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DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Yaiza Pérside Machado Martins MATRÍCULA: 01452884 CURSO: Enfermagem POLO: João XXIII Teresina PI AV1 - Atividade Contextualizada Conteúdo do exercício Prezado(a) aluno(a), tudo bem? É hora de refletir! Em nossa disciplina vimos que lidar com acidentes não é nada fácil. Para ajudar as vítimas e aumentar as chances de recuperação, é preciso agir rapidamente e com precisão. Por isso, para fazer um bom trabalho, é imprescindível estar bem informado sobre como realizar os principais procedimentos. Em casos de lesões cerebrais, bastante comuns em acidentes nas estradas, nos esportes e em ambientes de trabalho, existem alguns sistemas diferentes que são utilizados para diagnosticar o grau dos danos sofridos e decidir o tratamento adequado para aquele caso. A Escala de Glasgow é uma escala criada em 1974; por Jennett e Teasdale do Glasgow Neuroscience Institute na Escócia. A unidade é líder em pesquisas sobre lesões cerebrais e os métodos de avaliação tornam-se referência na área. A Escala de Glasgow é dividida em quatro categorias com base em uma pontuação máxima de 15 pontos, e é usada para estimar e categorizar os resultados das lesões. É sabido que a avaliação in loco é muito importante para garantir um bom prognóstico em qualquer situação de emergência. Além disso, o atendimento pré-hospitalar também é necessário, e a utilização da Escala de Glasgow é uma das etapas fundamentais. Essa avaliação ajuda os socorristas e outros profissionais de saúde a classificar os quatro níveis possíveis de sobrevida, estabelecer o tratamento adequado e avaliar a progressão da condição clínica de cada paciente. Preparado(a)? Vamos começar! Leia o caso clínico abaixo, que descreve a importância da classificação do grau de coma e suas complicações. Paciente sexo Masculino, 43 anos após um acidente automobilístico com traumatismo craniano aparente, é socorrido por uma equipe de saúde neste momento é percebido que: O paciente Abre os olhos por comando verbal, encontrasse desorientado, tendo como resposta motora uma flexão anormal e Reação pupilar é incompleta na qual apenas pupila direita se contrai ao passar um facho de luz. Agora vamos lá! O paciente do caso citado, se encontra em qual nível na escala de Glasgow? A partir dessa avaliação, a pontuação desse paciente na escala de Glasgow é de 10 pontos. Da escala Glasgow e do cálculo da questão A escala de coma Glasgow é conhecida por configurar-se como um método de definição do estado neurológico no qual se encontram pacientes que sofrerem lesão aguda no cérebro, como no caso da questão (o paciente está com traumatismo craniano aparente), por meio da avaliação do nível de consciência apresentado pelo paciente, o qual é pontuado conforme análises: Ocular Verbal Motora Pupilar Numa análise do paciente da questão, temos: quanto à análise ocular (3 pontos - abre os olhos por comando verbal); quanto à analise verbal (4 pontos - desorientado); quanto à análise motora (3 pontos - flexão anormal); quanto à análise pupilar* (- 1 ponto - apenas uma pupila reage ao estímulo da luz); TOTAL = 10 pontos. *Atenção = a análise pupilar que verifica a reatividade da pupila à luz tem pontuação subtraída da pontuação computada nos demais itens. Existe diferença para mensurar nível de consciência em crianças recém nascida e adultos? Descreva essa diferença. Existe diferença para mensurar nível de consciência em crianças recém nascida e adultos, pois não se espera que uma criança pequena tenha resposta verbal orientada nem que obedeça a comandos. Nesse sentido podemos adotar: Escala de Coma de Glasgow Pediátrica Escala COMFORT No caso do trauma ósseos da calota craniana, como ocorre a regeneração (remodelamento ósseo) desta estrutura? Da mesma forma como qualquer outro osso. Irá se formar um calo ósseo que irá ossificar e tentar remodelar a estrutura óssea, o problema é que o osso pode ficar deformado. Os traumas cranianos e os calos ósseos: Os ossos se recuperam de quase todos os danos que sofrem, porém, nem sempre voltam a ser o que eram antes, tendo em vista que são estruturas rígidas e que demoram muitos anos para se formarem de forma adequada. Os ossos do crânio são um exemplo disso, eles nunca voltam a ser como eram antes e podem causar danos ao sistema nervoso. Devido ao trauma, foi observado a formação de um aneurisma na artéria comunicante anterior do polígono de willis. Qual a relação do trauma com a formação do aneurisma? O aneurisma surge pelo enfraquecimento ou defeito da parede arterial. Logo, um indivíduo pode nascer com o problema ou desenvolve-lo, a partir de fatores como hipertensão, tabagismo ou traumatismo cranioencefálico. Foi observado uma lesão na região primária do movimento voluntário do paciente. Qual giro do telencéfalo foi possivelmente afetado? Giro pré-central, localizado entre os sulcos pré-central (anteriormente) e central (posteriormente). O giro pré-central contém neurônios motores, desta forma, essa é a área motora somática primária. Os neurônios localizados no giro pré-central são denominados de neurônios motores superiores, realizando sinapse com os neurônios motores inferiores (localizados nas colunas anteriores da medula espinal). O giro pré-central direito comanda os músculos estriados esqueléticos do lado oposto. Há uma representação funcional do corpo no giro pré-central, quanto maior a função motora da parte do corpo, maior é a quantidade de neurônios no giro pré-central.
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