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E-BOOK Fisiopatologia do sistema respiratório Fisiopatologia do sistema respiratório Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim como nós acreditamos e confiamos no seu potencial. Acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com mais conhecimento. Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado. Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo nosso site: www.cessetembro.com.br Quer ser um Aluno Premium? Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br Seja bem-vindo! Vamos fazer história juntos! @CESSETEMBRO @ANOVACLASSE http://cessetembro.com.br/cursos http://www.anovaclasse.com.br/ http://instagram.com.br/CESSETEMBRO http://instagram.com.br/ANOVACLASSE Clique no ícone da impressora. 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Impressão do Ebook O sistema respiratório tem como principal função realizar as troca s gasosas ( h e m a t o s e ) Trabalha em conjunto com o sistema cardiovascular ou sistema circulatório; Composto por vários órgãos com diferentes funções e características morfológicas distintas, porém, quase complementam para garantir a sua função principal; Pode ser classificado em vias aéreas superiores(porção condutora e inferiores (porção respirstória ou de troca gasosa); Possui uma mecânica de ventilação, no qual é composta por músculos que atuam de forma coordenada para garantir a sinergia do processo respiratório. N a r i z : O nariz é o orgão responável pela comunicação do meio externo com o meio interno. É através dele que o ar é captado e encaminhado as vias aéreas inferiores; Cavidades nasais ou fosses nasais; São duas cavidades paralelas que vão das narinas até a faringe. Nesta estrutura encontramos os cornetos ,septos e conchas nasais. Esta e forçam o ar turbilhornar e seguir o caminho para estruturas mais profundas. No teto das fossas nasais também encontram- se as células sensoriais do olfato e as vibrissas. Função principal: Filtrar, aquecer e umidificar o ar, Ao conjunto destas funções dá-se o nome de função de condicionamento do ar Em toda as vias aereas ,desde o nariz até os bronquiolos terminais, a umidade é mantida é por uma camada de muco que recobre a superficie inteira; O muco é secretado, em parte, pelas células caliciformes e tem por objetivo além de manter a umidade, aprisionar as pequenas partículas por ventura admitidas com o ar inspirado; O muco é removido pelas vias aéreas através do apitélio ciliado, havendo cerca de 200 cílios em cada célula epitelial. (Guyton&Hall 1997.P.442) Meios de defesa: Espirros ou tosse Faringe : É um órgão que faz parte tanto do sistema respiratório quanto do sistema digestório. É um canal muscular. revestida de mucosa. localizada na altura da garganta e a frente das vértebras cervicais. Comunica-se com o nariz e com a boca. ligando-os a laringe e a boca. Divide-se em :Nasofaringe (coana), orofaringe e laringofaringe. Cavidade oral: A cavidade oral situa-se anteriormente a face e abaixo da cavidade nasal. É limitada por um teto. um assoalho e paredes laterais. Por vezes, em alguns casos. participa do processo respiratório e por este motivo encontra-se detalhado nesta descrição. Porém. não tem representação tão significativa para o sistema respiratório . Função principal: Direcionar o ar inalado para os outros órgãos do sistema respiratório. assim como direcionar os alimentos ingeridos para os demais órgãos pertecentes ao sistema digestório Durante o percurso, o ar alimento nunca se encontram .devido ao mecanismo da epiglote. Laringe: É um tubo cartilaginoso que une a faringe á traquéia. Situado no plano mediano e anterior ao pescoço. Possui nove peças cartilaginosas, incluindo a cartilagem tireóide. muito conhecida vulgarmente como *Pomo de Adão* Função principal : Permite o fluxo da ar para as estruturas mais internas do sistema respiratório. participa do processo da filtragem das partículas de ar e participa do processo de fonação . pois possui as pregas ou cordas vocais. Traquéia: Tubo cartilaginoso. cilindrico e cheio de anéis em formatos de * C* localizado entre a laringe aos bónquios. Denomina-se carina o local da bifurcação da traquéia em brónquios principal D e E No interior da traquéia há a presença de cílios e epitélio mucocilar responsável pela purificação do ar antes de direcioná-lo ao pulmão. Brônquios Primário Direito e Esquerdo: Brônquios Secundário ou lombar: Brônquios terciário ou Segmentar: Os brônquios vão se ramificando. até formarem o que denominamos de árvore brónquica, formando os bronquiolos. Alvéolos: É a unidade funcional do pulmão È o local aonde ocorre a hematose ou trocas gasosas. Porção terminal do sistema respiratório. Função principal: Troca gasosa Alvéolos:É a unidade funcional do pulmão parecem cachos de uvas pequenos sacos alveolares. O ar percorre de 20 a 25 gerações de vias áreas antes de finalmente. alcançar os alvéolos Pulmão: Órgãos esseciais da respiração. Sua funçaõ principal é oxigenar o sangue venoso. Está localizado dentro da caixa torácica e é um órgão que não se encontra fixo dentro da cavidade Estão presos ao coração (mediastino) E e a traquéia por estruturas em seus hilos ( artéria pulmonares. veias pulmonares. brônquios principais, vasos brônquicos. vasos linfáticos) e ao pericárdio pelos ligamentos pulmonares: É circundado por uma fina película de líquido pleura que proporciona a lubrificação para o movimento deste órgão dentro da cavidade torácica: Os pulmões tem formas cônica e são separados entre si pelo coração e grandes vasos do mediastino médio: Possui o que denominamos de complascênia ou compliância pulmonar. DIFERENÇA ANATÔMICA ENTRE O PULMÃO ESQUERDO E DIREITO PULMÃO ESQUERDO É dividido em lobo superior e inferior por uma longa fissura obliqua, que se estende face a face medial. O lobo superior tem a incisura cardíaca na sua borda anterior, devido a saliência do coração. A parte anterior inferior do lobo superior tem um apequena língueta chamada de língula. O lobo inferior do pulmão esquerdo é maior do que o superior e fica inferoposterior a fissura oblíqua. PULMÃO DIREITO É dividido em lobo superior, médio e inferior, pelas fissuras horizontal e oblíqua; A fissura horizontal separa os lobos superior e médio; A fissura oblíqua separa o lobo inferior dos lobos superior e médio; O lobo superior é menor do que o do pulmão esquerdo e o lobo médio tem a forma de cunha. PORÇÃO CONDUTORA X ÁREA DE TROCA GASOSA Mecânica da Ventilação Pulmonar Como se dá a respiração? O pulmão pode ser enchido ou esvaziado por 2 mecanismos: Movimento do Diafragma para cima e para baixo – fazendo com que a caixa torácica se encurte ou se alongue; Pela elevação ou depressão das costelas, o que aumenta ou diminui o diâmetro ântero-posterior da caixa torácica. Músculos envolvidos no processo respiratório Músculos inspiratórios Diafragma Intercostais Externos Músculos Expiratórios: Intercostais internos Reto Abdominal Transverso do abdômen Oblíquos Músculos Acessórios Esternocleidomastóideo Serrátil anteriores Escaleno Trapézio E como se dá a hematose ou troca gasosa? Diferença de pressão parcial dos gases! Sempre do local de maior concentração para o de menor concentração. Ligações do O2 e CO Regulação da Respiração Fisiologia Voluntária: Quando controlamos de acordo com a nossa vontade. Involuntária: Quando não temos controle sobre a respiração. Neste caso é controlada por um órgão do sistema nervosodenominado : BULBO O bulbo controla as funções automáticas: Ex: batimentos cardíacos; movimentos respiratórios; reflexo Sinal inspiratório em rampa. Este aumento de acidez com consequente redução de O2 , quando captado pelos quimiorreceptores periféricos ( presente nas paredes das artérias), automaticamente ativam o bulbo ( centro da respiração) através dos quimiorreceptores centrais. Regulação da Respiração O controle da respiração se dá automaticamente por um centro nervoso , localizado no bulbo, de onde parte os nervos e estímulos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios. O principal mecanismo de regulação vai depender da concentração do CO2 no sangue. Quando a concentração de CO2 aumenta, ocorre uma elevação de H+ no sangue, provocando uma diminuição do pH sanguíneo – tornando-o mais ácido. É a troca/renovação sanguínea que ocorre nos alvéolos, A perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo que as suas pressões são relativamente mais baixas quando comparadas com a circulação Ventilação É a captação do ar do meio externo ( atmosfera) e sua condução até os pulmões; Ventilação pulmonar é o processo que envolve a entrada do ar no nosso corpo, chamada de inspiração, e a saída deste ar, chamada de expiração. A ventilação pulmonar pode ser medida pela determinação dos volumes de ar existentes nos pulmões. Perfusão Difusão É a troca gasosa, aonde ocorre a entrada de O2 nos alvéolos e este vai para o sangue, e, o CO2 é liberado do sangue em direção aos alvéolos para ser eliminado pelas vias aéreas superiores; Difusão é a passagem de substâncias de uma área onde estão em maior concentração, para uma área em que estão em menor concentração e ela decorre da diferença de pressão entre os ambientes; Difusão pulmonar é consequência da diferença de pressão entre os gases da atmosfera (pressão atmosférica), do ar alveolar (pressão pulmonar) e capilares sanguíneos Petit - nickolaspmelo@gmail.com - IP: 138.99.162.103 É o volume de ar que ainda pode ser inspirado voluntariamente ao final de uma inspiração espontânea, ou seja, do volume corrente normal. Volume Pulmonares: Volume Corrente (500 ml) É o volume de arinspirado e expirado em cada ciclo ventilatório normal. Volume de Reserva Inspiratório ( VRI) (3.000 ml ou 3L) Volume de Reserva Expiratório ( VRE) (1.100 ml ou 1.100 L) É o volume de ar que, por meio de uma expiração forçada, ainda pode ser exalado ao final de uma expiração espontânea , ou seja, de volume corrente normal ( 1. 100 ml); • Volume de Residual (1.200 ml ou 1.2 L) É o volume de gás que permanece no interior dos pulmões após expiração máxima, ou seja, da mais vigorosa das expirações Capacidade Pulmonares: É a combinação de dois ou mais volumes pulmonares Capacidade Inspiratória (CI) É a soma dos volumes: VC ( 500 ml) + VRI ( 3.000ml) = 3.500 m É a capacidade que o um indivíduo pode inspirar, partindo do nível expiratório basal e enchendo ao máximo os pulmões de ar, Capacidade Residual Funcional ( CRF É a soma dos volumes:VRE ( 1.100 ml) + VR ( 1.200 ml) = 2.300 ml É a quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final da expiração normal. Capacidade Pulmonar Total (CPT) Capacidade Pulmonares: É a combinação de dois ou mais volumes pulmonares É a soma dos volumes: VRI ( 3.000 ml) + VRE ( 1.100ml) + VC ( 500 ml) = 4.600 ml Capacidade Vital ( CV ) É a maior quantidade de ar que uma pessoa pode expelir dos pulmões após têlo enchido ao máximo na inspiração, e, em seguida, expirado completamente É a soma dos 04 volumes primários: VC ( 500 ml) + VRI ( 3.000 ml) + VR ( 1.200 ml) + VRE ( 1.100 ml) = 5.800 ml É o maior volume que os pulmões podem alcançar ao final do maior esforço inspiratório possível. VA = f X ( VC – EM Volume corrente = 500 ml Volume espaço morto fisiológico = 150 ml Volume – minuto da ventilação É a quantidade de ar novo que entra nos pulmões a cada minuto; É a quantidade total de ar fresco que se movimenta pelas vias aéreas a cada minuto. Como chegar a este valor? VC (500 ml) X FR ( 12) = 6.000 ml ou 6 L Frequência respiratória normal: 12 ciclos/minuto. Ventilação alveolar por minuto É o volume total de ar fresco que chega aos alvéolos a cada minuto; É igual a frequência respiratória multiplicada pela quantidade de ar fresco que entra no alvéolo a cada respiração. Como chegar a este valor? VA = Fr X ( VC– EM Volume corrente = 500 ml Volume espaço morto fisiológico = 150 ml Alterações na frequênciaRespiratória Alterações V/FR Alterações no Volume Corrente Relação Shunt e Espaço morto Ventilação alveolar por minuto VA= 12 ( rpm) X ( 500 ml – 150ml) VA = 12 (rpm) X 350ml VA= 4.200 ml/min Ventilação alveolar por minuto E o que afeta a ventilação alveolar? Relação Ventilação / Perfusão A adequação entre a ventilação e o fluxo sanguíneo é crítico para que ocorra uma troca gasosa adequada; A perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo que as suas pressões são relativamente mais baixas quando comparadas com a circulação sistêmica; Ventilação-perfusão (V/Q) é a razão existente entre a quantidade de ventilação e a quantidade de sangue que chega a esse pulmão , tendo como valores normais por volta de 0,8 a < 1 Mede a funcionalidade do sistema respiratório; O equilíbrio entre a ventilação (V) e o fluxo sanguíneo (Q) nas várias regiões do pulmão é essencial para troca gasosa adequada. A perfusão pulmonar é dependente da postura. Na posição ortostática podem ser vistas três zonas : Relação Ventilação / Perfusão: Diferenças regionais na posição ortostática Distúrbio da relação V/Q : Efeito Shunt Espaço Morto Distúrbio da relação V/Q : Indice V/Q ALTO: Ventilação alta, porém com perfusão ( fluxo sanguíneo baixo). Produz aumento do espaço morto , e, consequentemente produz hipoxemia e hipercapnia; Índice V/Q BAIXO: Ventilação baixa, porém com perfusão alta. Ocasiona um shunt intrapulmonar, podendo produzir hipóxia com ou sem hipercapnia; Índice V/Q NULO: Não há ventilação e perfusão sanguínea Enfisema Pulmonar: Definição Excesso de ar dentro dos pulmões; É uma doença do pulmão caracterizada por um anormal e permanente alargamento dos espaços aéreos terminais, provocado pela destruição das suas paredes; Reduz a área de superfície dos pulmões e consequentemente a quantidade de oxigênio que atinge a corrente sanguínea; Perda da retração elástica pulmonar, causando, por sua vez, obstrução do fluxo de ar nos pulmões, Hiperinflação O enfisema pulmonar e a bronquite crônica são causas de obstrução brônquica e são englobadas numa única patologia designada por doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) Enfisema Pulmonar: Causas mais comuns Tabagismo; Tabagismo passivo, combustíveis de biomassa (fumo das lareiras e cozinhar à lareira), fumos laborais e poluição atmosférica; Envelhecimento pulmonar provocado pela idade; Deficiencia da antitripsina alfa 1( produzida no fígado) Falta de ar que pode piorar com o movimento ; Tosse crônica com expectoração “ catarro do fumador”; Maior produção de muco; Hipóxia ( grau mais avançado); Falta de ar em repouso ( grau mais avançado); Fraqueza muscular; Desnutrição. Enfisema Pulmonar: Sintomas Enfisema Pulmonar: Fisiopatologia Infecção crônica causada pela inalação de fumaças ou de outras substâncias que irritam os brônquios e os bronquíolos; As substâncias irritantes interferem nos mecanismos normais de proteção das vias aéreas, causando paralisia dos cílios presentes no epitélio respiratório; Remoção do muco fica comprometida o que agrava ainda mais a situação; A infecção, o excesso de muco, o edema inflamatório do epitélio bronquiolar causam a obstrução crônica de muitas vias aéreas de menor calibre; Enfisema Pulmonar: Fisiopatologia As obstruções tornam-se especialmente difíceis as expirações, causando o aprisionamento do ar nos alvéolos e hiperdistensão alveolar; Associada a infecção pulmonar,causa uma acentuada destruição de 50% a 80% dos septos alveolares; Ocorre perda dos capilares pulmonares, o que eleva a resistência vascular pulmonar e aumenta acentuadamente a hipertensão pulmonar; Ocorre então perda da capacidade de difusão dos pulmões; Levando a hipóxia e hipercapnia em virtude da hipoventilação de muitos alvéolos e perdas dos septos alveolares. Edema Pulmonar: Definição Doença causada por excesso de líquido nos pulmões; Inundação dos espaços intersticiais e dos alvéolos pulmonares com grande quantidade de líquidos livres; Na maior parte das vezes, ele surge como consequência do extravasamento dos fluidos contidos nos vasos capilares, fluido que se deposita nos interstícios pulmonares (espaço entre os alvéolos) onde se dá a troca gasosa, dificultando a respiração; Os vasos podem ser tornar mais porosos e permeáveis, o que favorece o extravasamento de fluidos para o meio externo Edema Pulmonar: Causas mais comuns Insuficiência cardíaca esquerda ou doença valvar mitral, com consequente aumento na pressão capilar pulmonar ( > 18 mmHg) e inundação. dos espaços intersticiais e dos alvéolos; Aumento da filtração transcapilar ( pelo sistema linfático). Lesão das membranas dos capilares pulmonares, causadas por infecções como: pneumonias, tuberculose, DPOC ou inalação de substâncias nocivas, grandes altitudes, meningite; traumas torácicos, cardiotoxidade de alguns medicamentos; Pressão no capilar pulmonar normal ( < 18 mmHg); Aumento da permeabilidade pulmonar; Aumento da filtração transcapilar ( pelo sistema linfático) Edema Pulmonar: Etiologia Edema agudo de pulmão – é uma emergência médica, de início súbito, causadapelo excesso de líquido proveniente dos vasos sanguíneos, que se deposita nos pulmões. Em geral, afeta pessoas com histórico anterior de distúrbios ardiovasculares , por exemplo:(hipertensão renovascular) Edema crônico de pulmão – é um transtorno de evolução mais lenta, com frequência causado por cardiopatias , tais como as causadas por hipertensão arterial, infarto do miocárdio, doença das válvulas do coração, disfunção ventricular sistólica, disfunção ventricular diastólica, obstrução da via de saída do VE entre tantas outras; Edema Pulmonar: Sintomas Falta de ar, que pode piorar com o movimento ou quando a pessoa se deita, pode vir acompanhada de agitação intensa, ansiedade; Tosse seca ou produtiva com expectoração espumosa e sinais de sangue; Sensação de afogamento, taquicardia, Sudorese intensa, Condição inflamatória dos pulmões na qual uma parte ou a totalidade dos alvéolos estão preenchidos por líquido e células provenientes do sangue; Promove um bloqueio na passagem de ar; De modo geral, a pneumonia começa com uma simples gripe ou resfriado que não é bem tratado, fazendo com que a imunidade do paciente diminua consideravelmente; Na pneumonia, os sacos aéreos podem ficar cheios de líquido ou pus; A infecção pode ser fatal para qualquer pessoa, mas articularmente para bebês, crianças e pessoas com mais de 65 anos; Existem grandes variedades de pneumonia, porque a doença pode ser causada por diferentes tipos de bactéria. Cianose (coloração arroxeada na pele, nos lábios e na ponta dos dedos); Fadiga; Inchaço nos membros inferiores em virtude da retenção de líquidos no organismo; Nos casos mais graves, o quadro pode evoluir rapidamente para colapso do sistema respiratório e morte. Pneumonia: Definição Pneumonia: Causas mais comuns Pneumonia bacteriana: é o tipo mais comum de pneumonia, sendo causado por bactérias que estão naturalmente presentes em outras partes de nosso organismo; Pneumonia viral: tipo de pneumonia causado pela presença de um vírus invasor na região dos alvéolos pulmonares; Pneumonia nosocomial: tipo de pneumonia que acontece, geralmente, com pacientes que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa variedade da doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos aparelhos inseridos para auxiliar na saúde do paciente; Pneumonia aspirativa: é causada, geralmente, pela inalação de produtos quesão tóxicos ao organismo, como a fumaça e os odores de certas substânciasquímicas. Nos casos onde o paciente sofre constantemente de refluxo , porexemplo, com o próprio vômito, ele pode acabar sofrendo de pneumonia aspirativa Pneumonia: Sintomas Tosse com secreção; Febre alta; Falta de ar; Dor no peito; Dor nas costas; Respiração acelerada; Mudanças na pressão arterial; Mal- estar generalizado; Cansaço e fadiga; Toxemia Pneumonia: Fisiopatologia Infecção nos alvéolos por agentes patogênicos ( bactéria, vírus, fungos); A membrana pulmonar fica inflamada e torna-se altamente permeável, de modo que o líquido e até mesmo as hemácias e leucócitos passem do sangue para os alvéolos; Desta maneira, os alvéolos infectados ficam mais cheios destes líquidos ; Aumenta-se o processo infeccioso disseminando a infecção pela passagem de bactérias de alvéolos para alvéolos; Pode consolidar lobos inteiros e comprometer todo o pulmão se não for tratada a contento. Bronquite: Definição Inflamação da mucosa dos tubos brônquicos, que transportam o ar para dentro e para fora dos pulmões Inflamação dos brônquios causadas por agentes injuriantes, como vírus , bactérias, poluentes ambientais; A luz dos brônquios fica mais estreita, dificultando a passagem do ar; Com a presença de partículas ou gases nocivos acontece uma inflamação crônica que aumenta a produção de muco, que fica se acumulado nos brônquios e o corpo não consegue eliminá- lo; É considerada uma doença pulmonar obstrutiva. Bronquite: Etiologia Bronquite aguda: A bronquite aguda é um tipo de infecção temporária dos brônquios, que acontece, geralmente, de forma associada a alguma outra condição. É o caso Bronquite crônica: A bronquite crônica acontece quando um paciente apresenta crises de bronquite que podem acontecer por mais de três meses por ano, sempre com piora durante a manhã. Para esses pacientes, é preciso acompanhamento médico direto porque outros problemas respiratórios, como a pneumonia, podem afetá-los com maior facilidade; Bronquite alérgica: A bronquite alérgica é o tipo de inflamação dos brônquios que é desencadeada pelo contato direto com alguma substância capaz de causar alergia, como o cigarro e outros poluentes animais. Bronquite: Sintomas Tosse com muco; Chiado no peito; Sensação de peito carregado; Cansaço; Falta de ar; Dificuldade para falar; Irritação na garganta; Coriza; Febre e inchaço nas extremidades do corpo. Asma: Definição Doença inflamatória crônica que acomete as vias aéreas, resultando, principalmente, em hipertrofia da musculatura lisa brônquica e uma maior produção de muco; Diminuição do fluxo de ar devido a contração espástica do músculo liso dos bronquíolos Interação entre genética e exposição ambiental levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas; A causa usual é a hipersensibilidade dos bronquíolos a substâncias estranhas veiculadas pelo ar; Limitação varíavel ao fluxo aéreo; Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia,aperto no peito e tosse; Asma: Etiologia As células de defesa liberam seus mediadores e causam lesões e alterações na integridade epitelial e no tônus da via aérea, alterações na permeabilidadevascular, hipersecreção de muco, mudanças na função mucociliar e aumento da reatividade do músculo liso da via aérea; A resposta inflamatória alérgica é mediada pela imunidade celular de linfócitos Th2. Estes, por sua vez, produzem citocinas responsáveis pelo início e manutenção do processo inflamatório. A IL-4 tem papel importante no aumento da produção de anticorpos IgE específicos ao alérgeno Asma: Fisiopatologia A principal característica fisiopatológica da asma é a inflamação brônquica, resultante de um amplo e complexo espectro de interações entre células inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas; Mastócitos, eosinófilos, linfócitos e seus produtos associados aparecem especialmente proeminentes nas vias aéreas de pacientes com asma; Tríadeclínica composta por dispneia, opressão torácica e sibilância, sendo pelo menos um desses sintomas relatados em 90% dos pacientes; Tosse a noite ou ínicio da manhã; Respiração rápida e curta; Asma: Fisiopatologia Asma: Sintomas Tuberculose: Definição / Etiologia Doença infecciosa transmissível, causada pelo microorganismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), Propaga-se através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com TB pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença; A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em qualquer idade; Importante problema de saúde pública estreitamente relacionada com: saúde inadequada,pobreza, desnutrição, aglomeração, moradia de baixo padrão. Tuberculose: Fisiopatologia mportante: O indivíduo inspirou e não aspirou!!! Tuberculose: Fisiopatologia Tuberculose: Sintomas Derrame Pleural: Definiçã A pleura é uma membrana delicada que recobre o pulmão pelo lado de fora (pleura visceral) e a superfície interna da parede torácica (pleura parietal); Entre as duas pleuras, existe uma camada muito fina de líquido ( 0,1 – 0,2 ml/Kg), que facilita o deslizamento suave dos pulmões dentro da caixa torácica quando eles se enchem e esvaziam de ar Líquido Gasoso Derrame Pleural Pneumotórax Derrame Pleural: Etiologia Excesso de líquido na cavidade pleural; Redução da reabsorção do líquido pleural Derrame Pleural: Tipos Empiema Pleural: Pus; Hemotórax: Sangue; Quilotórax: Material Gorduroso devido a obstrução do ducto torácico; Derrame Pleural: Sintomas Dor torácia; Dispnéia; Cansaço; Taquicardia; Cianose, Diminuição da expansibilidade; Mal-estar; Sudorese; Hemoptise; Febre alta OBRIGADA E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professora Andréia Rodrigues para o curso de "Fisiopatologia do sistema respiratório".
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