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Nome: Denise Regina Andrade dos Santos RA: 6666646 Turma: 003205D02 Avaliação N1 – Crimes em Espécie Perseguição – Artigo 147-A, Código Penal Art. 147-A. Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade. → Crime comum, formal, subsidiário, doloso, crime de dano, instantâneo unissubjetivo, plurissubsistente. OBJETO JURIDICO: A honra e a dignidade da pessoa humana. SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa física; Crime comum. No caso de funcionário público, no exercício da função, a perseguição poderá configurar crime de abuso de autoridade. Pessoa jurídica não pode praticar esse tipo de crime. SUJEITO PASSIVO: Qualquer pessoa física, capaz de sentir e entender a idoneidade da ameaça e motivar-se com ela. A falta de consciência, da capacidade mental para entender a gravidade do mal ameaçado, afasta a possiblidade do crime. CONDUTA: Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade. TIPO SUBJETIVO: Dolo direto ou eventual, vontade consciente de perseguir alguém, reiteradamente, por qualquer meio ou forma, ameaçando-lhe a integridade física ou psíquica. CONSUMAÇÃO: No momento em que o conteúdo ou a existência da perseguição chega ao conhecimento do perseguido; com a intimidação sofrida pelo sujeito passivo ou simplesmente com a idoneidade intimidativa da ação. TENTATIVA: Não há previsão. PENA: 6 meses a 2 anos, e multa cumulativa além de acréscimo de metade da pena aplicada, na hipótese de se configurar qualquer das causas de aumento previstas no § 1°. AUMENTO DE PENA: § 1°, a pena é aumentada de metade se o crime for cometido: → Contra criança, adolescente ou idoso; → Contra mulher por razões da condição de sexo feminino; → Mediante concurso de duas ou mais pessoas ou com o emprego de arma. CUMULAÇÃO DE PENA: Além das penas aplicadas ao crime de perseguição, aplicam-se as penas correspondentes à violência. DIMINUIÇÃO DE PENA: Não há. Tráfico De Pessoas - Art. 149 – A, Código Penal Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar, ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de (...) → Crime comum, formal, de forma vinculada, comissivo, instantâneo, permanente, plurissubsistente. OBJETO JURÍDICO: Liberdade Individual. SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa, embora, como regra, passe a ser o empregador e seus prepostos. SUJEITO PASSIVO: Qualquer pessoa. OBJETO MATERIAL: A pessoa que sofreu privação de sua liberdade. CONDUTA: Aquela presentes no tipo penal, quais sejam, agenciar, recrutar, transportar, aliciar, transferir, comprar, alojar, ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de realizar os dispostos nos incisos: I, II, III, IV, V. TIPO SUBJETIVO: Dolo. Não há forma culposa. CONSUMAÇÃO: Ocorre com a prática de qualquer das condutas previstas no tipo (agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar, ou acolher pessoa). TENTATIVA: É admitida, mas normalmente é difícil de se configurar. PENA: Reclusão de quatro a oito anos, e multa, sendo aumentada de um terço até a metade no caso do § 1°. AUMENTO DE PENA § 1° A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se: → O crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las; OBSERVAÇÕES: Considera-se funcionário público, para fins penais quem embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. → O crime for cometido contra vítimas vulneráveis, pois possuem a capacidade para defender-se restringida: criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência; → O agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função; → A vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional. DIMINUIÇÃO DE PENA → A pena será reduzida de 1/3 a 2/3 nos casos em que o agente for primário e não integrar organização criminosa, de forma cumulativa (art. 147-A, § 2o). Corrupção De Menores – Art. 218, Código Penal. Art. 218. Induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem Pena – reclusão, de 2 a 5 anos. → Crime comum, formal, comissivo. OBJETO JURÍDICO: Proteção à liberdade sexual. SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. SUJEITO PASSIVO: O menor de 14 anos OBJETO MATERIAL: O menor de 14 anos induzido à satisfação da lascívia de outrem. CONDUTA: Induzir alguém menor de 14 anos a realizar o prazer sexual de alguém. TIPO SUBJETIVO DO CRIME: Dolo TIPO SUBJETIVO DO TIPO ESPECÍFICO: Satisfação do prazer sexual de outrem CONSUMAÇÃO: Contato sexual entre menor de 14 ano e terceiro. TENTATIVA: É admissível OBSERVAÇÕES: → Presenciar não significa apenas a proximidade física do menor, porém tem-se a necessidade de realização do ato sexual, com o menor vendo. Pois a prática de tal crime, também pode-se configurar através da Internet, pornografia atingindo a captação das imagens pelo menor. → Não pode ser confundido com o crime do art. 241-D do Estatuto da criança e do Adolescente, pois neste o acesso da criança ao material tem como finalidade convencer o menor para que pratique qualquer ato libidinoso. → Deve-se considerar como verbo do tipo penal, além do induzir, o instigar e o auxiliar. Favorecimento Da Prostituição Ou De Outra Forma De Exploração Sexual De Criança Ou Adolescente Ou De Vulnerável - Art. 218-B, Código Penal. Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone (...) → Crime comum, material, de forma livre, comissivo, instantâneo, unissubjetivo, plurissubsistente. OBJETO JURÍDICO: Liberdade sexual. SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. SUJEITO PASSIVO: O menor de 18 anos e maior de 14 ou a pessoa enferma ou deficiente mental. OBJETO MATERIAL: A pessoa menor de 18 e maior que 14, enferma ou deficiente mental que sofreu qualquer forma de exploração sexual. CONDUTA: Submeter ou atrair o menor de 18 anos ou enfermos, ou que possua deficiência mental, não tiver o indispensável discernimento para a prática do ato sexual. Facilitar o acesso a prostituição ou a exploração sexual. ELEMENTO SUBJETIVO: Dolo. Não há forma culposa. ELEMNTO SUBJETIVO DO TIPO ESPECÍFICO: Existe apenas na forma cumulada com pena de multa, prevista no parágrafo 1º, do art. 218-B “com o fim de obter vantagem econômica”. CONSUMAÇÃO: Com a prática da prostituição ou outra forma de exploração sexual pelas vítimas. TENTATIVA: É admitida, desde que nas formas impedir e dificultar. PENA: 4 a 10 anos. AUMENTO DE PENA: Não há. DIMINUIÇÃO DE PENA: Não há. OBSERVAÇÕES: → Há previsão de punição para o cliente da vítima; → Punição do proprietário, gerente ou responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput do artigo. Moeda Falsa - Art.289, Código Penal. Art. 289 – Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel- moeda de curso legal no país ou no estrangeiro. → Crime comum, próprio, formal, comissivo, unissubjetivo, plurissubsistente, instantâneo. OBJETO JURIDICO: A fé pública. SUJEITO ATIVO: Qualquerpessoa. SUJEITO PASSIVO: O Estado. OBJETO MATERIAL: A moeda metálica ou papel-moeda. CONDUTA: Falsificar, fabricando ou alterando moeda metálica ou papel- moeda. TIPO SUBJETIVO: Dolo, vontade de falsificá-la, mediante contrafação ou alteração. CONSUMAÇÃO: Consuma-se no lugar e quando ocorre a falsificação da moeda, independente de ter sido colocada em circulação, TENTATIVA: É possível, por exemplo quando o sujeito é surpreendido durante a realização da conduta falsificar, sendo impedido de prosseguir, contudo, se o agente desiste voluntariamente da ação responde pelo crime de petrecho para falsificação de moeda. PENA: Reclusão de três a doze anos, e multa, sendo de seis meses a dois anos, e multa no caso do § 2º e de três a quinze anos, e multa no caso do § 3º. FIGURA PRIVILEGIADA: Pune-se com detenção, de seis a dois anos, e multa, quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de saber da falsidade. FIGURA QUALIFICADA: Pune-se com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou direto, gerente ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão de moeda com título ou peso produto de massa inferior ao determinado em lei ou papel-moeda, controlado pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central, pune-se da mesma forma quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não é autorizada. Falsificação de Documento Público - Art.297, Código Penal. Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro. → Crime formal, comum, de forma livre, instantâneo, unissubjetivo, purissubsistente. OBJETO JURIDICO: Fé pública. SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. SUJEITO PASSIVO: O Estado e secundariamente pode ser a pessoa prejudicada pela falsificação. OBJETO MATERIAL: É o documento público. CONDUTA: Falsificar, no todo ou em parte, documento público. TIPO SUBJETIVO: Dolo. CONSUMAÇÃO: Quando qualquer das condutas previstas no tipo for praticada, independentemente de resultado naturalístico, consistente em efetiva concretização de prejuízo material para o Estado ou para o particular. TENTATIVA: É admissível. PENA: Reclusão, de dois a seis anos e multa. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: → Na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; → Na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; → Em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. § 4° Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3º, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. AUMENTO DE PENA: → § 1° Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo- se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. DIMINUIÇÃO DE PENA: Não há. OBSERVAÇÕES: → Considera-se documento público, aquele que é elaborado na forma prescrita em lei, por funcionário público, no exercício de suas atribuições, compreendido d=o documento formal e substancialmente público, observadas as “formalidades condicionantes de sua eficácia jurídica no País”. → Para efeitos penai, equipara-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. Falsificação de Documento Particular – Art.298, Código Penal. Art. 298 – Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro. → Crime formal, comum, de forma livre, instantâneo, unissubjetivo, plurissubsistente. OBJETO JURIDICO: Fé pública. SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. SUJEITO PASSIVO: O Estado e secundariamente pode ser a pessoa prejudicada pela falsificação. OBJETO MATERIAL: É o documento particular. CONDUTA: Falsificar, no todo ou em parte, documento articular. TIPO SUBJETIVO: Dolo, vontade consciente de falsificar ou alterar documento particular, em qualquer de suas modalidades. CONSUMAÇÃO: Quando qualquer das condutas previstas no tipo for praticada, independentemente de resultado naturalístico, consistente em efetiva concretização de prejuízo material para o Estado ou para o particular. TENTATIVA: É admissível. PENA: Reclusão, de dois a cinco anos, e multa. AUMENTO DE PENA: Não há. DIMINUIÇÃO DE PENA: Não há. OBSERVAÇÕES: → Equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito. → O falsificar não responde pelo crime de uso do art. 304, CP, quando se utiliza odo documento falsificado.
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