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Português Instrumental
1- É muito comum, quando se fala em linguagem, confundir esse 
conceito com o de língua, e são muitos os estudiosos que o elaboram. Nesse sentido, assinale a alternativa que está correta em relação ao referido.
a) Conforme Eni Orlandi, a linguagem é o meio pelo qual o homem compreende e se relaciona com a sociedade.
b) A linguagem é entendida por Lyons como puramente biológica, sendo determinada pelas faculdades cognitivas da mente.
c) Para Émile Benveniste, a linguagem é o lado individual de execução de uma língua.
d) Para Pinheiro, o conceito de linguagem está relacionado somente às formas de comunicação não verbais.
e) A linguagem é definida especificamente como: o conjunto de todas as línguas humanas.
1- Atualmente, uma nova forma de linguagem, que se vale de emojis e das "figurinhas", está sendo muito utilizada como forma de comunicação na Internet. Nesse sentido, Petter (2007, p. 11) compreende que "tudo o que se produz como linguagem ocorre em sociedade, para ser comunicado". Assinale a alternativa que representa a linguagem mista presente nas seguintes figurinhas:
a) 
b)
c)
d)
e)
2- Observe a tirinha para responder a atividade 3.
O enunciado a que se refere a tirinha é:
a) Napoleão Mendes de Almeida (1989, p. 1708) em obra intitulada "Gramática metódica da língua portuguesa", conceitua língua como "o conjunto de palavras, ou melhor, a linguagem própria de um povo chama-se língua ou idioma." Continuando diz que a língua pode ser "viva, morta e extinta". Ao se referir à morta cita o latim e o sânscrito. Ao se referir à extinta, cita a língua dos etruscos, celtas e dos primitivos habitantes da terra.
b) Napoleão Mendes de Almeida (1989, p. 1708) em obra intitulada "Gramática metódica da língua portuguesa", conceitua língua como "o conjunto de palavras, ou melhor, a linguagem própria de um povo chama-se língua ou idioma."
c) Linguagem verbal é, no entender de Petter (2007, p. 11), “[…] a matéria do pensamento e o veículo da comunicação social”. Para autora, linguagem e comunicação estão intrinsecamente ligadas. Isso porque, do mesmo modo que “[…] não há sociedade sem linguagem, não há sociedade sem comunicação”. Assim, a autora entende que “[…] tudo o que se produz como linguagem ocorre em sociedade, para ser comunicado, e como tal, constitui uma realidade material que se relaciona com o que lhe é exterior, com o que existe independentemente da linguagem.
d) Segundo Leandro Ferreira (2000, p. 51), muitos linguistas acreditam que a ambiguidade, seja acidental ou intencional, é um fato negativo da língua que deve ser eliminado. No entanto, a autora aponta para as possibilidades semânticas proporcionadas pela ambiguidade, motivo pelo qual defende que o sistema da língua tem espaço tanto para essa necessidade de desambiguização quanto para a possibilidade do jogo, da brincadeira.
e) Evanildo Bechara (2009, p. 28) entende por “Linguagem qualquer sistema de signos simbólicos empregados na intercomunicação social para expressar e comunicar ideias e sentimentos, isto é, conteúdos da consciência”.
3- Falar em linguagem é sinônimo de falar em comunicação. A língua é a base da comunicação entre os indivíduos e a sociedade, assim como a comunicação é fundamental para qualquer tipo de relação humana. Compreender que não existe discurso ingênuo é tarefa de qualquer estudioso de qualquer língua, razão pela qual é produtivo a compreensão das funções da linguagem.  Identifique a opção cuja função da linguagem seja conativa
a)
b) Função emotiva ou expressiva: Essa função tem como principal objetivo expressar emoções e sentimentos com marcas de primeira pessoa. O emissor normalmente fala do que sente enaltecendo seus sentimentos com frases exclamativas. Jakobson (2010, p.157-158) afirma que a função emotiva, evidenciada pelas interjeições, colore, em certa medida, todas as nossas manifestações verbais, nos níveis fônico, gramatical e lexical, pois o estrato puramente emotivo da linguagem é apresentado pelas interjeições.
c)
d)
e)
4- Falar em linguagem é sinônimo de falar em comunicação. A língua é a base da comunicação entre os indivíduos e a sociedade, assim como a comunicação é fundamental para qualquer tipo de relação humana. Compreender que não existe discurso ingênuo é tarefa de qualquer estudioso de qualquer língua. Identifique a opção cuja função da linguagem seja poética
a) 
b) 
c)
d)
e)
5- Falar em linguagem é sinônimo de falar em comunicação. A língua é a base da comunicação entre os indivíduos e a sociedade, assim como a comunicação é fundamental para qualquer tipo de relação humana. Compreender que não existe discurso ingênuo é tarefa de qualquer estudioso de qualquer língua. Identifique a opção cuja função da linguagem seja referencial
a)
b)
c)
d)
e)
6- Compare os textos para responder à questão
Texto 1
o capítulo 29, que trata da chegada de Jacó, filho de Izaac e Rebeca, à casa de Labão, irmão de Rebeca. Vamos ao texto:
[...] Labão disse a Jacó: “pelo fato de seres meu sobrinho, me servirás de graça? Dize-me qual deve ser o salário”. Ora, Labão tinha duas filhas. A mais velha se chamava Lia e a mais nova Raquel. Lia tinha um olhar meigo mas Raquel era muito esbelta e formosa. Jacó ficou enamorado de Raquel e disse a Labão: “eu te servirei sete anos por Raquel, tua filha mais 5 nova”. Labão respondeu: “é melhor confia-la a ti do que entregá-la a um estranho. Fica comigo. Jacó serviu por Raquel sete anos, que lhe pareceram dias, tanto era o amor por ela. Jacó disse a Labão: “Dá-me minha mulher, pois completou-se o tempo e quero viver com ela”. Labão reuniu todos os homens do lugar e deu um banquete. Chagada a tarde, porém, tomou a filha Lia e levou-a a Jacó, que dormiu com ela. [...] Ao amanhecer, Jacó viu que era Lia e disse a Labão : “por que fizeste isso comigo? Não te servi por Raquel? Por que me enganaste?” E Labão respondeu: “não é costume em nosso lugar dar a filha mais nova antes da mais velha. Termina esta semana de festa e depois será dada também a outra pelo serviço que me prestarás durante outros sete anos”. Assim o fez Jacó. Completada a semana, Labão deu-lhe por mulher a filha Raquel [...] Jacó se uniu também a Raquel e amou Raquel mais do que Lia. Por ela serviu mais sete anos. (BIBLIA SAGRADA, 1982, p.57-59)
Texto 2
Sete anos de pastor Jacob servia
Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assim negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida;
Começa de servir outros sete anos,
Dizendo – Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida.
(MOISÉS, 1994, p.78)
Ao considerarmos os textos observamos que o jogo intertextual ocorreu a partir de uma
a) Citação direta, uma vez que há fragmentos dos textos originais que são aproveitados de modo literal, ainda que tenham sido colados pelo compositor.
b) Alusão, pois o fato, o tema é apontado diretamente.
c) Paráfrase, pois as palavras originais não são alteradas.
d) Pastiche, pois trata-se apenas da junção de vários textos existentes com a intenção de construir uma crítica.
e) Paródia, pois o texto do poema 2 rompe com o texto original, 1, sutil e abertamente.
7- A norma tradicional da língua portuguesa estipula que o verbo "namorar" é transitivo direto, devendo aparecer em enunciados como "Pedro namora Maria". Mas, no dia a dia, é comum o uso da preposição "com" regendo o verbo: "Pedro namora com Maria". A seguir, constam possíveis explicações para essa variação na transitividade do verbo "namorar".  A única explicação que NÃO condiz com a regra é:
a) Namorado(a) é a pessoa com quem se namora. Similarmente, muitos falantes podem entender que, por envolver a relação amorosa de pessoas, o modo direto do verbo "namorar" pede a preposição "com", assim como ocorre no modo reflexivo ("se namora").
b) Umdos sentidos expressos pela preposição "com" é o sentido de "companhia". Como não se namora sozinho, muitos falantes podem entender que a preposição "com" é apropriada na regência de "namorar".
c) Também se usa o verbo "namorar" para expressar "desejo por algo": "Estou namorando aquele abajur há algum tempo". Para diferenciar os dois sentidos do verbo "namorar", muitos falantes adotam a conjunção "com" quando o verbo indica "estar em um relacionamento amoroso".
d) Os mesmos processos de variação que ocorrem em "namorar com" também ocorrem em construções como "Pedro enamorou-se de Maria".
e) O verbo "namorar" pertence ao mesmo campo semântico de verbos como "noivar" e "casar", os quais são regidos pela preposição "com".
8- Considere as seguintes afirmativas sobre Direitos Humanos, identidade e alteridade, para responder à questão 9.
l. Com a barbárie e a destruição ocorridas no período entre a Primeira Guerra Mundial (1914–1918) e a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), os movimentos populacionais demandaram garantias de direitos humanos a fim de reconstruir as sociedades que foram abaladas. Nesse contexto, foi produzida a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, pela Organização das Nações Unidas (ONU), em São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos (KATZ, 2008)
ll. A declaração dos Direitos Humanos também consolidou ideias que reverberavam na sociedade ocidental desde a Revolução Francesa (1789), por meio dos princípios de liberdade, fraternidade e igualdade. Assim, a própria noção do que é o homem em sociedade se modificou com essa declaração.
lll. Levinas (2005) evidencia a questão da alteridade a partir da dificuldade que muitas pessoas têm de se relacionar com o outro, com o diferente. Nesses casos, é impossível a intelecção e a compreensão. Isso ocorre porque, se as pessoas ficam circunscritas à sua realidade, estranham tudo o que está fora dela.
lV. Como afirma Lago (1991), a identidade é um conceito polissêmico devido à sua dinamicidade. Contudo, ela pode dizer respeito a “Um ser que, no convívio com outros sujeitos, constrói a consciência da realidade física e social como também a consciência de si como sujeito, individualizando-se na medida em que se diferencia dos outros sujeitos [...]” (LAGO, 1991, p. 18).
Está correto o que se afirma:
a) Apenas em lV
b) Apenas em ll
c) Apenas em l
d) Apenas em lll
e) Em l-ll-lll-lV
9- Quanto ao “choque de civilizações”, é bom lembrar a carta de uma menina americana de sete anos cujo pai era piloto na Guerra do Afeganistão: ela escreveu que — embora amasse muito seu pai — estava pronta a deixá-lo morrer, a sacrificá-lo por seu país. Quando o presidente Bush citou suas palavras, elas foram entendidas como manifestação “normal” de patriotismo americano; vamos conduzir uma experiência mental simples e imaginar uma menina árabe maometana pateticamente lendo para as câmeras as mesmas palavras a respeito do pai que lutava pelo Talibã — não é necessário pensar muito sobre qual teria sido a nossa reação. ZIZEK, S. Bem-vindo ao deserto do real. São Paulo: Bom Tempo, 2003.
A situação imaginária proposta pelo autor explica o desafio cultural do (a)
a) prática da diplomacia.
b) universalização do progresso.
c) conquista da autodeterminação.
d) expansão da democracia.
e) exercício da alteridade.
10- Texto I
O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua língua; se outra for a orientação, vamos cair na “língua brasileira”, refúgio nefasto e confissão nojenta de ignorância do idioma pátrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Conhecer a língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, senão dever do brasileiro que preza sua nacionalidade. É erro de consequências imprevisíveis acreditar que só os escritores profissionais têm a obrigação de saber escrever. Saber escrever a própria língua faz parte dos deveres cívicos.  A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que exprime e representa o idioma pátrio?
ALMEIDA, N. M. Gramática metódica da língua portuguesa. Prefácio. São Paulo: Saraiva, 1989.
Texto II
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
OSWALD DE ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.
Identifique a opção que interpreta com maior propriedade as opiniões defendidas em ambos os textos.
a) Ambos consideram a existência da língua oral e escrita, no Brasil, e opinam sobre a necessidade da rigidez vocabular.
b) Ambos tematizam e defendem a liberdade de expressão, no que se refere ao uso da língua portuguesa.
c) o primeiro texto enaltece o padrão estrito da língua, ao passo que o segundo defende que a linguagem jornalística deve criar suas próprias regras gramaticais.
d) Ambos consideram que o ensino de Língua Portuguesa deve priorizar a interpretação de texto.
e) o primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da língua, enquanto o segundo mostra duas modalidades da língua: escrita, de acordo com as normas gramaticais e falada, de acordo com as regras da oralidade.
11- Figuras e vícios de linguagem. As figuras de linguagem e outras são muito utilizadas em diversos gêneros textuais, sobretudo nos textos literários, tais como poemas, canções, novelas, epopeias e outros da mesma natureza. Nesses gêneros, os quais prezam pela subjetividade, elas funcionam genialmente. Nos textos científicos, entretanto, são tão inadequadas quanto desnecessárias. Em textos acadêmicos, a exatidão e o rigor formal devem ser privilegiados, tendo em vista que a mensagem precisa ser transmitida de maneira clara e objetiva. Figuras de linguagem apenas ridicularizariam um texto que deve ser, antes de tudo, prático.
Identifique a opção em que a figura de linguagem personificação ou prosopopeia aparece como vício de linguagem.
a) Como a função referencial tem por objetivo informar, de forma direta e sempre objetiva, ela nos abraça e nos traz o assunto sempre em ênfase, sem sair do contexto principal (texto de aluno)
b) Da vez primeira em que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz, trêmula e triste como um ai,
A luz do morto não se apaga nunca!
Sinto o peso do mundo nas costas
Seus olhos são duas jabuticabas
c) Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz, trêmula e triste como um ai,
A luz do morto não se apaga nunca!
d) Sinto o peso do mundo nas costas
e) Seus olhos são duas jabuticabas
12- Considere o que está sendo dito sobre as figuras para responder à questão.
l. Metáfora. “O estado civil dos participantes apresentou resultados inesperados, afinal, entre jovens, na flor da idade e com os hormônios atuando a todo vapor, esperava-se que aqueles que se declararam solteiros tivessem índices de relações sexuais mais elevados do que os comprometidos”. A metáfora é uma figura que consiste em comparar duas ideias que guardam razão de similaridade. No entanto, metáforas mal colocadas ou desgastadas como estas são evidentes clichês, que nada adicionam ao texto e ainda comprometem a sua objetividade. Uma opção simples para reescrever esse trecho objetivamente seria suprimir a metáfora ou trocá-la por alguma expressão mais adequada, como “entre jovens na puberdade”
ll. Eco. “Este estudo teve como objetivo investigar autoestima e comportamentos infratores; observando as relações de tais comportamentos com esse construto que é sempre lembrado, mas pouco estudado, especialmente dentro do tema abordado”. O eco é um recurso que, em poemas, traz cadência. Nos demais textos, no entanto, traz incômodo. Reler o seu texto em voz alta ajuda a identificar casos em que esse vício atrapalha a escrita científica.
lll. Pleonasmo. “A grande maioria dos participantes na condição experimental apresentou efeitosmaiores que o grupo-controle. No pleonasmo, palavras são usadas com o intuito de reforçar uma ideia e subjetivá-la ainda mais. Entretanto, quando esse reforço se torna óbvio, como no exemplo citado, o resultado é um texto mais longo e repleto de palavras desnecessárias que incomodam os leitores mais atentos – exatamente aqueles que lhe avaliarão. Afinal, “maioria” é um termo que já indica “grande parte”.
lV. Repetição vocabular. “Os testes foram aplicados em jovens de 15 a 19 anos. Os jovens, a princípio, respondiam a perguntas de ‘aquecimento’ sobre o tema da pesquisa. Em seguida, os jovens respondiam a perguntas sobre os comportamentos-alvo. Os resultados mostraram que 45,4% dos jovens responderam […]”. Esse trecho, menos incomum do que se pode imaginar, abusa da repetição vocabular. Após uma rápida revisão, ele poderia ser facilmente alterado para: “Os testes foram aplicados em jovens de 15 a 19 anos. A princípio, os participantes respondiam a perguntas de ‘aquecimento’ sobre o tema da pesquisa. Em seguida, eram questionados sobre os comportamentos- -alvo. Os resultados mostraram que 45,4% dos entrevistados indicaram […]”
Está correto o que se afirma em:
a) Apenas l e ll
b) Apensa em l- lll  lV
c) Em l- ll- lll- lV
d) Apenas ll e lll
e) Apenas em lll e lV
13- Marque a opção que apresenta como desvio na escrita o Queísmo.
a) “Primeiro pedíamos às crianças que construíssem uma casa com as peças de brinquedo. Depois que construíssem o solicitado, pedíamos que construíssem uma jaula”
b) “A maioria dos participantes apresentaram sintomas de depressão”
c) “Entender o que é que as crianças entendem por casamento foi a pergunta que motivou este estudo. Ainda que haja literatura vasta que trate do tema casamento, não se encontram muitas referências que trabalhem de que maneira isso afeta a forma que as crianças veem o mundo”.
d) Estudos realizados há décadas atrás já demonstravam os efeitos negativos do uso de drogas nas habilidades cognitivas. [...]
e) Afinal, de que outra forma nos referiríamos ao bullying, ao priming, ao processamento bottom-up ou top-down, ao coping, ao craving e a tantos outros se não pelos seus termos originais?
14- Existem dois tipos de coesão textual: a coesão referencial, que diz respeito à remissão e referências entre elementos de um texto e a coesão sequencial, que é a responsável pela sequência lógica e pela progressão de tema de um texto.
Considere as orações abaixo.
I. Nós não entendemos a matéria, mas ela sim. (mas)
ll. A universidade permite que os alunos escolham disciplinas eletivas. A instituição oferece mais de cem opções. (instituição)
lll. Sobraram dois pedaços de pizza. Você os quer? (os)
lV. Dirceu foi ao mercado e à farmácia. (e)
V. Paula e Pedro viajaram. Eles foram para Paris. (Eles)
Os mecanismos de coesão referencial em negrito e que também estão entre parêntese garantindo a coesão textual podem ser nomeados, respectivamente, da seguinte maneira:
a) mecanismo de conjunção, referência, elipse, conjunção, conjunção.
b) mecanismo de conjunção, lexical, elipse, referência, referência.
c) mecanismo de conjunção, lexical, elipse, elipse, referência.
d) mecanismo de conjunção, lexical, elipse, conjunção, referência.
e) mecanismo de conjunção, substituição, elipse, conjunção, referência.
15- Leia o fragmento de texto a seguir: "A maioridade penal, durante o período colonial de 1830, foi instaurada no Brasil com o advento do primeiro Código Criminal do Império, uma tradição Europeia a fim de que haja rigor na legislação brasileira, bem como punição aos infratores de delitos. Essa sistemática estendeu-se por décadas, até que, com o advento do Decreto nº 847, promulgado em 11 de outubro de 1890, sob o comando do Chefe de Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil - General Manoel Deodoro da Fonseca, houve o reconhecimento e a urgente necessidade de reformar o regime penal, incluindo uma preocupação específica à maioridade penal quanto à inimputabilidade. Diante desse contexto, o código Republicano determinava a inimputabilidade absoluta aos menores de nove anos completos cujo objetivo principal estava centrado na garantia e proteção do menor."
(Sidnei Bonfim da Rocha. A redução da maioridade penal)
Com base na leitura do fragmento acima, o argumento “em 11 de outubro de 1890, sob o comando do Chefe de Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil - General Manoel Deodoro da Fonseca, houve o reconhecimento e a urgente necessidade de reformar o regime penal,” baseia-se em:
a) Um raciocínio lógico dedutivo.
b) Um raciocínio lógico indutivo.
c) Um exemplo de legislação.
d) Um fato histórico.
e) Um argumento de autoridade.
16- O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos a baixo.
a) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Relativizam essa regra gramatical.
d) Condenam essa regra gramatical.
e) Criticam a presença de regras na gramática.
17- Preencha as lacunas corretamente assinalando o que se pede, marcando a letra:
Texto: Seguem_______várias propostas. Ouvi histórias as mais mirabolantes_________. A criança estava ______sonolenta.
a) anexas, possíveis, meia.
b) anexas, possíveis, meio
c) anexo, possíveis, meia
d) anexo, possíveis, meia
e) anexas, possível, meio
18- Marque a opção que apresenta predicado verbo-nominal.
a) A professora corrigiu emocionada o Fórum dos alunos. (Lídia Nazaré)
b) A Cartilha nos alerta sobre esse lado ofensivo que muitas palavras carregam. (Texto de aluno)
c) O hoje chamado politicamente correto é a manifestação da evolução humana, é a busca de expressões e formas de comunicação que evitem criar embaraço, constrangimento ou ainda envergonhar quem quer que seja. (Texto de aluno)
d) Penso que a nossa linguagem tem um poder enorme para a transformação da sociedade e ela pode ser um ponto de partida para mudar até mesmo os pensamentos ofensivos das próximas gerações. (Texto de aluno)
e) O importante é termos a mente aberta e a intenção de sempre respeitar o próximo, melhorando a cada dia. (Texto de aluno)
19- Além das figuras de linguagem e outros vícios é comum encontrarmos outras infrações gramaticais nos textos produzidos. Dentre os textos apresentados abaixo, alguns foram produzidos por alunos e se encontram na forma em que foram escritos. Aponte a opção cuja escrita inapropriada foi nomeada, por mim, de forma inadequada.
a) É fato que, com a pandemia, veículos de comunicação vem bombardeando uma série de informações sobre as pessoas, porém cabe a nós utilizar da função emotiva para criar um ponto de vista sobre essas notícias. (texto do aluno) - (personificação)
b) “A grande maioria dos participantes na condição experimental apresentou efeitos maiores que o grupo-controle. [...] Estudos realizados há décadas atrás já demonstravam os efeitos negativos do uso de drogas nas habilidades cognitivas. [...] As análises se basearam nos três pilares fundamentais da psicologia positiva. [...] Os comportamentos compulsivos são um dos principais sintomas indicativos do TOC. [...] Para que a intervenção funcione, é preciso planejar antecipadamente seus elementos constituintes. [...] A Tabela 1 traz um resumo sintético dos dados relativos às crianças em situação de rua. [...] Foi obtida a autorização prévia do comitê de ética” – (metáfora)
c) “É um recurso parodístico porque acontece a reformulação de um texto, contudo o autor usa claramente um discurso sobre ele é discute sobre ele Já o texto ele é um texto fruição pois fala sobre o morro da babilônia que se tornou algo histórico pois foi construído no auto do morro pra proteger a cidade de provável ataques” (texto de aluno) – (repetição)
d) “Sabemos que o Brasil lidera o ranking de depressão e ansiedade na América Latina. De fato, os avanços da tecnologia e dos meios de comunicação é responsável pela rápida disseminação de notícias principalmente no meio digital, que faz com que as pessoas não selecione o que ...” (texto do aluno) – (errode concordância verbal e nominal).
e) “A função quê eu considero mais produtiva é a função referencial, pois a notícia sobre o covid ela é descrita de maneira mais objetiva possível, essa função se trata-se de uma transmissão que divulga e veicula informações, portanto a função referencial é a qual se encaixa perfeitamente neste contexto, e é ideal para a formação do leitora”  -  (texto do aluno) - (repetição de palavras).

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