Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONTEÚDO PARA PROVA DE SAUDE DA MULHER PROF: HANIEL MANOBRA DE LEOPOLD Apresentação Corresponde à estrutura fetal em relação à pelve e, quando ocupada, pode iniciar o trabalho de parto. Um feto em uma situação longitudinal terá uma apresentação cefálica na maioria das vezes. Apresentações anormais – menos frequentes – são as apresentações de pódio, quadril, face ou mão. A apresentação do ombro é rara e está relacionada a uma situação transversal. Atitude É determinado pela posição das partes do feto e pela relação entre elas. A atitude fetal pode ser flexão, indiferente, extensão ou hiperextensão. Essa atitude varia ao longo da gravidez, mas ao final já adota sua atitude final. Uma atitude de flexão é mais frequente e permite um trabalho de parto sem dificuldades. Posição O dorso fetal é geralmente tomado como referência para definir sua posição. A parte traseira pode ser encontrada à direita ou à esquerda, que é a mais frequente. Um retrocesso para a frente ou para trás é muito raro. Manobras de Leopold Primeira manobra A avaliação é bimanual e trata da localização do polo fetal localizado no fundo uterino. As mãos do médico ou enfermeiro devem estar localizadas na parte superior do abdômen do paciente. Pela palpação suave do fundo, é determinado qual pólo fetal existe. O poste da cabeça é arredondado e duro, enquanto a localização do pódio é geralmente irregular. A irregularidade que parece ser nódulos palpantes pode mostrar uma apresentação pélvica. Segunda manobra É a palpação bimanual dos lados ou superfícies para-umbilicais para localizar a posição do dorso fetal. Nesta fase, sente-se macio, firme e profundo, a fim de encontrar a coluna fetal. Terceira manobra A terceira manobra é feita palpando a região supra-púbica com os dedos da mão dominante. O objetivo é especificar o pólo fetal localizado nesse nível, bem como o progresso do trabalho de parto. Uma estrutura fixa no púbis sugere o encaixe do polo fetal na pelve materna. Um poste móvel indica uma pelve vazia. Através desta manobra, também é possível obter dados para estimar o peso fetal. Quarta manobra É uma palpação bimanual que é feita colocando as mãos em cada lado da hemiabdomen inferior. A intenção é conhecer o pólo fetal em relação à pelve materna. O médico está olhando para os pés do paciente e, com as pontas dos dedos, empurra na direção da pelve. O pólo cefálico é facilmente delimitado, evidenciado pela separação ou divergência dos dedos. DSTs bacterianas comuns são: • Gonorreia (causada pela neisseria gonorrhoea) • Clamídia (causada pela chlamydia trachomatis ) • Sífilis (causada pela treponema pallidum ) • Vaginose bacteriana • Micoplasma genital • Uretrite não-específica • Ureaplasma • Cancro mole Gonorreia (causada pela Neisseria gonorrhoae) A gonorreia é mais comum entre pessoas da faixa etária de 30 anos, ou seja, com vida sexual ativa e com maior número de parceiros. A gonorreia é causada por gonococos, um tipo de bactéria muito mais agressivo. Os sintomas da doença começam a aparecer apenas dois ou três dias após o contágio em pelo menos 90% das pessoas contaminadas. Os principais sintomas da gonorreia são dores durante a menstruação, para a mulher, e corrimento purulento e lácteo pelo pênis ou vagina, além de dores ao urinar e febre. Clamídia (causada pela Chlamydia trachomatis) Entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns também encontramos a clamídia. Em determinados grupos e faixas etárias, a doença pode atingir até 10% da população. Homens e mulheres podem ser contaminados com a clamídia ou atuar como portador da bactéria, disseminando a doença através das relações sexuais. Os primeiros sintomas da doença costumam aparecer entre um e três semanas após a infecção. No entanto, os sintomas podem não aparecer, permanecendo no organismo e infectando outras pessoas através do contato sexual. Quando surgem, os sintomas da clamídia são os seguintes: https://www.euroclinix.net/br/dst/clamidia • Coceiras e comichões nos órgãos genitais; • Dores ou queimação durante a menstruação, na mulher; • Corrimento purulento no pênis; • Corrimento purulento e viscoso de cor amarelada na vagina; • Ardência e desconforto ao urinar; • Dores durante as relações sexuais. Sífilis (causada pela Treponema pallidum) A sífilis, ou cancro duro, é uma doença que, no mundo todo, afeta duas em cada 100 mil pessoas todos os anos. Em alguns países e regiões, a sífilis é considerada uma das doenças sexualmente transmissíveis mais graves, principalmente por falta de informação e de educação preventiva com relação ao sexo. Entre as doenças sexualmente transmissíveis bacterianas, a sífilis certamente é a mais perigosa, uma vez que pode provocar outras consequências graves, como paralisia lenta, psicose, demência e acidente vascular cerebral. A vaginose bacteriana é uma infecção genital, sendo considerada como uma proliferação de flora mista de maneira maciça, incluindo a Gardnerella vaginalis Micoplasma genital (provocada pelo Mycoplasma genitalium) O micoplasma genital é uma doença sexualmente transmissível de descoberta mais recente, o que faz com que seu diagnóstico possa ser mais difícil. Seus sintomas são semelhantes aos da clamídia e da gonorreia, podendo também se desenvolver juntamente com outras DSTs. Ureaplasma (causada pela Ureaplasma urealyctum) O ureaplasma é uma infecção das mais comuns entre as doenças sexualmente transmissíveis, podendo afetar 70% das pessoas, independentemente do sexo. A maior parte dos casos ocorre através do contato sexual. https://www.euroclinix.net/br/dst/vaginose-bacteriana https://www.euroclinix.net/br/dst/micoplasma https://www.euroclinix.net/br/dst/ureaplasma-urealyticum Além de transmissível através do contato sexual, o ureaplasma também pode ser transmitido através do sangue, da saliva ou pelo ar. Na maior parte das vezes, é uma infecção que não apresenta qualquer tipo de sintoma, o que faz com que a pessoa infectada continue transmitindo a doença. O ureaplasma é uma doença que pode provocar outras, como a uretrite e a cistite. A bactéria também pode ser responsável por cervicites e abscessos nas trompas e ovários, podendo, inclusive, provocar aborto espontâneo. As DSTs virais mais comuns As doenças sexualmente transmissíveis virais mais comuns são as seguintes: • Herpes genital (provocada pelo vírus Herpes simples tipo II) • Verrugas genitais (causadas pelo Papilomavírus humano - HPV) • Aids (causada pelo vírus HIV, de imunodeficiência adquirida) • HPV • HEPATITE Herpes genital (causada pelo vírus Herpes simplex tipo II) O herpes genital ataca a pele e as membranas mucosas dos órgãos genitais, sendo transmitido normalmente quando o vírus está ativo, ou seja, quando surgem lesões visíveis na região genital. No entanto, mesmo em períodos de remissão da infecção, quando não surgem úlceras ou bolhas visíveis, pode ocorrer a presença de vírus nas secreções genitais, tanto em homens quanto em mulheres, favorecendo a infecção. Verrugas genitais (causadas pelo vírus papiloma humano, ou HPV) https://www.euroclinix.net/br/dst/herpes-genital As verrugas genitais são sinais que podem aparecer em toda a região genital de homens e mulheres, provocadas por alguns dos subtipos do papilomavírus humano, mais conhecido como HPV. As verrugas genitais também se apresentam como DSTs das mais comuns, podendo ser transmitidas através de qualquer tipo de contato sexual sem proteção, inclusive sexo oral. Veja abaixo as lesões de verrugas genitais (HPV) em homens: HIV (causada pelo vírus HIV, de imunodeficiência adquirida) A infecção provocada pelo HIV, o vírus da Aids, ataca o sistema imunológico. Na primeira fase, conhecida como infecção aguda, ocorre a incubação do vírus, podendo variar entre 3 a 6 semanas,até o desenvolvimento dos primeiros sintomas. O corpo humano pode levar entre 30 a 60 dias depois da infecção para começar a produzir os anticorpos, não conseguindo, portanto, que os sintomas possam aparecer. Esses sintomas são muito parecidos com a gripe, com mal-estar e febre, o que leva a maior parte dos casos a passar despercebida. A seguir, a contaminação é marcada pela interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus HIV. Nesse período, o sistema imunológico fica enfraquecido, o que permite a instalação de novas doenças, pois o HIV amadurece e morre de forma equilibrada, permanecendo no organismo a vida toda do paciente. DSTs parasitárias Entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, temos as seguintes: • Tricomoníase, provocada pelo Trichomonas vaginalis; • Piolhos públicos, com a presença de Pthirus púbis no organismo; • Sarna, causada pelo Sarcoptes scabiei mites. Tricomoníase (causada pelo parasita Trichomonas vaginalis) https://www.euroclinix.net/br/dst/verrugas-genitais https://www.euroclinix.net/br/dst/verrugas-genitais/hpv A tricomoníase, ou tricomoniose ou ainda tricomonose, é uma infecção transmitida através das relações sexuais ou do contato com secreções de uma pessoa contaminada, sendo considerada como doença sexualmente transmissível. Piolhos púbicos (causados pelo Pthirus púbis) O piolho púbico, que também é conhecido popularmente como "chato", é um pequeno inseto que se transmite de uma pessoa para outra através das relações sexuais, passando dos pelos púbicos de um parceiro para outro durante o ato sexual. Além disso, os piolhos públicos também podem ser passados através de toalhas, roupas de cama ou roupas de uso comum. No hospedeiro, eles se alimentam de sangue, provocando coceiras e grande desconforto. Sarna (causada pelo Sarcoptes scabiei mites) A sarna, também conhecida como escabiose, é uma doença de pele contagiosa, provocada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. O parasita se aloja no hospedeiro, onde começa a se reproduzir. Trata-se de um tipo de parasita que não consegue viver mais de 3 dias longe da pele humana, já que se alimentam das proteínas da pele, especificamente da queratina. Uma vez instalados na pele, podem viver até dois meses. A sarna pode atacar indivíduas de qualquer faixa etária ou sexo, sendo uma doença bastante comum em crianças. Juntamente com a micose e com infecções bacterianas, trata-se da doença de pele que mais ataca na infância. A sarna pode se desenvolver em qualquer parte do corpo humano, sendo que as áreas mais comuns são os vãos entre os dedos dos pés e das mãos, em torno dos pulsos e cotovelos, nas axilas, nas dobras dos joelhos e em torno da cintura. https://www.euroclinix.net/br/dst/tricomoniase ALTURA DO FUNDO UTERINO É a mensuração do espaço que vai da borda superior da sínfise púbica até o fundo uterino. Tem o objetivo de identificar o crescimento normal do feto, detectar seus desvios e diagnosticar as causas do desvio de crescimento encontrado e orientar oportunamente para as condutas adequadas a cada caso. ESTRUTURA DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO O Sistema Reprodutor Feminino ou Aparelho Reprodutor Feminino é o sistema responsável pela reprodução humana. Ele cumpre diversos papéis importantes: • produz os gametas femininos (óvulos); • fornece um local apropriado para a ocorrência da fecundação; • permite a implantação de embrião; • oferece ao embrião condições para seu desenvolvimento; • executa atividade motora suficiente para expelir o novo ser quando ele completa sua formação. Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino O sistema reprodutor feminino é composto por diferentes órgãos O sistema reprodutor feminino é formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Ovários A ovulação é o momento que o ovário liberar os óvulos produzidos Os ovários são dois órgãos de forma oval que medem de 3 a 4 cm de comprimento. Eles são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais da mulher, o progesterona e o estrogênio. Nos ovários também são armazenadas as células sexuais femininas, os óvulos. Assim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um dos ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação. Tubas Uterinas A tuba uterina representa o caminho percorrido pelo óvulo fecundado até chegar no úteroTubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que unem os ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba. Se o óvulo for fecundado por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou zigoto, que se encaminha para o útero, local onde se fixa e desenvolve, originando um novo ser. Útero O útero é o órgão que acomoda o embrião O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma semelhante a uma pera. Sua principal função é acomodar o feto até o nascimento do bebê. Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio, que passa por um processo de descamação durante o período da menstruação. Vagina A vagina é o órgão que desenvolve diversas funções no sistema reprodutor feminino A vagina é o órgão sexual feminino e atua como o canal que faz a comunicação do útero com o meio excretor. Ela possui aproximadamente 8 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Suas paredes são franjadas e com glândulas secretoras de muco. Suas funções estão relacionadas à passagem do sangue durante a menstruação, a penetração do pênis durante a relação sexual e o principal canal da parte, sendo este local por onde sai o bebê. Menstruação A menstruação representa o início da vida fértil de uma mulher, isto é, o período em que a mulher atinge sua maturidade e já pode engravidar. Ela corresponde, portanto, à eliminação pelo corpo feminino do material resultante da descamação da mucosa uterina e do sangue resultante do rompimento dos vasos sanguíneos. Ela ocorre quando não há fecundação do óvulo. Ciclo Menstrual O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse período dura, em média, 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo. A primeira menstruação chama-se “menarca” e na maioria das vezes, ocorre entre os 12 e os 13 anos. Por volta dos 50 anos, fase é chamada de "menopausa", o óvulos se esgotam e cessam as menstruações e a fertilidade da mulher. Resumo: seminários contraceptivos Método contraceptivos comportamentais: Envolve abstinência (sem fazer sexo por um determinado período) Método coito interrompido: Na hora do sexo se interrompe o coito para ejacular fora, mas interromper esse coito, existe uma margem de erro pois antes da ejaculação o homem libera um líquido bulbouretral (que protege o espermatozoide, secreta muco e lubrifica) lembrando que neste líquido pode haver espermatozoide Método de temperatura basal: Tem-se a aferir a sua temperatura por alguns meses sempre no mesmo horário, por durante o período fértil a mulher tende a aumentar e ter uma alteração na sua temperatura corporal sendo de 0,3 á 0,5 graus durante esse período, assim anotando o período de aumento e evitando ter relações nesses dias. Obs: (essa temperatura aumentada é devido a ação do hormônio progesterona) (a temperatura pode variar dependo de vários fatores como patologias, mudanças de climas entre outros) Mucosa cervical: As mulheres sempre liberam um muco para fazer hidratação de suas mucosas durante o período fértil para se proteger de microrganismo, assim evitar patologias direcionadas ao sistema reprodutor feminino. Durante esse período a mulher libera um muco mais espesso,se este muco forma uma espécie de fio ou linha ao pegar com os dedos, naturalmente se dar ao período fértil da mulher. Obs: ( o muco cervical age sob a ação do hormônio estrogênio, durante o período ovula tório) Tabelinha: Observa-se o ciclo menstrual, período fértil, ocorre após os 14 dias do início da menstruacão . Lactação: Durante o período de aleitamento materno ocorre alterações hormonais, assim pode-se dizer que período fértil da lactante pode variar. Métodos contraceptivos de barreira: São métodos que vão impedir a chegada do espermatozoide até o ovulo, e neste processo prevenir de ist’s. Diafragma: Ela é como se fosse uma pequena concha geralmente se usa o diafragma com uma pomada espermicida, ou seja, pomada capaz de matar os espermatozoides, essa concha se torna uma barreira impedindo a passagem. Preservativos: São métodos que conseguem prevenir contra a ist’s. Existe o preservativo masculino e preservativo feminino. O preservativo masculino e feminino ajudar evitando o atrito entre as mucosas. O preservativo feminino protege a vulva da mulher também. D.I.U: (dispositivo intrauterino) Eles não agem apenas como barreira D.I.U. de cobre, ele ao se oxidar libera a substância espermicida para matar o espermatozoide, ele pode durar por 10 anos. Também ele impede a fixação do embrião no útero. Espoja contraceptiva: É uma espoja feita de poliuretano que age liberando espermicida o tempo todo e ele fica protegendo a mulher durante 24 horas Capuz cervical: Ele reveste o colo do uterino impedindo a entrada do espermatozoide, ele por sua vez para ter uma eficácia maior precisa está juntamente com espermicida. Métodos contraceptivos definitivos: Métodos cirúrgicos de esterilização, mas podem ser revertidos, temos 2 tipos Vasectomia: A incisão é feita no saco escrotal, o epidídimo (que reserva os espermatozoides após a sua produção) e os canais deferentes são 2 túbulos que levam o espermatozoide para a região da pélvis onde vão se encontrar com as glândulas que produzem o líquido seminal. Á um corte nos 2 ductos deferentes, para bloquear a passagem do espermatozoide. Obs: (a vasectomia não interfere na produção hormonal masculina, nem na produção de líquido seminal) Laqueadura: A laqueadura consiste em um corte cirúrgico das tubas uterinas, bloqueando a passagem, mas ele continua liberando hormônios e os gametas femininos, sendo assim o espermatozoide pode entrar mais não chega até o ovócito. Obs: tem uma legislação que fala sobre os métodos cirúrgicos de esterilização (lei n* 9.263 de 12 de janeiro de 1996 art.10) - Somente é permitida a esterilização voluntaria nas seguintes situações. I- em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos, ou pelo menos com 2 filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado á pessoa interessada acesso ao serviço de regulação de fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar visando desencorajar a esterilização precoce. . METODOS HORMONAIS
Compartilhar