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Positivismo e Ciências Sociais

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Curso: CIÊNCIAS SOCIAIS (5368-40_54202_D_20221)
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(UDESC/2019, com modificações)
Considere as afirmativas a seguir:
 
I. Os princípios do positivismo se baseavam no pressuposto de que o conhecimento científico devia ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro.
II. Segundo o positivismo, as superstições, religiões e demais ensinos teológicos deveriam ser ignorados.
III. O positivismo influenciou intelectuais brasileiros na I República.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II, III.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
II.
	
	e. 
I, II, III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: O positivismo comteano teve como base o pressuposto de que o pensamento científico (positivo) era o único capaz de alcançar a verdade; as demais formas de conhecimento (a filosofia e a metafísica) eram marcas de estágios primitivos da sociedade. Por conta desses princípios, o positivismo influenciou a intelectualidade brasileira ao tempo da República. Um exemplo a ser citado é que os dizeres “ordem e progresso” na nossa bandeira são heranças desta escola de pensamento.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(CESPE/CEBRASPE 2006, com modificações)
O Positivismo, primeira corrente teórica sistematizada do pensamento sociológico, derivou do cientificismo, ou seja, da crença no poder absoluto e exclusivo da razão humana de conhecer a realidade e traduzi-la na forma de leis naturais.
Considere as afirmativas a seguir:
 
I. O pensamento positivista reconhecia que os princípios do mundo físico e do mundo social diferiam entre si quanto à essência, mas assumia que as leis filosóficas e metafísicas se aplicavam indistintamente aos fenômenos naturais e às questões humanas.
II.  O pensamento positivista apontava as leis sociais como a base da regulamentação da vida humana, da natureza como um todo e até mesmo do próprio universo.
III. O pensamento positivista foi inspirado no método de investigação das ciências naturais e postulava que fossem identificados, nas relações sociais, as mesmas relações e princípios que os cientistas naturais utilizavam para explicar a vida natural.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I e II.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C.
Comentário: O positivismo buscou identificar as leis que regiam as relações sociais, da mesma forma como as leis naturais regiam o funcionamento do mundo real e do universo. Por conta desse propósito, o positivismo elegeu as Ciências Físicas e Naturais como modelos para a construção de um saber capaz de compreender e explicar as relações sociais.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(UECE/2018, com modificações)
As ciências sociais estiveram, sobretudo em seu nascedouro, profundamente marcadas pelo positivismo. No concernente à pesquisa social, sob os parâmetros desta corrente de pensamento, uma ideia ganha centralidade quando se busca o entendimento ou construção da realidade social. Sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
 
I. Assim como a natureza, a sociedade humana reger-se-ia por leis invariáveis e independentes – leis naturais – que interferem na vida social, econômica, política e cultural de seus membros. O conhecimento dessas leis proporcionaria, pois, o desvendamento da realidade social.
II. A sociedade humana está organizada de forma caótica, sem que haja nas ações humanas quaisquer sinais de evolução e progresso.
III. O conhecimento da realidade fica condicionado à possibilidade de os fenômenos sociais serem tratados em termos das suas causas finais, causas essas definidas por meio da investigação das intenções de um ser superior, criador do universo e da realidade.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
I e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: Para o positivismo, não era importante conhecer as causas finais dos fenômenos sociais. Para compreender o mundo social, era necessário conhecer as leis que desencadeavam a realidade social e que explicavam, inclusive, o seu caminho em direção à ordem e ao progresso.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	(UEM/2011, com modificações)
Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como ciência, considere as afirmativas a seguir.
 
I. A consolidação do modelo econômico baseado na indústria conduziu a uma grande concentração da população no ambiente urbano, o qual acabou se constituindo em laboratório para o trabalho de intelectuais interessados no estudo dos problemas que essa nova realidade social gerava.
II. A migração de grandes contingentes populacionais do campo para as cidades gerou uma série de problemas modernos, que passaram a demandar investigações visando à sua resolução ou minimização.
III. Os conflitos entre capital e trabalho, potencializados pela concentração dos operários nas fábricas, foram tema de pesquisa dos precursores da sociologia e continuam inspirando debates científicos relevantes na atualidade.
IV. A necessidade de controle da força de trabalho fez com que as fábricas e indústrias do século XIX inserissem sociólogos em seus quadros profissionais para atuarem no desenvolvimento de modelos de gestão mais eficientes e produtivos.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
III e IV.
	
	c. 
I e IV.
	
	d. 
I, II e III.
	
	e. 
II, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(UFU/2015, com modificações)
A concepção da Sociologia de Durkheim se baseia em uma teoria do fato social. Seu objetivo é demonstrar que pode e deve existir uma Sociologia objetiva e científica, conforme o modelo das outras ciências, tendo por objeto o fato social.
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1995. p. 336.
Em vista do exposto, considere as afirmativas a seguir.
 
I. Segundo Durkheim, a primeira regra, e a mais fundamental, é considerar os fatos sociais como objeto de análise.
II. Durkheim demonstrou que o fato social está desconectado dos padrões de comportamento culturais do indivíduo em sociedade e, portanto, deve ser usado para explicar apenas alguns tipos de sociedade.
III. O estado normal da sociedade para Durkheim é o estado de anomia, quando todos os indivíduos exercem bem os fatos sociais.
IV. A solidariedade orgânica, para Durkheim, possui pequena divisão do trabalho social, como pode ser demonstrada pela análise dos fatos sociais da sociedade.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
I e IV.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
II e IV.
	
	e. 
IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: O fato social, objeto da análise sociológica, está associado aos valores da sociedade da qual deriva; o estado de anomia é típico de sociedades desorganizadas e anárquicas; a solidariedade orgânica é típica das sociedades modernas e complexas, nas quais existe uma intensa divisão de trabalho.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(AOCP/2020, com modificações)
Max Weber é reconhecido na sociologia pela qualidade de seus estudos que envolvem o tema Estado Poder. Considere as afirmativas a seguir.
 
I. Para Weber, o poder e a dominação podem ser vistos como faces de uma mesma relação social em que um agente impõe a sua própria vontade e outro agente aceita essa imposição.
II. De acordo com Weber, as sociedades modernas são marcadas pela dominação pautada na crença e legitimidade das ordens constituídas, sendo seu tipo mais puro exercido por meio de um quadro administrativo burocrático.
III. Segundo Weber, a dominação do tipo carismática pode ocorrer em sociedades antigas ou modernas, pois remete a uma qualidade pessoal exercida por um líder, como profetas, guerreiros elíderes políticos.
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: A relação de dominação requer um agente dominador e um agente que aceite a dominação; a burocracia é a estrutura formal e racional que legitima as instituições e os processos sociais na sociedade moderna; a dominação do tipo carismática é aquela em que um agente se apresenta como profeta, salvador ou líder político, sendo que essa dominação pode ocorrer em sociedades primitivas ou nas mais modernas e sofisticadas.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(AOCP/2020, com modificações)
A produção teórica de Max Weber abrange diferentes áreas do conhecimento social. Sobre Max Weber, considere as afirmativas a seguir.
 
I. A ideia de que a sociedade define os indivíduos é enfaticamente negada na teoria de Weber.
II. Os “tipos ideais” são uma normatização e tradução objetiva da realidade com o intuito, segundo Weber, de estruturar um quadro para que o mundo social possa ser compreendido.
III. O conceito de racionalização representa o essencial para a compreensão da teoria de Weber sobre a modernidade.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C.
Comentário: Os tipos ideais weberianos são modelos que simplificam a realidade de modo a permitir a sua compreensão; a racionalidade é o centro da teoria weberiana, sendo ela a principal característica das sociedades modernas.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	(ENEM/2016, com modificações)
A relação entre trabalho e modo de produção capitalista é:
 
I. Baseada na posse dos meios de produção pelos empresários capitalistas e pela venda da força de trabalho por parte do trabalhador; assim, no capitalismo, o trabalho é como qualquer outra mercadoria colocada à disposição no mercado.
II.  Estruturada na distribuição equânime de renda e no declínio do capitalismo industrial e tecnocrata.
III.  Determinante para a ocorrência de conflitos entre as classes sociais.
IV. Determinante para a ampliação da exploração do trabalhador.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III e IV.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	(UNESP/2016, com modificações)
A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado. […] O desenvolvimento da grande indústria socava o terreno em que a burguesia assentou o seu regime de produção e de apropriação dos produtos. A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.
(Karl Marx e Friedrich Engels. “Manifesto Comunista”. Obras escolhidas, vol. 1, s/d.)
 
Entre as características do pensamento marxista, podemos citar:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A caracterização da sociedade capitalista como jurídica e socialmente igualitária.
	Respostas:
	a. 
O repúdio à ascensão da burguesia.
	
	b. 
A caracterização da sociedade capitalista como jurídica e socialmente igualitária.
	
	c. 
O reconhecimento da importância do trabalho da burguesia na construção de uma ordem socialmente justa.
	
	d. 
O princípio de que a história é movida por meio do consenso entre os interesses do capital e do trabalho.
	
	e. 
A celebração do triunfo do capitalismo e das reformas trabalhistas que permitem uma vida com mais qualidade para os trabalhadores.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	(ACAFE/2011, com modificações)
Karl Marx, mediante análise dos mecanismos econômicos e sociais do capitalismo, criou uma série de conceitos econômicos, políticos e sociais que foram a base da ideologia socialista. Acerca do Marxismo, todas as alternativas estão corretas, exceto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O Socialismo Científico de Marx defende uma proposta revolucionária para o proletariado.
	Respostas:
	a. 
O Marxismo defende que os meios de produção sejam controlados pela iniciativa privada, deixando ao Estado a administração das empresas públicas.
	
	b. 
Para a Revolução Socialista, o comunismo representa o fim das desigualdades econômicas e sociais.
	
	c. 
Para Marx, a exploração do operariado fica evidente no conceito de mais-valia.
	
	d. 
O Socialismo Científico de Marx defende uma proposta revolucionária para o proletariado.
	
	e. 
No capitalismo, é impossível conciliar os interesses do trabalhador com os interesses do capital.
	
	
	
	
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE I
	Iniciado
	07/06/22 21:57
	Enviado
	07/06/22 22:01
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	4,5 em 5 pontos  
	Tempo decorrido
	4 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere os versos da música de Chico César e analise as afirmativas a seguir.
“Respeitem meus cabelos, brancos
Chegou a hora de falar
Vamos ser francos
Pois quando um preto fala
O branco cala ou deixa a sala
Com veludo nos tamancos
 
Cabelo veio da África
Junto com meus santos”
 
I - A presença, ou a ausência, da vírgula altera o sentido do primeiro verso.
II - Com a vírgula no primeiro verso, “brancos” torna-se vocativo.
III - Se a vírgula do primeiro verso fosse retirada, haveria referência à idade do eu-lírico, e não à etnia.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
II, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: com a vírgula, a palavra “brancos” é um vocativo, ou seja, o eu-lírico está se dirigindo às pessoas brancas e pedindo respeito à sua etnia, negra. Sem a vírgula, “brancos” é adjetivo que qualifica “cabelos”, referindo-se, assim, a alguém com certa idade.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere a ilustração do artista Escher e analise as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Na gravura, observa-se a função metalinguística da linguagem.
PORQUE
II. Na gravura, o artista trabalha a forma estética da mensagem.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II não justifica a I.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II justifica a I.
	
	b. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II não justifica a I.
	
	c. 
A asserção I é verdadeira.
	
	d. 
A asserção I é falsa.
	
	e. 
As duas asserções são falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: observa-se a função metalinguística porque o artista apresenta seu processo de criação. Há, também, a função poética, caracterizada pelo trabalho estético da mensagem.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o título jornalístico e analise as afirmativas.
 
“Apresentador assume ter medo de morrer em entrevista”
 
I - Há ambiguidade no título, pois entende-se que ele tem medo de morrer durante uma entrevista.
II - Se a locução “em entrevista” fosse colocada após o verbo “assume”, o problema do enunciado seria resolvido.
III - A ambiguidade do título ocorre devido à polissemia da palavra “entrevista”.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o título é ambíguo devido ao posicionamento da locução adverbial (em entrevista).
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o textopublicado na imprensa e analise as afirmativas.
Texto: Em vez de ser morta há facadas, personagem central mata agressor a tiros no final do espetáculo para se “modernizar”
I - A expressão “em vez de” é incorreta, deveria ser substituída por “ao invés de”.
II - O correto é “a facadas”.
III - O correto é “à facadas”.
IV - O correto é “à tiros”.
É correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
III e IV.
	
	e. 
III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o correto é usar a preposição “a” em “a facadas”. Não há crase, pois não há contração da preposição com o artigo. Antes de “tiros”, palavra masculina, não há acento indicativo de crase. A expressão “em vez de” significa “no lugar de” e não é incorreta.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o texto a seguir e analise as afirmativas.
“Ao chegar ao ancoradouro, recebeu Alzira Alves Filha um colar indígena feito de escamas de pirarucu e frutos do mar, que estava acompanhada de um grupo do Movimento Evangélico Unido.”
(Folha de S.Paulo, 12/02/92)
 
I - O texto pertence ao gênero textual notícia e apresenta estrutura dissertativo-argumentativa.
II - Há um erro de regência verbal no texto.
III - Observa-se falta de clareza, provocada pelo mau posicionamento da oração adjetiva.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a oração adjetiva (que estava acompanhada de um grupo de adeptos do Movimento Evangélico Unido) deveria estar posicionada com o termo a que se refere (Alzira Alves Filha).
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o texto escrito em um anúncio publicitário de um carro da categoria SUV.
“Evite dirigir fora da estrada. Você pode não querer mais voltar para ela.”
Os dois períodos poderiam ser ligados por uma conjunção sem alteração do sentido pretendido pelo publicitário. Assinale a alternativa que apresenta a conjunção possível.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Pois.
	Respostas:
	a. 
Entretanto.
	
	b. 
À medida que.
	
	c. 
Pois.
	
	d. 
E.
	
	e. 
Portanto.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a relação entre os dois períodos é de explicação: pois.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o período e analise as afirmativas.
“Ana estava muito cansada, por isso resolveu arrumar a casa inteira. ”
I. O uso da conjunção inadequada provoca incoerência no enunciado apresentado.
II. A conjunção que une as orações do período deveria ser substituída por outra, como “entretanto”.
III. Para unir as duas orações do período, deveria ser usado o pronome “onde”.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e II.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário:  “por isso” expressa ideia de conclusão, o que torna incoerente o texto. O adequado é valer-se de uma conjunção adversativa, como “entretanto”.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Observe a peça publicitária a seguir e analise as asserções e a relação proposta entre elas.
I - O objetivo do anúncio é mostrar que quem bebe comete, sem perceber, erros ortográficos.
PORQUE
II - A troca de letras nas palavras da peça publicitária alerta para o fato de que o álcool altera a percepção do consumidor.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II justifica a I.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II justifica a I.
	
	b. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II não justifica a I.
	
	c. 
A asserção I é verdadeira.
	
	d. 
A asserção I é falsa.
	
	e. 
As duas asserções são falsas.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o texto e analise as afirmativas.
“O desenvolvimento de tecnologias de comunicação permitem que uma pessoa converse com outra em um país distante, na qual ocorre intercâmbio cultural, podendo aprender novos idiomas e costumes.
I - Na primeira oração, há um erro de concordância verbal: o correto é “permite”.
II - O uso do elemento coesivo “na qual” está correto.
III - Em “podendo aprender novos idiomas e costumes”, há problema na construção sintática, pois falta o sujeito correto da oração.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
II, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o núcleo do sujeito da primeira oração é “desenvolvimento”. Assim, a concordância correta pede o verbo “permite”. O uso do pronome relativo “na qual” está incorreto; a coesão poderia ficar correta com, por exemplo, “então”. Na última oração, deveria aparecer o sujeito (a pessoa).
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o trecho, publicado em um jornal há alguns anos e analise as afirmativas.
“Amantes dos antigos bolachões penam não só para encontrar os discos, que ficam a cada dia mais raros. A dificuldade aparece também na hora de trocar a agulha ou levar o toca-discos para o concerto.”
I - O primeiro período encontra-se fragmentado, pois não há continuidade da oração.
II - Há um erro ortográfico na palavra “concerto”.
III - O texto é claro, coeso e bem estruturado.
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
I e II.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a oração principal do primeiro período não tem continuidade devido ao mau uso do ponto final. A expressão “não só” exige uma continuação que não ocorre. “Concerto” refere-se à apresentação musical.
	
	
	
Terça-feira, 7 de Junho de 2022 22h02min13s GMT-03:00
	COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE II
	Iniciado
	07/06/22 22:03
	Enviado
	07/06/22 22:10
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	3,5 em 5 pontos  
	Tempo decorrido
	6 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto.
                                                                                               Texto 1
                                                                                     Justiça ou vingança?
                                                                                         Maria Rita Kehl
“Sou obrigada a concordar com Friedrich Nietzsche: na origem da demanda por justiça está o desejo de vingança. Nem por isso as duas coisas se equivalem. O que distingue civilização de barbárie é o empenho em produzir dispositivos que separem um de outro. Essa é uma das questões que devemos responder a cada vez que nos indignamos com as consequências da tradicional violência social em nosso país.
Escrevo ‘tradicional’ sem ironia. O Brasil foi o último país livre no Ocidente a abolir a prática bárbara do trabalho escravo. Durante três séculos, a elite brasileira capturou, traficou, explorou e torturou africanos e seus descendentes sem causar muito escândalo.
Joaquim Nabuco percebeu que a exploração do trabalho escravo perverteria a sociedade brasileira – a começar pela própria elite escravocrata. Ele tinha razão.
Ainda vivemos sérias consequências desse crime prolongado que só terminou porque se tornou economicamente inviável. Assim como pagamos o preço, em violência social disseminada, pelas duas ditaduras – a de Vargas e a militar (1964 a 1985) – que se extinguiram sem que os crimes de lesa-humanidade praticados por agentes de Estado contra civis capturados e indefesos fossem apurados, julgados, punidos.
Hoje, três décadas depois de nossa tímida anistia ‘ampla, geral e irrestrita’, temos uma polícia aindamilitarizada, que comete mais crimes contra cidadãos rendidos e desarmados do que o fez durante a ditadura militar.
Por que escrevo sobre esse passado supostamente distante ao me incluir no debate sobre a redução da maioridade penal? Porque a meu ver, os argumentos em defesa do encarceramento de crianças no mesmo regime dos adultos advêm dessa mesma triste ‘tradição’ de violência social.
É muito evidente que os que conduzem a defesa da mudança na legislação estão pensando em colocar na cadeia, sob a influência e a ameaça de bandidos adultos já muito bem formados na escola do crime, somente os ‘filhos dos outros’.
Quem acredita que o filho de um deputado, evangélico ou não, homofóbico ou não, será julgado e encarcerado aos 16 anos por ter queimado um índio adormecido, espancado prostitutas ou fugido depois de atropelar e matar um ciclista?
Sabemos, sem mencioná-lo publicamente, que essa alteração na lei visa apenas os filhos dos ‘outros’. Estes outros são os mesmos, há 500 anos. Os expulsos da terra e ‘incluídos’ nas favelas. Os submetidos a trabalhos forçados.
São os encarcerados que furtaram para matar a fome e esperam anos sem julgamento, expostos à violência de criminosos periculosos. São os militantes desaparecidos durante a ditadura militar de 1964-85, que a Comissão da Verdade não conseguiu localizar porque os agentes da repressão se recusaram a revelar seu paradeiro.
Este é o Brasil que queremos tornar menos violento sem mexer em nada além de reduzir a idade em que as crianças devem ser encarceradas junto de criminosos adultos. Alguém acredita que a medida há de amenizar a violência de que somos (todos, sem exceção) vítimas?
As crianças arregimentadas pelo crime são evidências de nosso fracasso em cuidar, educar, alimentar e oferecer futuro a um grande número de brasileiros. Esconder nossa vergonha atrás das grades não vai resolver o problema.
Vamos vencer nosso conformismo, nossa baixa estima, nossa vontade de apostar no pior – em uma frase, vamos curar nossa depressão social. Inventemos medidas socioeducativas que funcionem: sabemos que os presídios são escolas de bandidos. Vamos criar dispositivos que criem cidadãos, mesmo entre os miseráveis – aqueles de quem não se espera nada. ”
Fonte: //app.folha.uol.com.br/#noticia/562864>. Acesso em 20 jun. 2015
                                                                                          Texto 2
                                                         A favor da redução da maioridade penal
Em casos de excepcional gravidade, é preciso uma punição mais eficaz ao menor infrator do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
                                                                           Aloysio Nunes Ferreira
02/04/2015
“No dia 31 de março, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos. Pela primeira vez, um órgão parlamentar reconhece que a matéria não afronta a Constituição e pode continuar sua tramitação no Congresso Nacional, permitindo ampliar o debate sobre essa questão tão delicada e polêmica.
Concordo com o parecer da CCJ da Câmara. A redução da imputabilidade penal, hoje fixada em 18 anos pelo Artigo 228 da Constituição, pode ser alterada por emenda à Carta, uma vez que não está entre os direitos e garantias individuais elencados no Artigo 5º, esses, sim, imutáveis.
Superada a questão da constitucionalidade, trata-se, agora, de discutir o mérito da proposta. Deverão os delitos cometidos por jovens entre 16 e 18 anos, independentemente de sua gravidade, do grau de discernimento e periculosidade de seus autores, serem sancionados tão somente pelas medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), entre as quais a internação por no máximo três anos? Ou será preciso buscar uma maior correspondência entre as condições do delito e a gravidade das punições?
Faz um ano, um jovem brasiliense matou sua namorada com um tiro no rosto, pretextando ciúmes. Filmou o assassinato com o celular, compartilhou as imagens nas redes sociais e ocultou o cadáver. Faltava apenas um dia para ele completar 18 anos. Preso no dia seguinte, foi julgado com base no ECA e será posto em liberdade quando completar 21 anos, sem que nada conste em sua folha de antecedentes. Caso o crime tivesse ocorrido um dia depois, já aos 18 anos, não escaparia de uma condenação com base no Código Penal por homicídio muitas vezes qualificado. Poderia permanecer no cárcere por 30 anos.
Fatos como esse, ainda que felizmente não sejam frequentes, exigem maior adequação do sistema penal aos dias de hoje. Por que, então, a redução para 16 anos? A partir dos 16 anos, o jovem vota se quiser, seu testemunho é aceito em juízo e pode ser emancipado, inclusive sem consentimento dos pais, se tiver economia própria. O Direito brasileiro reconhece, assim, que a partir dos 16 anos o adolescente tem condições de assumir a responsabilidade pelos seus atos.
Por isso é legítimo o debate que se abre agora: redução pura e simples da idade-limite para a aplicação da lei penal para os 16 anos (nos termos da proposta da Câmara dos Deputados) ou a redução da maioridade penal apenas em casos de excepcional gravidade, conforme emenda que apresentei ao Senado.
Reconheço os riscos de legislar sob o clamor público e, justamente por isso, apresentei, ainda em 2012, quando o assunto não estava estampado nas manchetes, uma PEC que oferece um ‘caminho do meio’ a essa discussão. Minha proposta mantém a regra geral da imputabilidade aos 18 anos, mas permite sua redução em casos excepcionais, mediante uma criteriosa análise do juiz e do Ministério Público, perante a Vara da Infância e da Juventude. Chamo essa análise de ‘incidente de desconsideração da inimputabilidade penal’.
Dessa maneira, diante de uma denúncia envolvendo um menor de 18 e maior de 16 anos, que tenha cometido uma infração capaz de ser enquadrada como crime hediondo ou múltipla reincidência de lesão corporal grave e roubo qualificado, o juiz fará, a partir de um pedido do promotor de justiça, uma avaliação, mediante exames criteriosos e laudos técnicos de especialistas, do grau de discernimento sobre o caráter ilícito do seu ato. Em caso afirmativo, o juiz da Infância e da Juventude poderia decretar a sua imputabilidade e aplicar a ele a lei penal. Condenado, o menor, acima de 16 anos, somente poderia cumprir a sentença em estabelecimento especial, criado especificamente para o cumprimento de penas por esse tipo de criminoso juvenil, isolado dos demais presos comuns.
Trata-se de uma solução intermediária e prudente, pois reconhece, a um só tempo, a evolução da sociedade moderna e um problema efetivo de criminalidade envolvendo menores. Minha PEC não foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado por uma escassa maioria, o que revela quanto o Legislativo está dividido. Alguns senadores e eu recorremos ao Plenário, onde minha PEC ainda será apreciada, desde que o presidente Renan Calheiros cumpra seu compromisso de submetê-la à votação. Apesar do calor da emoção, não podemos admitir que argumentos radicalizados impeçam o debate. Dizer que a redução da maioridade penal afronta garantias fundamentais e cláusulas pétreas é interpretar a Constituição com visão limitada, fugindo ao debate pela saída mais conveniente.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.
Reconheçoque a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.”
Fonte:  https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/favor-da-reducao-da-maioridade-penal.html. Acesso em: 06 abr. 2021.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. No texto I, infere-se que, para a autora, a criminalidade tem causa nos problemas sociais e o desejo de vingança fundamenta a ideia da redução da maioridade penal, que não resolveria o problema da violência no Brasil.
II. No texto II, o autor afirma a constitucionalidade da redução da maioridade penal e defende a ideia de que os crimes mais graves cometidos por jovens entre 16 e 18 anos devem ser avaliados de forma mais rígida.
III. Na argumentação, a autora do texto I vale-se da exposição de fatos históricos, e o autor do texto II apresenta um exemplo.
IV. Os dois textos são classificados como artigo de opinião, com estrutura argumentativa.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e III, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, II, III e IV.
	
	b. 
I e II, apenas.
	
	c. 
II e III, apenas.
	
	d. 
I, II e III, apenas.
	
	e. 
I, II e IV, apenas.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e analise as afirmativas.
Extra, extra. Este macaco é humano.  
Não somos tão especiais
“Todas as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas por outros animais, ainda que em menor grau.
INTELIGÊNCIA
A ideia de que somos animais racionais tem sido destruída desde os anos 40. A maioria das aves e mamíferos tem algum tipo de raciocínio.
AMOR
O amor, tido como o mais elevado dos sentimentos, é parecido em várias espécies, como os corvos, que também criam laços duradouros, se preocupam com o ente querido e ficam de luto depois de sua morte.
CONSCIÊNCIA
Chimpanzés se reconhecem no espelho. Orangotangos observam e enganam humanos distraídos. Sinais de que sabem quem são e se distinguem dos outros. Ou seja, são conscientes.
CULTURA
O primatologista Frans de Waal juntou vários exemplos de cetáceos e primatas que são capazes de aprender novos hábitos e de transmiti-los para as gerações seguintes. O que é cultura senão isso?”
Fonte: BURGIERMAN, D. Superinteressante, nº 190, jul. 2003.
I - A tese do autor é de que não há diferenças entre o homem e o macaco.
II - O autor vale-se do argumento de autoridade para defender seu ponto de vista.
III - A fotografia tem papel na sustentação da tese, pois atua como um argumento com base no real.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
II, apenas. 
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o autor não afirma que não há diferenças entre o homem e o macaco. Sua tese é a de que o ser humano não é superior em alguns quesitos, como acredita o senso comum. Na argumentação, ele cita um primatologista e a fotografia mostra o macaco em postura e atividades humanas.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o post e analise as afirmativas.
Fonte: acervo pessoal
I - O post ratifica a validade do raciocínio dedutivo para se chegar a conclusões gerais.
II - O post comprova a importância e a validade do argumento por exemplo ou por ilustração.
III - Há problemas gramaticais no post: falta de pontuação e de acento e erro de concordância verbal.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Somente a afirmativa III é correta.
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	
	b. 
Somente a afirmativa III é correta.
	
	c. 
I e III são corretas.
	
	d. 
I e II são corretas.
	
	e. 
II e III são corretas. 
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a pessoa tenta fazer uma generalização (base do raciocínio indutivo) para transformar em caso em verdade universal. Trata-se de um defeito de argumentação, pois um exemplo não pode ser tomado como uma prova universal. Falta pontuação no texto, “história” está sem acento e o correto seria “existem”.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	João, gerente de uma agência bancária, escreveu o seguinte e-mail a um cliente.
Prezado Sr. Marco Antônio,
Foi observado uma movimentação incomum na sua conta corrente na última semana, onde houveram saques de alto valor. Solicitamos que verifique seu extrato a fim de identificar possíveis FRAUDES.
I - Há dois erros de concordância no e-mail.
II - O uso de letras maiúsculas, como em FRAUDES, sugere que o enunciador está falando mais alto.
III - No e-mail, faltam a despedida e a assinatura.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto, de autoria de Luiz Ruffato.
Nossa democracia em xeque
O cenário de intolerância e incapacidade de diálogo que constatamos hoje na sociedade brasileira é um sério sinal de debilidade do nosso sistema político
“Se pensarmos que estamos há 34 anos do fim da ditadura militar e há 29 anos da primeira eleição direta para a Presidência da República, é preocupante observarmos que a nossa democracia já aparenta cansaço e desmotivação. O exercício da democracia pressupõe participação efetiva, ou seja, cidadãos livres que se engajam no debate público, alinhando-se a este ou aquele partido político, que tentará colocar em prática suas ideias ao alcançar o poder. Para isso, são necessários cidadãos livres, partidos políticos, ideias...
Não são cidadãos livres aqueles que não possuem as condições mínimas de sobrevivência: moradia e alimentação. Calcula-se que o déficit habitacional no Brasil chegue a mais de 6 milhões de famílias — e a insegurança alimentar atinge cerca de 52 milhões de brasileiros. Também é muito difícil ser um cidadão livre quem não teve acesso à educação formal, chave que abre as portas de um conhecimento mais sofisticado do mundo. Segundo o Instituto Paulo Montenegro, 27% da população brasileira é analfabeta funcional.
Partidos políticos, ou seja, agremiações que possuem um programa com o qual os eleitores se identificam e que, portanto, os representam ideologicamente, na prática inexistem no Brasil. Segundo recente pesquisa CNI/Ibope, metade dos entrevistados não demonstra simpatia por nenhum partido existente — 19% citaram o PT, 7% o MDB e 6% o PSDB. Para 72% dos entrevistados, o voto é dado ao candidato, independentemente da sigla à qual ele esteja filiado.
Ideias, ninguém as tem. Os políticos brasileiros defendem interesses, não ideias. Segundo resultado da pesquisa CNI/Ibope, mais importante de tudo é que o candidato de predileção acredite em Deus — fato importante para oito em cada dez eleitores... Nesse sentido, a retórica, sempre vazia, tornou-se uma espécie de roupa que os políticos vestem para se apresentar nos palanques. Dependendo do público, usam um ou outro discurso — que serve, apenas, para iludir as massas.
A falta de partidos fortes, que defendam ideias claras, oferecendo soluções racionais para problemas objetivos, empurra nossa política para o colo de líderes personalistas.
O grande perigo para a existência da democracia é o ressentimento, a humilhação, a desesperança — sobre esse tripé alicerçaram-se os fascismos de direita e de esquerda que varreram o mundo na primeira metade do século XX. E o cenário de intolerância e incapacidade de diálogo que constatamos hoje na sociedade brasileira é um sério sinal de debilidade do nosso sistema político.”
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/15/opinion/1521073446_462021.html>. Acesso em 20 jun. 2018 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I - A tese do texto é que a desmotivação e o cansaço apresentados pelademocracia brasileira advêm do grande número de partidos políticos, pois o excesso de siglas provoca indiferença no eleitor.
II - O texto tem estrutura narrativa, pois remete à história do Brasil.
III - O autor vale-se de dados estatísticos na sua argumentação.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III, apenas. 
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
III, apenas. 
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: o autor defende a tese de que a democracia brasileira é frágil porque faltam partidos políticos fortes, com ideias bem definidas, e os eleitores decidem seu voto com base nas características pessoais dos candidatos. O texto é um artigo de opinião e tem estrutura dissertativa. Na argumentação, há forte presença de dados estatísticos.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere o texto a seguir e analise as asserções e a relação entre elas.
Fonte: <www.gerarmemes.com.br/meme/662258-me-avise-quando-o-inverno-acabar>. Acesso em 17 mai. 2019.
I - A combinação da linguagem verbal com a não verbal é uma característica dos memes. 
PORQUE
II - Os memes utilizam nível de linguagem informal, por isso o desvio em relação à colocação pronominal do texto apresentado é aceitável.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II não justifica a I.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II justifica a I.
	
	b. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II não justifica a I.
	
	c. 
A asserção I é verdadeira.
	
	d. 
A asserção I é falsa.
	
	e. 
As duas asserções são falsas. 
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o meme é normalmente um texto híbrido (combina linguagem verbal e não verbal). Na parte linguística, vale-se da informalidade, por isso o “me avise” do texto é aceitável. As duas asserções são verdadeiras, mas não há relação entre elas.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“A ‘sociedade de consumidores’ é um tipo de sociedade (recordando um termo, que já foi popular, cunhado por Althusser) que ‘interpela’ seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe e ‘irrompe sobre’ eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela avalia – recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da resposta deles à interpelação. Como resultado, os lugares obtidos ou alocados no eixo da excelência/inépcia do desempenho consumista se transformam no principal fator de estratificação e no maior critério de inclusão e exclusão, assim como orientam a distribuição do apreço e do estigma sociais, e também de fatias da atenção do público.”
Fonte: BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008.
Assinale a alternativa que apresenta uma paráfrase adequada e bem escrita do trecho.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
De acordo com Bauman, na sociedade dos consumidores, o desempenho consumista do indivíduo é o principal critério para definir sua inclusão ou sua exclusão social.
	Respostas:
	a. 
A sociedade de consumidores busca atrair a atenção do público, onde o desempenho do cidadão, é interpelado, tornando a inclusão e a exclusão um critério para a estratificação social, por meio de saudações.
	
	b. 
De acordo com Bauman, na sociedade dos consumidores, o desempenho consumista do indivíduo é o principal critério para definir sua inclusão ou sua exclusão social.
	
	c. 
Bauman retoma o conceito de Althusser e afirma que os estigmas sociais, distribuindo apreço, inclusão e exclusão irrompem sobre o público, e chamam a atenção dele.
	
	d. 
Os lugares obtidos pelo público na estratificação social indicam a recompensa ou a penalização da interpelação popular, ou seja, a sociedade apela aos consumidores.
	
	e. 
A excelência do consumo na sociedade atual dirige-se aos consumidores e isso segundo Bauman, orienta os estigmas sociais e questiona os cidadãos quanto à sua estratificação.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Bauman afirma que, na sociedade dos consumidores, a excelência ou a inépcia do desempenho consumista dos indivíduos é o principal critério de estratificação social e de inclusão ou exclusão.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos a seguir.
Fonte: <http://1.bp.blogspot.com/_H8nf5IO7N14/S_gmofyVXzI/AAAAAAAABnE/8G9RIpN1Ts0/s1600/a_era_das_incertezas_quadrinhos.gif>. Acesso em 19 jul. 2015.   
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as alternativas.
I - As facilidades de propagação de informações na sociedade em rede possibilitam a divulgação de textos sem a correta referência, o que invalida a internet como fonte de pesquisa para trabalhos acadêmicos.
II - As redes sociais permitem o compartilhamento de textos sem a checagem de fontes, o que provoca, muitas vezes, a disseminação de informações incorretas.
III - A referência correta a fontes e a redação autoral são duas características essenciais dos textos acadêmicos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a possibilidade de referência incorreta ou de informação falsa não invalida a internet como fonte de pesquisa para trabalhos acadêmicos. No entanto, eles devem prezar pela referência precisa e não podem conter plágios.
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a fábula e analise as afirmativas.
                                                                 O sapo e o escorpião
“Era uma vez um sapo e um escorpião que estavam parados à margem de um rio.
- Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? - Perguntou o escorpião ao sapo.
- De jeito nenhum. Você é a mais traiçoeira das criaturas. Se eu te ajudar, você me mata em vez de me agradecer.
- Mas, se eu te picar com meu veneno - respondeu o escorpião com uma voz terna e doce -, morro também. Me dê uma carona. Prometo ser bom, meu amigo sapo.
O sapo concordou.
Durante a travessia do rio, porém, o sapo sentiu a picada mortal do escorpião.
- Por que você fez isso, escorpião? Agora nós dois morreremos afogados! - disse o sapo.
E o escorpião simplesmente respondeu:
- Porque esta é a minha natureza, meu amigo sapo. E eu não posso mudá-la.”
Fonte: <https://www.recantodasletras.com.br/fabulas/5377500>. Acesso em 20 abr. 2019.
I - Trata-se de um texto com estrutura argumentativa, que defende a tese de as pessoas não se livram da sua natureza.
II - O texto é predominantemente figurativo, pois prevalecem os elementos concretos.
III - O tema do texto é “O sapo e o escorpião”.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e II.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos e analise as afirmativas.
Fonte: <https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-as-leis-newton.htm>. Acesso em 20 abr. 2019.
I - O objetivo dos quadrinhos é denunciar o plágio, prática que, embora comum em trabalhos escolares, é crime.
II - Infere-se que o professor solicitou a Calvin uma paráfrase das Leis de Newton.
III - O personagem valeu-se da ambiguidade da expressão “suas palavras” para livrar-se da lição.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o professor solicitou que o menino explicasse as leis da Física com uma redação autoral, ou seja, pediu que ele fizesse uma paráfrase delas. A expressão “suas palavras” pode ser compreendida de duas formas, o que possibilitou a “brecha” para que Calvin escapasse da lição. Ele não plagiou a resposta; ele inventou suas próprias palavras.9
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