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TRÍADE DA MULHER ATLETA

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FASM – FACULDADE SANTA MARCELINA 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
 
GABRIEL MARQUES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DA MULHER ATLETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
O QUE É 
O termo tríade da mulher atleta foi redefinido para um espectro mais 
amplo denominado síndrome da deficiência energética relativa no esporte (RED-
S, na sigla em inglês), sobretudo pelo impacto do desequilíbrio nutricional no 
desenvolvimento das alterações metabólicas. Atletas com RED-S têm risco 
aumentado de fraturas, pois há associação desta condição com disfunção 
hormonal e redução da densidade mineral óssea (DMO). 
A pressão à qual adolescentes e mulheres jovens são submetidas para 
atingir ou manter um peso corporal irrealmente baixo está por trás dessa 
síndrome. Possuem maior risco as adolescentes e mulheres que praticam 
esportes nos quais um baixo peso corporal é importante para o desempenho ou 
por razões estéticas. As jovens e mulheres com um dos componentes dessa 
tríade devem ser investigadas para os outros. 
Distúrbios alimentares, amenorreia e osteoporose são componentes da 
tríade da mulher atleta. Essas irregularidades afetam diretamente a produção 
hormonal da mulher, baixando, por exemplo, o estrógeno que é o hormônio que 
auxilia no desenvolvimento do sistema reprodutor, além de contribuir para a 
saúde cognitiva, a saúde óssea e outros processos no corpo. A mulher que tem 
uma diminuição excessiva do estrógeno gera condições crônicas de 
hipoestrogenismo, podendo resultar à osteoporose. 
 
FATORES DE RISCO 
A participação em esportes que enfatizem um baixo peso corporal pode também ser 
um fator de risco. Entre esses esportes temos: 
• Esportes nos quais o desempenho é julgado subjetivamente (dança, patinação 
artística, saltos ornamentais, ginástica e dança aeróbica); 
• Esportes de endurance que enfatizem um baixo peso corporal (corrida de longa 
distância, ciclismo, esqui de planície); 
• Esportes que utilizem roupas colantes ou aderentes ao corpo na competição (vôlei, 
natação, saltos ornamentais, corrida cross-country, esqui de planície, corrida 
de cross-country, participação em torcidas organizadas); 
• Esportes que utilizem categorias por peso para participação (hipismo, algumas artes 
marciais, levantamento de peso, remo); 
• Esportes que enfatizem uma aparência corporal pré-púbere para um desempenho 
de sucesso (patinação artística, ginástica e saltos ornamentais). 
 
TRATAMENTO 
O tratamento da Tríade da mulher atleta deve ser principalmente focado 
em reverter as causas que levaram a mulher a desenvolver esta disfunção. 
Portanto, deve incluir o reconhecimento da doença, prevenção, correção do 
deficit de energia, aumentar o cálcio da dieta, manter uma boa saúde óssea, e 
resumir a função menstrual normal. 
Estratégias específicas para prevenção, avaliação, acompanhamento, 
pesquisa, medição das consequências para a saúde, proporcionar cuidados 
médicos e fornecer educação para o público em geral e os profissionais médicos 
devem ser desenvolvidas, implementadas e monitorizadas. 
 
 
REFERÊNCIAS 
Otis, Carol L. et al. A tríade da atleta: posicionamento oficial. Revista 
Brasileira de Medicina do Esporte [online]. 1999, v. 5, n. 4, pp. 150-158. 
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1517-86921999000400007>. Epub 
05 Abr 2011. Acesso em: 30/03/2022. 
Mendes, Adriano Fernando et al. Triathlete with Multiple Stress Fractures in 
the Lower Limbs: Case Report and Literature Review* * Study developed at 
Hospital Universitário, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, 
Brasil. Revista Brasileira de Ortopedia [online]. 2021, v. 56, n. 06 [Acessado 30 
março 2022], pp. 813-818. Disponível em: <https://doi.org/10.1055/s-0041-
1739404>. Epub 10 Jan 2022. ISSN 1982-4378. https://doi.org/10.1055/s-0041-
1739404. 
DA SILVA, Ligia Maria Soares. Tríade da Mulher Atleta. Thieme Revinter 
Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil. CC BY-NC-ND 4.0 · International Journal 
of Nutrology 2018; 11(S 01): S24-S327 DOI: 10.1055/s-0038-1675075. 
Disponível em: <https://www.thieme-
connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0038-1675075>. Acesso em: 
30/03/2022. 
 
 
 
 
https://doi.org/10.1055/s-0041-1739404
https://doi.org/10.1055/s-0041-1739404

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