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DISCURSO JURÍDICO 
E 
GÊNEROS TEXTUAIS
Prof. Me. Sirval Martins S. Júnior
prof.sirvaljunior@gmail.com
DISCURSO JURÍDICO
● Potencial transformador das situações reais das condutas humanas na 
sociedade;
● É uma ponte entre o cidadão e seu direito, por intermédio das normas e 
instituições;
● Instância discursiva autônoma: tribunal do júri, sala de audiências, 
palestras, etc.
A quem serve a Justiça?
SE ATENTAR…
● Na predominância da linguagem no nível verbal;
● Na importância da significação no discurso jurídico;
● Na fundamentalidade da argumentação/convencimento/retórica.
DISCURSO JURÍDICO: 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
● Eclético:
○ Interage com outras esferas do discurso e não está adstrito ao campo das normas
● Técnico e autônomo;
● Ideológico e subjetivo;
● Plural, dinâmico e instável (trocas linguísticas e percepções histórico-sociais);
● Princípio da dialeticidade/dialogicidade.
GÊNEROS TEXTUAIS NO DISCURSO JURÍDICO
● Classificação pelo conteúdo temático, estilo e construção (Bakhtin);
● Mise-em-scène: o discurso enquanto um “palco” montado com cenários, 
personagens, papéis...
● Diversidade de organização do discurso para além das leis/normas 
(tradicionalismo);
● “Contrato” de comunicação: ritual sócio discursivo.
○ Identidade das partes, finalidade do ato comunicacional, contexto 
histórico-social, papéis discursivos, etc
GÊNERO CIENTÍFICO
● Estrutura argumentativa que estabelece uma premissa e a defende de forma 
coerente e progressiva;
● Caráter monolocutivo;
● Utilização do argumento de autoridade (credibilidade);
● Uso da analogia e exemplificação;
GÊNERO CIENTÍFICO
● Eu enunciador: não é precisa por se mascarar na subjetividade, pretensa 
imparcialidade (terceira pessoa);
● Eu comunicante: estudantes, pesquisadores e cientistas.
● Tu destinatário: dirige-se aos estudantes e estudiosos do Direito;
● Tu interpretante: necessita de um conhecimento mínimo sobre o assunto.
Exemplos: artigos científicos, paper, monografia, dissertações, teses.
GÊNERO OPINATIVO
● Meio de circulação: vários jornais de circulação nacional e literatura não 
especializada;
● Traduz, em regra, assuntos relevantes no momento histórico e social;
● Objetividade:
○ Utilização de frases curtas e objetivas, uso da linguagem conotativa, da 
ironia.
- Artigo de opinião
- Comentário
- Crítica
- Ensaio
GÊNERO OPINATIVO
● Eu enunciador: estrutura sua argumentação de modo que não paira dúvidas 
de sua posição para persuadir o tu-destinatários
● Eu comunicante: profissional da área jurídica que busca transmitir uma 
opinião/posicionamento sobre um fato;
● Tu destinatário: o leitor - geralmente não possui amplo conhecimento da 
área;
● Tu interpretante: população em geral.
GÊNERO NORMATIVO
● Traduz a expressão das normas e princípios que regem a sociedade brasileira;
● Demarcado por ambiguidade, vagueza e conceitos jurídicos indeterminados;
GÊNERO NORMATIVO
● Eu enunciador: subjetividade suprema que parece não ter face real. É uma voz 
suprema que impõe, limita e parece ser arbitrária.
● Eu comunicante: legislador (representante do povo?)
● Tu interpretante: “pseudo” despreocupação com a sociedade, pois o foco é para os 
que possuem conhecimento na área jurídica.
● Tu-destinatário: “cidadãos comuns” e operadores do direito.
GÊNERO PROCESSUAL
● Textos produzidos por advogados, procuradores e promotores dentro de um processo;
● Defende uma “tese” pelos elementos fáticos e jurídicos;
● Utilização da estrutura causa e efeito;
● Linguagem rica em adjetivos e advérbios;
● Uso constante de argumento de autoridade (lei, jurisprudência);
● Variedade de subgêneros: petição inicial, contestação, recursos, alegações finais 
(memoriais).
○ Contrato de comunicação: rito processual.
GÊNERO PROCESSUAL
● Eu comunicante: profissional do Direito.
● Eu enunciador: defesa dos interesses dos seus clientes e, por isso, há marcas de 
pessoalidade/imperatividade;
● Tu destinatário: primordialmente o magistrado.
● Tu interpretante: quem tem acesso ao processo (advogados, MP, juízes, cidadãos).
GÊNERO PROCESSUAL
● Requisitos da petição inicial: 
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de 
Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências 
necessárias a sua obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do 
réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais 
informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
GÊNERO DECISÓRIO
● Restringe à voz dos magistrados de todas as instâncias;
● Ora monolocutivo, ora dialógico;
● Geralmente são objetivos, com menos repetições e citações;
● Confronta os fatos e os fundamentos jurídicos;
GÊNERO DECISÓRIO
● Relevância do silogismo dedutivo e da hermenêutica;
● Intertextualidade: depoimento de testemunhas, leis, jurisprudência, doutrina
○ O despacho, apesar de ser uma manifestação do juiz, não possui conteúdo decisório, apenas procedimental para 
impulsionamento do processo.
GÊNERO DECISÓRIO
● Eu enunciador: caráter misto – pseudo imparcialidade x traços de pessoalidade;
● Eu comunicante: juízes e desembargadores;
● Tu destinatário: o advogado e o cidadão comum (distanciamento);
● Tu interpretante: quem tem acesso aos autos processuais.
https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/11/agente-de-transito-e-condenada-por-desacato-ao-multar-juiz-no-rj.html
https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/11/agente-de-transito-e-condenada-por-desacato-ao-multar-juiz-no-rj.html
Tribunal de Justiça de São Paulo: predominantemente composto por homens brancos 
GÊNERO DECISÓRIO
● Princípio da motivação (art. 489 do Código de Processo Civil):
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das 
principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso 
sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no 
caso em julgamento ou a superação do entendimento.
§ 2º No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que 
autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentama conclusão.
§ 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da 
boa-fé.
Sentença em visual law
“Acessibilidade” 
ou 
“desmoralização” 
do Direito?
https://www.conjur.com.br/2021-mai-27/senso-incomum-vamos-aceitar-desmoralizacao-direito-advogado-quando 
https://www.conjur.com.br/2021-mai-27/senso-incomum-vamos-aceitar-desmoralizacao-direito-advogado-quando

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