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15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 1/12 Início Blog Dicas de Logística Logística Inbound e Outbound: qual é a diferença? Logística Inbound e Outbound: qual é a diferença? Cada vez mais a logística mostra-se como uma peça essencial para agregar valor com a prestação de serviços ao cliente e se diferenciar no mercado. Para isso, é preciso que todo o processo seja coordenado e organizado ao longo da Cadeia de Suprimentos (ou Supply Chain). É nesse contexto que a diferenciação dos conceitos de Logística Inbound e Logística Outbound mostra-se fundamental. E é por isso que decidimos abordar este tema. Neste artigo, você vai entender quais são as características de cada um destes processos. Continue a leitura! Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://www.truckpad.com.br/ https://www.truckpad.com.br/blog/ https://www.truckpad.com.br/category/dicas-de-logistica/ https://www.truckpad.com.br/blog/o-que-e-logistica/ https://www.truckpad.com.br/blog/o-que-e-supply-chain-e-como-funciona/ https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 2/12 O que é logística inbound? Imagem: Reprodução Trata-se do controle de �uxo de materiais da janela de abastecimento da cadeia de suprimentos. O processo tem início nos fornecedores e vai até a chegada à fábrica. A logística lnbound cuida de toda a estratégia de: Locomoção; Recebimento; Descarga da matéria-prima e produtos para a produção. Além disso, também é responsabilidade da logística inbound o retorno das embalagens. Cadeia de suprimentos: saiba como aplicar na sua empresa Portanto, a preocupação deve ser em atividades como processar informações, encontrar fornecedores e receber e veri�car os materiais enviados pelos mesmos. Como também auditar a qualidade da produção, embalar e movimentar produtos, cuidar para que o estoque seja apropriado, entre outros. O que é logística outbound? Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://www.truckpad.com.br/blog/cadeia-de-suprimentos-saiba-como-aplicar-na-sua-empresa/ https://www.truckpad.com.br/blog/controle-de-estoque/ https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 3/12 Imagem: Reprodução Depois de toda entrada de material, processo de linha de produção e embalagem, vem o fator da entrega. A saída desses materiais para pontos de apoio, centros de distribuição (CDs) ou para os consumidores �nais precisa de bons planejamentos e análises de cada fator. É desses pontos que a logística outbound se responsabiliza. A esta altura, a operação logística deve cuidar, então, de toda a distribuição das mercadorias prontas até os clientes �nais. Isso é feito por meio da: Criação de planejamentos de rotas; Contratação de operadores logísticos, de transportadoras ou de motoristas autônomos; Monitoramento das entregas; Planejamento de trocas e devoluções de mercadorias pelos clientes quando necessário. Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://www.truckpad.com.br/blog/centro-distribuicao-compartilhado/ https://www.truckpad.com.br/blog/terceirizacao-de-processos-e-o-surgimento-dos-operadores-logisticos/ https://www.truckpad.com.br/blog/vantagens-contratar-caminhoneiro-autonomo/ https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 4/12 É importante buscar e�ciência para atingir o prazo de entrega estimado. Como também prever possíveis problemas para ter um plano de reação e se prevenir. Se quiser entender mais de outros conceitos básicos de logística, acesse gratuitamente o livro do CEO do TruckPad “Logística: O Último Rincão do Marketing“. Por que é importante diferenciar? Tanto na logística inbound quanto na outbound o transporte das mercadorias pode ser feito por diversos modais do transporte. Além disso, ambas exigem controle das informações para melhorias. Contudo, estes processos devem ser tratados e geridos de forma diferenciada. Isso porque os indicadores de desempenho não são os mesmos. Saiba como aplicar indicadores de desempenho na sua transportadora Veja algumas das principais diferenças no infográ�co que montamos: Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://play.google.com/store/apps/details?id=io.truckpad.app.shipper&referrer=af_tranid%3DJwlOcoUiqIJ_NPA9ZZPnLQ%26shortlink%3Dblogartigotransportadora%26pid%3Dblog%26c%3D5.2.0.0.1.1.SHIPPERS.BRASIL.APP.AQI.ARTIGO-BLOG-SOBRE-APP-TRANSPORTADORA%26af_channel%3Dartigo-blog%26af_web_id%3Daaa871a2-143d-4392-b92d-853b230938b8-o http://materiais.truckpad.com.br/ebook-o-ultimo-rincao-do-marketing?utm_source=post-logistica-inbound-outbound&utm_medium=referral https://www.truckpad.com.br/blog/modais-transporte-de-cargas/ https://www.truckpad.com.br/blog/o-que-sao-indicadores-de-desempenho-saiba-como-aplicar-na-sua-transportadora/ https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 5/12 Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 6/12 As principais diferenças da logística inbound e outbound Gestão de prazos na entrega Na logística inbound a gestão dos prazos tem a cidade do fornecedor como ponto de partida e da empresa como ponto de chegada. Enquanto na logística outbound o ponto de partida é a fábrica e o de chegada é o cliente �nal. Contudo, entre o primeiro e o último ponto do processo outbound podem existir outras paradas das mercadorias. Como por exemplo CDs e pontos de apoio. Este detalhe modi�ca toda a logística de entrega e planejamento. Custos e estratégias para redução dos mesmos Os custos totais de cada um dos processos também varia bastante. Diferentes estratégias nos dois processos in�uenciam totalmente no custo tanto para a empresa quanto para o consumidor �nal. Em outbound, por exemplo, quando se tratar de armazenagem simples, centros de distribuição compartilhados em regiões estratégicas é uma forma e�ciente de reduzir gastos Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://www.truckpad.com.br/blog/dicas-essenciais-para-um-bom-planejamento/ https://www.truckpad.com.br/blog/centro-distribuicao-compartilhado/ https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 7/12e satisfazer expectativas com relação ao serviço realizado e disponibilidade do produto oferecido. Já na logística inbound, a chave para cortar custos desnecessários é a comunicação clara. Invista em bom entrosamento entre equipes de almoxarifado e compras. Dessa forma, acabará os atrasos na entrega ou entregas antecipadas de fornecedores sem aviso prévio, causando excesso de estoque. Especi�cidades de cada processo Existem ainda muitas outras especi�cidades de cada etapa que devem ser levadas em conta. Em outbound, por exemplo, a empresa precisa considerar a gestão de tempo e gastos para a coleta de produtos devolvidos por defeito ou troca pelo consumidor �nal. Em contrapartida, em inbound o negócio deve se preocupar com indicadores de abastecimento de matéria prima e distribuição interna, tendo processos bem de�nidos para evitar atrasos, estoques defasados ou superlotados e perda de produtos na operação. Conclusão Concluindo, apesar das grandes diferenças apresentadas aqui (e de muitas outras!) entre inbound e outbound, é necessário que ambas estratégias trabalhem juntas e de forma integrada. É dessa forma que a empresa consegue sucesso na gestão logística. Por isso, atente-se às melhores práticas em cada um dos processos e garanta que a sua empresa tenha um controle geral das etapas. Ficou alguma dúvida? Deixe pra gente nos comentários! Compartilhe isso Gostaria de receber contato de um de nossos consultores? Seu nome* Seu e-mail* Seu telefone* Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=https%3A%2F%2Fwww.truckpad.com.br%2Fblog%2Fdiferenca-logistica-inbound-e-outbound%2F https://www.linkedin.com/shareArticle?mini=true&url=https%3A%2F%2Fwww.truckpad.com.br%2Fblog%2Fdiferenca-logistica-inbound-e-outbound%2F&title=Log%C3%ADstica+Inbound+e+Outbound%3A+qual+%C3%A9+a+diferen%C3%A7a%3F&source=CMS%20Blog https://twitter.com/intent/tweet?text=Log%C3%ADstica+Inbound+e+Outbound%3A+qual+%C3%A9+a+diferen%C3%A7a%3F+-+https%3A%2F%2Fwww.truckpad.com.br%2Fblog%2Fdiferenca-logistica-inbound-e-outbound%2F whatsapp://send?text=Log%C3%ADstica+Inbound+e+Outbound%3A+qual+%C3%A9+a+diferen%C3%A7a%3F+-+https%3A%2F%2Fwww.truckpad.com.br%2Fblog%2Fdiferenca-logistica-inbound-e-outbound%2F https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 8/12 Tipo da empresa Transportadora Indústria Autônomo Outros Enviar Artigos relacionados Seu telefone Nome da empresa* Selecione um produto* Compliance �scal na transportadora: entenda sua importância e benefícios O que é compliance �scal? O compliance �scal é um conjunto de atividades que busca agir de forma preventiva, ou seja, são desenvolvidas ações dentro da empresa cujo objetivo é manter a organização em conformidade com as exigências da legislação. Há especialmente um cuidado maior nas questões relacionadas ao pagamento de tributos e o cumprimento […] Leia mais > Quais são os tipos de logística reversa? Entenda o conceito Existem alguns tipos de logística reversa disponíveis no país. Esse conceito de retorno de mercadorias ao fabricante tem ganhado cada vez mais destaque no setor de transporte, principalmente por ser responsável por gerar um consumo mais consciente e também garantir um futuro mais sustentável para o planeta. Isso porque a técnica está relacionada à redução […] Leia mais > Quais são as vantagens em adotar um sistema TMS? Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://www.truckpad.com.br/blog/compliance-fiscal-na-transportadora-entenda-sua-importancia-e-beneficios/ https://www.truckpad.com.br/blog/tipos-de-logistica-reversa/ https://www.truckpad.com.br/blog/quais-sao-as-vantagens-em-adotar-um-sistema-tms/ https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 9/12 Comentários Gabriel Taveira diz 27 de junho de 2017 em 17:29 Muito esclarecedor, obrigado!!! Responder Natália Corrêa diz 27 de junho de 2017 em 17:54 Oi, Gabriel! Que bom saber que esse conteúdo foi útil para você 🙂 Obrigada pelo comentário. Responder David S Bonfati diz 4 de julho de 2017 em 15:29 Muito Bom o Conteúdo, Claro e Simples de Entender. Obrigado! Responder Natália Corrêa diz 13 de julho de 2017 em 17:54 Fico feliz que o conteúdo foi útil para você, David! Se tiver algum outro assunto que você gostaria de ver em nosso blog, é só deixar aqui nos comentários. 😉 Ainda é muito comum ver nas empresas o controle de algumas operações sendo realizado em planilhas. Esta solução, usada desde que o computador se tornou peça fundamental nos estabelecimentos, ainda é responsável por parte dos controles internos em algumas transportadoras, principalmente para aquelas que não sentem a segurança su�ciente para utilizar ferramentas especí�cas para este […] Leia mais > Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo https://www.truckpad.com.br/blog/quais-sao-as-vantagens-em-adotar-um-sistema-tms/ https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 10/12 Responder Natália Corrêa diz 24 de julho de 2017 em 17:28 É verdade, Djalma! Obrigada pelo comentário. Responder Hermes Dagoberto diz 10 de dezembro de 2020 em 10:55 Olá, como vai ? vi sua puplicação e achei que poderia ser pertinente colocar no meu site: . link do site, ou copie e cole: http://planosdesaudehdm.com.br . Um grande abraço. Responder Deixe um comentário O seu endereço de email não será publicado. Salvar meus dados para próxima vez que eu comentar. comentário nome email Entrar Criar conta Soluções Transportadores Soluções Motoristas Parceiros Conteúdo http://planosdesaudehdm.com.br/ https://fms.truckpad.com.br/#/login https://www.truckpad.com.br/busca-no-blog/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/ 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 11/12 Assine nossa newsletter Soluções para Empresas Pagamento Eletrônico Emissão de CIOT Gerenciamento de risco Soluções para Motoristas Aplicativo de Frete TruckPad Pay | Motoristas Clube de Benefícios TruckPad Institucional Trabalhe conosco Contato Conheça os nossos aplicativos © Copyright TruckPad Seu e-mail* Assinar agora Publicar comentário Entrar Criar conta https://pt-br.facebook.com/TruckPad/ https://www.linkedin.com/company/truckpad https://www.instagram.com/truckpad/ https://www.youtube.com/channel/UCnvleFgiWx-ma4FfxqCZiaw https://materiais.truckpad.com.br/solucoes-truckpadpay https://www.truckpad.com.br/transportadoras/ciot-gratuito/ https://www.truckpad.com.br/transportadoras/gerenciamento-de-risco/ https://play.google.com/store/apps/details?id=com.mira.truckpad https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/truckpad-pay/ https://www.truckpad.com.br/caminhoneiros/clube-de-beneficios/ https://www.truckpad.com.br/sobre-a-truckpad/ https://truckpad.gupy.io/ https://www.truckpad.com.br/contato-2/ https://play.google.com/store/apps/developer?id=TruckPad https://fms.truckpad.com.br/#/login 15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/12/12 15/06/22, 09:50 Como funciona a cadeia de suprimentos na logística? https://cargox.com.br/blog/como-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica/ 1/6 Home / Blog / Artigo Como funciona a cadeia de suprimentos na logística? Logística Inteligência logística e estratégia 21/03/2018 - 02:03 Compartilhe: A logística e a cadeia de suprimentos tem por objetivo realizar a gestão de todas as operações associadas à organização interna e externa de uma empresa, garantindo coordenação e integração entre todos os componentes da cadeia, como fornecedores, consumidores e prestadores de serviço. Mas para que tudo saia da melhor forma possível nos negócios, é preciso que o gerente de logística entenda exatamente como aperfeiçoar suas operações. Acompanhe neste post o que é, como funciona e como é possível otimizar as cadeias de suprimentos na logística! Pesquisar artigos https://cargox.com.br/ https://cargox.com.br/blog/ https://cargox.com.br/blog/category/logistica/ https://cargox.com.br/blog/category/inteligencia-logistica-e-estrategia/ http://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=https%3A%2F%2Fcargox.com.br%2Fblog%2Fcomo-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica%2F&text=Como%20funciona%20a%20cadeia%20de%20suprimentos%20na%20log%C3%ADstica? https://www.linkedin.com/shareArticle?mini=true&url=https%3A%2F%2Fcargox.com.br%2Fblog%2Fcomo-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica%2F&title=Como%20funciona%20a%20cadeia%20de%20suprimentos%20na%20log%C3%ADstica?&source=https%3A%2F%2Fcargox.com.br%2Fblog%2Fcomo-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica%2F https://cargox2.wpengine.com/blog/o-caminho-dos-smartphones-do-design-as-lojas-ate-ao-bolso-do-consumidor https://cargox.com.br/ 15/06/22, 09:50 Como funciona a cadeia de suprimentos na logística? https://cargox.com.br/blog/como-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica/ 2/6 Qual a relação entre logística e cadeia de suprimentos? Estes dois conceitos (logística e cadeia de suprimentos) geralmente se confundem. Há motivos para esta identificação de um com o outro, pois se tratam de conjuntos de atividades que estão conectadas e são dependentes entre si. No entanto, explicaremos suas diferenças. A cadeia de suprimentos responsabiliza-se pelos métodos e sistemas operacionais que estão ligados ao produto de forma direta ou indireta. Como exemplo, são citados atividades de compras, depósitos, inventários e assim por diante, envolvendo desde a produção até a avaliação do nível de satisfação do cliente. A logística, por outro lado, é uma das etapas que compõem a cadeia de suprimentos. Ela preocupa-se com o deslocamento do produto desde a empresa até o cliente, sempre priorizando os prazos de entrega. Na verdade, a logística existe desde a Antiguidade, mas da forma como a conhecemos hoje, originou-se nos tempos de Napoleão Bonaparte. Durante as guerras napoleônicas, existia a necessidade de movimentar bens militares e suprimentos em grande quantidade. Evoluindo ao longo dos anos, a logística passou a cuidar da dinâmica dos produtos desde a empresa até o consumidor final. O que é a cadeia de suprimentos na logística? A cadeia de suprimentos na logística começou a se desenvolver na década de 80 (século XX). Iniciou-se como um processo estratégico que envolvia aspectos como fornecimento de matéria-prima, produtos de manufatura, distribuição para revendedores e clientes. A logística inclui: transporte de entrada; armazenagem; transporte de saída; execução; logística reversa. A cadeia de suprimentos que, como já vimos, é muito mais abrangente, envolve: compras/aquisição; planejamento de fornecimento; planejamento de demanda; ERP; gestão de estoque; aprimoramento contínuo; fabricação; logística. A cadeia de suprimentos na logística envolve, portanto, operações desenvolvidas de forma mais específica, voltadas somente para a etapa logística (transporte, armazenagem, execução e logística reversa). De maneira mais simples, poderíamos dizer que essa cadeia envolve o gerenciamento dos produtos até quando eles alcançam o mercado. https://cargox2.wpengine.com/blog/metodologia-5s-veja-como-ela-e-aplicada-nas-operacoes-de-logistica https://cargox2.wpengine.com/blog/conheca-os-principais-eventos-do-setor-de-logistica-brasileiro https://cargox2.wpengine.com/blog/os-6-tipos-de-cargas-mais-frequentes-nas-rodovias-brasileiras https://cargox.com.br/ 15/06/22, 09:50 Como funciona a cadeia de suprimentos na logística? https://cargox.com.br/blog/como-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica/ 3/6 Gerir essa cadeia envolve a administração dos fluxos de bens, das finanças, dos serviços e das informações que compõem uma cadeia integrada com membros diversos. Também conhecida como Supply Chain Management (SCM), a gestão das cadeias de suprimentos na logística integra todos os elementos responsáveis por esse processo, usando um conjunto de técnicas que permitem a excelência dos serviços e das operações fundamentais (transporte, armazenagem, custos). Para que serve a gestão da cadeia de suprimentos na logística? A finalidade deste gerenciamento é ajudar a diminuir gastos. Mas não somente a reduzir custos, pois a boa gestão de uma cadeia de suprimentos oferece condições para que os clientes se sintam mais satisfeitos com os resultados. As empresas modernas costumam colocar o cliente como o foco de suas operações, ou seja, agradar o cliente é, no final das contas, o objetivo mais importante para elas. É preciso entregar o produto que o cliente deseja no prazo almejado e pelo preço mais satisfatório possível. Como efetivar uma boa gestão da cadeia de suprimentos? Existe uma etapa inicial, na qual se procura captar e fidelizar clientes, o que só é possível por meio da coleta de informações valiosas no setor responsável pela Supply Chain. É necessário que se coordenem essas atividades de recolhimento de informações. Depois, surge outra etapa, em que, com a ajuda dos fornecedores, serão idealizados os produtos para produção/venda e a obtenção de matérias-primas fundamentais. Chegará a fase mais avançada de produção, seguida da distribuição, transporte e, enfim, da entrega ao consumidor final. É fundamental ter conhecimento de toda a cadeia para que as suas necessidades sejam identificadas e as melhorias dos processos de produção implementadas. Confira algumas sugestões para otimizar a cadeia de suprimentos na logística: localizar os melhores fornecedores de matéria-prima; fabricar o produto; prever e planejar o equilíbrio entre a oferta e demanda; armazenar o produto; entregar a mercadoria; receber feedbacks por meio dos canais de atendimento ao cliente e aprimorar os processos. É significativo que haja participação e boa comunicação entre os consumidores e os provedores para a troca de informações sobre os melhores propósitos e as necessidades de mudanças para aperfeiçoar os processos de produção. Quais as vantagens de uma boa gestão da cadeia de suprimentos? A gestão eficiente da cadeia de suprimentos na logística promove e coloca em atuação um fluxo de produtos e de informações mais integrados uns com os outros, o que favorece a maior rapidez na efetivação dos processos logísticos da empresa. https://cargox2.wpengine.com/blog/conheca-a-importancia-de-realizar-o-planejamento-tributario-no-setor-de-logistica https://cargox.com.br/ 15/06/22, 09:50 Como funciona a cadeia de suprimentos na logística? https://cargox.com.br/blog/como-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica/ 4/6 Outro benefício que a gestão eficiente proporcionará é a redução de estoques. Mantê-los cada vez mais baixos é uma medida eficaz para reduzir gastos logísticos, mas é preciso que essa redução seja efetivada com segurança e planejamento. Para trabalhar com estoques otimizados, há estratégias de gestão típicas da Lean Logistics (Logística Enxuta) e Lean Production (Produção Enxuta), como: just in time: pedido de materiais somente quando se fizerem realmente necessários; produção por demanda: qualquer bem só é produzidodepois que o pedido é feito pelo cliente. Os estoques são verdadeiras fontes de prejuízos quando mal administrados. Por este motivo, analisar seus custos é uma das melhores formas de mensurar a performance dos processos logísticos de uma empresa. Para ser realmente satisfatória, a gestão das cadeias de suprimentos na logística depende bastante de tecnologia de ponta, representada principalmente por softwares que ajudam a otimizar relações e processos. Por exemplo, se tratando de fornecedores, é possível instalar um sistema de extranet ou mesmo um sistema básico de código de barras para otimizar o período que decorre entre a solicitação do insumo (matéria-prima, produto acabado, produto semiacabado) e a sua entrega. Com um sistema automatizado integrado entre empresa e fornecedor, o último estará sempre a par das necessidades de seu cliente, o que contribuirá para que nunca falte a matéria-prima necessária. Resumindo, as vantagens de uma boa administração da cadeia de suprimentos na logística envolvem: maior produtividade; mais qualidade; melhor preço; pontualidade na entrega (seja do fornecedor para a empresa, seja da empresa para o consumidor final). Quer saber mais sobre cadeias de suprimentos na logística e outros assuntos relacionados? Aproveite e curta a página da Cargo X no Facebook. FAÇA UMA COTAÇÃO COM A CARGOX Artigo Anterior Próximo Artigo Redação Cargo X 21/03/2018 - 02:03 Assine nossa newsletter! Não perca as últimas notícias do setor rodoviário, diretamente na sua caixa de e-mail. Digite seu e-mail Assinar https://cargox2.wpengine.com/blog/uma-perspectiva-sobre-a-mudanca-tecnologica-no-mercado-de-transportes https://www.facebook.com/cargoxtransportes/?fref=ts https://cargox2.wpengine.com/cotacao?utm_source=blog&utm_medium=cta https://cargox.com.br/blog/caminhoes-autonomos-sonho-ou-realidade-nas-operacoes-logisticas/ https://cargox.com.br/blog/afinal-o-que-e-carga-lotacao/ https://www.facebook.com/cargoxbr/ https://br.linkedin.com/company/cargoxbr https://cargox.com.br/ 15/06/22, 09:50 Como funciona a cadeia de suprimentos na logística? https://cargox.com.br/blog/como-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica/ 5/6 Artigos Relacionados Transporte rodoviário: por que ele movimenta o Brasil 17/11/2021 - 08:11 O transporte rodoviário tem grande relevância em nossa economia. Afinal, a maior parte de toda produção nacional é distribuída por ele. Nas rodovias e estradas... 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Neste sentido, a Tecnologia da Informação torna-se essencial em praticamente todos os aspectos da empresa moderna, uma vez que seu uso eficiente pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso. Dentre as diversas Tecnologias da Informação está o Intercâmbio Eletrônico de Dados (Eletronic Data Interchange - EDI), que tem apresentado importante contribuição nas integrações das atividades Logísticas. Neste sentido, este artigo tem como principal objetivo identificar os impactos provocados pelo uso do EDI na gestão das operações logísticas de uma empresa. Em seu levantamento bibliográfico, este trabalho apresenta conceitos relacionados ao tema, entre eles Logística, Sistema da Informação, Tecnologia da Informação, EDI e Indústria Automobilística. Na pesquisa empírica, este trabalho buscou identificar e analisar o processo de implantação, utilização e principais impactos obtidos com o uso do EDI em uma empresa da indústria automobilística. Entre os resultados obtidos, foram relatados a organização Logística da empresa, o processo de implantação e utilização do EDI, motivos e obstáculos à sua adoção, vantagens e desvantagens obtidas. Palavras-chave: Tecnologia da Informação, Logística, EDI 1. Introdução O ambiente sócio-econômico mundial das três últimas décadas passou por grandes mudanças. De maneira geral, essas mudanças representam uma quebra de paradigmas mundiais no plano social, econômico, técnico e organizacional. Este cenário complexo, composto por diversos fatores, exigiu das empresas a capacidade de modificar rapidamente seus conceitos operacionais e produtivos, usando principalmente, a redução de gastos, flexibilidade dos meios de produção e de serviço, a fim de sobreviver e, se possível, crescer nesse ambiente competitivo. Segundo Porter (1989), a vantagem competitiva surge da maneira como as empresas desempenham suas atividades dentro da cadeia de valor. Neste contexto, a utilização da Logística associada à Tecnologia de Informação é significativa para que as empresas alcancem o objetivo almejado, ou seja, maior competitividade. Estas ferramentas têm potencial para auxiliar a organização a obter tanto vantagem em custo e produtividade, como a vantagem em valor. Os sistemas de informação atuam como elos que ligam as atividades logísticas em um processo integrado. Neste sentido, o uso da Tecnologia da Informação (TI) confere uma vantagem competitiva para as empresas que desejam diferenciar no mercado em que atuam. Este artigo visa apresentar a importância da Tecnologia da Informação na gestão logística, como subsídio para aprofundamento da reflexão e debate sobre a mesma. Na seção 2 são mailto:karineprod@yahoo.com.br XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 2 apresentados o histórico e conceitos de logística. Os principais conceitos, diferenças e componentes dos Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação são discutidos na seção 3, bem como sua aplicação na logística, descrito na seção 4. Dentre as diversas tecnologias aplicadas na logística, buscou-se analisar na seção 5, o intercâmbio eletrônico de dados (EDI) como ferramenta de troca de informação entre diversas empresas. As principais mudanças e impactos obtidos através da utilização do EDI sãoexemplificados através do estudo de caso na indústria automobilística (seção 6). Finalmente, a conclusão do trabalho é exposta na seção 7, seguida pelas referências bibliográficas. 2. Logística: Histórico e Conceitos A palavra logística é de origem francesa - do verbo lorger, que significa “alojar” e é definida pelo Council of Logistics Management como “o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.” (Novaes, 2001, p.36). Sua principal meta então, é garantir a disponibilidade de produtos, materiais ou serviços no mercado e pontos consumidores, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível. Isto é conseguido por meio de administração das funções chaves da logística – transporte, estoque, distribuição, localização, serviço ao cliente e várias atividades de apoio adicionais. Embora somente nos últimos anos ela tenha sido amplamente difundida, supõe-se que esta já tinha sido utilizada desde o início do século XX no transporte de produção de escoamento agrícola. Durante a década de 40, com a Segunda Guerra Mundial, a logística passou a ser aplicada principalmente nas Forças Armadas. Assim, para muitos autores, sua origem está essencialmente ligada às operações militares. No final da Segunda Guerra Mundial, a Logística começa a existir como ciência, e durante todos estes anos decorridos desde a Segunda Guerra, esta apresentou uma evolução continuada, sendo considerada atualmente, elemento essencial na sobrevivência das empresas. Em sua vertente mais atual, a logística moderna é denominada Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, ou, Supply Chain Management (SCM). Segundo Christopher (1997, p.13), “a cadeia de suprimentos representa uma rede de organizações, através de ligação nos dois sentidos, dos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços que são colocados nas mãos do consumidor final.” O conceito de SCM surge então, como uma evolução do conceito de Logística. Enquanto a Logística interna representa a integração interna de atividades, o SCM representa sua integração externa, interligando fornecedores aos consumidores finais, e reconhecendo que a integração interna por si só não é suficiente. 3. Sistemas de Informação e Tecnologias de Informação: Conceitos e Diferenças Ao se definir Sistemas de Informação, duas diferentes abordagens são apresentadas pelos autores. A primeira consiste na abordagem sistêmica e gerencial da informação, cujo objetivo do Sistema de Informação é integrar os diferentes setores da organização, permitindo satisfazer tanto necessidades globais, quanto específicas da mesma (Spinola e Pessôa, Schutzer e Pereira). A segunda abordagem relaciona sistemas de informação apenas ao uso da informática (Prince). Segundo Spinola e Pessôa (1998, p.98), um “Sistema de Informação (S.I.) é um sistema que cria um ambiente integrado e consistente, capaz de fornecer as informações necessárias a todos os usuários” ou ainda, como Schutzer e Pereira (1999, p.149) “é um sistema integrado homem-máquina que fornece informações de suporte a operações, gerenciamento, análise e funções de tomada de decisões em uma organização.” Em relação à segunda abordagem, XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 3 Prince (apud Ribeiro e Vieira, 2001) define Sistema de Informação como uma rede baseada em computador, contendo sistemas operacionais que fornecem à administração de dados relevantes para fins de tomada de decisões. A Tecnologia da Informação (TI) é um componente do Sistema de Informação como informação, ferramentas, políticas de trabalho e recursos humanos. Spinola e Pessôa, (1998, p.98) afirmam que a Tecnologia da Informação reúne as contribuições da Tecnologia e da Administração, estabelecendo, assim, uma estratégia integrada, permitindo projetar e instalar sistemas de informação e as coerentes mudanças organizacionais, ou ainda, pode ser definida como a adequada utilização de ferramentas de informática, comunicação e automação, juntamente com as técnicas de organização e gestão, alinhadas com a estratégia de negócios, com o objetivo de aumentar a competitividade da empresa. Rezende e Abreu (2000, p.62), ao unir Sistema de Informação e Tecnologia da Informação, define estes como “um conjunto de software, hardware, recursos humanos e respectivos procedimentos que antecedem e sucedem o software”. Em relação aos componentes de um Sistema de Informação, isto é, que utiliza os recursos da Tecnologia de Informação, Vidal (1998, p.8) destaca quatro componentes essenciais: hardware, software, dados e usuários. Além destes, Rezende e Abreu (2000) destacam também os sistemas de telecomunicações, gestão de dados e informações. Todos estes componentes, por sua vez, estão inseridos num contexto mais amplo, de aplicação numa empresa, com o objetivo de produzir determinados bens ou serviços. 4. A Tecnologia de Informação e a Logística A informação sempre foi um elemento de vital importância nas operações logísticas. Mas, atualmente, com as possibilidades oferecidas pela tecnologia, ela está proporcionando a força motriz para a estratégia competitiva da logística. A transferência e o gerenciamento eletrônico das informações permitem às empresas reduzir seus custos mediante melhor coordenação. Além disso, possibilita também a prestação de um serviço de maior qualidade, devido principalmente à melhoria de oferta de informações aos clientes. Segundo Fleury (2000), atualmente, três razões justificam a importância de informações rápidas e precisas para sistemas logísticos eficazes. Em primeiro lugar, os clientes percebem que informações sobre a situação do pedido, disponibilidade de produtos, programação de entrega e faturas são elementos necessários do serviço ao cliente. A segunda razão relaciona- se ao uso da informação para reduzir o estoque e minimizar as incertezas em torno da demanda. Finalmente, a informação aumenta a flexibilidade e permite identificar os recursos que podem ser utilizados para que se obtenha uma vantagem estratégica. As necessidades de informações logísticas podem ser divididas em quatro níveis funcionais dentro da empresa (Bowersox e Closs, 2001, p.176): nível transacional, que diz respeito ao registro das atividades logísticas individuais e consultas; o nível de controle gerencial que está relacionado a avaliação de desempenho e elaboração de relatórios; nível de análise de decisão que utiliza a informação para identificar, avaliar e comparar alternativas logísticas táticas e estratégicas; e finalmente o nível de planejamento estratégico que trata a estratégia logística, o qual envolve a definição de metas, políticas e objetivos, decidindo a estrutura logística global. Em termos de Tecnologia da Informação existem diversas soluções disponíveis para a aplicação na área da logística. Dentre as tecnologias que têm apresentado vasta utilização na logística está a troca eletrônica de dados (EDI). A seguir serão apresentadas as bases conceituais do EDI, que posteriormente serão exemplificadas através do estudo de caso. XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 4 5. Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) Segundo Bowersox e Closs (2001, p.191), o EDI, abreviação de Electronic Data Interchange, ou em português, Intercâmbio Eletrônico de Dados “é um meio de transferência eletrônica de dados entre empresas, de computador para computador, em formatos padrão”, ou ainda como define Novaes (2001, p.79), “é a transferência eletrônica de dados entre os computadores das empresas participantes, dados esses estruturados dentro de padrões previamente acordados entre as partes.”De acordo com o mesmo autor, o EDI foi primeiramente adotado nos Estados Unidos, na década de 80 pelos setores de varejo e de transportes, se expandindo mais tarde para os setores automotivo, farmacêutico, entre outros. Quando as empresas se comunicam, por exemplo, para encomendar mercadorias ou para cobrar seus clientes, ao invés de datilografar um formulário em papel ou imprimir um documento e enviá-lo pelo correio ou fax, ela pode transferir eletronicamente essas informações diretamente dos seus computadores para os computadores de seus parceiros comerciais, através da utilização do EDI. O EDI divide-se em duas categorias: o EDI puro ou tradicional, que compõe as mensagens padronizadas e utiliza os serviços da VAN ou Rede de Valor Agregado, que provêm o meio para o transporte. É um cenário em que há vários tipos de mensagens sendo trocados pelas partes (parceiros comerciais). A segunda categoria é a Web EDI, que integra as empresas menores ao sistema de EDI, em que o formulário com os dados da mensagem é acessível através da Internet. Esse serviço também é suportado pelas VAN‘s. (EAN Brasil, 2002). Os benefícios proporcionados pela adoção do EDI baseado na síntese de trabalhos da EAN Brasil (2002), Bowersox e Closs (2001), Michi et al.(2000), Mendes et al.(1997) são: aumento da produtividade interna e externa, mediante a transmissão rápida de informações; redução de custos administrativos e operacionais; maior conhecimento a respeito do negócio; relacionamentos mais eficazes no canal; eliminação de informações redundantes; ganho de eficiência; eliminação de erros; redução de estoques; diminuição de papel, etc. Em relação aos obstáculos a sua implantação, Murphy e Daley (1999), Porto et al.(1998) destacam o alto custo de implantação; incompatibilidade de hardware/software; cultura da organização; treinamento/educação do cliente; resistência do cliente; falta de consciência dos clientes sobre os benefícios do EDI; ausência de pessoal qualificado para as operações; falta de serviço de apoio por parte dos fornecedores da TI; entre outros. 6. Estudo de Caso 6.1. A empresa fornecedora de autopeças ( Empresa X) A empresa pesquisada é um fornecedor global e diversificado de componentes, sistemas e módulos automotivos. Está presente em 43 países nos 5 continentes. Como a empresa estudada solicitou sigilo sobre sua identidade, a mesma será apresentada como Empresa X . A Empresa X se situa entre os maiores fornecedores mundiais de componentes e sistemas automotivos, oferecendo soluções diversificadas para as complexas necessidades de seus clientes no mercado de reposição de autopeças, utilizando todo os sistemas automotivos fornecidos às montadoras automobilísticas. Dispõe de um amplo portfólio de produtos, que inclui Sistemas Elétricos/Eletrônicos, sistema de energia, sistema de controle de motor, sensores e atuadores intellek, sistemas de interiores e de proteção de ocupante, microeletrônica, sistemas de dirigibilidade e controle veicular, sistemas térmicos, entre outros. Nesta pesquisa foi analisada uma unidade desta empresa que está localizada no estado de Minas Gerais. Esta unidade é uma fornecedora sistemista ou de primeiro nível das montadoras, pois fornece diretamente para estas. Foi fundada em 1996, e possui XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 5 aproximadamente 1300 funcionários. Atualmente, esta unidade tem como principais clientes a Fiat, GM, Mercedês-Benz, Pegeout. A seguir são apresentados os resultados obtidos através das entrevistas realizadas com os funcionários das áreas de Logística e Tecnologia da Informação desta empresa. 6.2. A Logística na Empresa X Na Empresa X, a área de Logística é dividida em dois setores: Planejamento e Controle de Produção (PCP) e Planejamento e Controle Logístico e de Materiais (PCL). O PCP é responsável pelo cálculo de necessidades de matérias-primas e recursos necessários à produção, bem como o acompanhamento, controle e medição de desempenho da produção, entre outras atividades. Já o PCL é responsável pelo gerenciamento de fluxos de materiais produtivos e não produtivos, incluindo o recebimento, estocagem e entrega até o ponto de uso; gerenciamento de transporte; gerenciamento do projeto, aquisição e abastecimento dos conteineres e embalagens; requerimentos de equipamentos de movimentação de materiais e mão-de-obra indireta; serviço ao cliente, etc. Todas as atividades de Logística são executadas internamente na empresa, com exceção do transporte, que é terceirizado. A Localização da unidade da Empresa X pesquisada em Minas Gerais, foi motivada, principalmente, pelo custo de mão-de-obra, uma vez que a empresa não está localizada perto de seus clientes e muito menos de seus fornecedores. O transporte é uma das atividades que merece atenção especial desta área, uma vez que a empresa não se encontra localizada perto de seus clientes e fornecedores. O transporte de matérias-primas e componentes necessários à fabricação do produto final é responsabilidade dos fornecedores da Empresa X. Já o transporte de produtos acabados é feito pela Empresa X, que contrata duas transportadoras para a prestação de serviços. O transporte dos produtos aos clientes é feito principalmente, através do modal rodoviário. No caso de clientes internacionais, como por exemplo, a GM Argentina, o transporte é feito por avião. Existe também, no caso de fornecedores de produtos importados, o transporte através de navios. Os armazéns de matérias-primas necessárias à fabricação e produtos acabados estão localizados na própria empresa, exceto no caso da Mercedes. Na linha de produção, não existe estoque, o processo é contínuo. Há parada na linha de produção somente quando há excesso de produtos finais para serem inspecionados pelo controle de qualidade, ou no caso de mudança de turno ou falta de componentes. Segundo dados da empresa, existem clientes para os quais a previsão de produção sofre poucas alterações. Em contrapartida, há outros que apresentam mudanças constantes na programação enviada pela empresa, e a Empresa X tem que adequar sua oferta/ produção rapidamente a estas variações na demanda dos clientes. Devido a estas variações, a empresa trabalha com um pequeno estoque de segurança, também chamado Buffer, para algumas matérias-primas e produtos acabados. Para grande parte dos clientes, este estoque total é de aproximadamente 4 a 5 dias (Empresa X + cliente). No caso de clientes de fora do Brasil, como é o caso da GM Argentina, este estoque pode ser de até 7 dias. Mas há também, caso de embarque de chicote, cuja cobertura de estoque é de 0.5 dias. O Serviço ao Cliente é uma das áreas da Logística mais importantes para a Empresa X. O setor automotivo é um setor de grande concorrência e os clientes da Empresa X são, em geral, empresas de grande porte e bastante exigentes em relação aos seus fornecedores. A implantação do EDI por exemplo, é uma exigência de certos clientes. 6.3. O Uso do EDI na Empresa X O processo de implantação da troca eletrônica de dados via EDI na Empresa X, teve início entre os anos de 1993 e 1994. Na unidade pesquisada, esse processo ocorreu no ano de 1996, XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 6 logo após sua fundação. Naquela época, o processo ocorreu sem grandes problemas, pois só havia um cliente (Fiat) conectado com a Empresa X via EDI. No decorrer dos anos, novos clientes passaram também a adotar o EDI, como forma de comunicação com a Empresa X e, atualmente, a maioria dos clientes utiliza esta ferramenta para a troca eletrônica com a empresa. Antes da utilização do EDI, a empresa utilizava principalmente o telefone, fax em envio de relatórios para a comunicação com os clientes e fornecedores. O processo de adoção do EDI na Empresa X originou-se, principalmente, devido a exigênciade algumas montadoras, que definiram que seus fornecedores deveriam implantar o EDI, se quisessem fornecer diretamente para as mesmas. O padrão de EDI utilizado atualmente pela empresa é o RND- rede nacional de dados, embora ela utilize também o EDIFACT, no caso da troca de dados com a GM. A tendência é uma padronização em torno do EDIFACT, que é um padrão mundial. Este trabalho vem sendo liderado pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da indústria de componentes para Veículos Automotores). O tipo de EDI utilizado pela empresa é o EDI Tradicional, mas atualmente, analisa-se a proposta de mudança para o EDI via Internet, que embora não seja tão seguro quanto o EDI Tradicional, oferece facilidades como maior rapidez e menor custo. O EDI é utilizado tanto pelo setor administrativo, quanto pelo setor operacional da empresa. No setor administrativo, o EDI é utilizado, principalmente, para o recebimento da necessidade de produção enviada pelos clientes, e pelos pedidos de compras enviados aos fornecedores. A mensagem enviada pelos clientes é recebida pela área de logística, que é responsável pelo tratamento e análise das informações recebidas. Depois da verificação e tratamento dos dados, é feito o cálculo das necessidades de materiais e recursos de produção que é enviado respectivamente, aos setores de compra e produção. Já no setor operacional, o setor de expedição utiliza o EDI para a emissão de aviso de embarque e notas fiscais aos clientes. No momento em que o produto deixa a empresa para ser transportado aos clientes, a expedição emite o aviso de embarque, juntamente com a nota fiscal dos produtos que estão sendo enviados aos mesmos. Estes dados são transmitidos diretamente para o sistema computacional dos clientes, e quando o produto é recebido pelos mesmos, toda informação referente ao produto já está armazenada no sistema. Além das atividades de envio da necessidade de produção pelos clientes, pedido de compra enviado aos fornecedores, emissão de envio de embarque e nota fiscal, o EDI é utilizado para visualizar a demanda acumulada, o que já foi entregue pela empresa, o que está em atraso e os clientes que estão esperando para serem atendidos. Ele é usado também em atividades como programação de entregas, alteração de pedido, extrato de conta corrente, pagamentos, etc. Dentre os benefícios obtidos com a troca eletrônica de dados via EDI na Empresa X, foram destacadas a rapidez na transmissão e processamento das informações, agilidade na realização das transações comerciais, precisão, segurança, redução de erros e custos, economia de tempo e principalmente, a redução de risco de não atender o cliente no momento certo. Na Empresa X, não foram destacadas desvantagens na utilização do EDI, uma vez que esta ferramenta é de grande importância no atendimento ao cliente. Os custos de implantação e manutenção, bem como as necessidades de melhoria durante sua implantação não foram considerados desvantagens diante dos benefícios que o EDI pode proporcionar e principalmente, por reduzir o risco de parar a linha de produção do cliente por falta de informação. XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 7 6.4. Impactos do EDI na Logística As áreas que sofrem maiores impactos pela utilização do EDI na Empresa X são as áreas de Logística, Produção, expedição, compras e vendas. Porém, a empresa revelou que quase todos os setores são indiretamente afetados pelos impactos do EDI. A logística é uma das principais áreas afetadas pela troca eletrônica de dados via EDI. Na Empresa X, a Logística é responsável pela recepção das informações emitidas pelos clientes, tratamento dessas informações e distribuição aos diversos setores da empresa. O EDI afeta quase todas as atividades logísticas realizadas pela Empresa X, ou seja, as áreas de Transporte, Distribuição Física, Planejamento e Controle de estoques, Armazenagem, Serviço ao Cliente e finalmente, a Integração da Cadeia de Suprimentos e relacionamento com os parceiros desta Cadeia. O Quadro a seguir, representa uma síntese dos principais impactos relatados pela empresa em cada uma destas atividades. Atividades Impactos do EDI Transporte - Possibilita melhor planejamento de entrega de produtos, eliminando a necessidade de fretes adicionais. - Elimina o tempo que os veículos ficam parados, esperando para a realização de transações comerciais, como a emissão de notas fiscais. - Permite que a empresa receba informações sobre o momento exato que o produto deve ser recebido pelo cliente com maior rapidez. Distribuição Física - Através do fluxo de informações mais rápidas e precisas, a empresa pode programar melhor a distribuição física de materiais e produtos dentro e fora da mesma, evitando fluxos desnecessários. Planejamento e Controle de Estoques - A informação em tempo real permite a empresa planejar e controlar seus estoques com maior eficiência. Com o uso do EDI, verificou-se a redução dos estoques da Empresa X, evitando-se, assim, custos desnecessários, perda de capital de giro e obsolescência dos produtos. Armazenagem - Permite reduzir o número de armazéns ou a área de armazenagem, devido a redução de itens em estoque. Serviço ao Cliente - EDI permite atender uma exigência dos clientes, que é a troca de dados por meio eletrônico. - Possibilita o atendimento aos clientes com maior rapidez, precisão e segurança. Integração da Cadeia de Suprimentos - Permite melhorar o fluxo de informações entre os membros da cadeia de suprimentos. - Reduz os erros e possibilita o envio de mensagens mais precisas, seguras e com maior rapidez, evitando conflitos na comunicação. - Através de uma comunicação eficaz, auxilia em uma maior integração entre os membros da cadeia de suprimentos. Fonte: Elaborado pela autora com base nas entrevistas Quadro1: Impactos do EDI nas Atividades da Logística 7. Conclusão Ao mesmo tempo que as empresas vêm buscando reduzir seus estoques e melhorar a qualidade de seu serviço, em um ambiente globalizado, a competitividade exige custos reduzidos e prazos curtos nos ciclos dos pedidos. Para alcançar estes objetivos, as empresas se utilizam em larga escala da Tecnologia da Informação. A TI vem contribuindo para a logística tornar-se mais eficiente e efetiva na geração de valor para as empresas. Neste artigo, verificou-se a importância do EDI como uma ferramenta que permite melhorar a coordenação das funções logísticas. Através do estudo de caso, observou-se que o principal motivo para adoção do EDI na indústria automobilística é o atendimento às necessidades e exigências dos clientes, seguido pelos benefícios que esta ferramenta pode proporcionar, tais como agilidade na troca de informações, maior precisão, segurança, confiabilidade e redução XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 8 de erros. Na empresa pesquisada, o EDI é utilizado principalmente em três atividades: recebimento da necessidade de produção enviada pelos clientes, pedidos de compras/suprimentos enviados aos fornecedores e emissão de avisos de embarque e notas fiscais aos clientes, a partir do momento que o produto final é transportado aos mesmos. Baseado em todas estas considerações, pode-se afirmar que o uso do EDI pelas empresas gera um diferencial nas operações logísticas, e conseqüente aumento de competitividade das mesmas frente aos seus concorrentes. Por fim, pode-se concluir que a Tecnologia da Informação é essencial à integração das atividades da Logística e para que esta atinja sua meta, ou seja, garantir a disponibilidade de produtos, materiais ou serviços no mercado e pontos consumidores, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível. Ambas constituem ferramentas indispensáveis à sobrevivênciadas empresas modernas. Referências BOWERSOX, Donald J., CLOSS, D J.. Logística Empresarial: O Processo de Integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Pioneira: São Paulo, 1997. EAN Brasil. Introdução ao EDI. Biblioteca de Artigos, 2002. Disponível em <http://www.eanbrasil.org.br/Servelet/ServeletContent? 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Acesso em: Março de 2002. http://www.cvlog.net/ http://students/ http://www.fea.usp.br/ead457/docs/Sem2S00/EDI.pdf 1 Sistema de Informações Logísticas Franciely Veloso Aragão 1 (DEP/EPA/FECILCAM) fran-aragao@hotmail.com Priscila Silva Dourado 2 (DEP/EPA/FECILCAM) priscila_dourado@hotmail.com Rafael Sgarbi Pinto 3 (DEP/EPA/FECILCAM) rafasgarbi@hotmail.com Rosimeire Expedita dos Santos 4 (DEP/EPA/FECILCAM) flowermeire@hotmail.com Tamires Soares Ferreira 5 (DEP/EPA/FECILCAM) tami_sf@hotmail.com Resumo: Atualmente as empresas vêm passando por muitas mudanças, enfrentando um mercado altamente competitivo, o que as levam a adquirir algum diferencial. O uso do sistema de informação dentro de um ambiente de negócio proporciona grandes vantagens dentro do mercado em que à empresa esta inserida. Logo, o fluxo de informações esta ligado ao gerenciamento da cadeia de suprimentos, fornecendo informações exatas, no momento exato, para que o cliente possa ser atendido quando desejar, proporcionando melhor flexibilidade operacional, e reduzindo custos. Neste contexto, o presente artigo tem o objetivo de apresentar, através de pesquisa bibliográfica, a importância da logística dentro da cadeia de suprimentos e foca a utilização dos sistemas de informações logísticos para a integração das atividades na cadeia. Softwares e ferramentas utilizados na integração de atividades em cadeias de suprimentos também são apresentados. Palavras-chaves: Sistema de informação; Gerenciamento da cadeia de suprimentos; Logística. 1. Introdução Com o decorrer dos anos, o fluxo de informação vem se tornando uma ferramenta de gerenciamento logístico cada vez mais importante. Logo, a tecnologia da informação (TI) se tornou de extrema importância em praticamente todos os aspectos da empresa moderna por ser uma ferramenta essencial para o sucesso da mesma. Em um ambiente de negócios, a constante melhoria dos processos organizacionais e produtos é um desafio para o sucesso das empresas. Portanto, a utilização dos sistemas de informação é uma área que vem se tornando cada vez mais importante dentro das empresas. A gestão da cadeia de suprimentos é reconhecida como uma importante área para a inovação e investimento em tecnologia da informação. Para Chopra e Meindl (2003) a informação é de suma importância para que as decisões de gerenciamento da cadeia de 1 Graduanda em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. 2 Graduanda em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. 3 Graduando em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. 4 Graduanda em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. 5 Graduanda em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. 2 suprimentos sejam tomadas de uma maneira adequada, pois proporciona informações necessárias para esta tomada de decisões. As capacidades da tecnologia da informação, sempre em expansão, e a concomitante redução dos custos possibilitam que as informações fluam quase instantaneamente através de diversas partes do mundo. Tal tecnologia da informação oferece as ferramentas necessárias para que ocorra a junção e análise destas informações com o intuito de se tomar as melhores decisões sobre a cadeia de suprimentos. O artigo proposto enquadra-se na área de Logística e na subárea de Gestão da Cadeia de Suprimentos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – ABEPRO, 2009) Assim, o presente trabalho objetiva mostrar a importância da logística dentro da cadeia de suprimentos, bem como a utilização dos sistemas de informações logísticos para a integração das atividades. Para tanto, torna-se necessário inicialmente apresentar conceitos de logística e suas atividades, conceitos de cadeia de suprimentos e sua gestão, para posteriormente abordar os sistemas de informações logísticos como mecanismo de integração. 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Nessa seção, são apresentadas as definições de logística, da cadeia de suprimentos e também da gestão da cadeia de suprimentos. Esta seção aborda também, dentro das atividades da logística, mais detalhadamente a atividade primária de processamento de pedido. 2.1 Logística A logística, para Martins e Laugeni (2006), é o processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, e do custo efetivo relacionado ao fluxo de armazenagem da matéria- prima, material em processo e produto acabado, bem como do fluxo de informações, do ponto de origem ao ponto de consumo com o objetivo de atender às exigências do cliente. Outra definição para logística é apresentada por Ballou (1993) como sendo uma atividade que se preocupa com a rentabilidadee a eficiência dos serviços destinados ao suporte e à distribuição da produção, varejo e serviços. Planejamento, organização e controle efetivos das atividades de aquisição, movimentação de materiais, armazenagem e o fluxo de informações envolvido nestes processos são atribuições típicas do departamento de logística de uma empresa. A logística hoje, na visão de Lalonde (2000 apud PINTO e PEREIRA, 2003), tem um conceito mais abrangente, o da cadeia de suprimento, e pode ser entendido como o conjunto de três ou mais organizações diretamente relacionadas por um ou mais fluxo de entrada ou saídas de produtos, serviços e informações desde a fonte até o cliente. O objetivo principal da logística, de acordo com Alves (2001), é evitar a falta de suprimentos dos produtos no final da cadeia, assim como o acúmulo de materiais nos vários setores da cadeia de suprimentos. Os componentes do sistema logístico são responsáveis pelas atividades primárias (processamento de pedidos, estoque e transporte) e atividades de apoio (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem de proteção, obtenção, programação do produto e manutenção de informação). 2.1.1 Atividades da Logística 3 Dentro da logística, para se atingir o objetivo é preciso identificar as atividades primárias, ou seja, aquelas que são essenciais para determinar um melhor desempenho no sistema logístico da organização, segundo Ballou (1993). As atividades primárias da logística são: transportes; manutenção de estoques; e processamento de pedidos. Um conjunto de atividades, classificadas como atividades de apoio, são necessárias para dar suporte às atividades primárias. Essas atividades, de acordo com Ballou (1993), dão suporte às atividades primárias e também apóiam a si mesma, provendo inputs de produção, recursos humanos e alguns tipos de tecnologia para o desenvolvimento das outras atividades. As atividades de apoio da logística são: armazenagem; manuseio de materiais; embalagem de proteção; obtenção/suprimento; e programação de produtos. Como o foco desse artigo é investigar o papel dos sistemas de informações logísticos, como mecanismo de integração entre as atividades realizadas em um cadeia de suprimentos, a seção seguinte detalha a atividade de processamento de pedidos, que relaciona-se diretamente com o tema deste estudo. 2.1.1.1 Processamento de pedidos Processamento de pedidos, de acordo com Ballou (2004), é uma série de atividades realizadas dentro de um ciclo de pedidos atendendo as exigências do cliente, esse processamento envolve a preparação, transmissão, recebimento e expedição do pedido, e o relatório da situação do pedido. As etapas, de acordo com Ballou (2004), serão descritas a seguir: - Preparação do Pedido: as atividades que envolvem a preparação do pedido estão relacionadas com a reunião das informações necessárias sobre os produto e serviços requeridos e o pedido formal. A tecnologia eletrônica vem trazendo muitos benefícios as essas atividades, tornando tempo de preparação do pedido cada vez mais curto; - Transmissão do Pedido: o objetivo da transmissão de pedido é transmissão dos documentos do pedido do seu ponto de origem para aquele que pode ser manuseado. Essa transmissão pode ser feita de duas maneiras: manual ou eletrônica, a manual compreende os serviços postais ou os próprios funcionários levando os pedidos ao ponto de atendimento. Já na transmissão eletrônica o pedido é feito de números telefônicos, sites da internet, máquina de fax e comunicação por satélite; - Recebimento e Expedição do Pedido: o recebimento dos pedidos contém todas as tarefas realizadas antes do atendimento deles, são elas: examinar a exatidão das informações, conferirem disponibilidade dos itens, prepararem documentação, verificar situação de crédito do cliente e fazer o faturamento, essas tarefas são essenciais, pois as informações sobre os itens nem sempre estão na maneira correto para processamento; - Relatório da Situação do Pedido: nesta última etapa do processamento o objetivo é manter o cliente informado sobre seu pedido, pois pode haver atrasos no processamento ou entrega deste. Essa etapa consiste basicamente em acompanhar e localizar o pedido ao longo do processo e comunicar o cliente sobre a localização e previsão para entrega do pedido. 2.2 Cadeia de suprimentos A cadeia de suprimentos, de acordo com Swaminathan, Smith e Sadeh (1996 apud MAÇADA et al. 2007), pode ser definida como sendo uma rede de entidades de negócios autônomos ou semi-autônomos responsáveis coletivamente pelas atividades de compras, produção e distribuição associadas com uma ou mais famílias de produtos. 4 Supply chain pode ser entendido, de acordo com Martins e Laugeni (2006), como conceito de integração da empresa com todas as firmas da cadeia de suprimento, fornecedores, clientes e provedores externos de meios logísticos que compartilham informações e planos necessários para tornar o canal mais eficiente e competitivo. Cadeia de suprimento é a integração das atividades dentro de uma organização, desde seu fornecedor até a entrega aos seus clientes. A cadeia de suprimento determina assim uma importante relação com fornecedores e clientes (HEIZER; RENDER, 1999). Para Chopra e Meindl (2003) a cadeia de suprimentos está ligada direta ou indiretamente com o atendimento ao cliente, englobando assim todos os estágios que envolvem uma empresa. Essas cadeias envolvem, então, as funções como: pedido de cliente, desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento, entre outras. Bowersox et al. (2006) definem cadeia de suprimento como a integração de uma gestão de relacionamento de várias empresas que estão fixadas em uma estrutura que tem limitações de capacidade, informações, capital e recursos humanos. Integrando assim as operações de negócios, que vão desde aquisição de materiais iniciais até a entrega de produtos e serviços aos clientes finais. Assim podemos ver que o objetivo da cadeia de suprimento é a integração de uma organização, que tem o envolvimento do fornecedor até a entrega do produto final ao seu cliente, claro que isso será feito a fim de obter a satisfação do cliente, com um produto e/ou serviço de alta qualidade. A logística, no contexto da gestão da cadeia de suprimentos, serve para cuidar da movimentação geral dos produtos enfrentando os problemas decorrentes da distância entre clientes e fornecedores (BOWERSOX; et al., 2006). 2.2.1 Gestão da cadeia de suprimentos Gestão da cadeia de suprimentos ou supply chain management, segundo Martins e Laugeni (2006), diz respeito às práticas de gestão que são necessárias para que todas as empresas agreguem valor ao cliente desde a fabricação dos materiais, passando pela produção dos bens e serviços, a distribuição e a entrega final ao cliente. Gerenciamento da cadeia de suprimentos almeja a sincronização entre os processos de uma empresa e de seus fornecedores para compatibilizar o fluxo de materiais, serviços e informações com a demanda dos clientes. O gerenciamento da cadeia de suprimentos possui implicações estratégicas, porque o sistema de suprimentos pode ser usado para estabelecer prioridades competitivas importantes (RITZMAN E KRAJEWSKI, 2005). É importante ressaltar, segundo Wood Jr e Zuffo (1998, apud BUOSI e CARPINETTI, 2002) que existem diferenças entre os conceitos de gestão da cadeia de suprimentos e logística integrada, sendo que este último poderia ser definido como o processo de planejar, implementar e controlar eficazmente o custo, fluxo de materiais, estoques e informações na cadeia, sem um enfoque de gestão estratégica tão forte como o que o conceito de gestão da cadeia exige, sendo mais focado, em relação ao seu aspecto estratégico, nos pontos relacionados às decisões e à gestão da própria empresa. 3 Sistemas de InformaçõesLogísticas 5 O fluxo de informações sempre foi de extrema importância para que a logística operasse corretamente dentro de uma empresa, de acordo com de acordo com Ferreira e Ribeiro (2003). Nos últimos anos, as empresas passaram por muitas mudanças devido ao avanço da tecnologia, sendo que esta proporciona estratégias competitivas para as empresas que desejam se destacar no mercado em que atuam. Um dos grandes avanços que tem proporcionado um enorme ganho em eficiência nos processos administrativos, segundo Ballou (1993), é decorrente do uso de sistemas de informação. Os sistemas de informação abrangem todas as ferramentas que a tecnologia da informação disponibiliza para o controle e gerenciamento dos fluxos de informações de uma organização. Um sistema de informação, de acordo com Stair (1998 apud PINTO e PEREIRA, 2003) é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback. Sistema de informação logística, segundo Bowersox et al. (2006), é uma ferramenta que interliga as atividades logísticas num processo integrado. Estes sistemas proporcionam vantagens para as empresas que os utilizam, como redução de custos, melhor prestação de serviços entre outros. Nas atividades primárias os sistemas de informação logística englobam, na visão de Pinto e Pereira (2008), a monitoração de fluxo ao longo de toda a cadeia de atividades logísticas, incluindo a logística de entrada ou de capturação de dados; as operações, onde os dados são processados, armazenados e transformados em informações úteis; e a logística de saída, as vendas e o marketing e a assistência técnica, onde as informações são transferidas aos usuários. A principal função do sistema de informações logísticas, segundo Ballou (2004), no âmbito de uma empresa é a utilização dos dados coletados, manipulados e processados para auxiliar no processo decisório, que vai desde medidas estratégicas a operacionais. Para Fleury (2000 apud FERREIRA E RIBEIRO, 2003) existem três fatores que estabelecem a necessidade de informações precisas em sistemas logísticos para que estes se tornem eficazes. Um dos fatores é a prestação de serviço com qualidade, proporcionando ao cliente informações sobre o produto desde o pedido até a entrega. O segundo fator refere-se à utilização da informação como uma maneira de se reduzir estoques e minimizar as variações em torno da demanda. E o último fator relata que o uso da informação gera maior flexibilidade e possibilita a identificação dos recursos que podem ser utilizados obtendo-se assim vantagem estratégica. No contexto do sistema de informações logísticas, na visão de Ballou (2004), os principais subsistemas são: - Sistema de Gerenciamento de Pedidos (SGP): este subsistema conduz o contato inicial com o cliente na etapa da procura dos produtos e da colocação dos pedidos, sendo a frente do sistema de informação logística. O SGP não fica isolado em relação aos outros sistemas de informação da empresa, para assim prestar um serviço eficiente ao cliente; - Sistema de Gerenciamento de Armazéns (SGA): trata de um sibsistema de informação acessorando no gerencialmento do fluxo ou armazenamento de produtos nas instalações da rede 6 logística. Os principais elementos que podem ser identificados são: entrada; estocagem; gerenciamento de estoques; processamento e retiradas de pedidos; e preparação do embarque; - Sistema de Gerenciamento de Transportes (SGT): cuida das atividades de transporte da empresa e para a empresa, tendo a função de dar assistência ao planejamento e controle dessas atividades, envolvendo a seleção de modais, consolidação de fretes, roteirização e programação dos embarques, processamento de reclamações, rastreamento de embarques e faturamento e auditagem dos fretes. Cada um deles contêm informação para objetivos transacionais mas também ferramentas de suporte de decisões muito úteis no planejamento de atividades específicas. Assim, de acordo com Ballou (2004), as informações fluem entre esses sistemas bem como entre o sistema de informações logísticas e os outros sistemas de informação da empresa, criando um sistema integrado. Da mesma maneira para Nazário (2008), os sistemas de informações logísticas funcionam, como elos que ligam as atividades logísticas em um processo integrado, combinando hardware e software para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas. Estas operações tanto ocorrem dentro de uma empresa específica, bem como ao longo de toda cadeia de suprimentos. Assim para que a logística funcione de maneira adequada, segundo Martins e Laugeni (2006), é preciso que esta se utilize das tecnologias de hardware e software, tais como: - Sistemas ERP’s ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE): módulos de gerenciamento de armazéns, cujo principal objetivo é gerenciar o fluxo de informações, através do controle de posições e lote, regra First in First out (FIFO) que significa primeiro a entrar primeiro a sair, entre outras funcionalidades; - Leitores óticos e radiofreqüência: os leitores óticos coletam as informações na fábrica e no estoque e se comunicam por radiofreqüência com o sistema logístico, atualizando imediatamente as informações; - Roteirizador: software que elabora rotas otimizadas de distribuição; - EDI (eletronic data interchange): significa troca eletrônica de dados, feita por meio de comunicação eletrônica de pedidos e entregas; - Rastreamento de cargas via satélite: os mais diversos tipos de transporte (rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias) podem utilizar esse tipo de tecnologia para segurança, já que o sistema permite a troca instantânea de mensagens entre os veículos e suas bases de operação, e o gerenciamento logístico, que faz o monitoramento da carga desde seu embarque até a entrega ao consumidor final. 4 Revisão de Literatura Nesta seção estruturamos a revisão de literatura sobre aplicação de sistemas de informações logísticas, sendo assim apresentaremos um breve resumo de cada trabalho, tentando descrever os principais resultados encontrados. O trabalho elaborado por Neto (2003) com o tema Modelando um Sistema de Informação em Logística, mostra que os sistemas de informações auxiliam a gestão da logística, e apresenta como objetivo que deve entender melhor o efeito do gerenciamento das informações no contexto 7 da produção. Por esta visão, as relações entre logística e sistema de informação são alcançadas na empresa com o auxilio da informação para os processos de decisões. Além disso, o trabalho afirma que os sistemas de informações bem empregados e que atenda eficazmente as demandas dos trabalhadores poupará tempo de trabalho e diminuirá o lead-time. Os autores concluíram que o maior desafio dos sistemas de informações de uma empresa é saber colher as informações e separá-las de forma a dar ênfase àquelas que são relevantes ao processo de produção da empresa. O tema do trabalho de Coelis (2006) é Logística Empresarial, a autora mostra um estudo sobre a logística empresarial incluindo as atividades de movimentação de produtos e a transferência de informações, porém para que a informação seja administrada de forma integrada, a logística deve ser trabalhada como um conjunto de componentes interligados, trabalhando de forma ordenada. O estudo ainda mostra que, o propósito de um sistema de informação logística é coletar, manter e manipular os dados dentro da empresa para tomada de decisões, abrangendo desde o nível estratégico até o operacional. A autora conclui que para obter o sucesso na implementação de estratégias de operações de logística deve-se sempre adotar a administração de um sistema de medida e avaliação de desempenho. No trabalho realizado por Pinto, Pereira e Vasconcelos (2003)
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