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APRESENTAÇÃO APROPRIADA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS

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Apresentação apropriada das 
Demonstrações Contábeis
Facilitadora: Marina Bello
Nesse curso vamos tratar de quê?
Como precisam ser apresentados e registrados os demonstrativos:
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração de Resultado do Período (DR);
• Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
• Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
• Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC);
• Notas Explicativas;
Mas, antes de falar deles... 
Vamos esclarecer uns detalhes!?
Facilitadora: Marina Bello
Detalhe nº 1 – por que precisamos fazer contabilidade? 
Facilitadora: Marina Bello
Novo Código Civil traz a obrigatoriedade, através do:
• artigo 1.179;
• artigo 1.182;
• artigo 1.183;
• Artigo 1.195;
Facilitadora: Marina Bello
Essa obrigatoriedade será cumprida mediante registro do:
• Livro Diário impresso (físico) ou;
• Livro Diário eletrônico (ECD).
Facilitadora: Marina Bello
Livro Diário impresso (físico):
• Devem ser registrados/validados pela JUCEES;
• Numeração do livro deve ser sequencial ao do exercício anterior;
• Com Termo de abertura, lançamentos diários, demonstrativos contábeis e
Termo de encerramento;
Facilitadora: Marina Bello
Livro Diário – ECD (Escrituração Contábil Digital):
Segundo o art. 3º-A da Instrução Normativa RFB nº1.420/2015, estão obrigadas:
I - as pessoas jurídicas imunes e isentas obrigadas a manter escrituração
contábil, que no ano-calendário, ou proporcional ao período a que se refere:
a) apurarem Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins, Contribuição Previdenciária
incidente sobre a Receita, e a Contribuição incidente sobre a Folha de Salários,
cuja soma seja superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); ou
b) auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios,
convênios e ingressos assemelhados, cuja soma seja superior a R$ 1.200.000,00
(um milhão e duzentos mil reais).
Facilitadora: Marina Bello
II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido que não se
utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981,
de 1995.
Parágrafo Único. As Sociedades em Conta de Participação (SCP), enquadradas
nas hipóteses previstas nos incisos I a II do caput do art. 3º e do caput do art.
3º-A devem apresentar a ECD como livros próprios ou livros auxiliares do
sócio ostensivo.
Facilitadora: Marina Bello
Art. 5º A ECD será transmitida anualmente ao Sped até o último dia
útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se
refira a escrituração.
Obs.: os prazos são diferenciados quando ocorrer extinção, cisão parcial,
cisão total, fusão ou incorporação.
Facilitadora: Marina Bello
Detalhe nº 2 – entender como tudo começou e no que 
preciso me basear é importante!
Facilitadora: Marina Bello
Breve introdução de como tudo começou...
• A contabilidade foi inicialmente tratada como uma arte;
• Posteriormente, passou a ser uma técnica;
• Hoje nós temos a Contabilidade como Ciência Social.
Lei 6.404/76
Facilitadora: Marina Bello
Porém, no caminho... surge a convergência das normas 
contábeis, e aí com ela a Lei 11.638/2007.
• Modelo Internacional do IASB com suas IFRS e IAS;
• No Brasil, as normas são chamadas de CPC*.
*Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), criado pela Resolução CFC no 
1.055/05
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Produtos do CPC:
➢Pronunciamentos Técnicos,
➢Interpretações e
➢Orientações
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Da estrutura das normas contábeis
Resolução CFC 1.328/11 
Art. 1º - As Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) devem seguir os
mesmos padrões de elaboração e estilo utilizados nas normas
internacionais e compreendem as Normas propriamente ditas, as
Interpretações Técnicas e os Comunicados Técnicos.
Facilitadora: Marina Bello
Da estrutura das normas contábeis
Art. 2º - As Normas Brasileiras de Contabilidade classificam-se em
Profissionais e Técnicas.
Art. 4º - NBC TG Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas
Facilitadora: Marina Bello
Da estrutura das normas contábeis
• Normas completas: as normas editadas pelo CFC a partir dos
documentos emitidos pelo CPC, numeradas de 00 a 999;
• Normas simplificadas para PMEs: compreendem a norma de PME
editada pelo CFC a partir do documento emitido pelo IASB, bem
como as ITs e os CTs editados pelo CFC sobre o assunto, numerados
de 1000 a 1999;
• Normas específicas: as ITs e os CTs editados pelo CFC sobre
entidades, atividades e assuntos específicos, numerados de 2000 a
2999.
Facilitadora: Marina Bello
Da estrutura das normas contábeis
• a Interpretação Técnica é identificada pela sigla IT, seguida da
letra ou letras e numeração do grupo a que pertence
conforme disposto nos arts. 3º e 4º, seguida de hífen e
denominação. Por exemplo: ITG 01 – “Denominação”;
• o Comunicado Técnico é identificado pela sigla CT, seguida da
letra ou letras e numeração do grupo a que pertence
conforme disposto nos arts. 3º e 4º, seguido de hífen e
denominação. Por exemplo: CTG 01 – “Denominação”.
Facilitadora: Marina Bello
Base do nosso estudo:
• CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis
(Resolução CFC 1.185/09);
• NBC TG 1000 (Resolução CFC 1.255/09);
• ITG 1000 (Resolução CFC 1.418/12)
• ITG 2000 (Resolução CFC 1.330/11)
• NBC TG 03 (Resolução CFC 1.296/10);
• Lei 6.404/76;
• Lei 11.638/07;
• Lei 11.941/09 (oriunda da Medida Provisória 449/08 );
• Lei 12.973/14;
• E possivelmente tantas outras...
Facilitadora: Marina Bello
Detalhe nº 3 – agora é só atentar às leis, resoluções e 
normas contábeis e descobrir o que tenho que fazer!!!
Facilitadora: Marina Bello
Oba! Então, atualmente, quais são os 
demonstrativos a serem elaborados?
De acordo com NBC TG 26 (CPC Full):
a) balanço patrimonial (BP) ao final do período;
b) demonstração do resultado do exercício (DR);
c) demonstração do resultado abrangente do período (DRA);
d) demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL);
e) demonstração dos fluxos de caixa do período (DFC);
f) notas explicativas (NE), compreendendo um resumo das políticas 
contábeis significativas e outras informações explanatórias, e;
g) demonstração do valor adicionado do período (DVA).
Facilitadora: Marina Bello
De acordo com NBC TG 1000 (CPC PME):
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração do Resultado;
• Demonstração do Resultado Abrangente;
• Demonstração dos Fluxos de Caixa;
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ou
Demonstr. De Lucros Prejuízos Acumulados;
• Notas Explicativas.
Facilitadora: Marina Bello
De acordo com ITG 1000 (Para ME e EPP):
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração do Resultado;
• Notas Explicativas.
Facilitadora: Marina Bello
Para isso, vamos relembrar o porte através dos faturamentos:
• MEI – até R$ 81 mil anuais;
• ME – acima de R$ 81 mil a R$ 360 mil anuais;
• EPP – acima de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões anuais;
• PME – acima de R$ 4,8 milhões a 300 milhões anuais;
• Grande – acima de 300 milhões anuais.
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Demonstração 
Contábil
ME e EPP - ITG 1000 PMEs - NBC TG 1000 REGRA GERAL S/A C.ABERTO
BP Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
DR Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
DRA Facultativa Facultativa Obrigatória Obrigatória
DLPA Facultativa Facultativa Facultativa Facultativa
DMPL Facultativa Obrigatória Obrigatória Obrigatória
DFC Facultativa Obrigatória Obrigatória Obrigatória
NE Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
DVA Facultativa Facultativa Obrigatória Obrigatória
E... Dentre as alterações que a 11.638/07 
nos trouxe, algumas a destacar:
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007
Publicação das Demonstrações das Origens e 
Aplicações de Recursos – Doar. 
Publicaçãodas Demonstrações dos Fluxos de Caixas – 
DFC.
Não havia a exigência da publicação da 
Demonstração do Valor Adicionado – DVA para 
as companhias abertas.
Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do 
Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
Os aumentos de valores nos saldos de ativos serão 
registrados com Reserva de Reavaliação, no 
Patrimônio Líquido.
Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de 
ativos e passivos decorrentes de avaliações e preço de 
mercado serão registrados na conta de Ajuste de 
Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido.
O ativo permanente é dividido em: investimentos, 
ativo imobilizado e ativo diferido.
Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos,
imobilizado, intangível e diferido.
Facilitadora: Marina Bello
Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007
Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, os 
saldos vertidos poderão ser registrados pelos 
valores contábeis.
Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos 
de: fusões, cisões ou incorporações.
O Patrimônio Líquido: capital social reserva de 
capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros 
ou prejuízos acumulados.
O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, 
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações 
em tesouraria e prejuízos acumulados.
As companhias abertas são obrigadas a publicar as 
suas demonstrações contábeis devidamente 
auditadas. As companhias fechadas são obrigadas 
a publicar suas demonstrações contábeis.
As companhias abertas e as sociedades de grande porte 
de capital fechado são obrigadas a apresentar 
demonstrações contábeis segundo os mesmos padrões da 
Lei das S.As. e auditadas por auditores independentes.
Facilitadora: Marina Bello
Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007
A escrituração contábil será efetuada de acordo 
com os princípios de contabilidade geralmente 
aceitos, podendo registrar nos livros comercias ou 
em livros auxiliares os ajustes decorrentes da
legislação tributária.
Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e
tributária.
A CVM expedirá normas contábeis de acordo com 
os princípios de contabilidade geralmente aceitos.
A CVM expedirá normas contábeis em consonância com 
as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
As sociedades controladas devem ser avaliadas 
pelo método da equivalência patrimonial.
As sociedades controladas, sociedades que fazem parte 
do mesmo grupo que estejam sob influência e controle 
comum, devem ser avaliadas pelo método de equivalência 
patrimonial.
2º bloco (BP e DR, DVA, DRA)
Facilitadora: Marina Bello
Demonstrações Contábeis
O objetivo das Demonstrações Contábeis é fornecer
informações sobre a posição patrimonial e financeira, o
desempenho e as mudanças na posição financeira
da entidade, que sejam úteis a um grande número de
usuários em suas avaliações e tomadas de decisão
econômica.
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
• Frequência de divulgação das DC;
• Uniformidade de apresentação;
• Informação comparativa;
• Materialidade e agregação;
Balanço Patrimonial
Conforme artigo 178 da Lei nº 6.404/1976 - com as alterações
introduzidas pelo artigo 37 da Lei nº 11.941/2009 - no balanço
de exercícios sociais encerrados a partir de 2008, as contas
patrimoniais serão classificadas segundo os elementos do
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
Facilitadora: Marina Bello
O Balanço Patrimonial é tratado nos seguintes normativos:
• Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1): itens 54 a 80A;
• NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas: itens 2.15 a 2.21 e seção 4;
• ITG 1000 - Modelo Contábil para Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte: Itens 29 a 34 e anexo 2.
Facilitadora: Marina Bello
Dividido em:
• Ativo;
• Passivo;
Facilitadora: Marina Bello
No ATIVO, as contas serão dispostas em ordem
decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, nos seguintes grupos:
• ativo circulante; e
• ativo não circulante.
Facilitadora: Marina Bello
No PASSIVO, ordem decrescente de exigibilidade, as
contas serão classificadas nos seguintes grupos:
• passivo circulante;
• passivo não circulante; e
• patrimônio líquido, dividido em capital social,
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados.
Facilitadora: Marina Bello
No Ativo Circulante: as disponibilidades, os direitos
realizáveis no curso do exercício social subsequente e as
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
No Ativo não Circulante
No Ativo Realizável A Longo Prazo: os direitos realizáveis
após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas (artigo 243 da Lei nº
6.404/1976).
Facilitadora: Marina Bello
Em Investimentos, no ativo não circulante: as
participações permanentes em outras sociedades e os
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo
circulante, e que não se destinem à manutenção da
atividade da companhia ou da empresa;
Facilitadora: Marina Bello
No Ativo Imobilizado, ativo não circulante: os direitos que tenham
por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
No Intangível, ativo não circulante: os direitos que tenham por
objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio
adquirido.
Facilitadora: Marina Bello
No Passivo Circulante: as obrigações exigíveis com
vencimentos no curso do exercício social subsequente,
inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo
não circulante. Ou seja, obrigações com vencimentos até o
dia 31 de dezembro do ano posterior ao qual se refere as
demonstrações;
No Passivo não Circulante: as obrigações exigíveis com
vencimentos após o exercício social subsequente, inclusive
financiamentos para aquisição de direitos do ativo não
circulante. Ou seja, obrigações com vencimentos a partir de
1º de janeiro do ano imediatamente posterior ao ano
subsequente ao qual se refere as demonstrações.
Facilitadora: Marina Bello
No Patrimônio Líquido:
em Capital Social: o montante do capital social subscrito e, por
dedução, a parcela de capital social subscrito ainda não realizado;
em Reservas De Capital
• as contribuições dos subscritores de ações que ultrapassar o
valor nominal
• o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de
subscrição;
Facilitadora: Marina Bello
Em Ajustes De Avaliação Patrimonial: as contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em
decorrência da sua avaliação a valor presente, nos casos previstos na Lei nº
6.404/1976, ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários -
CVM, com base na competência conferida pelo § 3º do artigo 177 da referia Lei
6.404, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao
regime de competência
Reservas De Lucros: as apropriações de lucros da sociedade; e
Em Prejuízos Acumulados: como o próprio nome do subgrupo sugere, os
prejuízos acumuladas da sociedade.
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Fo
n
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0
8
Nota sobre Ativo Diferido:
• O subgrupo do ativo diferido foi extinto com a edição da MP nº
449/08 substituída pela Lei 11.941/2009, que acrescentou o art.
299-A à Lei nº 6.404/76 (Lei das S/A).
Facilitadora: Marina Bello
No caso das ME e EPP, o balanço é mais 
simplificado...
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
BALANÇO PATRIMONIAL 
em 31.12.x1 e 31.12.x0 
Expresso em R$31.12.X1 31.12.X0 31.12.X1 31.12.X0 
ATIVO PASSIVO e PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO 
 
CIRCULANTE CIRCULANTE 
Caixa e Equivalentes de Caixa Fornecedores 
Contas a Receber Empréstimos e Financiamentos 
Estoques Obrigações Fiscais 
Outros Créditos Obrigações Trabalhistas e Sociais 
 Contas a Pagar 
 Provisões 
 
NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE 
Realizável a Longo Prazo Financiamentos 
Investimentos 
Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Intangível Capital Social 
 (-) Depreciação e Amortização 
Acumuladas 
 Reservas de Capital 
 Reservas de Lucros 
 Lucros Acumulados 
 (-) Prejuízos Acumulados 
 
TOTAL TOTAL 
 
Demonstração do Resultado
Constante nos seguintes dispositivos:
• Detalhamento no artigo 187 da Lei nº 6.404/1976, com as
alterações da Lei nº 11.941/2009;
• NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas: itens 2.23 a 2.26 e seção 5;
• ITG 1000 - Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de
Pequeno Porte: Itens 35 a 38 e anexo 3;
Facilitadora: Marina Bello
• De acordo com estrutura conceitual para elaborar e apresentar
as demonstrações contábeis CPC 26 R1 (2012) a demonstração
do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes
classificações, obedecidas também as determinações legais:
1. Receitas;
2. Custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
3. Lucro bruto;
4. Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas
e receitas operacionais;
Facilitadora: Marina Bello
5. Parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por 
meio do método de equivalência patrimonial;
6. Resultado antes das receitas e despesas financeiras;
7. Despesas e receitas financeiras;
8. Resultado antes dos tributos sobre o lucro;
9. Despesa com tributos sobre o lucro;
10. Resultado líquido das operações continuadas; 
Facilitadora: Marina Bello
11. Valor líquido do resultado das atividade descontinuadas;
12. Menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo 
de ativos à disposição para venda que constituem a unidade 
operacional descontinuada;
13. Resultado líquido do período.
Facilitadora: Marina Bello
• O objetivo fundamental da DR é apurar o resultado das
operações das organizações em determinado período de
tempo.
• A Demonstração do Resultado do período, elaborada
simultaneamente com o balanço patrimonial, constitui-se no
relatório sucinto das operações realizadas pela empresa
durante determinado período de tempo, que sobressai um dos
valores mais importantes às pessoas nela interessadas, o
resultado líquido do período, sendo nomeado de lucro ou
prejuízo.
Facilitadora: Marina Bello
• A Demonstração do Resultado representa os fatos que
ocorreram durante um exercício social em razão das operações
realizadas pela empresa, tendo em vista o
seu objeto social, com a finalidade de evidenciar o resultado
líquido daquele exercício social;
• É uma medida do desempenho operacional da empresa;
Facilitadora: Marina Bello
Modelo de Demonstração de Resultado:
Facilitadora: Marina Bello
(=) Receita líquida de Venda / Bens / Serviços
(-) Custos dos bens e/ou serviços vendidos
(=) Resultado Bruto
(-)/(+) Despesas / Receitas Operacionais
(=) Resultado antes do Resultado Financeiro e dos tributos
(+/-) Resultado financeiro
(=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro
(+/-) Imposto de Renda e Contribuição sobre o lucro
(=) Resultado líquidos das operações continuadas
(+/-) Resultado líquido de operações descontinuadas
(=) Lucro ou Prejuízo do Exercício
Facilitadora: Marina Bello
No caso das ME e EPP, a demonstração de resultado 
releva algumas circunstâncias...
Facilitadora: Marina Bello
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
em 31.12.x1 e 31.12.x0 
Expresso em R$ 
 
 31.12.x1 31.12.x0 
VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E SERVIÇOS 
Vendas de Produtos, Mercadorias e Serviços 
(-) Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções 
 
= RECEITA 
 
(-) CUSTO DAS VENDAS 
Custo dos Produtos, Mercadorias e Serviços 
 
= LUCRO BRUTO 
 
 (-) DESPESAS OPERACIONAIS 
Despesas Administrativas 
Despesas com Vendas 
Outras Despesas Gerais 
 
= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO 
FINANCEIRO 
 
 
(+/-) RESULTADO FINANCEIRO 
Receitas Financeiras 
(-) Despesas Financeiras 
 
(+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS 
 
= RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOS 
SOBRE O LUCRO 
 
(-) Despesa com Contribuição Social (*) 
(-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (*) 
 
= RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 
 
Observações quanto às ME e EPPs:
• Para os optantes pelo Simples Nacional, o IRPJ e a CSLL,
devem ser apresentados como “Deduções de Tributos,
Abatimentos e Devoluções” e não ao final da DRE.
• Os itens “outras receitas operacionais” ou “outras despesas
operacionais” foram incluídos em uma única linha. Se houver
necessidade, sugere-se evidenciá-los, inclusive em nota
explicativa.
Facilitadora: Marina Bello
Demonstração do Resultado Abrangente
• A entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa
reconhecidos no período em duas demonstrações: demonstração do
resultado do período e demonstração do resultado abrangente do
período. (CPC 26, item 81).
• São resultados abrangentes as receitas e despesas que integram o
resultado do período, bem como outros itens que não transitam pelo
resultado, mas afetam quantitativamente o patrimônio líquido.
Facilitadora: Marina Bello
Em suma, demonstra as alterações ocorridas no Patrimônio Líquido
que não sejam decorrentes de operações (transações e outros
eventos) com sócios, como alguns exemplos abaixo:
• Baixas de investimentos;
• Baixas de itens do ativo imobilizado;
• Unidades operacionais descontinuadas;
• Redução nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo
imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as reversões de
tais reduções;
• Outras reversões de provisão;
Facilitadora: Marina Bello
O saldo da DRA inicia-se com a última linha da DR:
Facilitadora: Marina Bello
20X1 20X0
Resultado Líquido do Período
(+/-) Outros resultados abrangentes
 Variação de reserva de reavaliação 
 Ganhos/perdas em planos de previdência complementar
 Ajuste de avaliação patrimonial
(+/-) Ganhos ou perdas da conversão de operações no exterior
(+/-) Resultados abrangentes de empresas investidas 
(=) Resultado Abrangente do Período
Demonstração do Resultado Abrangente de 20X1
Demonstração do Valor Adicionado
• Divulgar e identificar o valor da riqueza da entidade;
• Verificar como essa riqueza foi distribuída entre os diversos
setores;
• Identificar quais setores contribuíram para sua geração e
como foram distribuídas essa contribuição: com empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros.
Facilitadora: Marina Bello
Observação:
Não deve ser confundida com a demonstração do
resultado do exercício, pois esta tem suas informações
voltadas para os sócios e acionistas, principalmente na
apresentação do lucro líquido, enquanto a DVA está
dirigida para a geração de riquezas e sua respectiva
distribuição pelos fatores de produção (capital e
trabalho) e ao governo.
Facilitadora: Marina Bello
Na sua primeira parte a DVA deve demonstrar a Riqueza criada
pela própria entidade...
Facilitadora: Marina Bello
Na segunda parte, a distribuição da riqueza criada deve ser
detalhada, minimamente, da seguinte forma:
(a) pessoal e encargos;
(b) impostos, taxas e contribuições;
(c) juros e aluguéis;
(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
(e) lucros retidos/prejuízos do exercício;
Facilitadora: Marina Bello
Que tal vermos um modelo?
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
3º bloco (Demais Demonstrativos: DMPL, 
DLPA, DFC, NE)
Facilitadora: Marina Bello
Demonstração do Fluxo de Caixa
• O principal objetivo é oferecer aos usuários da contabilidade
informaçõesrelevantes sobre as movimentações de entradas e
saídas de caixa de uma entidade num determinado período ou
exercício, no sentido de evidenciar a transparência da situação
financeira da entidade.
• A DFC visa focar o regime de caixa, não lhe sendo aplicável o
princípio da competência
Facilitadora: Marina Bello
Apresentação da demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de
caixa do período classificados por atividades operacionais, de
investimento e de financiamento.
Facilitadora: Marina Bello
As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos
decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de
serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital
circulante líquido da empresa.
A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades
operacionais, usando alternativamente:
• Método Direto;
• Método Indireto;
Facilitadora: Marina Bello
As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no
Realizável a Longo Prazo ou no Ativo Permanente, bem como as
entradas por venda de ativos imobilizados.
As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do
Exigível a Longo Prazo e do Patrimônio Líquido. Devem ser
incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As
saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores
pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Indireto Operacional Investimento Financiamento
diferente igual igual
Direto Operacional Investimento Financiamento
DFC
Operacional
 - Recebimento de Clientes 4.800,00 
 - Venda de Mercadorias a vista 2.000,00 
 - Pagamento de Fornecedores 2.500,00- 
 - Pagamento de Salários 850,00- 
 - Pagamento de Taxas e Tarifas 50,00- 
Fluxo das Atividades Operacionais 3.400,00 
Investimentos
 - Aquisição de máquinas e equipamentos 2.000,00- 
 - Aquisição de marcas e patentes 500,00- 
 - Venda de veículos 700,00 
 - Aquisição de Empréstimos Longo Prazo 500,00- 
Fluxo das Atividades de Investimentos 2.300,00- 
Financiamento
 - Subscrição de novas ações 1.300,00 
 - Financiamento a Longo Prazo 900,00- 
 - Pagamento de Empréstimos Bancários 300,00- 
Fluxo das Atividades de Financiamento 100,00 
Aumento líquido de Caixa e Equivalentes 1.200,00 
Caixa e Equivalentes - início do exercício 300,00 
Caixa e Equivalentes - final do exercício 1.500,00 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Método Direto
Operacional
 - Resultado Líquido 10.000,00 
 - Contas a Receber 4.200,00- 
 - Contas a Pagar 3.800,00- 
 - Obrigações a Pagar 1.400,00 
Fluxo das Atividades Operacionais 3.400,00 
Investimentos
 - Aquisição de máquinas e equipamentos 2.000,00- 
 - Aquisição de marcas e patentes 500,00- 
 - Venda de veículos 700,00 
 - Aquisição de Empréstimos Longo Prazo 500,00- 
Fluxo das Atividades de Investimentos 2.300,00- 
Financiamento
 - Subscrição de novas ações 1.300,00 
 - Financiamento a Longo Prazo 900,00- 
 - Pagamento de Empréstimos Bancários 300,00- 
Fluxo das Atividades de Financiamento 100,00 
Aumento líquido de Caixa e Equivalentes 1.200,00 
Caixa e Equivalentes - início do exercício 300,00 
Caixa e Equivalentes - final do exercício 1.500,00 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Método indireto
Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido
Trata-se da demonstração que apresenta lucro ou prejuízo do
período, itens de receita e despesa reconhecidos diretamente
no patrimônio líquido do período, os efeitos das alterações na
política contábil e correção de erros reconhecidos no período,
e as quantias das transações com sócios em sua condição de
sócios durante o período.
Facilitadora: Marina Bello
CONCEITO:
Evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que
compõem o Patrimônio Líquido em determinado período.
OBSERVAÇÃO
A Lei n.º 6.404/76 estabelece que a Companhia ao elaborar a
DMPL, está dispensada da elaboração da DLPA, uma vez que a
DLPA está inclusa na DMPL.
Facilitadora: Marina Bello
A entidade deve apresentar a Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido contendo:
a) o resultado e os outros resultados abrangentes do período,
demonstrando separadamente o montante total atribuível
aos proprietários da entidade controladora e a participação
dos não controladores;
b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da
aplicação retrospectiva ou correção retrospectiva
reconhecida de acordo com as Políticas Contábeis, Mudança
de Estimativa e Retificação de Erro;
Facilitadora: Marina Bello
c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação
entre o saldo no início e no final do período, evidenciando
separadamente as alterações decorrentes:
I) do resultado do período;
II) de cada item dos outros resultados abrangentes;
III) dos valores de investimentos realizados pelos
proprietários, e dividendos e outras distribuições para eles,
demonstrando separadamente ações ou quotas emitidas, de
transações com ações ou quotas em tesouraria, de dividendos
e outras distribuições aos proprietários, e de alterações nas
participações em controladas que não resultem em perda de
controle.
Facilitadora: Marina Bello
Divisão básica em:
• Capital Social: ações ordinárias e preferenciais. Não
pode ter deságio;
• Reservas de Capital;
• Reservas de Lucros;
• Reserva de Reavaliação (extinta pela 11.638/07);
• Ações em Tesouraria;
• Lucros ou Prejuízos Acumulados (Lucros dever ser
destinados);
• Ajustes de Exercícios Anteriores;
• Ajustes de Avaliação Patrimonial.
Facilitadora: Marina Bello
Considerações:
• Inclusão da conta de Ajustes de Avaliação
Patrimonial (AVP), onde são contabilizados os principais
resultados abrangentes;
• A DRA pode ser publicada conjuntamente.
• Poderá ser substituída pela DLPA, em situações específicas;
Facilitadora: Marina Bello
Exemplo de DMPL:
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Demonstração dos Lucros e Prejuízos
Acumulados (DLPA)
Poderá substituir a DMPL se as únicas alterações do PL
derivarem de:
• Resultado;
• Distribuição de lucro;
• Correção de erros de períodos anteriores; e,
• Mudança de políticas contábeis.
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Notas explicativas
As Notas Explicativas visam fornecer as informações
necessárias para esclarecimento da situação
patrimonial, ou seja, esclarecimento de determinada
conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos
resultados do exercício, ou para menção de fatos que
podem alterar futuramente tal situação patrimonial.
Facilitadora: Marina Bello
A entidade normalmente apresenta as notas explicativas
na seguinte ordem:
• Dados sobre a entidade e seu contexto operacional;
• Declaração de que as demonstrações contábeis foram
elaboradas em conformidade com tal norma e resumo das
principais práticas contábeis utilizadas;
Facilitadora: Marina Bello
• Informações de auxílio aos itens apresentados nas
demonstrações contábeis, na ordem em que cada
demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é
apresentada na demonstração; e
• quaisquer outras divulgações.
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Importante lembrar:
• a declaração de que as demonstrações contábeisforam
elaboradas em conformidade com a NBC TG 1000;
• a declaração de que as demonstrações contábeis foram
elaboradas em conformidade com a ITG 1000;
• Indicação na assinatura, não só nas notas explicativas, mas em
todos os outros demonstrativos do n° de registro do contador;
Facilitadora: Marina Bello
4º bloco (Algumas observações acerca do 
assunto)
Facilitadora: Marina Bello
Uma atenção especial para as ME e EPP...
Facilitadora: Marina Bello
ITG 1000
• Resolução CFC 1418/12
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12
Aprova a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais
e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º
12.249/10,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir
de 1º de janeiro de 2012.
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
Quem adota a ITG 1000?
• Alcance – item 2 : Esta Interpretação é aplicável “somente”
às entidades definidas como “Microempresa e Empresa de
Pequeno Porte”, conforme definido no item 3.
Item 3 - Para fins desta Interpretação, entende-se como “Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte” a sociedade empresária, a sociedade simples, a
empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se
refere o Art. 966 da Lei n.º 10.406/02, que tenha auferido, no ano
calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos
I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06.
Facilitadora: Marina Bello
Mas, atenção!
• Alcance - Item 4: A adoção dessa Interpretação “não
desobriga” a microempresa e a empresa de pequeno porte a
manutenção de escrituração contábil uniforme dos seus atos
e fatos administrativos que provocaram, ou possam vir a
provocar, alteração do seu patrimônio;
Facilitadora: Marina Bello
• Alcance - Item 5: A microempresa e a empresa de pequeno
porte que optarem pela adoção desta Interpretação devem
avaliar as exigências requeridas de outras legislações que lhe
sejam aplicáveis.
Facilitadora: Marina Bello
• Alcance - Item 6: A microempresa e a empresa de pequeno
porte que não optaram pela adoção desta Interpretação
devem continuar a adotar a NBC TG 1000 ou as Normas
Brasileiras de Contabilidade Técnicas Gerais completas,
quando aplicável.
Facilitadora: Marina Bello
• Os lançamentos contábeis no Livro Diário devem ser feitos
diariamente. É permitido, contudo, que os lançamentos sejam
feitos ao final de cada mês, desde que tenham como suporte os
livros ou outros registros auxiliares escriturados em
conformidade com a ITG 2000 – Escrituração Contábil, aprovada
pela Resolução CFC n.º 1.330/11.
Facilitadora: Marina Bello
• Para transações ou eventos materiais que não estejam
cobertos por esta Interpretação, a entidade deve utilizar como
referência os requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000
– Escrituração Contábil e na NBC TG 1000 – Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas.
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
• Para salvaguardar a sua responsabilidade, o profissional da Contabilidade
deve obter Carta de Responsabilidade da administração da entidade para a
qual presta serviços, podendo, para tanto, seguir o modelo sugerido no Anexo
1 da Interpretação.
• A Carta de Responsabilidade deve ser obtida conjuntamente com o contrato
de prestação de serviços contábeis de que trata a Resolução CFC n.º 987/03 e
renovada ao término de cada exercício social.
• A Carta de Responsabilidade tem por objetivo salvaguardar o profissional da
Contabilidade no que se refere a sua responsabilidade pela realização da
escrituração contábil do período-base encerrado, segregando-a e
distinguindo-a das responsabilidades da administração da entidade,
sobretudo no que se refere à manutenção dos controles internos e ao acesso
às informações.
ANEXO 1
CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
Local e data
À EMPRESA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS XYZ
CRC n.º XX:
Endereço: Cidade e Estado CEP
Prezados Senhores:
Declaramos para os devidos fins, como administrador e responsável legal da empresa <<DENOMINAÇÃO
SOCIAL>>, CNPJ xxxxxxx, que as informações relativas ao período base<<xx.xx.xx>>, fornecidas a Vossas
Senhorias para escrituração e elaboração das demonstrações contábeis, obrigações acessórias, apuração de
impostos e arquivos eletrônicos exigidos pela fiscalização federal, estadual, municipal, trabalhista e
previdenciária são fidedignas.
Também declaramos:
(a) que os controles internos adotados pela nossa empresa são de responsabilidade da
administração e estão adequados ao tipo de atividade e volume de transações;
(b) que não realizamos nenhum tipo de operação que possa ser considerada ilegal, frente à
legislação vigente;
(c) que todos os documentos que geramos e recebemos de nossos fornecedores estão revestidos de
total idoneidade;
(d) que os estoques registrados em conta própria foram por nós avaliados, contados e levantados
fisicamente e perfazem a realidade do período encerrado em <<ANO BASE>>;
Facilitadora: Marina Bello
ANEXO 1
(e) que as informações registradas no sistema de gestão e controle interno, denominado <<SISTEMA
EM USO>>, são controladas e validadas com documentação suporte adequada, sendo de nossa inteira
responsabilidade todo o conteúdo do banco de dados e arquivos eletrônicos gerados.
Além disso, declaramos que não temos conhecimento de quaisquer fatos ocorridos no período base
que possam afetar as demonstrações contábeis ou que as afetam até a data desta carta ou, ainda, que
possam afetar a continuidade das operações da empresa.
Também confirmamos que não houve:
(a) fraude envolvendo administração ou empregados em cargos de responsabilidade ou
confiança;
(b) fraude envolvendo terceiros que poderiam ter efeito material nas demonstrações contábeis;
(c) violação ou possíveis violações de leis, normas ou regulamentos cujos efeitos deveriam ser
considerados para divulgação nas demonstrações contábeis, ou mesmo dar origem ao registro
de provisão para contingências passivas.
Atenciosamente,
.........................................
Administrador da Empresa ABC
Representante Legal
Facilitadora: Marina Bello
É permitido colocar mais informações na Carta da 
Administração?
• Que foram entregues todos os extratos das contas;
• Que os arquivos para obrigações acessórias foram
disponibilizados pelo sistema da própria empresa;
• Que a entidade recebeu toda orientação a respeito das
obrigações acessórias.
Facilitadora: Marina Bello
Plano de Contas Simplificado
• O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser
elaborado considerando-se as especificidades e natureza das
operações realizadas, bem como deve contemplar as
necessidades de controle de informações no que se refere aos
aspectos fiscais e gerenciais.
• O Plano de Contas Simplificado, apresentado no Anexo 4 desta
Interpretação, deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis,
conforme segue:
Facilitadora: Marina Bello
Plano de Contas Simplificado
Nível 1: Ativo;
Passivo e Patrimônio Líquido; e
Receitas, Custos e Despesas (Contas de Resultado).
Nível 2: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.
Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido.
Receitas de Venda, Outras Receitas Operacionais, Custos e Despesas
Operacionais.
Nível 3: Contas sintéticas que representam o somatório das contas
analíticas que recebem os lançamentos contábeis, como, por exemplo,
Caixa e Equivalentes de Caixa.
Nível 4: Contas analíticas que recebem os lançamentos contábeis, como,
por exemplo, Bancos Conta Movimento.
Facilitadora: Marina Bello
Plano de Contas Simplificado
Uma exemplificação dos 4 (quatro) níveis descritos no item 41 é a 
seguinte:
Nível 1 – Ativo
Nível 2 – Ativo Circulante
Nível 3 – Caixa e Equivalentes de Caixa
Nível 4 – Bancos Conta Movimento
Facilitadora:Marina Bello
• Do contrato de prestação de serviços;
• Distrato da prestação de serviços;
Facilitadora: Marina Bello
Cuidado com as informações... Precisam ser fidedignas:
Facilitadora: Marina Bello
Não só eles estão de olho:
• Receita Federal;
• Receita Estadual;
• Receita Municipal;
• Previdência;
• Caixa Econômica;
Mas, também...
Facilitadora: Marina Bello
Facilitadora: Marina Bello
RESUMO
Pra gente não esquecer...
Facilitadora: Marina Bello
18. 
Facilitadora: Marina Bello
Fonte: Curso IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS – A.I.C Consultoria Empresarial.
18. 
Facilitadora: Marina Bello
Fonte: Curso IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS – A.I.C Consultoria Empresarial.
18. 
Facilitadora: Marina Bello
Fonte: Curso IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS – A.I.C Consultoria Empresarial.
18. 
Obrigada!
Facilitadora: Marina Bello
Contatos CRCES:
Vice-Presidência Desenvolvimento Profissional
Contadora Carla Cristina Tasso
carla@tassoconsultoria.com.br
Chefe de Setor
Grazielly Tartaglia
grazielly.tartaglia@crc-es.org.br
mailto:carla@tassoconsultoria.com.br
mailto:grazielly.tartaglia@crc-es.org.br

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