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SGADMIN Sistemas De Planejamento Logístico - livro

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15/06/22, 09:50 Logística Inbound E Outbound: Qual é A Diferença? | Blog TruckPad
https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 1/12
Início  Blog  Dicas de Logística  Logística Inbound e Outbound: qual é a diferença?
Logística Inbound e Outbound:
qual é a diferença?
Cada vez mais a logística mostra-se como uma peça essencial para agregar valor com a
prestação de serviços ao cliente e se diferenciar no mercado. Para isso, é preciso que todo o
processo seja coordenado e organizado ao longo da Cadeia de Suprimentos (ou Supply
Chain).
É nesse contexto que a diferenciação dos conceitos de Logística Inbound e Logística
Outbound mostra-se fundamental. E é por isso que decidimos abordar este tema.
Neste artigo, você vai entender quais são as características de cada um destes processos.
Continue a leitura! 
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O que é logística inbound?
Imagem: Reprodução
Trata-se do controle de �uxo de materiais da janela de abastecimento da cadeia de
suprimentos. O processo tem início nos fornecedores e vai até a chegada à fábrica. A
logística lnbound cuida de toda a estratégia de:
Locomoção;
Recebimento;
Descarga da matéria-prima e produtos para a produção.
Além disso, também é responsabilidade da logística inbound o retorno das embalagens.
Cadeia de suprimentos: saiba como aplicar na sua empresa
Portanto, a preocupação deve ser em atividades como processar informações, encontrar
fornecedores e receber e veri�car os materiais enviados pelos mesmos. Como também
auditar a qualidade da produção, embalar e movimentar produtos, cuidar para que o estoque
seja apropriado, entre outros.
O que é logística outbound?
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Imagem: Reprodução
Depois de toda entrada de material, processo de linha de produção e embalagem, vem o fator
da entrega. A saída desses materiais para pontos de apoio, centros de distribuição (CDs) ou
para os consumidores �nais precisa de bons planejamentos e análises de cada fator. É
desses pontos que a logística outbound se responsabiliza.
A esta altura, a operação logística deve cuidar, então, de toda a distribuição das mercadorias
prontas até os clientes �nais. Isso é feito por meio da:
Criação de planejamentos de rotas;
Contratação de operadores logísticos, de transportadoras ou de motoristas autônomos;
Monitoramento das entregas;
Planejamento de trocas e devoluções de mercadorias pelos clientes quando necessário.
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É importante buscar e�ciência para atingir o prazo de entrega estimado. Como também
prever possíveis problemas para ter um plano de reação e se prevenir.
Se quiser entender mais de outros conceitos básicos de logística, acesse gratuitamente o
livro do CEO do TruckPad “Logística: O Último Rincão do Marketing“.
Por que é importante diferenciar?
Tanto na logística inbound quanto na outbound o transporte das mercadorias pode ser feito
por diversos modais do transporte. Além disso, ambas exigem controle das informações para
melhorias.
Contudo, estes processos devem ser tratados e geridos de forma diferenciada. Isso porque os
indicadores de desempenho não são os mesmos.
Saiba como aplicar indicadores de desempenho na sua transportadora
Veja algumas das principais diferenças no infográ�co que montamos:
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As principais diferenças da logística inbound e outbound
Gestão de prazos na entrega
Na logística inbound a gestão dos prazos tem a cidade do fornecedor como ponto de partida
e da empresa como ponto de chegada. Enquanto na logística outbound o ponto de partida é a
fábrica e o de chegada é o cliente �nal.
Contudo, entre o primeiro e o último ponto do processo outbound podem existir outras
paradas das mercadorias. Como por exemplo CDs e pontos de apoio. Este detalhe modi�ca
toda a logística de entrega e planejamento.
Custos e estratégias para redução dos mesmos
Os custos totais de cada um dos processos também varia bastante. Diferentes estratégias
nos dois processos in�uenciam totalmente no custo tanto para a empresa quanto para o
consumidor �nal.
Em outbound, por exemplo, quando se tratar de armazenagem simples, centros de
distribuição compartilhados em regiões estratégicas é uma forma e�ciente de reduzir gastos
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https://www.truckpad.com.br/blog/diferenca-logistica-inbound-e-outbound/ 7/12e satisfazer expectativas com relação ao serviço realizado e disponibilidade do produto
oferecido.
Já na logística inbound, a chave para cortar custos desnecessários é a comunicação clara.
Invista em bom entrosamento entre equipes de almoxarifado e compras. Dessa forma,
acabará os atrasos na entrega ou entregas antecipadas de fornecedores sem aviso prévio,
causando excesso de estoque.
Especi�cidades de cada processo
Existem ainda muitas outras especi�cidades de cada etapa que devem ser levadas em conta.
Em outbound, por exemplo, a empresa precisa considerar a gestão de tempo e gastos para a
coleta de produtos devolvidos por defeito ou troca pelo consumidor �nal.
Em contrapartida, em inbound o negócio deve se preocupar com indicadores de
abastecimento de matéria prima e distribuição interna, tendo processos bem de�nidos para
evitar atrasos, estoques defasados ou superlotados e perda de produtos na operação.
Conclusão
Concluindo, apesar das grandes diferenças apresentadas aqui (e de muitas outras!) entre
inbound e outbound, é necessário que ambas estratégias trabalhem juntas e de forma
integrada. É dessa forma que a empresa consegue sucesso na gestão logística.
Por isso, atente-se às melhores práticas em cada um dos processos e garanta que a sua
empresa tenha um controle geral das etapas. Ficou alguma dúvida? Deixe pra gente nos
comentários!
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Comentários
Gabriel Taveira diz
27 de junho de 2017 em 17:29
Muito esclarecedor, obrigado!!!
Responder
Natália Corrêa diz
27 de junho de 2017 em 17:54
Oi, Gabriel! Que bom saber que esse conteúdo foi útil para você 🙂 Obrigada pelo
comentário.
Responder
David S Bonfati diz
4 de julho de 2017 em 15:29
Muito Bom o Conteúdo, Claro e Simples de Entender. 
Obrigado!
Responder
Natália Corrêa diz
13 de julho de 2017 em 17:54
Fico feliz que o conteúdo foi útil para você, David! Se tiver algum outro assunto
que você gostaria de ver em nosso blog, é só deixar aqui nos comentários. 😉
Ainda é muito comum ver nas empresas o controle de algumas operações sendo realizado
em planilhas. Esta solução, usada desde que o computador se tornou peça fundamental nos
estabelecimentos, ainda é responsável por parte dos controles internos em algumas
transportadoras, principalmente para aquelas que não sentem a segurança su�ciente para
utilizar ferramentas especí�cas para este […]
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Natália Corrêa diz
24 de julho de 2017 em 17:28
É verdade, Djalma! Obrigada pelo comentário.
Responder
Hermes Dagoberto diz
10 de dezembro de 2020 em 10:55
Olá, como vai ? 
vi sua puplicação e achei que poderia ser pertinente 
colocar no meu site: 
. 
link do site, ou copie e cole: 
http://planosdesaudehdm.com.br 
. 
Um grande abraço.
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15/06/22, 09:50 Como funciona a cadeia de suprimentos na logística?
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Home / Blog / Artigo
Como funciona a cadeia de suprimentos na
logística?
Logística
Inteligência logística e estratégia
21/03/2018 - 02:03
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A logística e a cadeia de suprimentos tem por objetivo realizar a gestão de todas as operações associadas à
organização interna e externa de uma empresa, garantindo coordenação e integração entre todos os
componentes da cadeia, como fornecedores, consumidores e prestadores de serviço.
Mas para que tudo saia da melhor forma possível nos negócios, é preciso que o gerente de logística entenda
exatamente como aperfeiçoar suas operações. Acompanhe neste post o que é, como funciona e como é possível
otimizar as cadeias de suprimentos na logística!
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15/06/22, 09:50 Como funciona a cadeia de suprimentos na logística?
https://cargox.com.br/blog/como-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica/ 2/6
Qual a relação entre logística e cadeia de suprimentos?
Estes dois conceitos (logística e cadeia de suprimentos) geralmente se confundem. Há motivos para esta
identificação de um com o outro, pois se tratam de conjuntos de atividades que estão conectadas e são
dependentes entre si. No entanto, explicaremos suas diferenças.
A cadeia de suprimentos responsabiliza-se pelos métodos e sistemas operacionais que estão ligados ao
produto de forma direta ou indireta. Como exemplo, são citados atividades de compras, depósitos, inventários e
assim por diante, envolvendo desde a produção até a avaliação do nível de satisfação do cliente.
A logística, por outro lado, é uma das etapas que compõem a cadeia de suprimentos. Ela preocupa-se com o
deslocamento do produto desde a empresa até o cliente, sempre priorizando os prazos de entrega.
Na verdade, a logística existe desde a Antiguidade, mas da forma como a conhecemos hoje, originou-se nos
tempos de Napoleão Bonaparte. Durante as guerras napoleônicas, existia a necessidade de movimentar bens
militares e suprimentos em grande quantidade.
Evoluindo ao longo dos anos, a logística passou a cuidar da dinâmica dos produtos desde a empresa até o
consumidor final.
O que é a cadeia de suprimentos na logística?
A cadeia de suprimentos na logística começou a se desenvolver na década de 80 (século XX). Iniciou-se como
um processo estratégico que envolvia aspectos como fornecimento de matéria-prima, produtos de manufatura,
distribuição para revendedores e clientes.
A logística inclui:
transporte de entrada;
armazenagem;
transporte de saída;
execução;
logística reversa.
A cadeia de suprimentos que, como já vimos, é muito mais abrangente, envolve:
compras/aquisição;
planejamento de fornecimento;
planejamento de demanda;
ERP;
gestão de estoque;
aprimoramento contínuo;
fabricação;
logística.
A cadeia de suprimentos na logística envolve, portanto, operações desenvolvidas de forma mais específica,
voltadas somente para a etapa logística (transporte, armazenagem, execução e logística reversa). De maneira
mais simples, poderíamos dizer que essa cadeia envolve o gerenciamento dos produtos até quando eles
alcançam o mercado.
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15/06/22, 09:50 Como funciona a cadeia de suprimentos na logística?
https://cargox.com.br/blog/como-funciona-a-cadeia-de-suprimentos-na-logistica/ 3/6
Gerir essa cadeia envolve a administração dos fluxos de bens, das finanças, dos serviços e das informações que
compõem uma cadeia integrada com membros diversos.
Também conhecida como Supply Chain Management (SCM), a gestão das cadeias de suprimentos na logística
integra todos os elementos responsáveis por esse processo, usando um conjunto de técnicas que permitem a
excelência dos serviços e das operações fundamentais (transporte, armazenagem, custos).
Para que serve a gestão da cadeia de suprimentos na
logística?
A finalidade deste gerenciamento é ajudar a diminuir gastos. Mas não somente a reduzir custos, pois a boa
gestão de uma cadeia de suprimentos oferece condições para que os clientes se sintam mais satisfeitos com os
resultados.
As empresas modernas costumam colocar o cliente como o foco de suas operações, ou seja, agradar o cliente é,
no final das contas, o objetivo mais importante para elas. É preciso entregar o produto que o cliente deseja no
prazo almejado e pelo preço mais satisfatório possível.
Como efetivar uma boa gestão da cadeia de suprimentos?
Existe uma etapa inicial, na qual se procura captar e fidelizar clientes, o que só é possível por meio da coleta de
informações valiosas no setor responsável pela Supply Chain. É necessário que se coordenem essas
atividades de recolhimento de informações.
Depois, surge outra etapa, em que, com a ajuda dos fornecedores, serão idealizados os produtos para
produção/venda e a obtenção de matérias-primas fundamentais. Chegará a fase mais avançada de produção,
seguida da distribuição, transporte e, enfim, da entrega ao consumidor final.
É fundamental ter conhecimento de toda a cadeia para que as suas necessidades sejam identificadas e as
melhorias dos processos de produção implementadas.
Confira algumas sugestões para otimizar a cadeia de suprimentos na logística:
localizar os melhores fornecedores de matéria-prima;
fabricar o produto;
prever e planejar o equilíbrio entre a oferta e demanda;
armazenar o produto;
entregar a mercadoria;
receber feedbacks por meio dos canais de atendimento ao cliente e aprimorar os processos.
É significativo que haja participação e boa comunicação entre os consumidores e os provedores para a troca de
informações sobre os melhores propósitos e as necessidades de mudanças para aperfeiçoar os processos de
produção.
Quais as vantagens de uma boa gestão da cadeia de
suprimentos?
A gestão eficiente da cadeia de suprimentos na logística promove e coloca em atuação um fluxo de produtos e
de informações mais integrados uns com os outros, o que favorece a maior rapidez na efetivação dos processos
logísticos da empresa.
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Outro benefício que a gestão eficiente proporcionará é a redução de estoques. Mantê-los cada vez mais baixos é
uma medida eficaz para reduzir gastos logísticos, mas é preciso que essa redução seja efetivada com segurança
e planejamento.
Para trabalhar com estoques otimizados, há estratégias de gestão típicas da Lean Logistics (Logística Enxuta) e
Lean Production (Produção Enxuta), como:
just in time: pedido de materiais somente quando se fizerem realmente necessários;
produção por demanda: qualquer bem só é produzidodepois que o pedido é feito pelo
cliente.
Os estoques são verdadeiras fontes de prejuízos quando mal administrados. Por este motivo, analisar
seus custos é uma das melhores formas de mensurar a performance dos processos logísticos de uma empresa.
Para ser realmente satisfatória, a gestão das cadeias de suprimentos na logística depende bastante
de tecnologia de ponta, representada principalmente por softwares que ajudam a otimizar relações e
processos.
Por exemplo, se tratando de fornecedores, é possível instalar um sistema de extranet ou mesmo um sistema
básico de código de barras para otimizar o período que decorre entre a solicitação do insumo (matéria-prima,
produto acabado, produto semiacabado) e a sua entrega.
Com um sistema automatizado integrado entre empresa e fornecedor, o último estará sempre a par das
necessidades de seu cliente, o que contribuirá para que nunca falte a matéria-prima necessária.
Resumindo, as vantagens de uma boa administração da cadeia de suprimentos na logística envolvem: maior
produtividade; mais qualidade; melhor preço; pontualidade na entrega (seja do fornecedor para a empresa, seja
da empresa para o consumidor final).
Quer saber mais sobre cadeias de suprimentos na logística e outros assuntos relacionados? Aproveite e curta a
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XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 
ENEGEP 2003 ABEPRO 1 
 
Tecnologia da Informação e Logística: Os Impactos do EDI nas 
Operações Logísticas de uma Empresa do Setor Automobilístico 
 
 
Karine Araújo Ferreira (UFSCar) karineprod@yahoo.com.br. 
Priscilla Cristina Cabral Ribeiro (UFOP) priscri@em.ufop.br. 
 
 
Resumo 
No ambiente atual, o fluxo de informação está se tornando uma ferramenta de gestão 
logística cada vez mais importante. Neste sentido, a Tecnologia da Informação torna-se 
essencial em praticamente todos os aspectos da empresa moderna, uma vez que seu uso 
eficiente pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso. Dentre as diversas 
Tecnologias da Informação está o Intercâmbio Eletrônico de Dados (Eletronic Data 
Interchange - EDI), que tem apresentado importante contribuição nas integrações das 
atividades Logísticas. Neste sentido, este artigo tem como principal objetivo identificar os 
impactos provocados pelo uso do EDI na gestão das operações logísticas de uma empresa. 
Em seu levantamento bibliográfico, este trabalho apresenta conceitos relacionados ao tema, 
entre eles Logística, Sistema da Informação, Tecnologia da Informação, EDI e Indústria 
Automobilística. Na pesquisa empírica, este trabalho buscou identificar e analisar o processo 
de implantação, utilização e principais impactos obtidos com o uso do EDI em uma empresa 
da indústria automobilística. Entre os resultados obtidos, foram relatados a organização 
Logística da empresa, o processo de implantação e utilização do EDI, motivos e obstáculos à 
sua adoção, vantagens e desvantagens obtidas. 
Palavras-chave: Tecnologia da Informação, Logística, EDI 
 
 
1. Introdução 
O ambiente sócio-econômico mundial das três últimas décadas passou por grandes mudanças. 
De maneira geral, essas mudanças representam uma quebra de paradigmas mundiais no plano 
social, econômico, técnico e organizacional. Este cenário complexo, composto por diversos 
fatores, exigiu das empresas a capacidade de modificar rapidamente seus conceitos 
operacionais e produtivos, usando principalmente, a redução de gastos, flexibilidade dos 
meios de produção e de serviço, a fim de sobreviver e, se possível, crescer nesse ambiente 
competitivo. 
Segundo Porter (1989), a vantagem competitiva surge da maneira como as empresas 
desempenham suas atividades dentro da cadeia de valor. Neste contexto, a utilização da 
Logística associada à Tecnologia de Informação é significativa para que as empresas 
alcancem o objetivo almejado, ou seja, maior competitividade. Estas ferramentas têm 
potencial para auxiliar a organização a obter tanto vantagem em custo e produtividade, como 
a vantagem em valor. 
Os sistemas de informação atuam como elos que ligam as atividades logísticas em um 
processo integrado. Neste sentido, o uso da Tecnologia da Informação (TI) confere uma 
vantagem competitiva para as empresas que desejam diferenciar no mercado em que atuam. 
Este artigo visa apresentar a importância da Tecnologia da Informação na gestão logística, 
como subsídio para aprofundamento da reflexão e debate sobre a mesma. Na seção 2 são 
mailto:karineprod@yahoo.com.br
 
XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 
ENEGEP 2003 ABEPRO 2 
 
apresentados o histórico e conceitos de logística. Os principais conceitos, diferenças e 
componentes dos Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação são discutidos na 
seção 3, bem como sua aplicação na logística, descrito na seção 4. Dentre as diversas 
tecnologias aplicadas na logística, buscou-se analisar na seção 5, o intercâmbio eletrônico de 
dados (EDI) como ferramenta de troca de informação entre diversas empresas. As principais 
mudanças e impactos obtidos através da utilização do EDI sãoexemplificados através do 
estudo de caso na indústria automobilística (seção 6). Finalmente, a conclusão do trabalho é 
exposta na seção 7, seguida pelas referências bibliográficas. 
2. Logística: Histórico e Conceitos 
A palavra logística é de origem francesa - do verbo lorger, que significa “alojar” e é definida 
pelo Council of Logistics Management como “o processo de planejar, implementar e controlar 
de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e 
informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o 
objetivo de atender aos requisitos do consumidor.” (Novaes, 2001, p.36). Sua principal meta 
então, é garantir a disponibilidade de produtos, materiais ou serviços no mercado e pontos 
consumidores, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível. Isto é 
conseguido por meio de administração das funções chaves da logística – transporte, estoque, 
distribuição, localização, serviço ao cliente e várias atividades de apoio adicionais. 
Embora somente nos últimos anos ela tenha sido amplamente difundida, supõe-se que esta já 
tinha sido utilizada desde o início do século XX no transporte de produção de escoamento 
agrícola. Durante a década de 40, com a Segunda Guerra Mundial, a logística passou a ser 
aplicada principalmente nas Forças Armadas. Assim, para muitos autores, sua origem está 
essencialmente ligada às operações militares. 
No final da Segunda Guerra Mundial, a Logística começa a existir como ciência, e durante 
todos estes anos decorridos desde a Segunda Guerra, esta apresentou uma evolução 
continuada, sendo considerada atualmente, elemento essencial na sobrevivência das empresas. 
Em sua vertente mais atual, a logística moderna é denominada Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos, ou, Supply Chain Management (SCM). Segundo Christopher (1997, p.13), “a 
cadeia de suprimentos representa uma rede de organizações, através de ligação nos dois 
sentidos, dos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e 
serviços que são colocados nas mãos do consumidor final.” O conceito de SCM surge então, 
como uma evolução do conceito de Logística. Enquanto a Logística interna representa a 
integração interna de atividades, o SCM representa sua integração externa, interligando 
fornecedores aos consumidores finais, e reconhecendo que a integração interna por si só não é 
suficiente. 
3. Sistemas de Informação e Tecnologias de Informação: Conceitos e Diferenças 
Ao se definir Sistemas de Informação, duas diferentes abordagens são apresentadas pelos 
autores. A primeira consiste na abordagem sistêmica e gerencial da informação, cujo objetivo 
do Sistema de Informação é integrar os diferentes setores da organização, permitindo 
satisfazer tanto necessidades globais, quanto específicas da mesma (Spinola e Pessôa, 
Schutzer e Pereira). A segunda abordagem relaciona sistemas de informação apenas ao uso da 
informática (Prince). 
Segundo Spinola e Pessôa (1998, p.98), um “Sistema de Informação (S.I.) é um sistema que 
cria um ambiente integrado e consistente, capaz de fornecer as informações necessárias a 
todos os usuários” ou ainda, como Schutzer e Pereira (1999, p.149) “é um sistema integrado 
homem-máquina que fornece informações de suporte a operações, gerenciamento, análise e 
funções de tomada de decisões em uma organização.” Em relação à segunda abordagem, 
 
XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 
ENEGEP 2003 ABEPRO 3 
 
Prince (apud Ribeiro e Vieira, 2001) define Sistema de Informação como uma rede baseada 
em computador, contendo sistemas operacionais que fornecem à administração de dados 
relevantes para fins de tomada de decisões. 
A Tecnologia da Informação (TI) é um componente do Sistema de Informação como 
informação, ferramentas, políticas de trabalho e recursos humanos. Spinola e Pessôa, (1998, 
p.98) afirmam que a Tecnologia da Informação reúne as contribuições da Tecnologia e da 
Administração, estabelecendo, assim, uma estratégia integrada, permitindo projetar e instalar 
sistemas de informação e as coerentes mudanças organizacionais, ou ainda, pode ser definida 
como a adequada utilização de ferramentas de informática, comunicação e automação, 
juntamente com as técnicas de organização e gestão, alinhadas com a estratégia de negócios, 
com o objetivo de aumentar a competitividade da empresa. 
Rezende e Abreu (2000, p.62), ao unir Sistema de Informação e Tecnologia da Informação, 
define estes como “um conjunto de software, hardware, recursos humanos e respectivos 
procedimentos que antecedem e sucedem o software”. 
Em relação aos componentes de um Sistema de Informação, isto é, que utiliza os recursos da 
Tecnologia de Informação, Vidal (1998, p.8) destaca quatro componentes essenciais: 
hardware, software, dados e usuários. Além destes, Rezende e Abreu (2000) destacam 
também os sistemas de telecomunicações, gestão de dados e informações. Todos estes 
componentes, por sua vez, estão inseridos num contexto mais amplo, de aplicação numa 
empresa, com o objetivo de produzir determinados bens ou serviços. 
4. A Tecnologia de Informação e a Logística 
A informação sempre foi um elemento de vital importância nas operações logísticas. Mas, 
atualmente, com as possibilidades oferecidas pela tecnologia, ela está proporcionando a força 
motriz para a estratégia competitiva da logística. A transferência e o gerenciamento eletrônico 
das informações permitem às empresas reduzir seus custos mediante melhor coordenação. 
Além disso, possibilita também a prestação de um serviço de maior qualidade, devido 
principalmente à melhoria de oferta de informações aos clientes. 
Segundo Fleury (2000), atualmente, três razões justificam a importância de informações 
rápidas e precisas para sistemas logísticos eficazes. Em primeiro lugar, os clientes percebem 
que informações sobre a situação do pedido, disponibilidade de produtos, programação de 
entrega e faturas são elementos necessários do serviço ao cliente. A segunda razão relaciona-
se ao uso da informação para reduzir o estoque e minimizar as incertezas em torno da 
demanda. Finalmente, a informação aumenta a flexibilidade e permite identificar os recursos 
que podem ser utilizados para que se obtenha uma vantagem estratégica. 
As necessidades de informações logísticas podem ser divididas em quatro níveis funcionais 
dentro da empresa (Bowersox e Closs, 2001, p.176): nível transacional, que diz respeito ao 
registro das atividades logísticas individuais e consultas; o nível de controle gerencial que está 
relacionado a avaliação de desempenho e elaboração de relatórios; nível de análise de decisão 
que utiliza a informação para identificar, avaliar e comparar alternativas logísticas táticas e 
estratégicas; e finalmente o nível de planejamento estratégico que trata a estratégia logística, o 
qual envolve a definição de metas, políticas e objetivos, decidindo a estrutura logística global. 
Em termos de Tecnologia da Informação existem diversas soluções disponíveis para a 
aplicação na área da logística. Dentre as tecnologias que têm apresentado vasta utilização na 
logística está a troca eletrônica de dados (EDI). A seguir serão apresentadas as bases 
conceituais do EDI, que posteriormente serão exemplificadas através do estudo de caso. 
 
 
XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 
ENEGEP 2003 ABEPRO 4 
 
5. Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) 
Segundo Bowersox e Closs (2001, p.191), o EDI, abreviação de Electronic Data Interchange, 
ou em português, Intercâmbio Eletrônico de Dados “é um meio de transferência eletrônica de 
dados entre empresas, de computador para computador, em formatos padrão”, ou ainda como 
define Novaes (2001, p.79), “é a transferência eletrônica de dados entre os computadores das 
empresas participantes, dados esses estruturados dentro de padrões previamente acordados 
entre as partes.”De acordo com o mesmo autor, o EDI foi primeiramente adotado nos Estados 
Unidos, na década de 80 pelos setores de varejo e de transportes, se expandindo mais tarde 
para os setores automotivo, farmacêutico, entre outros. 
Quando as empresas se comunicam, por exemplo, para encomendar mercadorias ou para 
cobrar seus clientes, ao invés de datilografar um formulário em papel ou imprimir um 
documento e enviá-lo pelo correio ou fax, ela pode transferir eletronicamente essas 
informações diretamente dos seus computadores para os computadores de seus parceiros 
comerciais, através da utilização do EDI. 
O EDI divide-se em duas categorias: o EDI puro ou tradicional, que compõe as mensagens 
padronizadas e utiliza os serviços da VAN ou Rede de Valor Agregado, que provêm o meio 
para o transporte. É um cenário em que há vários tipos de mensagens sendo trocados pelas 
partes (parceiros comerciais). A segunda categoria é a Web EDI, que integra as empresas 
menores ao sistema de EDI, em que o formulário com os dados da mensagem é acessível 
através da Internet. Esse serviço também é suportado pelas VAN‘s. (EAN Brasil, 2002). 
Os benefícios proporcionados pela adoção do EDI baseado na síntese de trabalhos da EAN 
Brasil (2002), Bowersox e Closs (2001), Michi et al.(2000), Mendes et al.(1997) são: 
aumento da produtividade interna e externa, mediante a transmissão rápida de informações; 
redução de custos administrativos e operacionais; maior conhecimento a respeito do negócio; 
relacionamentos mais eficazes no canal; eliminação de informações redundantes; ganho de 
eficiência; eliminação de erros; redução de estoques; diminuição de papel, etc. Em relação aos 
obstáculos a sua implantação, Murphy e Daley (1999), Porto et al.(1998) destacam o alto 
custo de implantação; incompatibilidade de hardware/software; cultura da organização; 
treinamento/educação do cliente; resistência do cliente; falta de consciência dos clientes sobre 
os benefícios do EDI; ausência de pessoal qualificado para as operações; falta de serviço de 
apoio por parte dos fornecedores da TI; entre outros. 
6. Estudo de Caso 
6.1. A empresa fornecedora de autopeças ( Empresa X) 
A empresa pesquisada é um fornecedor global e diversificado de componentes, sistemas e 
módulos automotivos. Está presente em 43 países nos 5 continentes. Como a empresa 
estudada solicitou sigilo sobre sua identidade, a mesma será apresentada como Empresa X . 
A Empresa X se situa entre os maiores fornecedores mundiais de componentes e sistemas 
automotivos, oferecendo soluções diversificadas para as complexas necessidades de seus 
clientes no mercado de reposição de autopeças, utilizando todo os sistemas automotivos 
fornecidos às montadoras automobilísticas. Dispõe de um amplo portfólio de produtos, que 
inclui Sistemas Elétricos/Eletrônicos, sistema de energia, sistema de controle de motor, 
sensores e atuadores intellek, sistemas de interiores e de proteção de ocupante, 
microeletrônica, sistemas de dirigibilidade e controle veicular, sistemas térmicos, entre outros. 
Nesta pesquisa foi analisada uma unidade desta empresa que está localizada no estado de 
Minas Gerais. Esta unidade é uma fornecedora sistemista ou de primeiro nível das 
montadoras, pois fornece diretamente para estas. Foi fundada em 1996, e possui 
 
XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 
ENEGEP 2003 ABEPRO 5 
 
aproximadamente 1300 funcionários. Atualmente, esta unidade tem como principais clientes a 
Fiat, GM, Mercedês-Benz, Pegeout. 
A seguir são apresentados os resultados obtidos através das entrevistas realizadas com os 
funcionários das áreas de Logística e Tecnologia da Informação desta empresa. 
6.2. A Logística na Empresa X 
Na Empresa X, a área de Logística é dividida em dois setores: Planejamento e Controle de 
Produção (PCP) e Planejamento e Controle Logístico e de Materiais (PCL). O PCP é 
responsável pelo cálculo de necessidades de matérias-primas e recursos necessários à 
produção, bem como o acompanhamento, controle e medição de desempenho da produção, 
entre outras atividades. Já o PCL é responsável pelo gerenciamento de fluxos de materiais 
produtivos e não produtivos, incluindo o recebimento, estocagem e entrega até o ponto de 
uso; gerenciamento de transporte; gerenciamento do projeto, aquisição e abastecimento dos 
conteineres e embalagens; requerimentos de equipamentos de movimentação de materiais e 
mão-de-obra indireta; serviço ao cliente, etc. Todas as atividades de Logística são executadas 
internamente na empresa, com exceção do transporte, que é terceirizado. 
A Localização da unidade da Empresa X pesquisada em Minas Gerais, foi motivada, 
principalmente, pelo custo de mão-de-obra, uma vez que a empresa não está localizada perto 
de seus clientes e muito menos de seus fornecedores. 
O transporte é uma das atividades que merece atenção especial desta área, uma vez que a 
empresa não se encontra localizada perto de seus clientes e fornecedores. O transporte de 
matérias-primas e componentes necessários à fabricação do produto final é responsabilidade 
dos fornecedores da Empresa X. Já o transporte de produtos acabados é feito pela Empresa X, 
que contrata duas transportadoras para a prestação de serviços. O transporte dos produtos aos 
clientes é feito principalmente, através do modal rodoviário. No caso de clientes 
internacionais, como por exemplo, a GM Argentina, o transporte é feito por avião. Existe 
também, no caso de fornecedores de produtos importados, o transporte através de navios. 
Os armazéns de matérias-primas necessárias à fabricação e produtos acabados estão 
localizados na própria empresa, exceto no caso da Mercedes. Na linha de produção, não existe 
estoque, o processo é contínuo. Há parada na linha de produção somente quando há excesso 
de produtos finais para serem inspecionados pelo controle de qualidade, ou no caso de 
mudança de turno ou falta de componentes. Segundo dados da empresa, existem clientes para 
os quais a previsão de produção sofre poucas alterações. Em contrapartida, há outros que 
apresentam mudanças constantes na programação enviada pela empresa, e a Empresa X tem 
que adequar sua oferta/ produção rapidamente a estas variações na demanda dos clientes. 
Devido a estas variações, a empresa trabalha com um pequeno estoque de segurança, também 
chamado Buffer, para algumas matérias-primas e produtos acabados. Para grande parte dos 
clientes, este estoque total é de aproximadamente 4 a 5 dias (Empresa X + cliente). No caso 
de clientes de fora do Brasil, como é o caso da GM Argentina, este estoque pode ser de até 7 
dias. Mas há também, caso de embarque de chicote, cuja cobertura de estoque é de 0.5 dias. 
O Serviço ao Cliente é uma das áreas da Logística mais importantes para a Empresa X. O 
setor automotivo é um setor de grande concorrência e os clientes da Empresa X são, em geral, 
empresas de grande porte e bastante exigentes em relação aos seus fornecedores. A 
implantação do EDI por exemplo, é uma exigência de certos clientes. 
6.3. O Uso do EDI na Empresa X 
O processo de implantação da troca eletrônica de dados via EDI na Empresa X, teve início 
entre os anos de 1993 e 1994. Na unidade pesquisada, esse processo ocorreu no ano de 1996, 
 
XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 
ENEGEP 2003 ABEPRO 6 
 
logo após sua fundação. Naquela época, o processo ocorreu sem grandes problemas, pois só 
havia um cliente (Fiat) conectado com a Empresa X via EDI. No decorrer dos anos, novos 
clientes passaram também a adotar o EDI, como forma de comunicação com a Empresa X e, 
atualmente, a maioria dos clientes utiliza esta ferramenta para a troca eletrônica com a 
empresa. 
Antes da utilização do EDI, a empresa utilizava principalmente o telefone, fax em envio de 
relatórios para a comunicação com os clientes e fornecedores. O processo de adoção do EDI 
na Empresa X originou-se, principalmente, devido a exigênciade algumas montadoras, que 
definiram que seus fornecedores deveriam implantar o EDI, se quisessem fornecer 
diretamente para as mesmas. 
O padrão de EDI utilizado atualmente pela empresa é o RND- rede nacional de dados, embora 
ela utilize também o EDIFACT, no caso da troca de dados com a GM. A tendência é uma 
padronização em torno do EDIFACT, que é um padrão mundial. Este trabalho vem sendo 
liderado pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e 
SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da indústria de componentes para Veículos Automotores). 
O tipo de EDI utilizado pela empresa é o EDI Tradicional, mas atualmente, analisa-se a 
proposta de mudança para o EDI via Internet, que embora não seja tão seguro quanto o EDI 
Tradicional, oferece facilidades como maior rapidez e menor custo. 
O EDI é utilizado tanto pelo setor administrativo, quanto pelo setor operacional da empresa. 
No setor administrativo, o EDI é utilizado, principalmente, para o recebimento da necessidade 
de produção enviada pelos clientes, e pelos pedidos de compras enviados aos fornecedores. A 
mensagem enviada pelos clientes é recebida pela área de logística, que é responsável pelo 
tratamento e análise das informações recebidas. Depois da verificação e tratamento dos dados, 
é feito o cálculo das necessidades de materiais e recursos de produção que é enviado 
respectivamente, aos setores de compra e produção. Já no setor operacional, o setor de 
expedição utiliza o EDI para a emissão de aviso de embarque e notas fiscais aos clientes. No 
momento em que o produto deixa a empresa para ser transportado aos clientes, a expedição 
emite o aviso de embarque, juntamente com a nota fiscal dos produtos que estão sendo 
enviados aos mesmos. Estes dados são transmitidos diretamente para o sistema computacional 
dos clientes, e quando o produto é recebido pelos mesmos, toda informação referente ao 
produto já está armazenada no sistema. 
Além das atividades de envio da necessidade de produção pelos clientes, pedido de compra 
enviado aos fornecedores, emissão de envio de embarque e nota fiscal, o EDI é utilizado para 
visualizar a demanda acumulada, o que já foi entregue pela empresa, o que está em atraso e os 
clientes que estão esperando para serem atendidos. Ele é usado também em atividades como 
programação de entregas, alteração de pedido, extrato de conta corrente, pagamentos, etc. 
Dentre os benefícios obtidos com a troca eletrônica de dados via EDI na Empresa X, foram 
destacadas a rapidez na transmissão e processamento das informações, agilidade na realização 
das transações comerciais, precisão, segurança, redução de erros e custos, economia de tempo 
e principalmente, a redução de risco de não atender o cliente no momento certo. 
Na Empresa X, não foram destacadas desvantagens na utilização do EDI, uma vez que esta 
ferramenta é de grande importância no atendimento ao cliente. Os custos de implantação e 
manutenção, bem como as necessidades de melhoria durante sua implantação não foram 
considerados desvantagens diante dos benefícios que o EDI pode proporcionar e 
principalmente, por reduzir o risco de parar a linha de produção do cliente por falta de 
informação. 
 
 
XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 
ENEGEP 2003 ABEPRO 7 
 
6.4. Impactos do EDI na Logística 
As áreas que sofrem maiores impactos pela utilização do EDI na Empresa X são as áreas de 
Logística, Produção, expedição, compras e vendas. Porém, a empresa revelou que quase todos 
os setores são indiretamente afetados pelos impactos do EDI. 
A logística é uma das principais áreas afetadas pela troca eletrônica de dados via EDI. Na 
Empresa X, a Logística é responsável pela recepção das informações emitidas pelos clientes, 
tratamento dessas informações e distribuição aos diversos setores da empresa. O EDI afeta 
quase todas as atividades logísticas realizadas pela Empresa X, ou seja, as áreas de 
Transporte, Distribuição Física, Planejamento e Controle de estoques, Armazenagem, Serviço 
ao Cliente e finalmente, a Integração da Cadeia de Suprimentos e relacionamento com os 
parceiros desta Cadeia. O Quadro a seguir, representa uma síntese dos principais impactos 
relatados pela empresa em cada uma destas atividades. 
Atividades Impactos do EDI 
 
 
Transporte 
- Possibilita melhor planejamento de entrega de produtos, eliminando a necessidade de 
fretes adicionais. 
- Elimina o tempo que os veículos ficam parados, esperando para a realização de 
transações comerciais, como a emissão de notas fiscais. 
- Permite que a empresa receba informações sobre o momento exato que o produto deve 
ser recebido pelo cliente com maior rapidez. 
Distribuição 
Física 
- Através do fluxo de informações mais rápidas e precisas, a empresa pode programar 
melhor a distribuição física de materiais e produtos dentro e fora da mesma, evitando 
fluxos desnecessários. 
Planejamento e 
Controle de 
Estoques 
- A informação em tempo real permite a empresa planejar e controlar seus estoques com 
maior eficiência. Com o uso do EDI, verificou-se a redução dos estoques da Empresa 
X, evitando-se, assim, custos desnecessários, perda de capital de giro e obsolescência 
dos produtos. 
Armazenagem - Permite reduzir o número de armazéns ou a área de armazenagem, devido a redução de 
itens em estoque. 
Serviço ao Cliente - EDI permite atender uma exigência dos clientes, que é a troca de dados por meio 
eletrônico. 
- Possibilita o atendimento aos clientes com maior rapidez, precisão e segurança. 
Integração da 
Cadeia de 
Suprimentos 
- Permite melhorar o fluxo de informações entre os membros da cadeia de suprimentos. 
- Reduz os erros e possibilita o envio de mensagens mais precisas, seguras e com maior 
rapidez, evitando conflitos na comunicação. 
- Através de uma comunicação eficaz, auxilia em uma maior integração entre os 
membros da cadeia de suprimentos. 
Fonte: Elaborado pela autora com base nas entrevistas 
Quadro1: Impactos do EDI nas Atividades da Logística 
 
7. Conclusão 
Ao mesmo tempo que as empresas vêm buscando reduzir seus estoques e melhorar a 
qualidade de seu serviço, em um ambiente globalizado, a competitividade exige custos 
reduzidos e prazos curtos nos ciclos dos pedidos. Para alcançar estes objetivos, as empresas se 
utilizam em larga escala da Tecnologia da Informação. A TI vem contribuindo para a logística 
tornar-se mais eficiente e efetiva na geração de valor para as empresas. 
Neste artigo, verificou-se a importância do EDI como uma ferramenta que permite melhorar a 
coordenação das funções logísticas. Através do estudo de caso, observou-se que o principal 
motivo para adoção do EDI na indústria automobilística é o atendimento às necessidades e 
exigências dos clientes, seguido pelos benefícios que esta ferramenta pode proporcionar, tais 
como agilidade na troca de informações, maior precisão, segurança, confiabilidade e redução 
 
XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 
ENEGEP 2003 ABEPRO 8 
 
de erros. Na empresa pesquisada, o EDI é utilizado principalmente em três atividades: 
recebimento da necessidade de produção enviada pelos clientes, pedidos de 
compras/suprimentos enviados aos fornecedores e emissão de avisos de embarque e notas 
fiscais aos clientes, a partir do momento que o produto final é transportado aos mesmos. 
Baseado em todas estas considerações, pode-se afirmar que o uso do EDI pelas empresas gera 
um diferencial nas operações logísticas, e conseqüente aumento de competitividade das 
mesmas frente aos seus concorrentes. Por fim, pode-se concluir que a Tecnologia da 
Informação é essencial à integração das atividades da Logística e para que esta atinja sua 
meta, ou seja, garantir a disponibilidade de produtos, materiais ou serviços no mercado e 
pontos consumidores, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível. 
Ambas constituem ferramentas indispensáveis à sobrevivênciadas empresas modernas. 
Referências 
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Suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. 
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http://www.cvlog.net/
http://students/
http://www.fea.usp.br/ead457/docs/Sem2S00/EDI.pdf
 
1 
 
 Sistema de Informações Logísticas 
Franciely Veloso Aragão
1
 (DEP/EPA/FECILCAM) fran-aragao@hotmail.com 
Priscila Silva Dourado
2
 (DEP/EPA/FECILCAM) priscila_dourado@hotmail.com 
Rafael Sgarbi Pinto
3
 (DEP/EPA/FECILCAM) rafasgarbi@hotmail.com 
Rosimeire Expedita dos Santos
4
 (DEP/EPA/FECILCAM) flowermeire@hotmail.com 
Tamires Soares Ferreira
5
 (DEP/EPA/FECILCAM) tami_sf@hotmail.com 
Resumo: Atualmente as empresas vêm passando por muitas mudanças, enfrentando um mercado 
altamente competitivo, o que as levam a adquirir algum diferencial. O uso do sistema de 
informação dentro de um ambiente de negócio proporciona grandes vantagens dentro do 
mercado em que à empresa esta inserida. Logo, o fluxo de informações esta ligado ao 
gerenciamento da cadeia de suprimentos, fornecendo informações exatas, no momento exato, 
para que o cliente possa ser atendido quando desejar, proporcionando melhor flexibilidade 
operacional, e reduzindo custos. Neste contexto, o presente artigo tem o objetivo de apresentar, 
através de pesquisa bibliográfica, a importância da logística dentro da cadeia de suprimentos e 
foca a utilização dos sistemas de informações logísticos para a integração das atividades na 
cadeia. Softwares e ferramentas utilizados na integração de atividades em cadeias de 
suprimentos também são apresentados. 
Palavras-chaves: Sistema de informação; Gerenciamento da cadeia de suprimentos; Logística. 
1. Introdução 
 Com o decorrer dos anos, o fluxo de informação vem se tornando uma ferramenta de 
gerenciamento logístico cada vez mais importante. Logo, a tecnologia da informação (TI) se 
tornou de extrema importância em praticamente todos os aspectos da empresa moderna por ser 
uma ferramenta essencial para o sucesso da mesma. 
Em um ambiente de negócios, a constante melhoria dos processos organizacionais e 
produtos é um desafio para o sucesso das empresas. Portanto, a utilização dos sistemas de 
informação é uma área que vem se tornando cada vez mais importante dentro das empresas. 
A gestão da cadeia de suprimentos é reconhecida como uma importante área para a 
inovação e investimento em tecnologia da informação. Para Chopra e Meindl (2003) a 
informação é de suma importância para que as decisões de gerenciamento da cadeia de 
 
1
 Graduanda em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo 
Mourão. 
2
 Graduanda em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo 
Mourão. 
3
 Graduando em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo 
Mourão. 
4
 Graduanda em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo 
Mourão. 
5
 Graduanda em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo 
Mourão. 
 
2 
 
suprimentos sejam tomadas de uma maneira adequada, pois proporciona informações necessárias 
para esta tomada de decisões. 
As capacidades da tecnologia da informação, sempre em expansão, e a concomitante 
redução dos custos possibilitam que as informações fluam quase instantaneamente através de 
diversas partes do mundo. Tal tecnologia da informação oferece as ferramentas necessárias para 
que ocorra a junção e análise destas informações com o intuito de se tomar as melhores decisões 
sobre a cadeia de suprimentos. 
O artigo proposto enquadra-se na área de Logística e na subárea de Gestão da Cadeia de 
Suprimentos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – ABEPRO, 
2009) 
 Assim, o presente trabalho objetiva mostrar a importância da logística dentro da cadeia de 
suprimentos, bem como a utilização dos sistemas de informações logísticos para a integração das 
atividades. Para tanto, torna-se necessário inicialmente apresentar conceitos de logística e suas 
atividades, conceitos de cadeia de suprimentos e sua gestão, para posteriormente abordar os 
sistemas de informações logísticos como mecanismo de integração. 
2 Logística e Cadeia de Suprimentos 
 Nessa seção, são apresentadas as definições de logística, da cadeia de suprimentos e 
também da gestão da cadeia de suprimentos. Esta seção aborda também, dentro das atividades da 
logística, mais detalhadamente a atividade primária de processamento de pedido. 
 2.1 Logística 
A logística, para Martins e Laugeni (2006), é o processo de planejamento, implementação 
e controle da eficiência, e do custo efetivo relacionado ao fluxo de armazenagem da matéria-
prima, material em processo e produto acabado, bem como do fluxo de informações, do ponto de 
origem ao ponto de consumo com o objetivo de atender às exigências do cliente. 
Outra definição para logística é apresentada por Ballou (1993) como sendo uma atividade 
que se preocupa com a rentabilidadee a eficiência dos serviços destinados ao suporte e à 
distribuição da produção, varejo e serviços. Planejamento, organização e controle efetivos das 
atividades de aquisição, movimentação de materiais, armazenagem e o fluxo de informações 
envolvido nestes processos são atribuições típicas do departamento de logística de uma empresa. 
A logística hoje, na visão de Lalonde (2000 apud PINTO e PEREIRA, 2003), tem um 
conceito mais abrangente, o da cadeia de suprimento, e pode ser entendido como o conjunto de 
três ou mais organizações diretamente relacionadas por um ou mais fluxo de entrada ou saídas de 
produtos, serviços e informações desde a fonte até o cliente. 
 O objetivo principal da logística, de acordo com Alves (2001), é evitar a falta de 
suprimentos dos produtos no final da cadeia, assim como o acúmulo de materiais nos vários 
setores da cadeia de suprimentos. Os componentes do sistema logístico são responsáveis pelas 
atividades primárias (processamento de pedidos, estoque e transporte) e atividades de apoio 
(armazenagem, manuseio de materiais, embalagem de proteção, obtenção, programação do 
produto e manutenção de informação). 
2.1.1 Atividades da Logística 
 
3 
 
Dentro da logística, para se atingir o objetivo é preciso identificar as atividades primárias, 
ou seja, aquelas que são essenciais para determinar um melhor desempenho no sistema logístico 
da organização, segundo Ballou (1993). As atividades primárias da logística são: transportes; 
manutenção de estoques; e processamento de pedidos. 
Um conjunto de atividades, classificadas como atividades de apoio, são necessárias para 
dar suporte às atividades primárias. Essas atividades, de acordo com Ballou (1993), dão suporte 
às atividades primárias e também apóiam a si mesma, provendo inputs de produção, recursos 
humanos e alguns tipos de tecnologia para o desenvolvimento das outras atividades. As 
atividades de apoio da logística são: armazenagem; manuseio de materiais; embalagem de 
proteção; obtenção/suprimento; e programação de produtos. 
Como o foco desse artigo é investigar o papel dos sistemas de informações logísticos, 
como mecanismo de integração entre as atividades realizadas em um cadeia de suprimentos, a 
seção seguinte detalha a atividade de processamento de pedidos, que relaciona-se diretamente 
com o tema deste estudo. 
2.1.1.1 Processamento de pedidos 
 Processamento de pedidos, de acordo com Ballou (2004), é uma série de atividades 
realizadas dentro de um ciclo de pedidos atendendo as exigências do cliente, esse processamento 
envolve a preparação, transmissão, recebimento e expedição do pedido, e o relatório da situação 
do pedido. As etapas, de acordo com Ballou (2004), serão descritas a seguir: 
- Preparação do Pedido: as atividades que envolvem a preparação do pedido estão relacionadas 
com a reunião das informações necessárias sobre os produto e serviços requeridos e o pedido 
formal. A tecnologia eletrônica vem trazendo muitos benefícios as essas atividades, tornando 
tempo de preparação do pedido cada vez mais curto; 
- Transmissão do Pedido: o objetivo da transmissão de pedido é transmissão dos documentos do 
pedido do seu ponto de origem para aquele que pode ser manuseado. Essa transmissão pode ser 
feita de duas maneiras: manual ou eletrônica, a manual compreende os serviços postais ou os 
próprios funcionários levando os pedidos ao ponto de atendimento. Já na transmissão eletrônica o 
pedido é feito de números telefônicos, sites da internet, máquina de fax e comunicação por 
satélite; 
- Recebimento e Expedição do Pedido: o recebimento dos pedidos contém todas as tarefas 
realizadas antes do atendimento deles, são elas: examinar a exatidão das informações, conferirem 
disponibilidade dos itens, prepararem documentação, verificar situação de crédito do cliente e 
fazer o faturamento, essas tarefas são essenciais, pois as informações sobre os itens nem sempre 
estão na maneira correto para processamento; 
- Relatório da Situação do Pedido: nesta última etapa do processamento o objetivo é manter o 
cliente informado sobre seu pedido, pois pode haver atrasos no processamento ou entrega deste. 
Essa etapa consiste basicamente em acompanhar e localizar o pedido ao longo do processo e 
comunicar o cliente sobre a localização e previsão para entrega do pedido. 
2.2 Cadeia de suprimentos 
A cadeia de suprimentos, de acordo com Swaminathan, Smith e Sadeh (1996 apud 
MAÇADA et al. 2007), pode ser definida como sendo uma rede de entidades de negócios 
autônomos ou semi-autônomos responsáveis coletivamente pelas atividades de compras, 
produção e distribuição associadas com uma ou mais famílias de produtos. 
 
4 
 
Supply chain pode ser entendido, de acordo com Martins e Laugeni (2006), como 
conceito de integração da empresa com todas as firmas da cadeia de suprimento, fornecedores, 
clientes e provedores externos de meios logísticos que compartilham informações e planos 
necessários para tornar o canal mais eficiente e competitivo. 
Cadeia de suprimento é a integração das atividades dentro de uma organização, desde seu 
fornecedor até a entrega aos seus clientes. A cadeia de suprimento determina assim uma 
importante relação com fornecedores e clientes (HEIZER; RENDER, 1999). 
 Para Chopra e Meindl (2003) a cadeia de suprimentos está ligada direta ou indiretamente 
com o atendimento ao cliente, englobando assim todos os estágios que envolvem uma empresa. 
Essas cadeias envolvem, então, as funções como: pedido de cliente, desenvolvimento de novos 
produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento, entre outras. 
 Bowersox et al. (2006) definem cadeia de suprimento como a integração de uma gestão 
de relacionamento de várias empresas que estão fixadas em uma estrutura que tem limitações de 
capacidade, informações, capital e recursos humanos. Integrando assim as operações de negócios, 
que vão desde aquisição de materiais iniciais até a entrega de produtos e serviços aos clientes 
finais. 
 Assim podemos ver que o objetivo da cadeia de suprimento é a integração de uma 
organização, que tem o envolvimento do fornecedor até a entrega do produto final ao seu cliente, 
claro que isso será feito a fim de obter a satisfação do cliente, com um produto e/ou serviço de 
alta qualidade. 
A logística, no contexto da gestão da cadeia de suprimentos, serve para cuidar da 
movimentação geral dos produtos enfrentando os problemas decorrentes da distância entre 
clientes e fornecedores (BOWERSOX; et al., 2006). 
2.2.1 Gestão da cadeia de suprimentos 
Gestão da cadeia de suprimentos ou supply chain management, segundo Martins e 
Laugeni (2006), diz respeito às práticas de gestão que são necessárias para que todas as empresas 
agreguem valor ao cliente desde a fabricação dos materiais, passando pela produção dos bens e 
serviços, a distribuição e a entrega final ao cliente. 
 Gerenciamento da cadeia de suprimentos almeja a sincronização entre os processos de 
uma empresa e de seus fornecedores para compatibilizar o fluxo de materiais, serviços e 
informações com a demanda dos clientes. O gerenciamento da cadeia de suprimentos possui 
implicações estratégicas, porque o sistema de suprimentos pode ser usado para estabelecer 
prioridades competitivas importantes (RITZMAN E KRAJEWSKI, 2005). 
É importante ressaltar, segundo Wood Jr e Zuffo (1998, apud BUOSI e CARPINETTI, 
2002) que existem diferenças entre os conceitos de gestão da cadeia de suprimentos e logística 
integrada, sendo que este último poderia ser definido como o processo de planejar, implementar e 
controlar eficazmente o custo, fluxo de materiais, estoques e informações na cadeia, sem um 
enfoque de gestão estratégica tão forte como o que o conceito de gestão da cadeia exige, sendo 
mais focado, em relação ao seu aspecto estratégico, nos pontos relacionados às decisões e à 
gestão da própria empresa. 
3 Sistemas de InformaçõesLogísticas 
 
5 
 
O fluxo de informações sempre foi de extrema importância para que a logística operasse 
corretamente dentro de uma empresa, de acordo com de acordo com Ferreira e Ribeiro (2003). 
Nos últimos anos, as empresas passaram por muitas mudanças devido ao avanço da tecnologia, 
sendo que esta proporciona estratégias competitivas para as empresas que desejam se destacar no 
mercado em que atuam. 
Um dos grandes avanços que tem proporcionado um enorme ganho em eficiência nos 
processos administrativos, segundo Ballou (1993), é decorrente do uso de sistemas de 
informação. Os sistemas de informação abrangem todas as ferramentas que a tecnologia da 
informação disponibiliza para o controle e gerenciamento dos fluxos de informações de uma 
organização. 
Um sistema de informação, de acordo com Stair (1998 apud PINTO e PEREIRA, 2003) é 
uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e 
armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de 
feedback. 
Sistema de informação logística, segundo Bowersox et al. (2006), é uma ferramenta que 
interliga as atividades logísticas num processo integrado. Estes sistemas proporcionam vantagens 
para as empresas que os utilizam, como redução de custos, melhor prestação de serviços entre 
outros. 
Nas atividades primárias os sistemas de informação logística englobam, na visão de Pinto 
e Pereira (2008), a monitoração de fluxo ao longo de toda a cadeia de atividades logísticas, 
incluindo a logística de entrada ou de capturação de dados; as operações, onde os dados são 
processados, armazenados e transformados em informações úteis; e a logística de saída, as vendas 
e o marketing e a assistência técnica, onde as informações são transferidas aos usuários. 
 A principal função do sistema de informações logísticas, segundo Ballou (2004), no 
âmbito de uma empresa é a utilização dos dados coletados, manipulados e processados para 
auxiliar no processo decisório, que vai desde medidas estratégicas a operacionais. 
Para Fleury (2000 apud FERREIRA E RIBEIRO, 2003) existem três fatores que 
estabelecem a necessidade de informações precisas em sistemas logísticos para que estes se 
tornem eficazes. Um dos fatores é a prestação de serviço com qualidade, proporcionando ao 
cliente informações sobre o produto desde o pedido até a entrega. O segundo fator refere-se à 
utilização da informação como uma maneira de se reduzir estoques e minimizar as variações em 
torno da demanda. E o último fator relata que o uso da informação gera maior flexibilidade e 
possibilita a identificação dos recursos que podem ser utilizados obtendo-se assim vantagem 
estratégica. 
No contexto do sistema de informações logísticas, na visão de Ballou (2004), os 
principais subsistemas são: 
- Sistema de Gerenciamento de Pedidos (SGP): este subsistema conduz o contato inicial com o 
cliente na etapa da procura dos produtos e da colocação dos pedidos, sendo a frente do sistema de 
informação logística. O SGP não fica isolado em relação aos outros sistemas de informação da 
empresa, para assim prestar um serviço eficiente ao cliente; 
- Sistema de Gerenciamento de Armazéns (SGA): trata de um sibsistema de informação 
acessorando no gerencialmento do fluxo ou armazenamento de produtos nas instalações da rede 
 
6 
 
logística. Os principais elementos que podem ser identificados são: entrada; estocagem; 
gerenciamento de estoques; processamento e retiradas de pedidos; e preparação do embarque; 
- Sistema de Gerenciamento de Transportes (SGT): cuida das atividades de transporte da empresa 
e para a empresa, tendo a função de dar assistência ao planejamento e controle dessas atividades, 
envolvendo a seleção de modais, consolidação de fretes, roteirização e programação dos 
embarques, processamento de reclamações, rastreamento de embarques e faturamento e 
auditagem dos fretes. 
Cada um deles contêm informação para objetivos transacionais mas também ferramentas 
de suporte de decisões muito úteis no planejamento de atividades específicas. Assim, de acordo 
com Ballou (2004), as informações fluem entre esses sistemas bem como entre o sistema de 
informações logísticas e os outros sistemas de informação da empresa, criando um sistema 
integrado. 
 Da mesma maneira para Nazário (2008), os sistemas de informações logísticas 
funcionam, como elos que ligam as atividades logísticas em um processo integrado, combinando 
hardware e software para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas. Estas operações 
tanto ocorrem dentro de uma empresa específica, bem como ao longo de toda cadeia de 
suprimentos. 
Assim para que a logística funcione de maneira adequada, segundo Martins e Laugeni 
(2006), é preciso que esta se utilize das tecnologias de hardware e software, tais como: 
- Sistemas ERP’s ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE): módulos de 
gerenciamento de armazéns, cujo principal objetivo é gerenciar o fluxo de informações, através 
do controle de posições e lote, regra First in First out (FIFO) que significa primeiro a entrar 
primeiro a sair, entre outras funcionalidades; 
- Leitores óticos e radiofreqüência: os leitores óticos coletam as informações na fábrica e no 
estoque e se comunicam por radiofreqüência com o sistema logístico, atualizando imediatamente 
as informações; 
- Roteirizador: software que elabora rotas otimizadas de distribuição; 
- EDI (eletronic data interchange): significa troca eletrônica de dados, feita por meio de 
comunicação eletrônica de pedidos e entregas; 
- Rastreamento de cargas via satélite: os mais diversos tipos de transporte (rodoviárias, 
ferroviárias e hidroviárias) podem utilizar esse tipo de tecnologia para segurança, já que o sistema 
permite a troca instantânea de mensagens entre os veículos e suas bases de operação, e o 
gerenciamento logístico, que faz o monitoramento da carga desde seu embarque até a entrega ao 
consumidor final. 
4 Revisão de Literatura 
Nesta seção estruturamos a revisão de literatura sobre aplicação de sistemas de 
informações logísticas, sendo assim apresentaremos um breve resumo de cada trabalho, tentando 
descrever os principais resultados encontrados. 
O trabalho elaborado por Neto (2003) com o tema Modelando um Sistema de Informação 
em Logística, mostra que os sistemas de informações auxiliam a gestão da logística, e apresenta 
como objetivo que deve entender melhor o efeito do gerenciamento das informações no contexto 
 
7 
 
da produção. Por esta visão, as relações entre logística e sistema de informação são alcançadas na 
empresa com o auxilio da informação para os processos de decisões. Além disso, o trabalho 
afirma que os sistemas de informações bem empregados e que atenda eficazmente as demandas 
dos trabalhadores poupará tempo de trabalho e diminuirá o lead-time. Os autores concluíram que 
o maior desafio dos sistemas de informações de uma empresa é saber colher as informações e 
separá-las de forma a dar ênfase àquelas que são relevantes ao processo de produção da empresa. 
O tema do trabalho de Coelis (2006) é Logística Empresarial, a autora mostra um estudo 
sobre a logística empresarial incluindo as atividades de movimentação de produtos e a 
transferência de informações, porém para que a informação seja administrada de forma integrada, 
a logística deve ser trabalhada como um conjunto de componentes interligados, trabalhando de 
forma ordenada. O estudo ainda mostra que, o propósito de um sistema de informação logística é 
coletar, manter e manipular os dados dentro da empresa para tomada de decisões, abrangendo 
desde o nível estratégico até o operacional. A autora conclui que para obter o sucesso na 
implementação de estratégias de operações de logística deve-se sempre adotar a administração de 
um sistema de medida e avaliação de desempenho. 
No trabalho realizado por Pinto, Pereira e Vasconcelos (2003)

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