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EMERGENCIAS EM ANESTESIA

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Alunas: Eduarda Seidler, Maria Karoline de Amorim, Carol Xavier, Ana Caroline
Hames.
Professor: Régis 
Disciplina: Anestesiologia Veterinária aplicada.
O procedimento cirúrgico de uma boa anestesia inicia a partir da avaliação física
clínica dos pacientes. Em casos de risco, o médico anestesista deve avaliar graus de
necessidade, idade, raça e predisposição aos riscos pré e pós cirúrgicos, como o caso
de falência de alguns órgãos, por exemplo. O médico anestesista precisa estar
preparado para todo tipo de problema que possa acontecer eventualmente durante os
procedimentos cirúrgicos, evitando complicações ou óbito do paciente. Durante todo
processo, deve-se manter atenção em sinais vitais (FR,FC, PA, temperatura,
coloração de mucosas, rotação do globo ocular, resposta a estímulos e reflexos).
No Sistema Respiratório:
Toda atenção analisando frequência, ventilação, ritmo, profundidade, dispnéia,
cianose, doenças crônicas, espontaneidade.
 No Sistema Cardiovascular: 
Analisar pulsão periférica, ritmo, amplitude, ausculta pulmonar, pressão cardíaca,
doenças crônicas ou pré disposições, traumas. 
No Sistema Nervoso: 
Avaliação de ferimentos na região do crânio, nível de consciência, tamanho e
reatividade das pupilas, escala de coma, coluna cervical. No abdomem aliviar o grau
de distensão abdominal.
Principais técnicas e recursos atuais empregados em emergência veterinária: 
MPA: drogas administradas previamente ao paciente auxiliando no relaxamento e
indução anestésica. Possíveis reações como comportamento do animal são levadas
em conta para a quantidade de drogas a serem usadas, diminuindo ou elevando as
doses. O estado volêmico pode estar alterado e isso requer ajustes e reposição com
cristalóides ou solução fisiológica. Examinar cavidade oral para evitar possíveis
complicações durante a intubação. A ecografia abdominal quando disponível é
importante, medindo volume de massa alimentar no abdômen, lembrando que jejum
pré cirúrgico é importante.
Preparo do estômago: drogas pró cinéticas, protetores de mucosa, antiácidos,
bloqueadores de dopamina, bloqueadores de H2, inibidores de bomba de prótons,
passagem de sonda nasogástrica, intubação esofágica. Manejo de vias aéreas: pré-
oxigenação, manobra de Sellick. 
Drogas: relaxantes musculares, agentes indutores, Tiopental, Propofol, Etomidato,
analgésicos opióides.
Intubação rápida: padrão ouro na prevenção a aspirações nos pacientes de risco,
com instabilidade hemodinâmica e via aérea difícil. O principal objetivo dessa técnica é
minimizar o intervalo entre via aérea desprotegida e balonete insuflado. 
Intubação com paciente acordado: intuito de preservar reflexos laríngeos durante a
obtenção de via aérea definida pode-se optar por intubação acordado, se este
apresentar maior estabilidade cardiovascular e nível de consciência adequado. Esta
técnica gera desconforto e resistência do paciente ao equipamento. 
Síndrome de aspiração: aspiração vigorosa da via aérea por broncoscopia e suporte
ventilatório adequado. Estes pacientes devem permanecer em observação e realizar
radiografia do tórax.
Antibióticos: são úteis se houver suspeita de aspiração de germes Gram-negativos
ou anaeróbicos. 
Complicações relatam abscesso pulmonar, SARA, insuficiência respiratória. 
Principais fármacos e utilização: 
Oxigênio: Utilizado para suplementar a oxigenação, para tratamento ou prevenção da
hipoxemia e pacientes com stress respiratório. Também é utilizado como transporte de
anestésicos voláteis. O oxigênio pode ser administrado por máscara facial,
campânulas ou câmaras de oxigénio, cânulas nasais ou por intubação endotraqueal.
Agonista dos receptores alfa-2 adrenérgicos: Sedativos, relaxantes musculares e
analgésicos, que são usados para pré-medicação e contenção química, com o
benefício da reversibilidade. exemplo: Xilazina e Dexmedetomidina.
Anticolinérgico: Fármaco anticolinérgico utilizado para prevenção ou tratamento da
bradicardia durante o período operatório, e em situações de emergência, durante a
reanimação cardíaca. exemplo: Atropina.
Lidocaína: anestésico local, com propriedades antiarrítmicas (tratamento de arritmias
ventriculares), pro-cinéticas e analgésicas. Amplamente utilizado em diversas técnicas
anestésicas de bloqueio loco-regional, como primeira linha de analgesia da dor aguda.
Adrenalina: inotrópico e vasoativo utilizado em situações de emergência, durante a
parada cardíaca ou o maneio de anafilaxia sistêmica grave. exemplo: Epinefrina.
Benzodiazepinicos: Depressores do sistema nervoso central, utilizados para
relaxamento muscular e na terapêutica anticonvulsivante. Frequentemente
administrados em combinação com quetamina, para indução anestésica. exemplo:
Midazolan e Diazepan.
Opióides: Analgésicos de primeira linha para o tratamento da dor aguda, durante o
período pericirúrgico. A administração destes fármacos é necessária nos casos de dor
moderada a grave. exemplo: Metadona.
Soluções cristalóides: usados para repor perdas metabólicas e casos de
desidratação ou evitar a mesma. 
Cloreto de potássio: usado para eutanásia ou tratamento de hipocaliemia.
Diurético osmótico: diminui edemas cerebrais e pressão intracraniana. exemplo:
Manitol.
Dextrose: tratamento de emergência da hipoglicemia e suplementação de fluidos na
encefalopatia associada a desequilíbrios ácido-básicos.
Heparina: Utilizada, principalmente, na doença tromboembólica, associada a
coagulação excessiva ou ao risco aumentado de formação de coágulos, embora seja
mais frequentemente usada para a manutenção de cateteres endovenosos. 
Emulsões lipídicas: são utilizadas como fonte de calorias e ácidos gordos essenciais
na nutrição parentérica. Também são utilizadas no tratamento de diversas toxicoses,
incluindo a sobredosagem de anestésicos locais e de ivermectina.
Banco de sangue: para emergencias onde há grandes perdas.

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