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Aula 1 - Introdução

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Prévia do material em texto

1
Prof. MSc. Manuel Fernando Santos 
Fundações e Contenções
2
❑ ALONSO , U.R. – Dimensionamento de Fundações Profundas, 1 Edição , São
Paulo, Ed. Blucher, 2013 .
❑ FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. 2. ed.
São Paulo: PINI, 2013.
❑ CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO,Jasson Rodrigues De. Cálculo e
Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado. São Carlos: EdUFSCar,
2014.
❑ ALONSO , U.R., Exercícios de Fundações , 2 Edição , SP , BLUCHER, 2013.
❑ ROCHA, A. M. – Concreto Armado – Volumes I , II III e IV, Livraria Nobel Ltda., Ed.
22ª, 1996;
❑ VELLOSO, D.A. ; LOPES , F.R. – FUNDAÇÔES – Volumes I e II, SP, , Editora Oficina
dos Textos, 2013;
❑ SUSSEKIND, J. C. – Curso de Concreto – Volumes I e II, Editora Globo, Ed. 6ª Ed.,
1989;
❑ CAMPOS, J. C. – Elementos de Fundações em concreto. 2ª ed., SP, Editora
Oficina dos Textos, 2013.
❑ E muitos outros...
Referencias Bibliográficas
3
Normas - ABNT
❑ANBT - Associação de Normas Técnicas, NBR 6122/2019 – Projeto e
execução de fundações.
❑ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 6123/1988 – Forcas devido
ao vento em edificações – Procedimento
❑ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 6120 /1978 – Calculo para
cargas de estruturas.(atualizada em 2022).
❑ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 6118/2014 – Projetos de
Estruturas de Concreto - Procedimentos.
❑ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 15.421 /2006 – Calculo para
estruturas resistentes a sismos.
❑ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 12131 /2019 – Estacas –
Prova de carga
❑ E outras ....
4
A- Conteúdo Programático
1.1 - Análise Geotécnicas
1.1 - Análise da capacidade de carga e tensões admissíveis do solo de fundação
1.2 - Escolha do tipo de fundação
1.2 - Fundações superficiais ( ou rasas)
1.2.1 - Principais tipos e características
1.2.2 – Blocos ( Proibido pela desde 2010 pela atualização da NBR 6122)
1.2.3 - Sapatas
1.2.4 – Radier
1. 3 - Fundações profundas ( metodologia e Principios)
1.31 - Principais tipos ( metálica, concreto, madeira, etc.)
1.3.2 – Estaca Franki , Mega, Raiz
1.3.2 – Tubulões
1 - Tópicos
5
1.4 - Comportamento de fundações
1.4.1 - Analise de recalques de fundações
1.4.2 - Análise de interação solo-estrutura
1.5 - Estruturas de contenção
1.5.1 - Muro de arrimo
1.5.2 - Muros em concreto armado
6
1 - Fundação
1.1 – DEFINIÇÃO
Chama-se fundação a parte de uma estrutura que transmite ao terreno
subjacente a carga da obra ou esforços atuantes. Na figura a seguir, pode-se
visualizar e revisar os elementos que constituem uma edificação.
su
p
ra
e
st
ru
tu
ra
In
fr
a
e
st
ru
tu
ra
Alic erc e ou ba ld rame
Solo resistente
F
u
n
d
a
ç
õ
e
s
Soc o ou pedesta l
Pé-d ireito
Estrutura da
c oberturaTe
lha
me
nto
 da
 co
be
rtu
ra
Parede
de vedaç ão
Parede
d ivisória
Figura 1 - Esquema dos elementos de uma edificação
Superestrutura – Parte de estrutura acima do 
nível dos solo 
Infraestrutura ( subsolo, 
blocos de coroamento
Fundação – É o elemento de ligação entre a 
estrutura e o solo 
7
Grande parte dos problemas existentes, são provenientes de erro de concepção,
provocados por estudos isolados, sem levar em consideração a ligação :
Estrutura x Fundação x Solo
Grande Vilão : Sondagem inadequada, ou falta dela 
Figura 2: Prédio Tombado na Grécia Figura 3: Recalque do conjunto de pilares da ponte
8
1.2 – EXAME DO TERRENO
Muitas vezes o aspecto de um solo leva o técnico a considera-lo firme. No entanto, um
exame mais cuidadoso pode mostrar tratar-se de solo altamente compressível, exigindo
consolidação prévia. Este exame denomina-se sondagem e tem por finalidade verificar a
natureza do solo, a espessura das diversas camadas, a profundidade e a extensão da camada
mais resistente que deverá receber as cargas da construção, e determinar o tipo da estrutura de
fundação a ser especificada.
Para efeito prático na construção, a Mecânica dos Solos divide os materiais que
ocorrem na superfície da crosta terrestre em:
a) Rochas - solos rochosos (rochas em decomposição ou sã);
b) Solos Arenosos/Siltuosos - com propriedade de compacidade (grau de compacidade);
c) Solos Argilosos - com propriedade de consistência (limite de consistência).
Antes de se decidir pelo tipo de fundação em um terreno, é essencial que o profissional
adote os seguintes procedimentos:
a) visitar o local da obra, detectando a eventual existência de alagados, afloramento de rochas
etc.;
b) visitar obras em andamento nas proximidades, verificando as soluções adotadas;
c) fazer sondagem a trado (broca) com diâmetro de 2” ou 4”, recolhendo amostras das camadas
do solo até atingir a camada resistente;
d) mandar fazer sondagem geotécnica.
9
1.3 – EQUIPAMENTOS DE SONDAGEM
Dependendo do tipo solo, a sondagem deverá utilizar o melhor processo que
forneça indicações precisas, sem deixar margem de dúvida para interpretação e que
permitam resultados conclusivos, indicando claramente a solução a adotar.
A sondagem mais executada em solos penetráveis é a sondagem geotécnica a
percussão, de simples reconhecimento, executada com a cravação de um barrilete
amostrador, peça tubular metálica robusta, oca, de ponta biselada, que penetrando no solo,
retira amostras sequentes, que são analisadas visualmente e em laboratório para a
classificação do solo e determina o SPT (Standart Penetration Test), que é o registro da
somatória do número de golpes para vencer os dois últimos terços de cada metro, para a
penetração de 15 cm. Nas próximas figuras são mostrados um esquema do equipamento
de sondagem geotécnica de percussão, a planta de locação dos furos e um laudo de
sondagem
Rua X
800
1000
1
4
8
01
9
5
0
1200
7
7
0
4
5
0
0
2600
SP 01
SP 02
SP 03
3500
R
u
a
 Y
Centra l
telefônica
Casa
de
força
N
Figura 4 - Planta de locação dos furos de sondagem
10
1-conjunto motor-bomba
2-reservatório de água
3-tripé tubos metálicos
4-roldana
5-tubo-guia 50 mm
6-engate
7-guincho
8-peso padrão 60 kg
9-cabeça de cravação
1 2
3
4
5
6
9
8
7
Figura 5 e 6 - Equipamento de sondagem a percussão
11Figura 9 – Caixa com amostras de solo
Figura 7 – Modelos de trado
Figura 8 – Caixa padrão de coleta 
1.3.1 - Elementos de coleta 
12
Figura 10 – Corpo do cilindro de coleta
Ação executiva na sondagem
13
1.3.2 – Perfil Geológico 
Penetraç ão
Golpes/ 30 c m
Cota
(RN)
Nível
da
água A
m
o
st
ra
Diagrama
das
penetraç ões
 10 20 30 40 P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
e
m
 m
e
tr
o
s
Classific aç ão do materia l
0,10
1,00
1,80
3,00
5,00
18,00
20,45
Solo superficial
Argila siltosa, variegada
idem, mole
Argila siltosa pouco
arenosa, marron, dura
idem, rija
idem, dura
Argila siltosa, dura
limite de sondagem
4
14
9
11
22
27
28
29
30
31
5
20
13
15
35
37
38
39
43
47
PERFIL DE SONDAGEM GEOLÓGICA - Ensa io de penetraç ão padrão SPT
CLIENTE: 
Loc a l: Rua X
2,3
Responsável Téc nic o: SP 01
LOGO07/ 04/ 99
1:1000
Obs: não se verific ou
pressão d ’água
Figura 11 - Perfil de sondagem 
geológica
14
1.4- PRINCÍPIOS GERAIS DE SUPORTE DE UM SOLO RESISTENTE
A resistência (sustentação) de um solo destinado a suportar uma construção é definida
pela carga unitária (expressa em kgf/ cm2 ou Mpa), sob a qual, praticamente, o assente deixa de
aumentar. Os solos apresentam resistências por limite de carga que podem suportar, sem
comprometer a estabilidade de construção. O grau de resistência indica qual tipo de fundação é
mais adequada.
N.A.A
B
C
Figura 12 - Camadas resistentes e tipos de fundação indicadas
15
a) Se os solos A=B=C têm características iguais de resistência, é possível implantar a
fundação em A;
b) Se só A é resistente, deve-se apoiar fundações de estruturas leves, cuja carga limite deve
ser determinada por análise de recalque;
c) Se A é solo fraco e B é resistente, a fundação é do tipo profunda, atendendo-se para a
carga limite em função da resistência de C;
d) Se A=B sãosolos fracos e C é resistente, o apoio da fundação deverá ser em C.
N.A.A
B
C
Ensaio prático para a determinação de tensão admissível do solo pelo método simples.
Exemplo: Um pilão de 20 Kg que tem diâmetro de 15
cm, cai 10 vezes de uma altura de 0,50 m e penetra no
solo 5 cm. Qual é a resistência do terreno?
S=  R² = 3,14x 7,5² =176,70 cm²
 = 20/10 x 176,7 [(10x 0,5 / 0,05) +
(10+1/2)] = 1,192 ou  = 1,2 kg/cm²
Obs: O solo classifica-se como arenoso.
16
1.5- ESPECIFICAÇÃO DE UMA ESTRUTURA DE FUNDAÇÃO
O processo de especificação de um tipo de fundação, na generalidade dos casos, determina
frequentemente dois tipos de fundações, chamadas genericamente de fundações do tipo rasa
ou direta e do tipo profunda.
17
1.5.1 – Especificação para fundações rasas ou diretas
A fundações do tipo rasa ou direta é executada quando a
resistência de embasamento pode ser obtida no solo superficial numa
profundidade que pode variar de 1,0 a 3,0 metros. Nesse caso, pode-se
executar alicerces ou sistemas de sapatas interligadas por vigamentos,
levando em conta os seguintes cuidados na execução
1.5.2 – Especificações para fundações profundas
Quando o solo resistente se encontra em profundidades
superiores a 3,0 metros, podendo chegar a 30,0 m ou mais,é
recomendado executar fundações do tipo profunda, cujo dimensionamento
e especificação são determinadas pelas características das cargas e do
solo analisado, constituída de peça estrutural do tipo haste (ou fuste) que
resistem predominantemente esforços axiais de compressão.
18
1.5.1.1 – BLOCO
“Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as
tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem necessidade
de armadura.” (definições da ABNT NBR 6122 até 2010).
Figura 13 – Bloco em alvenaria 
Figura 14 – Bloco em escalonado em 
concreto 
19
Figura 15 – Bloco de materiais diversos 
Figura 16 – Cavas e aterramento dos 
blocos 
20
1.5.1.1.2 – BLOCO CORRIDO OU BALDRAME 
Figura 17 – Baldrame impermeabilizado com arranque de alvenaria. 
21
FIM 
22

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