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Tristeza parasitaria bovina

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TRISTEZA PARASITÁRIA
BOVINA
T.P.B. é o nome comum de duas enfermidades:
Babesiose e Anaplasmose
• Duas protozooses do gênero Babesia
- Babesia bigemina
- Babesia bovis
• Uma rickettsiose do gênero Anaplasma
- Anaplasma marginale
• Enfermidade que tem por agentes etiológicos 
hemoparasitas
• parasitas intraeritrocitários
• estritamente relacionada a presença do vetor 
Rhipicephalus (Boophilus) microplus
Babesia X anaplasma
• Distribuição mundial
• centro-sul
• EUA
• Uruguai/ Argentina
• freqüência e distribuição TPB X ixodidose
Etiologia dos surtos de tristeza parasitária bovina 
diagnosticada 1978-2005.
PREJUÍZOS ECONÔMICOS
Prejuízos da T.P.B.
Queda na produção de carne e leite
Redução da fertilidade - abortos
Retardo no crescimento e desenvolvimento
Alta taxa de morbilidade
Alta taxa de mortalidade
ETIOLOGIA
Protozoários
✓Babesia bigemina
✓Babesia bovis
Rickettsias
✓Anaplasma marginale
Etiologia
Tristeza Parasitária Bovina
Morfologia das Babesias
▪ Pequenas babesias: (1,0-2,5 µm) B. 
bovis, B. divergens, B. equi, B. ovis, B. 
felis e B. gibsoni.
▪Grandes babesias: (>2,5 µm) 
B. bigemina, B. major, B. caballi, B. 
canis, B. motasi, B. trautmani
SNC e rins
EPIDEMIOLOGIA
Transmissão
✓Babesiose
▪ carrapatos
▪ transfusão de sangue
✓Anaplasmose
• carrapatos
• moscas
• agulhas
Babesia spp: 7 dias de P. I.
Anaplasma spp: 35 dias de P. I.
Transmissão
Babesia bovis
✓ Infecção/teleóginas
✓Transmissão “transovariana”
✓ Inoculada por larvas
Babesia bigemina
✓ Infecção/teleóginas 
✓Transmissão “transovariana”
✓ Inoculada por ninfas e adultos
“Machos”
Transmitem para 
diferentes bovinos 
B. bigemina
Transmissão
✓Dípteros hematófagos (tabanídeos, 
culicídeos e muscídeos)
✓Agulhas, instrumentos cirúrgicos e 
pontiagudos contaminados
✓Carrapatos
✓Transfusão de sangue
“Machos”
Transmitem para 
diferentes bovinos
Anaplasma marginale
Susceptibilidade
Raças européias e cruzadas são mais 
susceptíveis que as raças zebuínas
Jovens mais resistentes que adultos
Epidemiologia da T.P.B.
Áreas Livres
Áreas Estáveis
Áreas Instáveis
Área de estabilidade enzoótica - endêmicas:
▪ vetor presente o ano todo
▪ rebanho está sob constante desafio
▪ casos clínicos isolados
1) queda de resistência 
individual
2) hiperparasitismo
3) excesso de antiparasitários
4) introdução de cepas 
heterólogas
Área de instabilidade enzoótica:
▪ vetor não está presente o ano inteiro
▪ animais passam um período do ano sem contato 
com carrapato
▪ oscilação do nível de anticorpos circulantes
▪ surtos são freqüentes
Área livre:
▪ não tem o vetor
▪ inexistência de condições ambientais
▪ não existe babesia
Pré-disposição a surtos
▪ Flutuação na população de carrapatos
▪Medidas artificiais de controle
▪ Variações climáticas
▪ Introdução de bovinos susceptíveis em áreas 
enzoóticas
▪ Introdução de cepas heterólogas
IMUNOLOGIA
Imunidade
Exposição aos agentes nas primeiras 
semanas de vida
Exposição constante aos agentes 
transmissores
Imunidade específica para cada agente
Proteção colostral
Imunidade Passiva e Ativa
Imunidade Passiva (colostro) Imunidade Ativa
Imunidade adquirida
▪ Após fase aguda > proteção frente a novos desafios
▪Quebra de imunidade: estresse, medicação, cepas 
heterólogas (mudança de campo)
▪ Anticorpos são detectados contra a maioria das 
Babesias
Imunidade Ativa
Exposição aos agentes nas primeiras semanas de vida
Exposição constante aos agentes transmissores
“Imunidade específica para cada agente”
Imunidade
Bovino
Equilíbrio
Quebra equilíbrio
T. P. B.
exposição
Imunológico
Parasitos
Imunidade
Quebra do equilíbrio
Agentes
e/ou
Imunidade
PATOGENIA
Anaplasmose
•O anaplasma movimenta-se entre os 
eritrócitos evitando lesar a membrana 
celular
• Raramente visualizado extra-celular 
(trânsito através de pontes inter-celulares)
• Remoção do agente ocorre por fagocitose 
do eritrócito infectado
Babesiose
▪Destruição das hemácias – anemia
▪ Formação de trombos de hemácias (fibrina) – estase 
circulatória no cérebro, rins e musculatura
▪ Vasodilatação, edema e choque
Patogenicidade não uniforme - variabilidade 
antigênica
B. bovis > capilares cerebrais, sinais nervosos
B. bigemina > distribui-se pela circulação, 
anemia hemolítica
SINAIS CLÍNICOS
Anaplasmose
• Hipertermia 40º C
• anemia progressiva
• grave icterícia
• apatia
• aborto
Anaplasmose
Diferenciação: 
• ausência de hemoglobinúria 
• não há congestão da massa encefálica
Babesiose
▪Hipertermia (40 C)
▪ anemia
▪ icterícia***
▪ hemoglobinúria
▪ apatia generalizada
▪ Constipação, aborto, queda na produção
▪ andar em circulo, convulsão e morte
DIAGNÓSTICO
Clínico
B. bovis SINAIS NERVOSOS
B. bigemina HEMOGLOBINÚRIA
A. marginale ICTERÍCIA
Laboratorial
Esfregaço de sangue e orgãos, 
imunofluorescência indireta 
e ELISA.
B. bovis
TRATAMENTO
Êxito depende da rapidez no 
diagnóstico e imediata 
aplicação do medicamento
TRATAMENTO
contra os sinais clínicos 
e não contra o agente
Tratamento
Anaplasma sp
Tetraciclinas ou Quinolonas
Babesia spp
Diaminazina
Anaplasma sp + Babesia spp
• Tetraciclinas + Diaminazina
• Quinolonas + Diaminazina
• Imidocarb
Anaplasmose
• Oxitetraciclina: 10-15 mg/kg - repetir 3x, 24 h
• Oxitetraciclina LA: 20-30 mg/kg/PV 1x
• Imidocarb: 3 mg/kg/PV carcinogênico
• Suporte: hidratação, transf. de sangue, B12
Babesiose
▪ diaceturato de 4,4’ diazoaminodibenzamidina - 1 
ml/20 kg - outros (Ganaseg, Ganatet, Revevet, 
Beronal, Diaseg*, Babesin, Pirofort, Leivasan)
▪ Imidocarb -1 ml/100 kg
▪ Suporte: transfusão, energético + B12, antitérmico
Diaceturato de 4,4’ diazoamino dibenzamidina: 72 horas após a 
última aplicação
Diaceturato de 4,4’ diazoamino dibenzamidina + oxitetraciclina: 72 
horas após a última aplicação 
Imidocarb: não recomendado
Resíduo leite:
CONTROLE
CONTROLE - ERRADICAÇÃO
TPB
• Combater o carrapato – carrapaticidas
• Garantir boa imunidade passiva para bezerros
• Garantir exposição controlada para desenvolver 
imunidade ativa
• Fazer esquema de premunição
• Vacinar
•Quimiprofilaxia
Evitar altas infestações
alta taxa de inoculação
reinfestações pastagens
desafio aumenta 
mortalidade e 
resistência acaricida
MANEJO
Áreas livres:
Entrada de agentes e vetores
imunização // tratamentos
Áreas de instabilidade enzoótica:
Manter a população de carrapatos em baixo 
número
Áreas endêmicas:
Controle da superpopulação de carrapatos
Imunoprofilaxia da TPB
Quimioterápicos
Cepas atenuadas de B. bovis
e B. bigemina + A. centrale
Premunição: Cepas virulentas 
e inócuo desconhecido
IMUNIZAÇÃO/ 
VACINAÇÃO
PREMUNIÇÃO
QUIMIPROFILAXIA
VACINAÇÃO
▪ Vacinas mortas - extratos solúveis e 
particulados, proteínas: induzem resposta 
humoral, mas ainda não adequadas para 
conferir imunidade
▪ Vacinas vivas - parasitos atenuados e em 
quantidade suficiente para induzir resposta 
imunitária que proteja a desafios por cepas 
heterólogas
VACINAS VIVAS
▪ Virulência reduzida 
▪ Dose padronizada 
▪ Sanidade controlada
▪ Infectividade - 107 organismos viáveis
▪ Reações pos-vacinais:
B. bigemina (6-100 dia), B. bovis (10-160 dia), 
A. centrale (28 - 450 dia)
“Animais tratados devem ser revacinados”
PREMUNIÇÃO
▪ Premunição tradicional: - bovino doador 
crônico - riscos de disseminação de 
enfermidades, virulência pode variar com o 
doador e desconhecimento do número de 
organismos
PREMUNIÇÃO - TPB
Inoculação de sangue de doador contaminado
Doadores:
Bovinos adultos infectados com os 3 agentes.
Mesma cepa da região.
Negativo - tuberculose, brucelose, leucose.
Sangue resfriado (5 – 8o C) ou não.
Incubação: Babesia 5 a 23, Anaplasma 24 a 45 dias
Premunição Clássica -
desvantagens
Resultados irregulares com inócuo
Inocular agentes infecciosos com o sangue
Parasitemia aumentada com reação nos 
inoculadosExames diários nos inoculados- Imidocarb
1/2dose
Premunição em bezerros
Brasil e outros 1970, Congr. Bras. Med. Vet.
Etapas Idade Horas Dose 
de resfriamento de sangue
1 3 a 6 meses 24 a 36 3 ml
2 6 a 9 meses 12 a 24 3 ml
3 anual sem resfr. 5 ml
• Aplicação SC: todas as aplicações.
• Tratamento de animais com sinais graves da doença.
Premunição em bovinos adultos
Brasil e outros 1970, Congr. Bras. Med. Vet.
Etapas Intervalo Horas Dose 
entre dosagens de resfr. de sangue
1 ---- 72 2 ml
2 50 dias 36 3 ml
3 50 dias sem resfr. 5 ml
Reforço anual sem resfr. 5 ml
Tratamento dos animais na primeira etapa.
PREMUNIÇÃO + QUIMIOTERÁPICO
Premunição com uso do Imidocarb, para
regiões com infestação moderada
Silva e outros 1986, Hora Vet.
Medidas Dias
zero +7 +21 +28
Sangue 5 ml --- --- ---
Imidina --- 0,6 mg/kg --- 3,0 mg/kg
carrapatos --- --- sim sim
QUIMIOPROFILAXIA
***com diaceturato e oxitetraciclina
Medidas Dias
zero +7 +15 +30 45
Sangue 3 ml --- --- 3 ml ---
diaceturato --- 1,2 mg/kg --- 3,0 mg/kg ---
Oxitetracicl. --- --- 20 mg/kg --- 20 mg/kg
Quimioprofilaxia com uso do Imidocarb, para
regiões com alta infestação
Silva e outros 1986, Hora Vet.
Medidas Dias
zero +7 +28
Imidina --- 0,6 mg/kg 3,0 mg/kg
carrapatos sim sim sim
Quando intervir?????
* Deslocamento de bovinos de áreas livres de 
babesiose/anaplasmose para áreas enzoóticas
* Bovinos submetidos a manejo intensivo, 
integração com lavoura
* Baixa população de carrapatos - zonas sub-
marginais, períodos prolongados de estiagem 
(Primavera-Verão) ou inundação

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