bactérias de alvéolos para alvéolos;
Pode consolidar lobos inteiros e comprometer todo o pulmão
se não for tratada a contento.
Bronquite: Definição
 Inflamação da mucosa dos tubos brônquicos, que transportam
o ar para dentro e para fora dos pulmões
Inflamação dos brônquios causadas por agentes injuriantes,
como vírus , bactérias, poluentes ambientais;
A luz dos brônquios fica mais estreita, dificultando a passagem
do ar;
Com a presença de partículas ou gases nocivos acontece uma
inflamação crônica que aumenta a produção de muco, que fica
se acumulado nos brônquios e o corpo não consegue eliminá-
lo;
É considerada uma doença pulmonar obstrutiva.
Bronquite: Etiologia
Bronquite aguda: A bronquite aguda é um tipo de infecção
temporária dos brônquios, que acontece, geralmente, de
forma associada a alguma outra condição. É o caso
Bronquite crônica: A bronquite crônica acontece quando um
paciente apresenta crises de bronquite que podem acontecer
por mais de três meses por ano, sempre com piora durante a
manhã. Para esses pacientes, é preciso acompanhamento
médico direto porque outros problemas respiratórios, como a
pneumonia, podem afetá-los com maior facilidade;
Bronquite alérgica: A bronquite alérgica é o tipo de inflamação
dos brônquios que é desencadeada pelo contato direto com
alguma substância capaz de causar alergia, como o cigarro e
outros poluentes animais.
Bronquite: Sintomas
Tosse com muco;
Chiado no peito;
Sensação de peito carregado;
Cansaço;
Falta de ar;
Dificuldade para falar;
Irritação na garganta;
Coriza;
Febre e inchaço nas extremidades do corpo.
Asma: Definição
Doença inflamatória crônica que acomete as vias aéreas,
resultando, principalmente, em hipertrofia da musculatura
lisa brônquica e uma maior produção de muco;
Diminuição do fluxo de ar devido a contração espástica do
músculo liso dos bronquíolos
Interação entre genética e exposição ambiental levam ao
desenvolvimento e manutenção dos sintomas;
A causa usual é a hipersensibilidade dos bronquíolos a
substâncias estranhas veiculadas pelo ar;
Limitação varíavel ao fluxo aéreo;
Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia,aperto no peito
e tosse;
Asma: Etiologia
As células de defesa liberam seus mediadores e causam lesões e
alterações na integridade epitelial e no tônus da via aérea,
alterações na permeabilidadevascular, hipersecreção de muco,
mudanças na função mucociliar e aumento da reatividade do
músculo liso da via aérea;
A resposta inflamatória alérgica é mediada pela imunidade
celular de linfócitos Th2. Estes, por sua vez, produzem citocinas
responsáveis pelo início e manutenção do processo
inflamatório. A IL-4 tem papel importante no aumento da
produção de anticorpos IgE específicos ao alérgeno
Asma: Fisiopatologia
A principal característica fisiopatológica da asma é a
inflamação brônquica, resultante de um amplo e complexo
espectro de interações entre células inflamatórias, mediadores
e células estruturais das vias aéreas;
Mastócitos, eosinófilos, linfócitos e seus produtos associados
aparecem especialmente proeminentes nas vias aéreas de
pacientes com asma;
Tríadeclínica composta por dispneia, opressão torácica e
sibilância, sendo pelo menos um desses sintomas relatados
em 90% dos pacientes;
Tosse a noite ou ínicio da manhã;
Respiração rápida e curta;
Asma: Fisiopatologia
Asma: Sintomas
Tuberculose: Definição / Etiologia
Doença infecciosa transmissível, causada pelo microorganismo
denominado Mycobacterium tuberculosis, também
denominado de bacilo de Koch (BK),
Propaga-se através do ar, por meio de gotículas contendo os
bacilos expelidos por um doente com TB pulmonar ao tossir,
espirrar ou falar em voz alta. Quando estas gotículas são
inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e
o risco de desenvolver a doença;
A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em
qualquer idade;
Importante problema de saúde pública estreitamente
relacionada com: saúde inadequada,pobreza, desnutrição,
aglomeração, moradia de baixo padrão.
Tuberculose: Fisiopatologia
mportante: O indivíduo inspirou e não aspirou!!!
Tuberculose: Fisiopatologia
Tuberculose: Sintomas
Derrame Pleural: Definiçã
A pleura é uma membrana delicada que recobre o pulmão pelo
lado de fora (pleura visceral) e a superfície interna da parede
torácica (pleura parietal);
Entre as duas pleuras, existe uma camada muito fina de líquido
( 0,1 – 0,2 ml/Kg), que facilita o deslizamento suave dos
pulmões dentro da caixa torácica quando eles se
enchem e esvaziam de ar
Líquido Gasoso
Derrame Pleural
Pneumotórax
Derrame Pleural: Etiologia
Excesso de líquido na cavidade pleural;
Redução da reabsorção do líquido pleural
Derrame Pleural: Tipos
Empiema Pleural: Pus;
Hemotórax: Sangue;
Quilotórax: Material Gorduroso devido a
obstrução do ducto torácico;
Derrame Pleural: Sintomas
Dor torácia;
Dispnéia;
Cansaço;
Taquicardia;
Cianose,
Diminuição da expansibilidade;
Mal-estar;
Sudorese;
Hemoptise;
Febre alta
OBRIGADA 
 
E-book oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro
 em parceria com o Professora Andréia
Rodrigues para o curso de "Fisiopatologia do
sistema respiratório".

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