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1. A doutrina majoritária afirma que os meios probatórios, não obstante produzidos validamente em momento posterior, encontram-se afetados pelo vício da ilicitude originária e são considerados ilícitos; com base na teoria: Da fonte independente. Da descoberta inevitável. Dos frutos da árvore envenenada. Do encontro fortuito. 2. A infiltração de agentes como modo de investigação é procedimento respaldado na lei de organizações criminosas, a qual prescreve que esse procedimento poderá ocorrer: Para condutas criminosas consideradas graves, mediante prévia autorização judicial e desde que preenchidos determinados requisitos. Quando a prova da infração puder ser produzida por outros meios. Sem ordem judicial nos casos considerados gravíssimos. Por agentes de polícia ou particulares. 3. Vale ressaltar que, doutrinariamente falando, o conceito de investigação criminal se confunde com o de inquérito policial, afinal, os fins deste se confundem com os daquele. Tal fato se dá pelo: Pois, pois ambos os institutos são realmente sinônimos. Pois, a investigação criminal é uma espécie de inquérito policial. Pois, o inquérito policial é mais abrangente que a investigação criminal. Escasso número de obras literárias que tratam o tema. 4. A característica da oficiosidade significa que: Independentemente de qualquer espécie de provocação, o delegado de polícia é obrigado a instaurar o competente inquérito, desde que a ação penal seja incondicionada. O IP é uma atividade investigatória e realizada por órgãos policiais, mesmo que a titularidade da ação seja do MP. Todas as peças do IP serão, em uma só, processadas e serão reduzidas a termo. O delegado de polícia jamais poderá arquivar os autos do IP. 5. “É produzida em determinado processo a ele destinada, depois transportada, por traslado, certidão ou qualquer outro meio autenticatório, para produzir efeito como prova em outro processo”. Capez está se referindo à prova: Prova antecipada. Prova emprestada. Prova legal. Prova nominada. 6. Quando pode haver interceptação telefônica? Abordagem de um suspeito de roubo em via pública. Esta é decretada para a investigação de determinado crime e no decorrer das conversas captadas é descoberto outro. Apreensão de um veículo utilizado por marginais para o tráfico ilícito de drogas. Cumprimento do mandado de busca e apreensão regularmente expedido pelo magistrado competente, no interior de uma residência, durante o dia, sem o consentimento do morador. 7. Segundo o sistema inquisitorial, o que ele afirma em relação ao investigador? O acusado não é sujeito de direitos, mas sim um mero objeto do processo. Existe a figura do juiz inquisidor. Afirma que o investigador busca a verdade real. O contraditório não é respeitado. 8. Daniel Barcelos (2017) afirma que a investigação não é exclusiva dos órgãos policiais, mas sim atividade inerente a todo e qualquer pesquisador em qualquer área de atuação humana. Essa afirmação se refere ao conceito de: Investigação globalizada. Investigação de sentido estrito. Investigação em sentido amplo. Investigação administrativa. 9. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos: Nenhuma das anteriores. Elementos informativos colhidos na investigação. Elementos isolados, apenas se a investigação tiver como objeto crimes hediondos ou equiparados. Elementos isolados e em conjunto com as provas produzidas no processo. 10. Já no início da quarta aula, traçamos oito diferenças entre crime e contravenção. Das características abaixo, qual delas não se aplica ao crime. É punível a tentativa de crimes. (CP, art. 14,II). Os crimes são compatíveis com o erro de tipo (CP, art. 20) e com o erro de proibição (CP, art. 21). Não se pune a tentativa de contravenção (LCP, art. 4.). Os crimes podem ser dolosos, culposos ou preterdolosos (CP, art. 18 e 19). d) Os crimes são compatíveis com o erro de tipo (CP, art. 20) e com o erro de proibição (CP, art. 21).