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Elaborado por: Bruna Satto Advogada de Compliance 
Revisado por: Alexandre Ribeiro Fuente Cañal Diretor Jurídico 
Aprovado por: N/A Comitê de Compliance 
 
Substitui o: Norma Geral 3P Anticorrupção Edição: 00 Data: 01/10/2020 
 
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Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
NG/BR/LEG/01 
Edição: 01 
Data: 01/08/2021 
 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
1. Proprietário 
 Diretor Jurídico. 
2. Introdução 
 A presente Norma Geral 3P Anticorrupção (doravante denominada “Norma 3P”) demonstra 
o compromisso do Grupo Prosegur (doravante também denominado “Grupo”) com a ética, o 
profissionalismo e a legalidade. Esses valores, conjuntamente com os dispostos no Código 
de Conduta e Ética do Grupo, regem o desenvolvimento de suas atividades e constituem os 
pilares fundamentais que sustentam a cultura de compliance. 
 Com base nos valores éticos, o Grupo Prosegur constrói sua estratégia corporativa com total 
observância a normativa vigente, tanto a nível nacional como internacional, baseando sua 
atuação nos mais altos padrões de responsabilidade. 
 Todos os membros do Grupo Prosegur (administradores, diretores e demais colaboradores) 
devem se comprometer a exercer suas funções de acordo com as normas e procedimentos 
aplicados as suas atividades. Este compromisso também deve ser exercido pelos terceiros 
que desenvolvam atividades para o Grupo ou em seu nome. 
 O Grupo Prosegur repudia qualquer tipo de negócio que implique uma infração à legislação 
ou as suas normas internas. A reputação e a sustentabilidade do Grupo Prosegur devem ser 
preservadas acima de tudo, de modo que a obtenção de um possível benefício não justifica 
o desenvolvimento de práticas ilícitas que possam colocá-las em risco. 
 Os valores e compromissos assumidos pelo Grupo Prosegur determinam com clareza o seu 
posicionamento de tolerância zero frente a corrupção. Dessa forma, o Grupo Prosegur 
almeja estabelecer relações transparentes, leais, respeitosas e éticas para que os interesses 
legítimos de todas as partes interessadas sejam protegidos. 
 Um dos objetivos do Grupo Prosegur é a consolidação de uma cultura organizacional com 
base nos mais altos padrões corporativos que facilite a consecução das suas estratégias e 
reforce sua reputação, o que demonstra o pleno envolvimento do Grupo com as 
necessidades e expectativas de seus grupos de interesses. 
3. Âmbito de aplicação 
 Esta Norma 3Paplica-se, de forma obrigatória, a todos a todas as empresas do Grupo 
Prosegur no Brasil, bem como a todos os seus colaboradores independentemente de seu 
nível hierárquico. 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 As disposições desta Norma 3P devem ser observadas pelos fornecedores, prestadores de 
serviços, intermediários ou que atuem em nome do Grupo Prosegur. Em todo caso, toda 
pessoa física ou jurídica que celebre um contrato ou mantenha relação jurídica com 
alguma das empresas do grupo Prosegur deverá aceitar os compromissos 
especificados nessa Norma 3P, o que poderá ser evidenciado através do referido 
contrato ou documento equivalente. 
 O Grupo Prosegur coloca à disposição de todos os seus colaboradores e grupos de interesse 
a presente Norma 3P, 
4. Objetivo 
 O Grupo Prosegur adota uma postura de combate aos atos de corrupção e suborno, em 
todas as suas formas, nacional ou transnacional, ativa ou passiva. 
 
 Nesse sentido, esta Norma 3P de Anticorrupção foi desenvolvida com o objetivo de orientar 
os colaboradores a respeito dos temas de integridade e anticorrupção, definir diretrizes de 
comportamento que devem ser adotadas para coibir a prática de atos de corrupção, fraude, 
suborno, desvios, ou qualquer atividade ilícita, com especial atenção aos praticados contra 
à administração pública, bem como fomentar os padrões éticos mais elevados para o 
cumprimento da legislação vigente 
5. Desenvolvimento 
4.1 Definições: 
 Administração Pública: todos os órgãos públicos ligados ao poder federal, estadual ou 
municipal nacional ou entidades oficiais estrangeiras. 
 Agente Público: pessoa física que exerça cargo, emprego ou função pública, mesmo 
que transitoriamente e/ou sem remuneração, em qualquer organismo, agência ou 
entidade legal estatal ou governamental, incluindo, ainda, candidatos a cargos políticos, 
gestores e funcionários de partidos políticos. Também se incluem nessa definição os 
empregados públicos estrangeiros, ou seja, aqueles que exercem uma função pública 
para um país estrangeiro. 
 Colaborador: pessoa física que presta serviços de caráter contínuo ao Grupo Prosegur 
(que atua como seu empregador), sob sua subordinação e mediante salário. 
 Conflito de Interesses: situação na qual um membro do Grupo Prosegur possui 
interesses pessoais ou relacionamentos que interfiram ou influenciem no íntegro 
exercício de suas obrigações em detrimento dos interesses do Grupo. 
 Corrupção: abuso de poder para benefício próprio ou de terceiros ou ato de corromper 
alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios 
considerados ilegais ou ilícitos. 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 Extorsão: ato no qual um dos colaboradores do Grupo Prosegur obrigue outra pessoa 
a dar, fazer, deixar de fazer ou tolerar algo, obtendo lucro ou benefício para si ou para 
terceiro, causando a alguém um prejuízo de caráter patrimonial. 
 Familiares: membros da família até o terceiro grau, como pai, mãe, filho(a), irmão(ã), 
avô(ó), bisavô(ó), neto(a), bisneto(a), tio(a), sobrinho(a) e parentes por afinidade como 
cônjuge, companheiro(a), genro, nora, sogro(a), padrasto, madrasta, enteado(a) e 
cunhado(a). 
 Financiamento ao Terrorismo: atividade caracterizada pelo fornecimento, depósito, 
distribuição ou arrecadação de fundos, valores, bens ou prestação de suporte financeiro, 
por qualquer meio, de forma direta ou indireta, com a intenção de utilizá-los para a 
prática de atos em favor do terrorismo. 
 Fraude: qualquer ação ou omissão que tem como objetivo lesar ou ludibriar alguém para 
obtenção de vantagem indevida, patrimonial ou não, em benefício próprio ou de 
terceiros, bem como atividades de abuso de confiança ou prática de um ato contrário a 
verdade 
 Grupos de Interesse: clientes, acionistas, investidores, terceiros, fornecedores, 
colaboradores, ex-colaboradores, sociedade civil, instituições financeiras ou qualquer 
terceiro que tenha algum tipo de relação com o Grupo Prosegur. 
 Lavagem de Dinheiro: processo pelo qual recursos provenientes de atividades ilícitas 
são camuflados, para que seja possível reinseri-los na economia com aparência lícita e 
legitima. 
 Pagamento de facilitação: pagamentos não oficiais e impróprios realizados à Agentes 
Públicos para obter ou agilizar o desempenho de uma atividade de rotina necessária a 
qual o Grupo Prosegur já tenha direito. 
 Suborno: promessa, oferecimento ou recebimento ilegal de presentes, empréstimos, 
pagamentos ou qualquer outra Vantagem indevida para obtenção de benefícios de 
Agente Público ou agente do setor privado, independentemente da aceitação ou 
recepção destes 
 Tráfico de Influência: ato de usar influência econômica ou política, seja esta real ou 
fictícia, sobre qualquer Agente Público com o objetivo de obter, para si ou para um 
terceiro, benefício ou Vantagem Indevida que, inclusive, pode ocasionar algum prejuízo 
a alguém. O Tráfico de Influência é materializado, mesmo que o Agente Público não se 
deixe influenciar ou que o resultado pretendido não seja alcançado. 
 Uso de informação falsa:utilização e/ou apresentação por algum membro do Grupo 
Prosegur de documentação ou informação falsa/alterada a qualquer terceiro (autoridade 
pública ou um particular). Também é considerado uso de informação falsa a simulação 
do cumprimento de requisitos ou regras estabelecidos em procedimentos 
administrativos a fim de obter uma autorização, benefício ou vantagem indevida. 
 Uso indevido de recursos públicos: situação na qual, por qualquer circunstância, um 
colaborador do Grupo Prosegur recebe ou tem acesso a recursos públicos (materiais, 
pessoas ou financeiros) e indevidamente se apropria destes ou os desvia indevidamente 
da finalidade originalmente prevista. Também é considerado o Uso indevido de recursos 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
públicos a falta de prestação de contas devida para verificar o destino correto dos 
recursos púbicos outorgados. 
 Vantagem indevida: obtenção de benefício, tratamento preferencial ou condição 
favorável de forma indevida. 
4.2 Normativa aplicável 
 O Grupo Prosegur adere as leis e convenções internacionais cujo objetivo é o combate 
a corrupção, bem como a legislação aplicável no Brasil. 
 No Brasil, existem diversas normas que abordam a temática de combate a corrupção, 
dentre elas destacam-se: 
 Lei n.º 12.846/13 (Lei Anticorrupção); 
 Decreto n.º 8.420/15 (Regulamento da Lei Anticorrupção); 
 Lei n.º 8.666/93 (Lei de Licitações); e 
 Lei n.º 2.848/40 (Código Penal). 
 Estas leis e decreto apresentam um aparato legal rigoroso acerca da previsão de atos 
de corrupção, mecanismos de identificação, combate e punição. 
 A Corrupção não é uma infração de menor potencial ofensivo ou uma conduta presumida 
como aceitável nos negócios, na verdade trata-se de um crime, inclusive, com pena 
privativa de liberdade. 
 O descumprimento das leis anticorrupção nacionais e internacionais podem ter 
consequências graves tanto para o Grupo Prosegur como para seus diretores e 
colaboradores. A seguir apresenta-se uma lista com algumas dessas consequências: 
 Consequências para o Grupo Prosegur 
- Multas/Sanções elevadas; 
- Responsabilidade civil perante terceiros; 
- Dano reputacional e redução do valor de mercado do Grupo; 
- Exclusão da empresa nos processos de licitações públicos e privados; 
- Retenção de benefícios; 
- Perda do direito de gozar de benefícios fiscais; 
- Perda da possibilidade de obtenção de concessões públicas. 
 
 Consequências para seus diretores ou colaboradores 
- Penas privativas de liberdade; 
- Multas ou sanções elevadas; 
- Inabilitação para o exercício da profissão; 
- Responsabilidade civil perante terceiros; 
- Sanções em matéria trabalhista que podem, inclusive, comportar uma demissão 
por justa causa. 
 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 Deve-se sempre partir do pressuposto que a corrupção é proibida a nível mundial. Vale 
ressaltar que, em matéria de anticorrupção, possuem relevância especial a US Foreign 
Corrupt Practices Act (FCPA) e a UK Bribery Act, leis anticorrupção dos Estados Unidos 
da América e do Reino Unido, respectivamente, pois ambas possuem características de 
aplicação extraterritorial. 
4.3 Diretrizes de comportamento 
 O Grupo Prosegur orienta seus colaboradores para que estes não cometam atos de 
corrupção e suborno e tampouco utilizem intermediários, como agentes, consultores, 
distribuidores ou quaisquer outros parceiros de negócios para este fim. Importante 
ressaltar que a prática corrupta se produz ainda que não se obtenha benefício ou 
vantagem indevida esperada. 
 É terminantemente proibida a prática, seja por Colaborador ou intermediário do Grupo 
Prosegur, de qualquer um dos atos: 
 Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a Agente 
Público, ou terceira pessoa a ele relacionada; 
 Financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos atos 
ilícitos previstos na Lei Anticorrupção; 
 Utilizar-se de terceiros (pessoas físicas ou jurídicas) para ocultar ou dissimular os 
reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos ilícitos praticados; e 
 Dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou Agentes 
Públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras 
e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional. 
 O Grupo Prosegur aborda a Corrupção Pública e Corrupção Privada da seguinte forma: 
 Corrupção Pública – a corrupção em âmbito público é o suborno de uma autoridade 
ou Agente Público que aceita ou solicita um valor ou presente em troca de um 
benefício ou vantagem indevida. 
 Corrupção Privada – a corrupção em âmbito privado ocorre no âmbito dos negócios 
entre particulares, pela qual alguém deseja obter um benefício ou vantagem 
indevida. 
 Entretanto, o Grupo Prosegur não distingue agentes do setor privado e Agentes Públicos 
quanto à ocorrência de atos de corrupção e suborno, tendo em vista que não tolera a 
prática destes ilícitos, independentemente da posição do indivíduo receptor. 
4.3.1 Combate à Corrupção e ao Suborno 
 Para combater as práticas de corrupção e suborno os colaboradores do Grupo 
Prosegur deverão: 
 Manter a devida diligência no posto de trabalho e atuar com ética, transparência 
e honestidade no desenvolvimento de suas funções; 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 Prestar especial atenção as situações nas quais existam indícios de falta de 
integridade das pessoas ou entidades com as quais realizam negócios, a fim 
de assegura que o Grupo Prosegur estabeleça relações comerciais adequadas 
e com terceiros que possuam reputação adequada; 
 Respeitar o compromisso de não realizar transações econômicas, contratos, 
convênios ou acordos quando existirem razões suficientes para acreditar que 
as atividades estão relacionadas com condutas indevidas ou corruptas pelas 
partes contrárias envolvidas. 
 Absterem-se de oferecer, prometer, autorizar ou entregar, direta ou 
indiretamente, incentivo monetário, comissão, presente ou retribuição a 
qualquer empregado, diretor, administrador de outras empresas ou entidades 
privadas, bem como a autoridades ou Agentes Públicos, em descumprimento 
ao disposto na legislação aplicável, para que estes atuem para favorecer o 
Grupo Prosegur ou assegurar uma vantagem indevida. 
 
4.3.2 Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Fraude e Extorsão 
 As doações realizadas ou recebidas pelo Grupo Prosegur devem observar as 
disposições da Norma Geral 3P de Doações e Patrocínios. Além disso, as 
doações nunca poderão ser realizadas com o intuito de integrar no Sistema 
Financeiro um produto ou valor que tenha como origem um ato ilícito. 
 O Grupo Prosegur possui uma Unidade de Prevenção à Lavagem de Dinheiro 
responsável por definir, coordenar e supervisionar as normas e procedimentos 
internos relacionados à matéria. 
 Qualquer ação que possa ser configurada como fraude está expressamente 
proibida. Essas ações revelam uma vontade do autor de prejudicar outra pessoa 
ou organização. Dessa forma, os colaboradores têm a obrigação de reportar 
através do Canal Ético qualquer fato ou indício de cometimento de Fraude. 
 Os colaboradores do Grupo Prosegur estão proibidos de executar atividades que 
possam vir a ser consideradas como tráfico de influência. 
 
4.3.3 Due Diligence 
 Os colaboradores do Grupo Prosegur deverão eleger os terceiros (agentes, 
consultores, sócios, fornecedores ou representantes), com os quais celebre ou 
planeje celebrar relações comerciais com a devida diligência, de acordo com as 
diretrizes dessa Norma 3P e demais normas internas estabelecidas relacionadas 
a matéria, realizando a devida identificação e Due Diligence desses terceiros. 
 
4.3.4 Relacionamento com o setor público 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral3P de 
Anticorrupção 
 O Grupo Prosegur mantém uma relação de respeito, colaboração, transparência 
e legalidade com as autoridades governamentais (nacionais e internacionais). 
Todas as relações e interações que os colaboradores do Grupo mantenham com 
essas autoridades serão reguladas conforme as disposições legais, o previsto 
no Código de Conduta e Ética e na presente Norma 3P. 
 O Grupo Prosegur reconhece que atos de corrupção, que envolvem a 
administração pública podem ocasionar impactos negativos de maiores 
proporções, pois prejudicam toda a sociedade. 
 Desta feita, o Grupo Prosegur adota medidas especiais de mitigação de riscos 
no Relacionamento com o setor Públicos e seus agentes, a saber: 
 O relacionamento com Agentes Públicos, seus familiares ou assessores deve 
ser pautado na transparência, na legalidade e, quando aplicável, nas 
disposições contratuais estabelecidas com o órgão público. 
 Este relacionamento sempre deverá ser sustentado por demandas de negócio 
legitimas, suportadas por contratos escritos e assinados entre as partes, ou 
documentação aplicável, de modo que tais demandas sejam facilmente 
identificadas e justificadas. 
 Os colaboradores devem reportar, imediatamente, qualquer forma de conflito 
de interesses ou suspeita de atividade ilícita que venha a surgir no 
relacionamento com o setor público. 
 Os terceiros e intermediários que atuarem em nome do Grupo Prosegur 
deverão se limitar ao escopo de trabalho contratado. Desta feita, se houver 
necessidade de atuação junto a órgãos públicos a ação deverá ser 
previamente autorizada e formalizada em contrato ou termo aditivo 
correspondente. 
 Em nenhuma hipótese, os colaboradores utilizaram informação falsa para 
obter uma vantagem ou benefício indevido. 
 Quando, por qualquer circunstância o Grupo Prosegur receber recursos 
públicos, os colaboradores e comprometem a destiná-los unicamente ao 
objetivo previamente definido na relação jurídica. 
 O Grupo Prosegur não financiará nem mostrará apoio ou suporte de 
qualquer outra forma, direta ou indiretamente, a nenhum partido político, 
seus representantes ou candidatos, portanto, não realiza contribuições 
políticas. 
4.3.4.1 Participação em reuniões com Agentes Públicos 
 Para a realização de reuniões de negócios com Agentes Públicos, os 
colaboradores deverão observar as seguintes orientações: 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 As reuniões devem ocorrer dentro dos preceitos legais e em hipótese 
alguma devem ter a finalidade de obter vantagem indevida; 
 As reuniões devem ser realizadas preferivelmente durante horário 
comercial; 
 Os assuntos tratados devem ser específicos e pré-determinados, 
preferencialmente formalizados no convite para reunião; 
 Para participar de reuniões com Agentes Públicos, os colaboradores 
deverão obter aprovação prévia da agenda junto ao seu superior 
imediato; 
 As reuniões devem ocorrer, de preferência nas instalações do órgão 
público ou nas dependências das empresas do Grupo Prosegur, os 
casos de exceção deverão ser formalizados previamente através de 
e-mail ao superior imediato para aprovação; 
 Sempre que possível, as reuniões com o setor público devem ser 
realizadas com a presença de 2 (dois) colaboradores do Grupo 
Prosegur; 
 Os assuntos tratados na reunião devem ser registrados em Ata 
(conforme modelo disponibilizado nesta Norma 3P), contendo os 
temas discutidos, conclusões e o nome dos participantes. Tais 
registros devem ser devidamente encaminhados para Área de 
Compliance, com periodicidade mensal. 
4.3.4.2 Participação em licitações públicas e execução de contratos 
administrativos 
 
 A licitação é o instrumento utilizado pelo governo, por órgãos e 
empresas públicas para contratar serviços ou adquirir produtos de uma 
empresa privada. Ao participar de licitações públicas, a empresa está 
sujeita às disposições da Lei Anticorrupção e da Lei de Licitações, além 
das normas específicas do certame licitatório e às cláusulas contratuais 
firmadas com o Órgão Público licitante. 
 Nesse sentido, todos os colaboradores que atuem diretamente com 
procedimentos licitatórios e/ou execução de contratos administrativos, 
deverão conhecer as principais normas e regras relacionadas ao tema 
(inclusive as constantes nos editais de licitações das quais o Grupo 
Prosegur participe). 
 No tocante a licitações e contratos públicos é proibido: 
 Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro 
expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público; 
 Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de 
procedimento licitatório público; 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou 
oferecimento de vantagem de qualquer tipo; 
 Negociar previamente, em qualquer circunstância com outros 
licitantes/interessados, valores, termos e/ou condições comerciais 
relacionados aos lances em certames licitatórios; 
 Fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente; 
 Criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para 
participar de licitação pública ou celebrar contrato administrativo; 
 Obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de 
modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a 
administração pública, sem autorização em lei, no ato convocatório 
da licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; ou 
 Manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos 
celebrados com a administração pública. 
 Deste modo, é terminantemente proibido qualquer tipo de ação que 
possa ser caracterizada como fraude em concorrência pública ou 
manipulação de editais de concorrência, como por exemplo: falsificação 
de documentos; realização de pagamentos de vantagens indevidas a 
Agentes Públicos para direcionamento indevido de certame licitatório; 
celebração de acordos com concorrentes acerca de participações e 
desistências em licitações. 
 A execução dos contratos celebrados com a Administração Pública 
deverá ocorrer nos exatos termos contratados. Eventuais alterações 
deverão ser formalizadas através de comunicações oficiais e, quando 
aplicável, mediante celebração de termo aditivo. 
 Na participação de licitações: 
 A documentação técnica de habilitação deverá ser verificada e 
aprovada por, pelo menos, 2 (dois) colaboradores; 
 Os colaboradores que possuírem um relacionamento particular com 
Agentes Públicos do órgão Licitante, não poderão, em hipótese 
alguma, utilizar sua influência para questões profissionais 
relacionadas ao Grupo Prosegur. Além disso, ao detectarem esta 
situação deverão informar, imediatamente o superior imediato e a 
Área de Compliance sobre a existência de um potencial conflito de 
interesses. 
 Caso seja detectado um conflito de interesses, a Área de Compliance 
orientará o superior imediato e o Colaborador para que o mesmo seja 
afastado no processo da participação e tomada de decisões da 
situação conflitante e substituído por outro Colaborador da equipe. 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 Quando for necessária subcontratação de serviços nos contratos 
celebrados com a Administração Pública, o Grupo Prosegur 
observará o disposto na legislação aplicável e nos respectivos editais 
e contratos, notadamente quanto às obrigações específicas. Além 
disso, encaminhará uma cópia desta Norma 3P para ciência dos 
subcontratados da forma como o Grupo Prosegur conduz seus 
negócios. 
 O Grupo Prosegur nunca aceitará nem solicitará informações 
relativas às licitações que não forem de caráter público. 
4.3.4.3 Contratação de Agentes Públicos seus familiares ou pessoas relacionadas 
 Para evitar a existência de conflitos de interesses, fica proibida a 
contratação de ex-Agentes Públicos (elencados na Lei12.813/2013) 
pelo período de 6 (seis) meses, contado da data de dispensa, 
exoneração, destituição, demissão ou aposentadoria. Esta vedação 
também será aplicada aos familiares destes ex-Agentes Públicos. Após 
este período a contratação é permitida, desde que siga todo o processo 
de recrutamento e seleção previsto na Norma Específica 3P de 
Recrutamento e Seleção (NE/BR/RRHH/01). 
4.3.5 Pagamentos por ato de rotina (Pagamentos de Facilitação) 
 Os pagamentos por ato de rotina, são pequenos pagamentos feitos a 
funcionários de hierarquia mais baixa no governo ou na iniciativa privada, como 
benefício pessoal para garantir ou acelerar a execução de atos de rotina, na qual 
a empresa pagante tem direito. Esta espécie de pagamento difere do suborno, 
pois o procedimento em questão seria realizado de qualquer forma, porém, num 
tempo maior do que o desejado. Como exemplo pagar um funcionário do 
aeroporto para que uma carga importada seja liberada de forma mais rápida e 
com menos burocracia ou pagar um agente público da prefeitura para que o 
alvará de funcionamento da empresa seja expedido em tempo inferior ao 
estabelecido nos protocolos da instituição. 
 Estes pagamentos de facilitação são ilegais e são considerados uma forma de 
corrupção. 
 O Grupo Prosegur não admite o pagamento de pagamentos de facilitação ou 
oferecimento de qualquer vantagem indevida a Agentes Públicos ou agentes do 
setor privado, especialmente se a finalidade estiver relacionada a procedimentos 
administrativos ou procedimentos para obtenção de licenças, autorizações e 
permissões. 
 Caso o Colaborador receba uma solicitação de pagamento de facilitação por 
qualquer Agente Público ou agente do setor privado deverá comunicar 
imediatamente seu superior imediato e o Responsável pela Área de Compliance. 
4.3.6 Brindes, presentes, hospitalidade e entretenimento 
 
 
 
Classificação
Interna
NG/BR/LEG/01
01/08/21
Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 O Grupo Prosegur reconhece que a prática de dar ou receber brindes, presentes 
e conceder Hospitalidade (refeições, viagens ou entretenimento) é comum nos 
negócios diários de grandes empresas. No entanto, tais práticas podem ser 
interpretadas como conflitos de interesse, subornos ou até atos de corrupção, na 
medida em que poderiam constituir uma forma de obter vantagens indevidas ou 
influenciar de maneira injustificada a ação de uma autoridade ou terceiro. 
 Desta feita, quaisquer ofertas de presentes, entretenimentos e hospitalidades, 
incluindo vale-presentes, viagens, hospedagens, refeições, convites para 
eventos e quaisquer outros benefícios e vantagens, não devem ser utilizados 
para influenciar decisões dos Grupos de Interesse. 
 Os colaboradores devem observar que os terceiros com o qual o Grupo Prosegur 
interage também podem estar sujeitos a leis, regulamentos, políticas ou 
orientações internas que restringem a possibilidade de aceitar um presente, 
entretenimento ou hospitalidade e estas disposições também devem ser 
respeitadas. 
4.3.6.1 Presentes e brindes 
 Para garantir que quaisquer presentes ou brindes, concedidos ou 
oferecidos estão em conformidade com a legislação anticorrupção e não 
geram qualquer aparência de má-fé ou influência indevida, os 
colaboradores devem observar as diretrizes elencadas abaixo: 
 Como princípio geral, deve-se usar o bom sendo e o discernimento; 
 Os presentes e brindes não devem ser oferecidos para obter 
vantagem indevida, nem para influenciar a ação de uma autoridade 
ou terceiro, seja de forma implícita ou explícita; 
 O valor deve ser modesto, razoável e adequado ao cargo ocupado 
pelo beneficiário, às circunstâncias e a ocasião; 
 Não devem ser promovidos com frequência desarrazoada ou para 
um mesmo beneficiário, de forma que possa aparentar alguma 
improbidade ou favorecimento; 
 O Grupo Prosegur proíbe a oferta de presentes de qualquer valor a 
Agentes Públicos que tenham poder de influenciar decisões nas 
quais tenha interesse; 
 A exceção está limitada a “brindes”, considerados pelo Grupo 
Prosegur como objetos que não tem valor comercial, distribuídos a 
título de cortesia, propaganda, por ocasião de eventos ou datas 
comemorativas que não excedam o valor de R$ 100,00 (cem reais). 
Além disso, a distribuição dos brindes deve ser de caráter geral, ou 
seja, não deve se destinar a agraciar exclusivamente uma 
determinada pessoa ou autoridade; 
 
 
 
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Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 A distribuição de brindes a Agentes Públicos deve ser previamente 
aprovada pela Área de Compliance, a solicitação de aprovação deve 
ser encaminhada por e-mail ao endereço eletrônico 
compliance.brasil@prosegur.com e deve conter no mínimo as 
informações de: características e valor do brinde, justificativa para o 
oferecimento e relação do Agente e/ou Órgão Púbico com o Grupo 
Prosegur; 
 Os brindes oferecidos ou concedidos a funcionários do setor privado 
também não devem ultrapassar o valor de R$ 100,00 (cem reais) e 
somente são aceitáveis caso não sejam interpretados como forma 
de influência indevida, suborno ou corrupção; 
 É proibido oferecer e receber presentes em dinheiro. 
 Os colaboradores não solicitarão presentes a nenhum parceiro atual ou 
potencial, clientes, concorrentes, autoridades ou fornecedores. Os 
presentes não incluem apenas objetos, favores ou convites, mas 
também qualquer tratamento de favorecimento. 
 Os colaboradores somente poderão aceitar presentes ou convites não 
solicitados até o valor máximo de R$ 100,00 (cem reais), caso os itens 
enviados como presentes ultrapassem este valor, o Colaborador deverá 
informar ao superior imediato e o Responsável pela Área de 
Compliance, para orientações. 
 Os colaboradores não deverão aceitar, direta ou indiretamente, 
qualquer tipo de presente cuja finalidade consista no descumprimento 
de suas obrigações ou no favorecimento de terceiros para contratação 
de bens ou serviços junto ao Grupo. 
4.3.6.2 Refeições 
 Tratar de negócios durante uma refeição é uma prática costumeira de 
mercado. Uma refeição poderá ser oferecida para terceiros, sem 
aprovação prévia do superior imediato e da Área de Compliance, se 
todos os pontos abaixo forem atendidos: 
 A refeição estiver diretamente relacionada a discussões de negócios; 
 O valor da refeição deverá respeitar o estipulado nas tabelas 
disponibilizadas pelo CAAP e de acordo com o apresentado na 
Norma Geral 3P Despesas de Viagens; 
 Além disso, o consumo de refeições com a finalidade de negócios 
em locais extravagantes e/ou luxuosos é proibido; 
 A refeição de negócios não deverá incluir a presença de 
acompanhantes, como por exemplo cônjuge. 
 
 
 
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Anticorrupção 
 Se o convidado proposto for um Agente Público ou tiver poder para 
influenciar uma decisão governamental ou de negócio, somente devem ser 
oferecidas refeições modestas, que estejam relacionadas a uma atividade 
necessária e mediante aprovação prévia do superior imediato. 
4.3.6.3 Entretenimento 
 Para garantir que quaisquer convites para entretenimento estão em 
conformidade com a legislação anticorrupção e os valores do Grupo 
Prosegur não é permitido fornecer entretenimento e hospitalidade a um 
Agente Público. 
4.3.7 Conflito de Interesses 
 Um conflito de interesses pode ocorrer quando existe a possibilidade de 
interesses pessoais ou relacionamentos interferirem na capacidade dos 
colaboradores tomarem decisões de negócios ou realizarem uma transação em 
nome do Grupo Prosegur. 
 Os colaboradores devem agir de modo a prevenir e, se for o caso, remediar 
situações de conflito de interesses que podem ocorrer tanto em relação ao setor 
privado quanto em relação ao poder público. 
 Deste modo, para evitar possíveis conflitos de interesses: 
 Os colaboradores devem manter um tratamento imparcial com todos os 
Grupos de Interesse. É necessário evitar que relações pessoaisinfluenciem 
a capacidade do Colaborador de atuar adequadamente e afetem suas 
relações profissionais; 
 Não é permitido influenciar outros colaboradores com o objetivo de obter 
benefícios pessoais ou para terceiros; 
 Não é permitido utilizar informações ou cargo do Grupo Prosegur para 
beneficiar interesses pessoais ou de terceiros; 
 Nenhuma atividade realizada dentro ou fora do horário de trabalho deve entrar 
em conflito com as responsabilidades e atribuições dos colaboradores no 
Grupo Prosegur; 
 O Colaborador não poderá realizar atividades externas como prestar 
consultoria ou ocupar cargo em organizações com interesses conflitantes ou 
que façam negócios com o Grupo Prosegur, salvo mediante análise prévia e 
aprovação da Área de Compliance; 
 O Colaborador não poderá fazer uso dos ativos do Grupo (instalações, 
instrumentos de trabalho, dentre outros) para atividades pessoais. 
 O Colaborador que ocupar posições em entidades externas ou tiver cônjuge 
ou Familiares que também trabalhem no Grupo Prosegur, em concorrentes, 
em fornecedores ou em clientes deve comunicar imediatamente, ao seu 
 
 
 
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Anticorrupção 
superior imediato e ao Responsável pela Área de Compliance através da 
Declaração de Conflito de Interesses que deverá ser encaminhada ao e-mail: 
compliancebrasil@prosegur.com.br; 
 Os colaboradores que tenham parentesco ou relações próximas com Agentes 
Públicos com poder decisório no âmbito de negócios do Grupo Prosegur 
devem declarar esse eventual conflito de interesses ao superior imediato e a 
Área de Compliance através da Declaração de Conflito de Interesses que 
deverá ser encaminhada ao e-mail: compliancebrasil@prosegur.com.br; 
 Os candidatos a ocupar um posto de trabalho junto ao Grupo Prosegur 
deverão comunicar o Departamento de Recursos Humanos, antes do 
início da sua relação de trabalho, se apresentam algum conflito de 
interesses. 
 A Declaração de Conflito de Interesses será recebida e analisada pela Área 
de Compliance que irá sugerir as medidas necessárias para evitar situações 
de conflito de interesses. 
 A Área de Compliance manterá um registro das Declarações de Conflito de 
Interesses emitidas pelos colaboradores, bem como a documentação suporte 
relacionada. 
 
4.4 Livros e registros contábeis 
 O Grupo Prosegur tem obrigação de registrar de forma detalhada, correta e precisa sua 
contabilidade, operações e transações financeiras. Nesse sentido, não é permitido: 
 Utilizar documentos financeiros falsos; 
 Efetuar intencionalmente lançamentos contábeis incorretos; 
 Realizar qualquer tipo de fraude contábil; 
 Utilizar-se de qualquer artifício contábil que permita ocultar ou encobrir pagamentos 
ilegais. 
 O Grupo Prosegur tem o compromisso de realizar uma auditoria anual de seus registros 
contábeis, este procedimento é realizado por uma empresa independente. 
4.5 Plano de Comunicação, Formação e Avaliação 
4.5.1 Plano de Comunicação e Formação 
 O Grupo Prosegur acredita na formação adequada de seus colaboradores para que 
estes possam desempenhar corretamente as suas funções e obter um crescimento 
pessoal e profissional. A Área de Compliance será responsável por promover e realizar 
cursos de formação e atividades de capacitação necessárias para formar seus 
colaboradores nas Normas de Compliance, inclusive a presente Norma 3P de 
Anticorrupção. 
 
 
 
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Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 O Grupo Prosegur oferecerá cursos relacionados a temática de anticorrupção aos seus 
colaboradores através da sua plataforma online Universidade Corporativa Prosegur. 
 A formação de compliance oferecida terá caráter obrigatório e será repetida de forma 
periódica. 
 A difusão da presente Norma 3P é uma obrigação de todos os colaboradores do Grupo 
Prosegur, o seu conteúdo deverá ser divulgado a terceiros. 
 O Departamento de Recursos Humanos, será responsável por assegurar que os 
colaboradores que se incorporarem ao grupo tenham conhecimento dessa 
Norma 3P, comprovado através da assinatura da sua expressa aceitação. 
 As Áreas de Compliance e Treinamento devem elaborar anualmente um Plano Formal 
de Comunicação e Treinamento que inclua todas as atividades a serem desenvolvidas 
para a divulgação da matéria e formação dos colaboradores. 
4.5.2 Avaliação 
 O Grupo Prosegur realizará avaliações de maneira periódica, através da plataforma 
da Universidade Corporativa Prosegur. Os resultados dessas avaliações serão 
comunicados aos seus usuários e aos seus superiores hierárquicos. 
 Os colaboradores que não tiverem êxito nas avaliações receberão formação 
complementar ou adicional, online e/ou presencial, a fim de garantir que efetivamente 
conhecem e compreendem o conteúdo da presente Norma 3P e a aplicam no seu 
exercício profissional. 
 
4.6 Comitê de Compliance 
 O Comitê de Compliance do Grupo Prosegur é um órgão colegiado decisor em assuntos 
de Compliance, composto pelos seguintes integrantes: 
 Diretor Jurídico, que atua como presidente; 
 Diretor de Recursos Humanos; 
 Diretor Financeiro; 
 Diretor de Segurança; e 
 Gerente Jurídico e Compliance. 
 São atividades e funções características do Comitê de Compliance: 
 Estabelecer o Programa de Compliance com o fim de garantir ao máximo a proteção 
das empresas do Grupo Prosegur; 
 Assessorar a Diretoria sobre as normas, regras e padrões de Compliance; 
 
 
 
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Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 Providenciar capacitação de pessoal em matéria de Compliance; 
 Implementar normas, regras e padrões de Compliance, através de políticas, 
procedimentos e outros documentos, tais como normas 3P, instruções de trabalho e 
o Código de Conduta e Ética; 
 Identificar e avaliar periodicamente os riscos derivados de Compliance; 
 Zelar pelo cumprimento das normas; 
 Resolver conflitos que podem ser noticiados pelo Canal Ético classificados como de 
alto risco para o Grupo Prosegur; 
 Analisar os casos não previstos no Código de Conduta e Ética e demais Normas 3P 
do Programa de Compliance e definir como proceder. 
4.7 Regime sancionador 
4.7.1 Sanções legais 
 A legislação brasileira estabelece penas bastante elevadas, a serem aplicadas 
tanto às empresas, quanto aos indivíduos, considerados responsável pela 
prática de atos lesivos à Administração Pública. No caso de condenação por 
práticas que violem a Lei Anticorrupção a empresa estará sujeita as seguintes 
penalidades: 
 Na esfera administrativa: 
a. Multa que pode variar entre 0,1% a 20% do faturamento bruto do último 
exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos 
os tributos. A multa nunca será inferior à vantagem auferida, quando for 
possível sua estimação; e 
b. Publicação extraordinária da decisão administrativa sancionadora. 
 Na esfera cível: 
a. Perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou 
proveito, direta ou indiretamente, obtidos da infração; 
b. Suspensão ou interdição parcial de suas atividades; 
c. Proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou 
empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras 
públicas ou controladas pelo poder públicos, pelo prazo mínimo de 1(um) 
ano e máximo de 5 (cinco) anos. 
d. Dissolução compulsória da personalidade jurídica quando comprovado 
que: (i) foi utilizada de forma habitual para facilitar ou promover a prática 
de atos ilícios; ou (ii) foi constituída para ocultar ou dissimular interesses 
ilícitos ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados. 
4.7.2 Sanções empresariais 
 
 
 
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Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
 O descumprimento de qualquer uma das diretrizes dispostas na presente Norma 
3P será considerado uma violação ao Programa de Compliance do Grupo 
Prosegur, de modoque será possível a aplicação de ações disciplinares, civis 
e/ou penais que correspondam a gravidade e aos danos e prejuízos causados 
em consequência. 
 Em caso de dúvidas, os colaboradores deverão direcionar suas consultas ao 
Superior Hierárquico ou a Área de Compliance. 
 O descumprimento de qualquer uma das diretrizes dispostas na presente Norma 
3P pelos clientes, fornecedores e demais terceiros com os quais o Grupo 
Prosegur mantenha relações poderá acarretar a rescisão imediata da relação, 
bem como a reparação dos danos causados, de acordo com os termos 
pactuados no contrato celebrado. 
4.7. Canal Ético 
 Caso um Colaborador acredite que alguém infringiu ou pode infringir as disposições 
desta Norma 3P, ou de qualquer outra norma ou regulamento, deverá reportar tal 
situação através do Canal Ético, disponível nos endereços eletrônicos: 
 https://www.prosegur.com.br/conheca-nos/canal-de-denuncias 
 https://www.segurpro.com.br/sobre-segurpro/canal-de-denuncias-segurpro 
 Ao utilizar o Canal Ético, os colaboradores deverão formalizar o reporte com o maior 
número de informações e detalhes possível. 
 A confidencialidade das denúncias será mantida, condizente com a necessidade de 
proceder uma investigação e análise adequada de toda a situação. 
 O Grupo Prosegur garante que não haverá retaliação a qualquer pessoa que, de boa-
fé, realize uma denúncia acerca de descumprimento ou suspeita de descumprimento 
do Programa de Compliance. 
4.8. Aprovação, revisões e alterações desta Norma 3P 
 Esta Norma 3P o foi aprovada pelo Comitê de Compliance local e será submetida a 
revisão periódica para garantir sua adequação às diretrizes legais e a situação de fato do 
Grupo Prosegur. 
 A presente Norma 3P entrará em vigor na data de sua publicação, assim como as 
posteriores alterações. 
 As atualizações ou emendas desta Norma 3P serão realizadas por intermédio da Área de 
Compliance do Brasil com aprovação do Comitê de Compliance. 
 
 
 
 
 
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Norma Geral 3P de 
Anticorrupção 
5. Documentos Associados: 
Código Nome 
N/A Código de Conduta e Ética Prosegur 
NG/BR/EF/CSC/01 Norma Geral 3P Despesas com Viagem 
NE/BR/RRHH/01 Norma Especifica 3P de Recrutamento e Seleção 
N/A Modelo de Ata de Reunião PROSEGUR 
N/A Modelo de Ata de Reunião SEGURPRO