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ESTUDO DIRIGIDO ANESTESIOLOGIA

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ESTUDO DIRIGIDO ANESTESIOLOGIA – 2022/01
Marina Maria Machado Flores
8- Quais os NÍVEIS DE SEDAÇÃO? E O QUE CARACTERIZA CADA UM DELES?
A sedação leve tem como intuito principal diminuir os níveis de ansiedade ao
colocar o indivíduo em estado de relaxamento. O paciente se mantém acordado e
reage normalmente a estímulos como uma conversa, por exemplo.
Na administração de uma sedação de nível moderado, o paciente aparenta estar
inconsciente, mas reage a estímulos como o toque e a fala.
Já a sedação profunda coloca o indivíduo em situação de mínima consciência,
sendo que ele reage apenas a estímulos dolorosos.
9- COMO O PACIENTE PODE SER CLASSIFICADO SEGUNDO O RISCO
ANESTÉSICO?
 Com base na classificação ASA, é possível saber quais os procedimentos
devem ser tomados, no caso de uma cirurgia. Pacientes classificados com
ASA I e II são considerados de baixo risco, enquanto os pacientes com ASA
III e IV são de alto risco.
 
 10- O QUE CLASSIFICA O PACIENTE COMO ASA I?
ASA I é utilizado para pessoas saudáveis, sem doenças crônicas ou graves e
que não adotam comportamentos de risco, como fumar e consumir álcool em
excesso.
 
11- O QUE CLASSIFICA O PACIENTE COMO ASA II?
ASA II classifica indivíduos com patologias sistêmicas leves a moderadas
 
12- O QUE CLASSIFICA O PACIENTE COMO ASA III?
ASA III revela uma doença sistêmica grave, que envolve limitações, porém
não incapacita o paciente
13- O QUE CLASSIFICA O PACIENTE COMO ASA VI?
ASA IV assinala patologia grave e incapacitante
 
14- O QUE CLASSIFICA O PACIENTE COMO ASA V?
ASA V é usado para identificar um paciente que, provavelmente, não
sobreviverá por mais de 24 horas sem que a cirurgia seja realizada
 
 15- COMO O PACIENTE DEVE SER PREPARADO PARA UM
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO?
 Ele deve estar em jejum (08 horas, no mínimo) para que possa ser
puncionada a veia e administrado o soro fisiológico. Jejum de 2h de líquido.
Antes de dar início ao uso da medicação, é feita toda a monitoração do
paciente. Com os exames pré anestésicos feitos.
 
16- DESCREVA O PROCESSO SEQUENCIAL PELO QUAL O PACIENTE
DEVE PASSAR, DESDE A CHEGADA À CLÍNICA / AO HOSPITAL ATÉ O
TÉRMINO DE UM PROCEDIMENTO ANESTÉSICO.
 O animal chega em jejum na clínica, com os exames pré cirúrgicos feitos, o
animal é pesado. A partir disso o veterinário ausculta, faz a avaliação física
do animal. Em seguida é feita a medicação pré anestésica, espera o animal
chegar ao estado de relaxamento ideal para fazer o acesso venoso. No bloco
cirurgico é feita a indução, coloca-se o traqueotubo, iniciando a manutenção
e atenção aos sinais vitais do paciente. Deve-se observar a evolução do
paciente ao fazer a infusão de medicação para controle de dor.
 
17- POR QUE A AVALIAÇÃO FÍSICO-CLÍNICA É IMPORTANTE PARA UM
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO?
 A avaliação pré-operatória, que envolve história clínica e exame físico, é
muito importante porque é a partir desse momento que podemos entender o
histórico de saúde do paciente, se ele faz uso de algum medicamento que
possa interferir no procedimento cirúrgico, se possui alguma alergia ou se
tem histórico de reação alérgica.
 
18- POR QUE OS EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS SÃO IMPORTANTES
PARA UM PROCEDIMENTO ANESTÉSICO?
Essa avaliação, ajuda imensamente a diminuir os riscos clínicos de
desfechos desfavoráveis voltados à cirurgia, orientando e ajudando o
anestesista a identificar, tratar e criar planos de manejo clínico para o
operatório evitando alterações do estado físico-clínico do paciente, ou uso
desnecessário de medicamentos. Esses exames vão definir qual fármaco
será usado nesse procedimento ou se o paciente irá precisar de algum
tratamento anterior para ir para a cirurgia com mais segurança.
19- COMO SE FAZ A ELEIÇÃO DOS FÁRMACOS UTILIZADOS NA MPA?
 Através do histórico do animal, dos exames pré-anestésicos e da
classificação ASA.
20- O QUE SIGNIFICA A MPA? POR QUE ELA É UTILIZADA?
Os agentes empregados na medicação pré-anestésica (MPA) são úteis para
preparar o paciente para a anestesia, promovendo sedação, analgesia,
minimizando a incidência de efeitos adversos, tornando o ato anestésico o
mais agradável possível para o animal, além de assegurar condições mais
favoráveis para o trabalho do anestesista.
 Diversos fármacos podem ser empregados na MPA. A escolha do agente
dependerá de diferentes fatores, como o tipo de procedimento, presença de
dor pré-operatória, espécie animal, temperamento, infecções intercorrentes,
estado geral do paciente e grau de sedação requerido.
 Os objetivos gerais da MPA são: promover sedação, analgesia, relaxamento
muscular, diminuir as secreções das vias aéreas, diminuir a salivação, diminui
reflexos autonômicos, potencializar a ação dos anestésicos, coibir o segundo
estágio da anestesia, suprimir ou prevenir o vômito e a regurgitação, diminuir
a secreção e a acidez gástrica, promover indução e recuperação suaves da
anestesia, reduzir o stress, minimizar os efeitos potencialmente tóxicos e
adversos de agentes administrados conjuntamente e fármacos utilizados para
produzir anestesia geral.
 
21- Quais os tipos de ANESTESIA?
Anestesia geral, dissociativa, multimodal, local, regional.
22- POR QUE ANESTESIA DISSOCIATIVA NÃO PODE SER
CLASSIFICADA COMO ANESTESIA GERAL?
Pois o paciente não se encontra em hipnose.
 
23- QUE CRITÉRIOS UM PROCEDIMENTO ANESTÉSICO DEVE
CUMPRIR PARA CARACTERIZAR UMA ANESTESIA GERAL?
Depressão geral e reversível do SNC, hipnose, amnésia, analgesia,
relaxamento muscular, supressão da atividade do reflexo.
24- POR QUE DIZEMOS QUE NÃO EXISTE UM ANESTÉSICO GERAL
PERFEITO?
Não existirá um fármaco perfeito que ao mesmo tempo que possa induzir a
perda total da consciência, haja relaxamento muscular considerável sem
promover depressão cardiovascular e respiratórios significativos
25- POR QUE A ANESTESIA MULTIMODAL É CONSIDERADA A MELHOR
ANESTESIA ATÉ O MOMENTO?
 A anestesia multimodal, que consiste na combinação de baixas doses de
diferentes fármacos com efeito sinérgico e atuação em pontos-chave da
resposta ao trauma, permite obter o benefício de cada um desses agentes,
reduzindo os riscos de efeitos indesejáveis. Ao diminuir a dose do fármaco há
diminuição das chances de efeitos adversos.
26- A ANESTESIA GERAL APRESENTA 3 FASES BEM DEFINIDAS, QUAIS
SÃO ELAS?
 A anestesia divide-se em três fases: indução anestésica,
transoperatório(manutenção) e recuperação pós-anestésica.
 Indução anestésica – é a fase em que o paciente vai receber os primeiros
medicamentos para o início da cirurgia. Já dentro do centro cirúrgico, o
médico punciona uma veia e são ligados todos os aparelhos que irão
controlar os parâmetros vitais do paciente (pulsação, pressão arterial,
respiração, concentração de oxigênio e gás carbônico no sangue e outros). É
administrado oxigênio sob máscara e na veia puncionada aplica-se
medicamentos que farão o paciente dormir. A seguir ocorre a entubação
oro-traqueal que consiste na introdução de um tubo plástico na traqueia do
paciente, o qual será conectado ao aparelho de anestesia. Por este tubo o
paciente respira e recebe os gases anestésicos durante a cirurgia.
 2. Fase trans-operatória – nesta fase o paciente mantém-se anestesiado
recebendo um fluxo constante de gás anestésico e oxigênio ou ar. O
anestesista continua acompanhando os sinais vitais do paciente mantendo
sua anestesia em um plano adequado para o cirurgião operar e com o
controle adequado dos sinais vitais. Nesta fase administra-se quantidades de
medicamentos adequados para manter os órgãos e sinais vitais funcionando
bem.
 3. Recuperação pós anestésica – é a fase de despertar do paciente após a
cirurgia. A anestesia é suspensa e se inicia a fase de recuperação. O tempo
que o paciente leva para acordar é muito variável.
27- CITE 3 ANESTÉSICOS GERAIS INALATÓRIOS E 3 INJETÁVEIS (IV).
inalatório: halotano, metoxiflurano, fluroxene, fluormar, enflurano e isoflurano
 Injetáveis: propofol, etomidato e diazepam
 
28- SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE GUEDEL EM RELAÇÃO AOS
ESTÁGIOS ANESTÉSICOS, O QUE OCORRE NOESTÁGIO 4?
O estágio 4 é o momento iminente de morte, com início de parada
respiratória. Há sobredose anestésica, com colapso vasomotor, pupilas em
midríase, apneia, bradicardia intensa, hipotensão considerável. Se não
controlado, evolui para óbito.
29- COMO DEVE OCORRER A RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA?
Durante a recuperação o paciente deve estar em um ambiente tranquilo onde
permanecerá por um período até acordar. Deve estar com a dor controlada.
30- CITE UM ANESTÉSICO DISSOCIATIVO.
Os anestésicos dissociativos rotineiramente utilizados em animais
domésticos e silvestres são a cetamina e a tiletamina, sendo esta última
associada ao derivado benzodiazepínico zolazepam.
 
31- COMO UMA ANESTESIA DISSOCIATIVA PROMOVE SUA AÇÃO?
 Os anestésicos dissociativos atuam principalmente no bloqueio dos
receptores NMDA, gerando depressão da região neocortical do cérebro,
inibindo o SNC. Porém, eles também bloqueiam a recaptação de
catecolaminas. Então, os bloqueios dos receptores NMDA e da recaptação
de serotonina estimulam o sistema límbico.
32- COMO SE PRATICA A PIVA (ANESTESIA PARCIAL INTRAVENOSA)?
A PIVA, anestesia parcial intravenosa, utiliza fármacos em infusão
contínua adicionalmente à anestesia inalatória, apresentando como
benefícios: menor depressão respiratória devido à menor quantidade de
anestésico inalado; analgesia adicional; melhor recuperação anestésica, com
menores complicações; menor poluição…
 
33- COMO SE PRATICA A TIVA (ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA)?
Na anestesia total intravenosa, tanto a indução, quanto a manutenção
anestésica, são executadas somente com a administração intravenosa
de fármacos. Ou seja, a técnica não faz o emprego de agentes anestésicos
inalatórios. A finalidade da TIVA é ofertar ao paciente: hipnose, analgesia e
relaxamento muscular.
 
34- O QUE DIFERENCIA A TIVA DA PIVA?
 TIVA é uma técnica de anestesia geral que utiliza a combinação de agentes
administrados exclusivamente por via intravenosa sem recurso a agentes
inalatórios. Em comparação com as técnicas anestésicas voláteis, a TIVA
apresenta vantagens: menor contaminação atmosférica, recuperação mais
rápida, e previsível, maior estabilidade hemodinâmica, preservação da
vasoconstrição pulmonar hipóxica, redução da pressão intracraniana e
redução no risco de toxicidade orgânica.
 A TIVA tem se tornado mais popular, prática é possível devido a duas razões:
as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas de anestésicos como
o propofol e de novos opióides de ação rápida, que os tornam mais
adequados para administração intravenosa. Em segundo lugar, os novos
conceitos de modelagem farmacocinética em conjunto com os avanços da
tecnologia de bombas de infusão.
 Já a PIVA, anestesia parcial intravenosa, utiliza fármacos em infusão
contínua adicionalmente à anestesia inalatória, apresentando como
benefícios: menor depressão respiratória devido à menor quantidade de
anestésico inalado; analgesia adicional; melhor recuperação anestésica, com
menores complicações; menor poluição ambiental e toxicidade orgânica.
35- COMO AGEM OS ANESTÉSICOS LOCAIS?
Os anestésicos locais são bases fracas que agem no axônio, bloqueando
de modo reversível a geração e condução do impulso nervoso. Esses
fármacos têm ação sob qualquer parte do sistema nervoso e em qualquer
tipo de fibra.
36- APÓS A APLICAÇÃO DO ANESTÉSICO LOCAL, HÁ A PERDA
SEQUENCIAL DE ALGUNS SENTIDOS. IDENTIFIQUE-OS NA SEQUÊNCIA
CORRETA. E NA RETOMADA DOS SENTIDOS, EM QUE SEQUÊNCIA
ELES OCORREM?
 Há perda sequencial de dor, tato, pressão e propriocepção
37- QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES QUE INTERFEREM NA LATÊNCIA,
EFETIVIDADE E DURAÇÃO DOS BLOQUEIOS ANESTÉSICOS?
 A latência e duração do bloqueio dependem de volume administrado,
lipossolubilidade, concentração do fármaco, uso de vasoconstritor, presença
de inflamação.
38- EM UM PROCEDIMENTO DE OTOPLASTIA E CORREÇÃO DE
OTOHEMATOMA DE UM CÃO, FOI APLICADO, LOCALMENTE,
LIDOCAÍNA COM VASOCONSTRITOR. O PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
FOI REALIZADO NA PONTA DA ORELHA. NO DECORRER DE 3 DIAS,
HOUVE A NECROSE TECIDUAL DA EXTREMIDADE DISTAL DA ORELHA
– EXPLIQUE O POSSÍVEL MOTIVO, DETALHANDO-O.
 O uso de anestésico com vasoconstritor em extremidades pode causar
necrose tecidual por seres vasos muito finos, a passagem de sangue no local
fica ainda mais reduzida com a constrição dos vasos. Com isso há falta de
parte do oxigênio nas células causando essa necrose. Em função disso nao é
recomendado o uso de anestésicos locais com vasoconstritores em
extremidades.
 
39- QUAIS OS PRINCIPAIS ANESTÉSICOS LOCAIS UTILIZADOS NA
MEDICINA VETERINÁRIA?
 Lidocaína, bupivacaína e Ropivacaína.
A lidocaína é o anestésico mais usado na prática veterinária, porém outros
anestésicos como a mepivacaína, a bupivacaína, a ropivacaína, a
proximetacaína e a prilocaína, também são usados. Em pequenos animais a
lidocaína e a bupivacaína são os anestésicos locais mais utilizados.
 
40- POR QUE É UTILIZADA A ASSOCIAÇÃO DE VASOCONSTRITOR AO
FÁRMACO ANESTÉSICO LOCAL EM ALGUMAS SITUAÇÕES?
 Anestésicos locais podem ser combinados a vasoconstritores (epinefrina e
felipressina) e glicose. Os vasoconstritores preservam a ação de anestésicos
locais, potencializando a ação.
41- O QUE PODE-SE FAZER QUANDO SE DESEJA UMA ANESTESIA
LOCAL COM INÍCIO DE AÇÃO IMEDIATO E QUE TENHA DURAÇÃO
RELATIVAMENTE PROLONGADA?
 Pode-se fazer a combinação de alguns fármacos.
42- CITE 4 SINAIS DE INTOXICAÇÃO NEUROLÓGICA POR
ANESTÉSICOS LOCAIS.
 Sedação, depressão, ataxia, ansiedade, convulsões, inconsciência, choque
bulbar.
43- COMO DEVE SE PROCEDER EM UM CASO DE INTOXICAÇÃO POR
ANESTÉSICO LOCAL?
O procedimento deve ser realizado a partir de técnica adequada,
promovendo aspiração antes de injetar, injeções lentas e mantendo o contato
verbal com o paciente, em busca de qualquer sinal ou sintoma precoces de
intoxicação ou injeção intravascular inadvertida.
 
44- APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICO LOCAL EM DOSE
MUITO MAIOR QUE A DOSE TERAPÊUTICA, O PACIENTE VEM A ÓBITO.
COMO SE INSTAURA A PARADA CARDÍACA MOTIVADA POR
CARDIOTOXICIDADE DEVIDO À ALTA DOSE DE ANESTÉSICO LOCAL?
 Em ordem: Depressão do miocárdio, bradicardia, diminuição da contratilidade
cardíaca e parada cardíaca.
45- QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS ANESTÉSICOS
LOCAIS?
Anestésicos locais são substâncias que bloqueiam a condução nervosa de
forma reversível em tecidos eletricamente excitáveis - interrompem a
transmissão do impulso nervoso.
 
46- QUAIS AS PRINCIPAIS CLASSES DE FÁRMACOS UTILIZADAS NA
MPA? CITE 2 FÁRMACOS DE CADA CLASSE.
 - Fenotiazínicos (acepromazina, levomepromazina, clorpromazina
 - Benzodiazepínicos (diazepam, midazolam)
 - Butirofenonas (azaperone, droperidol)
 - Agonistas dos receptores alfa-2 adrenérgicos (xilazina, dexmedetomidina)
 
47- POR QUE SE EVITA A ADMINISTRAÇÃO ISOLADA DE MIDAZOLAM
EM PACIENTES HÍGIDOS?
 A melhor opção depende de vários fatores, por exemplo: qual é o seu
paciente (cão ou gato?), qual o tipo de procedimento que será realizado. É
importante relembrar as indicações de uso da neuroleptoanalgesia,
exemplos: contenção química de curta duração, procedimentos de
imobilização externa de fraturas, contenção para posicionamento
radiográfico, etc. E lembrar que a melhor opção nunca é genérica, por isso
devemos sempre pensar: qual a melhor opção para esse paciente X, nessa
situação Y? ;)
 O opióide sempre entrará nas associações neuroléptico. Para cães, são bem
vindas associações de: fenotiazínicos com opióides, benzodiazepínicos e
opióides, agonistas alfa-2 com opióides. Para gatos: fenotiazínicos com
opióides e benzodiazepínicos com opioides. O tramadol NÃO é indicado em
neuroleptoanalgesia, considerando que queremos uma tranquilização com
analgesia INTENSA nessa modalidade.
 Alguns exemplos (que vi que não foram citados ainda nas respostas) de
associações para neuroleptoanalgesia em paciente hígido canino:
acepromazina com buprenorfina, acepromazina com morfina.\
 O Midazolam pode deprimir a contratilidade miocárdica e causar apnéia.
Eventos adversos cardiorrespiratóriosgraves ocorreram em raras ocasiões.
Estes incluem depressão respiratória, apnéia, parada respiratória e/ou parada
cardíaca.
 Representantes de grupos de alto risco:
 Idosos, doentes crônicos, pacientes debilitados, pacientes com insuficiência
renal ou respiratória ou hepática ou cardíaca.
 
 48- CITE 4 CONTRA-INDICAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DE
DEXMEDETOMIDINA.
Pacientes cardiopatas; Arritmia, arritmia ventricular, bradicardia, bloqueio
atrioventricular, parada cardíaca, extra-sístoles, fibrilação atrial, bloqueio
cardíaco, inversão de ondas.
 Neonatos, pediátricos.
 Não utilizar em caso de torção gástrica.
 Não administrar concomitantemente fármacos simpatomiméticos.
 Evitar uso em diabéticos
49- OS OPIÓIDES PODEM SER CLASSIFICADOS EM 3 DIFERENTES
TIPOS, QUAIS SÃO ELES? CITE 1 OPIÓIDE DE CADA TIPO.
De acordo com a ação no receptor, os opióides classificam-se em:
 Agonistas: efeitos analgesicos dose dependentes - morfina, metadona,
mepetidina, fentanil
 Antagonistas/Agonistas: efeitos analgesicos máximo reduzido - efeito teto -
nalbufina, butorfanol
 Antagonistas: Naloxona
 
50- UM PACIENTE RECEBEU SUPERDOSAGEM DE OPIÓIDE, QUAL O
FÁRMACO REVERSOR DOS EFEITOS (ANTÍDOTO)?
Na suspeita da intoxicação por opióides e depressão respiratória deve ser
utilizada a naloxona, o antídoto para a overdose de opióides é um
antagonista do receptor opióide mu-competitivo que reverte todos os sinais
de intoxicação por opióides.
 
 51- O QUE É A NEUROLEPTOANALGESIA? QUAIS AS VANTAGENS DE
UTILIZÁ-LA
 A neuroleptoanalgesia é um estado de tranquilização com intensa analgesia,
sem perda da consciência e narcose, diferenciando-a, assim, da anestesia
geral.
 Entre as vantagens da neuroleptoanalgesia, além da estabilidade
cardiovascular, lembramos que a sonolência com reflexos de defesa
presentes, no período pós-operatório, é bastante útil para o paciente
cirúrgico, permitindo suportar com mais facilidade tanto as posições menos
confortáveis.
 
52- O QUE É ANALGESIA PREEMPTIVA?
A partir da definição de que analgesia preemptiva é uma intervenção
pré-operatória que previne ou diminui a dor pós-operatória, a diferença entre
os resultados de analgesia feita antes e após o início de uma operação
evidenciaria um efeito preemptivo.
53- CITE 2 BLOQUEIOS LOCORREGIONAIS DE CRÂNIO E 1 INDICAÇÃO
CIRÚRGICA PARA CADA.

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