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CONFORTO AMBIENTAL

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A IMPORTÂNCIA DO CONFORTO AMBIENTAL PARA A ARQUITETURA
~~
1
1. INTRODUÇÃO
Cabe à arquitetura a adaptação do indivíduo ao meio. 
“O conforto ambiental é uma parceria entre ambiente físico (características do local, arquitetura da edificação e uso dos ambientes) e usuários do espaço, cujo comportamento também deve ser estudado. Há poucos estudos que relacionam o comportamento humano com o conforto ambiental, mesmo na literatura específica da área” (BERNARDI, 2001 apud KOWALTOWSKI, 2011). 
FONTE: Machado, Ribas e Oliveira (1986)
1. INTRODUÇÃO (cont.)
 1.1 A relação do indivíduo com o meio
“A percepção do espaço ocupado pode influenciar a escolha voluntária da posição que o usuário ocupa no ambiente, a vestimenta que utiliza e as interferências que realiza no espaço físico ” (KOWALTOWSKI, 2011).
O conforto ambiental pode ser promovido a partir de desenvolvimento de metodologia e utilização de critérios técnicos específicos para cada localidade, visando o atendimento ao:
CONFORTO TÉRMICO;
CONFORTO LUMÍNICO;
CONFORTO ACÚSTICO;
CONFORTO ERGONÔMICO E DE FUNCIONALIDADE.
FONTE: Kowaltowski, 2011
“Estudos mostram que o desempenho insatisfatório do conforto térmico altera a percepção do usuário sobre os demais confortos (acústico, luminoso e ergonômico), o que confirma a importância do conforto ambiental em seus vários aspectos” (ARAÚJO, 1999 apud KOWALTOWSKI, 2011). 
FONTE: LabEEE(2009). Adaptada pela autora para composição da figura
1.2 A influência do desconforto térmico sobre a percepção humana
1. INTRODUÇÃO (cont.)
RADIAÇÃO SOLAR DIRETA
Movimentos de rotação e translação do Planeta Terra ao redor do Sol
N
S
L
O
Foto: Manu Dias, 2006. Adaptada.
Salvador, Bahia
Latitude: 13º S
N
S
L
O
Por do sol em Salvador
DEZEMBRO
Por do sol em Salvador
MARÇO e SETEMBRO
Por do sol em Salvador
JUNHO
Por do sol 
em Salvador
N
S
L
O
RUMO
N
S
L
O
AZIMUTE
30° NE
30° SE
60° SO
45° NO
30° az
90° az
135° az
240° az
330° az
A
A
ÂNGULO SOLAR
FONTE: Produzida pela autora
AZIMUTE é o ângulo que a projeção do sol faz com a direção norte (LAMBERTS et al, 1994).
GEOMETRIA SOLAR
ELEMENTOS DO DIAGRAMA DO PERCURSO APARENTE DO SOL 
16
Y
ÂNGULO SOLAR
Se em Rumo, ex:
Y= 30° NO 
Se em Azimute, ex:
Y= 330°
= 0°
(ou azimute)
GEOMETRIA SOLAR
ELEMENTOS DO DIAGRAMA DO PERCURSO APARENTE DO SOL (cont.)
ÂNGULO SOLAR
A projeção estereográfica projeta qualquer ponto da abóbada celeste num ponto teórico chamado nadir. Os círculos de alturas solares são traçados nas posições onde as projeções ao nadir interceptam o plano horizontal. 
 
Definições: 
Zênite: Interseção da vertical superior do lugar com a esfera celeste. 
Nadir: Interseção inferior da vertical do lugar com a esfera celeste, e que é o ponto diametralmente oposto ao zênite.
(LAMBERTS et al, 1994).
Zênite
Nadir
FONTE: Lamberts et al (1994). Adaptação 
Altura solar 
ALTURA SOLAR é o ângulo que o sol faz com o plano do horizonte (LAMBERTS et al, 1994).
GEOMETRIA SOLAR 
ELEMENTOS DO DIAGRAMA DO PERCURSO APARENTE DO SOL (cont.)
ALTURA SOLAR
O
L
FONTE: Frota e Schiffer (2003). Adaptação.
FONTE: Produzida pela autora
N
S
L
O
A
x
x
L
O
60°
Plano α 
Plano do Horizonte
Nadir
Zênite
0°
10°
20°
60°
90°
0°
10°
20°
70°
GEOMETRIA SOLAR 
ELEMENTOS DO DIAGRAMA DO PERCURSO APARENTE DO SOL (cont.)
O que é um diagrama de PAS ou diagrama solar ou carta solar? 
Resultado gráfico da projeção do percurso aparente do sol sobre o território pontual em estudo
ELEMENTOS DA CARTA SOLAR
1
2
Exercício 01 – 
Leitura da posição relativa do sol na abóbada celeste
ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DIRETA NAS FACHADAS
N
N
15o
Orientação coincidente com o LACAM
Exemplos:
Diferentes orientações de fachadas e suas leituras respectivas de incidência solar direta.
Utilidades de aplicação do gráfico no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico 
Exemplo: Salvador, Bahia
S
10
30
50
1
2
3
7h
8h
9h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
2
3
1
Utilidades de aplicação do gráfico no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico 
Exemplo: Salvador, Bahia
7h
8h
9h
10h
12h
13h
14h
16h
17h
11h
15h
1
2
3
7h
8h
9h
10h
11h
Utilidades de aplicação do gráfico no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico 
Exemplo: Salvador, Bahia
7h
8h
9h
10h
11h
1
2
3
Utilidades de aplicação do gráfico no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico 
Exemplo: Salvador, Bahia
7h
8h
9h
10h
11h
1
2
3
Utilidades de aplicação do gráfico no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico 
Exemplo: Salvador, Bahia
Utilidades de aplicação do gráfico no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico 
Exemplo: Salvador, Bahia
2
3
1
Utilidades de aplicação do gráfico no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico 
Exemplo: Salvador, Bahia
1
2
3
13h
14h
15h
16h
17h
Utilidades de aplicação do gráfico no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico 
Exemplo: Salvador, Bahia
1
2
3
13h
14h
15h
16h
17h
N
40º
Estudo da incidência solar direta na fachada principal de um edifício na Pituba
Avaliação dos dias e horários da incidência solar na fachada principal
40º
Fotografia em 26 de maio de 2013
Orientação da fachada= 40º az
Dia e horário de referência para conhecer as coordenadas do sol no momento da fotografia
A partir das 15:00h não incide sol mais nessa fachada em avaliação
70º
20º
CURIOSIDADE: Conhecendo a posição relativa do sol na horizontal em relação à fachada
Disponível em:
<www.suncalc.net>
Incidência solar na fachada durante o dia 
CURIOSIDADE: Conhecendo a posição relativa do sol na horizontal em relação à fachada
CURIOSIDADE: Conhecendo a posição relativa do sol na horizontal em relação à fachada
CURIOSIDADE: Conhecendo a posição relativa do sol na horizontal em relação à fachada
CURIOSIDADE: Conhecendo a posição relativa do sol na horizontal em relação à fachada
CURIOSIDADE: Conhecendo a posição relativa do sol na horizontal em relação à fachada
Realmente, a partir das 15:00h não incide sol mais nessa fachada em avaliação!
CURIOSIDADE: Conhecendo a posição relativa do sol na horizontal em relação à fachada
Exercício 02 – 
Leitura da Incidência Solar Direta em Diferentes Orientações de Fachadas
Consta no DropBox (com gabarito)
REFERÊNCIAS
FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Térmico. 8ª Ed. São Paulo: Studio Nobel, 2003 
Laboratório de Conforto Ambiental – LACAM. Material didático em formato de slides . Color. FREIRE, Márcia R. FAUFBA, Salvador, Semestre: 2011.01.
LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES – LabEEE (2005). Analysis SOL-AR. Versão 6.2. Desenvolvido pelo Departamento de Engenharia Civil – ECV, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Disponível em: <http://www.labeee.ufsc.br/software/analysisSOLAR.htm>. Acesso em: out. 2009.
LAMBERTS, Roberto; et al. Desempenho Térmico de Edificações. Apostila em PDF. Departamento de Engenharia Civil. Universidade de Santa Catarina. Florianópolis, 1994. Disponível em: 
< http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/disciplinas/ECV5161-Apostila_v2011%20parte%201_0.pdf> . Acesso em: abr. 2011.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R.; Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW, 1997. 192 p. il.

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