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gua - diabetes home guide

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DIABETES HOME GUIDE
GUIA
POR: CAROLINE PAIVA
AVISO
Este guia fornece informações gerais sobre diabetes e questões
relacionadas e não substitui consulta médica. Essas informações
não constituem conselho médico e não se destinam a serem
usadas como uma referência solitária sobre o assunto, para o
diagnóstico ou para o tratamento da doença. Consulte um médico
qualificado ou profissional de saúde para discutir questões
individuais e para lidar com questões de saúde, nutricionais,
emocionais, pessoais ou psicológicas. Você deve consultar um
profissional qualificado antes de começar qualquer tratamento,
dieta ou exercício físico.
Índice
Propósito: por que estou lendo isto? ....................................................................................................................................8
Introdução ................................................................................................................................................................................................11
 O que é diabetes?..................................................................................................................................................................11
 O que acontece no diabetes tipo 1?............................................................................................................................11
 O que acontece no diabetes tipo 2? ........................................................................................................................12
 O que é a diabetes gestacional?..................................................................................................................................12
 O que é LADA (do inglês, Latent Autoimmune Diabetes in Adults)........................................................12
 O que é MODY? ....................................................................................................................................................................12
 O que é a insulina?...............................................................................................................................................................12
 O que é lua de mel? ...........................................................................................................................................................13
 O que é Peptídeo c?............................................................................................................................................................13
 O que é hemoglobina glicada, HbA1c ou A1C?....................................................................................................13
 O que você precisa para cuidar do seu diabetes?...........................................................................................15
 Como checar a glicemia? ...............................................................................................................................................16
 Benefícios de uma glicemia controlada .................................................................................................................17
 
Monitorização da Glicemia...........................................................................................................................................................18
 Alvos glicêmico......................................................................................................................................................................18
 Mapa glicêmico......................................................................................................................................................................19
Dr. Bernstein..........................................................................................................................................................................................21
 Lei dos Pequenos Números..........................................................................................................................................22
 
Hipoglicemia .........................................................................................................................................................................................23
 Principais causas de baixo nível de açúcar no sangue................................................................................24
 Sinais frequentes de baixo nível de açúcar no sangue................................................................................25
 Tratamento para hipoglicemia moderada ..........................................................................................................26
 Ajuste da glicemia antes da refeição......................................................................................................................26
 Tratamento para hipoglicemia grave......................................................................................................................27
 Álcool .........................................................................................................................................................................................29
 Gastroparesia .......................................................................................................................................................................30
Índice
Insulinas.....................................................................................................................................................................................................31
 Qual a via de aplicação da insulina?...........................................................................................................................31
 Administração da insulina.................................................................................................................................................31
 Tipos de insulina....................................................................................................................................................................33
 Como fazer a prega subcutânea?..............................................................................................................................34
 O que é ângulo de aplicação?.......................................................................................................................................34
 Canetas de insulina..............................................................................................................................................................34
 Risco de aplicação na pele (Intradérmica).............................................................................................................34
 Risco de aplicação no músculo (Intramuscular).................................................................................................34
 Riscos da reutilização de seringas de insulina e agulhas para canetas..............................................35
 Locais de aplicação de insulina....................................................................................................................................36
 Conservação das Insulinas..............................................................................................................................................37
 Cuidados com insulina e objetos cortantes..........................................................................................................38
 Teste de Ação da Insulina Ultrarrápida/Rápida..................................................................................................38Quantos minutos antes das refeições deve-se aplicar a insulina?........................................................38
Hiperglicemia........................................................................................................................................................................................39
 Causas da hiperglicemia..................................................................................................................................................39
 Sintomas de hiperglicemia ............................................................................................................................................39
 Procedimento para tratar hiperglicemia................................................................................................................39
 Cetoacidose Diabética.......................................................................................................................................................40
 Desbancando alguns mitos............................................................................................................................................41
 Fenômeno do Alvorecer..................................................................................................................................................42
 Monitorização da glicemia a noite.............................................................................................................................42
 Hiperglicemia ao acordar................................................................................................................................................42
 Boas escolhas no café da manha..............................................................................................................................42
 Estresse e o açúcar no sangue...................................................................................................................................43
 
Índice
 Anestesia geral.....................................................................................................................................................................43
 Resistência a insulina causada por açúcar no sangue elevado..............................................................43
 Efeito do restaurante chinês.........................................................................................................................................43
 Doenças.....................................................................................................................................................................................43
 Diabetes e exercício físico..............................................................................................................................................44
 Como realizar exceções (saídas da dieta de forma segura)?..................................................................44
 
Alimentação low carb para o manejo do diabetes....................................................................................................45
 Carboidratos...........................................................................................................................................................................45
 As proteínas são essenciais na dieta......................................................................................................................49
 Gorduras devem vir naturalmente nos alimentos..........................................................................................49
 O que são proteínas e onde encontrá-las?.........................................................................................................49
 O que são gorduras e onde encontrá-las?..........................................................................................................49
 Como montar um plano alimentar low carb?....................................................................................................49
 Como diminuir variação da glicemia segundo Dr. Bernstein?.................................................................51
 
Impacto glicêmico das Proteínas e Gorduras ..............................................................................................................52
 Proteína......................................................................................................................................................................................52
 Como administrar bolus de proteína ......................................................................................................................52
 Quantidade de proteínas baseado no peso de referência.........................................................................53
 Pré-Bolus .................................................................................................................................................................................54
 
Como Iniciar Sua Vida Low Carb............................................................................................................................................56
 Aprendendo a Ler Rótulos.............................................................................................................................................57
 Comece com uma mudança lenta para alimentos com baixo teor de carboidratos................59
 Gripe low carb........................................................................................................................................................................61
 
Como começar a contagem de carboidratos, proteínas e gorduras...........................................................62
 
Índice
 Exemplo de diário alimentar ........................................................................................................................................62
 Insulina para contagem de proteínas e gorduras............................................................................................62
 Como calcular a dose de insulina antes da refeição/Dose de correção...........................................63
 Vamos praticar? .................................................................................................................................................................65
 Ideias de substituições......................................................................................................................................................67
 
Anexo 1: Lista de Compras Low Carb do protocolo do Dr. Bernstein..........................................................68
 Proteínas...................................................................................................................................................................................68
 Vegetais de Baixo Amido e Folhosos......................................................................................................................68
 Derivados do Leite / Ovos / Substitutos do Leite............................................................................................69
 Óleos / Gorduras ................................................................................................................................................................69
 Ingredientes da Despensa..............................................................................................................................................70
 Ervas, Especiarias e Molhos .........................................................................................................................................70Regra Geral .............................................................................................................................................................................71
 Sopas .........................................................................................................................................................................................72
 Queijo, Manteiga e Creme .............................................................................................................................................72
 Iogurte.........................................................................................................................................................................................72
 Castanhas.................................................................................................................................................................................72
 Molhos para salada com baixo carboidrato........................................................................................................72
 Frutas e Sucos de Frutas................................................................................................................................................73
 Beterraba..................................................................................................................................................................................73
 Cenouras...................................................................................................................................................................................73
 Milho.............................................................................................................................................................................................74
 Batatas........................................................................................................................................................................................74
 Tomate, pasta de tomate e molho de tomate....................................................................................................74
 Alimentos a Serem Evitados.........................................................................................................................................74
 
Anexo 2: Tabela Nutricional........................................................................................................................................................77
 
Índice
 Laticínios....................................................................................................................................................................................77
 Carnes.........................................................................................................................................................................................77
 Oleaginosas: nozes e castanhas ...............................................................................................................................78
 Exemplo de refeições........................................................................................................................................................79
 
Anexo 3: Receitas Low Carb.......................................................................................................................................................81
 Bolo de caneca.......................................................................................................................................................................81
 Pizza low carb.........................................................................................................................................................................81
 Massa de panqueca salgada ........................................................................................................................................81
 Bolinho de micro-ondas....................................................................................................................................................81
 Arroz de couve-flor ............................................................................................................................................................81
 Bolo de banana ....................................................................................................................................................................82
 Receite de bolo de coco .................................................................................................................................................82
 Receita de pão nuvem low carb ...............................................................................................................................83
Anexo 4: Glossário............................................................................................................................................................................84
 
P R O P Ó S I T O : P O R Q U E E S T O U L E N D O I S S O
"Níveis glicêmicos normais no sangue 24h por dia não eram apenas uma
meta ilusória, mas eram frequentemente possíveis se a pessoa com diabetes
tivesse aprendido as técnicas apropriadas."
Dr. Bernstein
No início do diagnóstico, muitas famílias
sentem-se perdidas, assim como eu me
senti quando meu filho foi diagnosticado
com diabetes tipo 1 em 2018. Desde lá, foi
incessante minha busca por
conhecimento para prover o melhor
tratamento para o meu filho. Sem apoio
médico, seguindo uma dieta rica em
carboidratos, vivi os piores dias da minha
vida nas primeiras semanas depois o
diagnóstico.
Após encontrar no PubMed o artigo da
Dra. Belinda Lennerz feito com os
participantes do grupo do Typeonegrit,
que segue o protocolo do Dr. Bernstein, a
vida da minha família mudou. Comprei o
livro "Dr Bernstein’s Diabetes Solution", e
comecei a implementar o protocolo no
cuidado do meu filho. Os resultados
foram imediatos. Os dias de oscilações
glicêmicas de 40 a 300 mg/dL
acabaram, as doses de insulina
diminuíram muito e as hipoglicemias
também. Finalmente, achei a paz após
um diagnóstico que virou a minha vida
de cabeça para baixo. 
Respaldada em meus estudos e
experiência de sucesso com meu filho,
resolvi abrir um grupo no WhatsApp para
compartilhar com outras mães meu
conhecimento e experiência com o
protocolo do Dr. Bernstein a fim de levar
paz às outras famílias. O grupo foi um
sucesso e ajudou centenas de famílias a
navegar os desafios do tratamento do
diabetes. Mesmo assim, eu sentia que
precisava aumentar meu alcance.
Foi assim que criei, no Instagram,
“Diabetes Home Guide”, cujo objetivo é
servir de guia e apoio as famílias com
crianças recém diagnosticadas que
querem seguir o protocolo do Dr
Bernstein. Por eu ser enfermeira, também
comecei a atender pessoas com DM1 que
8
queriam implementar a low carb para o
tratamento do diabetes. Com a minha
conta do Instagram e os atendimentos
online, percebi quanta diferença eu
estava fazendo na vida das pessoas e o
poder de transformação do protocolo do
Dr. Bernstein.
Um dia recebi uma mensagem de outra
enfermeira, a Ivana. Sua vontade de fazer
as coisas acontecerem nos uniu como
um ímã. Nós resolvemos alinhar os
nossos propósitos de vida e, juntas,
começamos a atender pessoas com
diabetes. Demos aulas em faculdades,
para profissionais do SUS, enfermeiros,
médicos, nutricionistas, assistentes
sociais, educadores físicos, etc. Nós
víamos com felicidade o impacto que
estávamos causando na comunidade
interessada em diabetes tipo 1. Mesmo
assim, queríamos atingir ainda mais
pessoas. 
Nós acreditamos, assim como Dr.
Bernstein, que toda pessoa com diabetes
merece glicemiasnormais de pessoas
sem diabetes. Por isso, tive a ideia de
criar este guia para ajudar você que
recebeu recentemente o diagnóstico ou
que já convive muitos anos com a
diabetes, mas não consegue obter
glicemias normais.
Neste guia você vai aprender coisas que,
provavelmente, nunca lhe foram
ensinadas sobre o diabetes. Com a
informação contida neste guia você terá
uma vida saudável, feliz e sem
complicações do diabetes. 
Este é o guia que muito desejei quando
meu filho foi diagnosticado e que, agora,
com você quero compartilhar como
enfermeira, pesquisadora e mãe. 
9
O D I A B E T E S T I P O 1 ( D M 1 ) É M A I S P R E V A L E N T E
N O S S E G U I N T E S P A Í S E S
M A I S D E 3 0 M I L H Õ E S D E P E S S O A S C O M
D I A B E T E S N A A M É R I C A D O S U L E M 2 0 1 9
Fontes: www.pptpop.com/world-map-for-powerpoint/
www.diabetesatlas.org/data/en/world/
Fontes: Global and regional diabetes prevalence estimates for 2019 and projections for 2030 and 2045: Results from
the International Diabetes Federation Diabetes Atlas, 9th edition. Diabetes Res Clin Pract ; 157: 107843, 2019 Nov.
www.pptpop.com/world-map-for-powerpoint/
10
Grande parte do que você come torna-se
um tipo de açúcar chamado glicose. O
sangue leva a glicose para todas as partes
do corpo. Porém, se for acumulada em altas
quantidades no sangue, a glicose é tóxica e
pode danificar o corpo. Para evitar o
acúmulo do açúcar, o pâncreas, um órgão
localizado atrás do estômago, produz um
hormônio chamado insulina. Hormônios são
mensageiros químicos que regulam
processos biológicos em nosso corpo. No
caso da insulina, ela é responsável por
transportar a glicose do sangue para dentro
das células, onde ela será armazenada ou
usada como energia. 
O que é diabetes? 
Diabetes acontece quando existe um defeito
na secreção ou ação da insulina ou ambos,
causando um estado crônico de
hiperglicemia, ou seja, um nível elevado de
açúcar no sangue.
O que acontece no diabetes tipo 1?
Por um motivo ainda desconhecido, os nossos
anticorpos podem atacar as células
produtoras de insulina no pâncreas, as células
betas. Quando esse ataque autoimune destrói
a grande maioria das células betas, as células
restantes não são suficientes para produzir a
insulina necessária para o bom
funcionamento do nosso corpo. Como
resultado, a glicose se acumula no sangue e
os sintomas do diabetes começam a
aparecer. Sem insulina, o nosso corpo não
consegue usar a glicose como energia e tenta
eliminar o excesso de glicose pela urina.
Outros sintomas de hiperglicemia: sede
excessiva, fome, fadiga, hálito cetonico,
respiração difícil, entre outros . A partir daí,
nosso corpo requer insulina por injeção. 
I N T R O D U Ç Ã O
“O diabetes não precisa ser uma doença crônica e progressiva”
P A R Â M E T R O S P A R A D I A G N Ó S T I C O S
C O N D I Ç Ã O A 1 C G L I C E M I A
Pré-diabetes
Diabetes
Gestacional
≥ 5,7%
≥ 6,5%
100 – 125 mg/dL em jejum
140 – 199 mg/dL pós-prandial de 2h
≥ 126 mg/dL em jejum de pelo menos 8h
Glicemia 2h após 75g de dextrosol ≥ 200 mg/dL
≥ 200 mg/dL em qualquer horário em pacientes
sintomáticos
24 a 28 semanas: teste com 75g de glicose oral: 
tempo 0h-92mg/dL ou 1h-180mg/dL ou 2h-
153mg/dL (qualquer um dos três)
-
11
Ocorre apenas na gestação (não
confundir com diabética gravida);
Se não tratada pode evoluir para DM2; 
Inicia-se comumente após 24 semanas
de gestação;
Controle com mudança de estilo de vida
e/ou com insulina.
O que acontece no diabetes tipo 2?
Enquanto o diabetes tipo 1 é caracterizado
pela falta de insulina, no diabetes tipo 2, o
nosso corpo fica, aos poucos, resistente à
insulina. Ou seja, cada vez mais, maiores
quantidades de insulina são necessárias para
normalizar o nível de glicose no sangue. Essa
resistência é causada pelo acúmulo de
glicose nas células. 
Imagine que nossas células são vagões de
um metrô, a insulina é o guarda do metrô e
as pessoas são moléculas de glicose. As
pessoas entram no vagão até um momento
em que não há mais espaço para acomodar
mais ninguém. É aí que o guarda entra em
ação e tenta empurrar mais pessoas para
dentro do vagão que já está lotado. Algo
semelhante ocorre na resistência à insulina,
as células estão cheias de glicose sem
espaço para mais. O corpo tenta enviar mais
insulina para colocar mais glicose para
dentro das células, causando o estado de
hiperinsulinemia. 
 
O que é a diabetes gestacional?
 
“Pessoas com diabetes que ainda têm a função das células beta mantidas
podem muito bem estar carregando sua própria cura com eles - desde que
não queimem com açúcar elevado no sangue e a recusa em usar insulina” 
Dr. Bernstein
Diabetes tipo 1 em adultos;
A destruição de células beta ocorre de
maneira mais lenta, evoluindo para
necessidade de tratamento com insulina;
Não está relacionado ao estilo de vida ou
doenças pré-existentes do diabetes.
É uma forma de DM com forte
associação genética (diabetes
monogênico;
Diagnóstico geralmente ocorre antes dos
25 anos de idade;
Cerca de 2% das pessoas com diabetes
tem diagnostico de MODY.
É um hormônio secretado pelo pâncreas
que ajuda o corpo a utilizar o açúcar do
sangue como fonte de energia;
Insulina previne que o fígado, rins e
intestinos convertam proteínas do corpo
(músculo e órgão vitais) em glicose e
elevem a glicose no sangue, por um
processo chamado gliconeogênese.
O que é LADA? (do inglês, Latent
Autoimmune Diabetes in Adults)
 
O que é MODY? (do inglês, Maturity
Onset Diabetes of the Young) 
 
O que é a insulina?
12
Melhor controle da glicemia;
Preservação das células beta
sobreviventes;
Prevenção das complicações. 
Aumento das doses de insulina; 
Exame peptídeo c.
O peptídeo c é produzido em
quantidades iguais de insulina e pode ser
usado para medir a quantidade de
secreção de insulina em pacientes que
usam insulina exógena, externa. É o
exame usado para saber se o pâncreas
ainda produz alguma insulina. 
 
HbA1c é usada para determinar o nível
médio de glicose no sangue durante um
período de 2-3 meses. É usada como um
marcador para indicar o controle da doença. 
HbA1c é a porcentagem de células
vermelhas do sangue, as quais transportam
o oxigênio pelo sangue, que foram
danificadas (glicadas) pela glicose.
Quanto maior o valor da hemoglobina
glicada, maior a chance de mais células do
corpo terem sido danificadas e maior a
chance de complicações da doença. 
O valor normal de hemoglobina glicada
sugerido pelas diretrizes é abaixo de 7%.
Porém, Dr. Bernstein afirma que uma HbA1C
normal está entre 4,2 a 4,6%. 
Por que prolongar a lua de mel?
Como saber se a lua de mel acabou?
O que é Peptídeo c?
O que é hemoglobina glicada, HbA1c ou
A1C?
Fase I - Insulina armazenada durante o
jejum é liberada rapidamente na
presença de comida no intestino ou
aumento da glicemia;
Fase II - Insulina secretada mais
lentamente, para cobrir a glicose que é
produzida pela digestão da proteína e
gordura.
Fases I e II da reposta da insulina em uma
pessoa sem diabetes
O que é lua de mel? 
É o período logo após o diagnóstico de
diabetes quando as células betas do
pâncreas que ainda não foram destruídas
pelo sistema autoimune voltam a secretar
insulina. Como resultado, durante esse
período, as doses necessárias de insulinas
diminuem, tornando mais fácil o controle, por
isso o nome “lua de mel”. Em pessoas com
diagnóstico precoce, a introdução da dieta
de baixo carboidrato e da terapia com
insulina imediatamente após o diagnóstico,
para a obtenção de glicemias normais,
podem prolongar este período por tempo
indeterminado. 
 
Quanto tempo dura a lua de mel?
Semanas, meses, ou mesmo anos. Com o
tratamento adequado é possível prolongar
indefinidamente a lua de mel.
 
13
71% no alvo 70-180mg/dL
15% das glicemias abaixo de 70mg/dL +
55% das glicemias entre 70-180mg/dL +
30% das glicemias acima de 180mg/dL
Ou ainda, 20% abaixo de 70mg/dL + 40%
de 70-180mg/dL+ 30% acima de
180mg/dL + 10% acima de 250mg/dL
Uma hemoglobina glicada de 7% pode ser
resultado de:
No estudo DCCT os pesquisadoresencontraram forte relação entre tempo no
alvo e incidência de complicações, como
microalbuminuria, retinopatia e doença renal.
Quanto maior o tempo no alvo, menor a
incidência de complicações. 
Será que uma hemoglobina glicada de
7% olhada de forma isolada consegue
evitar as tão temidas complicações do
diabetes? 
No estudo de Roy Beck com pessoas sem
diabetes foi observado que uma
hemoglobina glicada de 5.1% representa uma
média de 99mg/dL, com 97% das glicemias
entre 70-140mg/dL. Somente 2% das
glicemias diárias foram acima de 140mg/dL
(30min). Se compararmos a hemoglobina de
7% com a de 5.1% observada em pessoas
sem diabetes, podemos dizer que as
pessoas com diabetes estão muito longe de
normalizar a glicemia. Mesmo com o uso de
bombas de insulina, as glicemias de pessoas
com diabetes estão muito longe daquelas
apresentadas por pessoas sem essa
condição.
Fonte: https://diatribe.org/time-range (fonte da
imagem ao lado)
Manejo glicêmico em pessoas com DM1
não mostrou melhora e pode estar
piorando!
Fonte: Foster NC, Beck RW, Miller KM, Clements
MA, Rickels MR, DiMeglio LA, Maahs DM,
Tamborlane WV, Bergenstal R, Smith E, Olson
BA, Garg SK. State of Type 1 Diabetes
Management and Outcomes from the T1D
Exchange in 2016-2018. Diabetes Technol Ther.
2019 Feb;21(2):66-72. doi: 10.1089/dia.2018.0384.
Epub 2019 Jan 18. Erratum in: Diabetes Technol
Ther. 2019 Apr;21(4):230. PMID: 30657336;
PMCID: PMC7061293. 
14
O QUE VOCÊ PRECISA PARA CUIDAR DO SEU DIABETES?
1. Glicosímetro;
2. Tiras para o glicosímetro;
3. Lancetador e lancetas;
4. Baterias para o glicosímetro;
5. Tabletes de glicose, balas tipo Smart ou
dextrose em pó;
6. Insulinas;
7. Seringas, canetas ou bomba de insulina;
8. Álcool swabs;
9. Mapa glicêmico;
10. Pulseira de identificação.
 
15
Lave bem as mãos com água e sabão;
Prepare o lancetador: insira a lanceta, que
deve ser trocada a cada checagem;
Prepare o glicosímetro inserindo a tira de
teste descartável; 
Picar a lateral, não a ponta, do dedo
escolhido;
Coloque a gota de sangue na tira;
Segure um algodão no local da picada
para parar o sangramento.
Como checar a glicemia? 
A verificação do açúcar no sangue consiste na
obtenção de uma gota de sangue usando o
lancetador. Essa pequena gota é colocada em
uma tira de teste descartável. Um medidor é
então usado para calcular o nível de açúcar na
amostra de sangue. A amostra é retirada da
ponta do dedo. 
Checando o açúcar no sangue: 
Ajuste o dispositivo de punção, o
lanceador, colocando-o na
profundidade necessária;
Limpe o excesso de sangue do dedo
com algodão;
Lancetas devem ser trocadas todas
as vezes que a glicemia for realizada
(padrão ouro);
Não fure a ponta do dedo, opte pela
lateral porque a ponta é mais sensível
e pode doer. 
 Notas
16
Redução da HbA1c, marcador de
doenças cardiovasculares e outras
complicações;
Redução dos riscos de complicações
de curto a longo prazo da diabetes;
Reversão de algumas complicações
pré-existentes;
Melhorias na saúde em geral:
B E N E F Í C I O S D E U M A G L I C E M I A C O N T R O L A D A
Redução da inflamação;
Memória intacta (redução do risco de
Alzheimer);
Melhora do colesterol.
Linha vermelha: retinopatia
Linha laranja: nefropatia diabética
Linha amarela: neuropatia diabética
Linha cinza: infarto do miocardio 
Fonte: Impact of glucose level on micro and macrovascular disease in the general population:
a mendelian randomization study. Diabetes Care 2020;43(4):894-9
Maior estabilidade glicêmica;
Redução do apetite;
Redução dos episódios de
hipoglicemia e hiperglicemia;
Redução da quantidade de insulina;
Maior disposição e energia;
Estabilidade no humor;
Melhorias observadas no dia a dia:
Melhora do sono;
Melhora no raciocínio;
Menos dias doentes.
17
Antes de cada refeição e lanches;
2h depois de cada refeição e lanches;
Antes de dormir;
Sempre que sintomas de baixo nível de
açúcar no sangue forem identificados;
Sempre que ocorrerem sintomas
incomuns; por exemplo, vômitos
frequentes;
Antes de dirigir; 
Antes e depois do exercício físico; 
Sempre que sentir fome (descartar uma
hipoglicemia).
Para um bom controle do açúcar no sague é
muito importante checar a glicemia com
frequência. Quanto mais vezes você checar a
glicemia, mais vai conhecer o impacto dos
alimentos na mesma.
O ideal seria verificar antes e 2h depois do
início de cada refeição para ver se a
quantidade de insulina aplicada foi o suficiente
para evitar uma alta elevação da glicemia. 
O açúcar no sangue deve ser verificado: 
O medidor de glicose deve permanecer com
você o tempo todo. 
Quem usa monitorização contínua de glicemia
pode acompanhar a curva e fazer anotações.
Assim, quando você for comer determinado
alimento novamente, você saberá se precisa
aumentar ou diminuir a quantidade de insulina
para manter a estabilidade no nível da glicose
no sangue, evitando grandes elevações após
as refeições. 
 
Segundo Roy Beck, o nível normal de
açúcar no sangue em uma pessoa sem
diabetes varia entre 70mg/dL a 140mg/dL.
(Beck RW, Bergenstal RM, Cheng P, et al.
The Relationships Between Time in Range,
Hyperglycemia Metrics, and HbA1c. Journal
of Diabetes Science and Technology.
2019;13(4):614-626.
doi:10.1177/1932296818822496 )
 
Anote aqui o seu objetivo glicêmico:
 Alvos glicêmico
Um estudo apresentado pelo professor JS
Christiansen’s na Conferência de estudo em
diabetes da Associação Européia em
Setembro de 2006 mostrou que pessoas
normais sem diabetes mantinham a
glicemia em 80mg/dL a maior parte do
tempo. Após consumir uma refeição rica
em carboidratos, a glicemia chegou em
125mg/dL em 45 minutos. A glicemia
baixou para 100mg/dL em 1 hora e
retornou para 85mg/dL após 1h e 45
minutos. É, você não está enganado! Os
valores apresentados no estudo são bem
diferentes dos sugeridos pelas diretrizes da
maioria das associações de diabetes, que
recomenda até 180mg/dL 2h após a
refeição. 
Crianças antes da puberdade geralmente
apresentam glicemias mais próxima dos
65-80mg/dL a maior parte do tempo.
Já nos adolescentes, a glicemia é um pouco
mais alta, em torno de 83mg/dL. (livro Dr
Bernstein’s Diabetes Solution, pag.45) 
18
Se você tiver muitas hipoglicemias a dose
de insulina precisa ser reduzida.
Se você tiver muitas hiperglicemias a dose
de insulina precisa ser aumentada. 
Quantidade de insulina injetada;
Mapa glicêmico
Você precisa anotar todas as suas medidas de
glicemia. 
É importante você aprender a fazer esses
ajustes e, toda vez que for conversar com seu
médico, levar seu glicosímetro, anotações e
sugestões para ajuste da glicemia. 
 
Afinal de contas, quem é que está com
você 24h? 
As crianças e os adolescentes devem ser
incentivados a preencher o mapa glicêmico
com a supervisão de adultos. 
Reserve um dia na semana para avaliar os
seus dados do mapa glicêmico. Olhe para o
seu mapa glicêmico e foque primeiramente
nos sucessos. É importante comemorar os
pequenos resultados. Corrigir os erros será o
caminho para mais sucesso no futuro. 
 
O que deve conter no mapa glicêmico?
Quantidade de alimento consumida;
Exercício físico;
Dados dos sensores;
Estresse, doença, ciclo menstrual,
eventos emocionais, hipoglicemia e
hiperglicemia. 
 
Como usar o mapa glicêmico?
Tente eliminar primeiro as hipoglicemias para
depois tentar minimizar as hiperglicemias.
Depois, tente achar as causas das
hipoglicemias e das hiperglicemias
respondendo as seguintes perguntas: 
1. Isso acontece só algum dia da semana ou
em algum período específico do mês?
2. O exercício físico tem impacto imediato ou
tardio?
3. Algum tipo de alimento parece sempre
elevar a sua glicemia? 
4. Você sempre faz uma hiperglicemia após
uma hipoglicemia?
5. Você tem hipoglicemia frequente?
6. Você sempre tem uma hipoglicemia após
corrigir uma hiperglicemia?
7. Quais situações emocionais afetam o seu
controle glicêmico?
E X E M P L O D E T A B E L A D E R E G I S T R O D A G L I C E M I A
19
Por que eu tive uma hipoglicemia ou 
 hiperglicemia?
Foi por muita ou pouca insulina?Contei errado os carboidratos?
Mudei o exercício físico?
Estou sob estresse ou doença? 
Mudou o tempo, a temperatura?
Quanto tempo demorou para a minha
insulina começar a agir?
Qual o tempo de duração da insulina?
Qual foi o impacto do exercício físico?
A correção para baixar a glicemia está
correta?
Como ficou a minha glicemia após a
alimentação?
A glicemia está estável entre as refeições?
(Análise da basal, Anexo).
Há uma tendência de queda ou subida da
glicemia durante a noite? 
Costumo dizer que isto é um jogo de
detetive:
(No inverno as glicemias tendem a subir). 
Você pode descobrir muito do que está
acontecendo na sua glicemia por meio da
observação e estudo do seu mapa glicêmico. 
 
O seu mapa glicêmico é um excelente
instrumento para seu autoconhecimento 
Com o gráfico diário você poderá responder:
 
 
 Seja o protagonista
do seu tratamento! 
20
Dr. Bernstein foi diagnosticado com diabetes
tipo 1 aos 12 anos em 1946. Naquela época, a
glicemia era checada na urina e as injeções de
insulina eram feitas com agulhas e seringas de
vidro esterilizadas em água quente. Em seu
livro, "Dr Bernstein’s Diabetes Solution", ele
conta sua história com o diabetes e as
complicações adquiridas por conta do
descontrole da doença. A dieta prescrita para
DM1 (Diabetes Mellitus Tipo 1) naquela épica
era de baixa em gorduras e rica em
carboidratos. 
Engenheiro de formação, Dr. Bernstein teve
acesso ao primeiro modelo de glicosímetro,
que foi comprado pela sua esposa médica
pelo equivalente a $5 mil dólares de hoje. Com
a utilização do aparelho, ele rapidamente
descobriu que a única diferença entre uma
pessoa sem e com o diabetes era o açúcar
elevado no sangue e que a hiperglicemia,
causa de todas as complicações, tinha que ser
evitada.
Assim, ele concluiu: “se pessoas com diabetes
conseguirem ter glicemias com o mesmo
valor de pessoas sem diabetes, as
complicações poderão ser prevenidas e,
possivelmente, revertidas”.
Porém, por não ser profissional de saúde,
nenhuma revista aceitou seus achados. Assim,
aos 45 anos, foi estudar medicina com o
objetivo de ganhar atenção da comunidade
científica e conseguir publicar suas
descobertas. Em 1983, finalmente tornou-se
médico e pode, desde então, ajudar inúmeras
pessoas com diabetes a obterem glicêmicas
normais de pessoas sem diabetes.
Aos 86 anos, por meio de uma alimentação
de muito baixo carboidrato, ele apresenta
resultados glicêmicos de pessoas sem
diabetes. Ele continua cheio de energia,
atendendo seus pacientes e praticando
atividade de alta intensidade (HIIT) três vezes
na semana. Com a dieta baixa em
carboidratos, ele reverteu todas as
complicações do diabetes, inclusive sua
doença renal. 
Dr. Bernstein descobriu que os níveis normais
de açúcar no sangue de pessoas sem
diabetes permanecem consistentes em torno
de 83 mg / dL ou 4,6 mmol / L. Esse é o nível
de açúcar no sangue desejado para pessoas
com diabetes que seguem seu protocolo.
A vida do Dr. Bernstein é a prova de que é
possível ter saúde e níveis normais de
glicemia com diabetes. 
D R B E R N S T E I N
“Tudo o que sua mente pode conceber e acreditar, ela pode alcançar ”
Napoleon Hill, 1937
Sim, é possível!
Você também pode!
21
Lei dos Pequenos Números 
O principal conceito do gerenciamento do
diabetes que Dr. Bernstein recomenda para
alcançar números normais de glicose no
sangue é "A Lei dos Pequenos Números". 
 
"Grandes insumos levam a grandes erros;
pequenos insumos levam a pequenos erros."
Diabetes Solution do Dr. Bernstein (p. 108). 
 
Lei da estimativa de carboidratos
É permitido aos fabricantes de alimentos uma
margem de erro de mais ou menos 20% em
suas rotulagens. Reduzir as entradas nesse
caso não basta. Mesmo pequenas
quantidades de alguns carboidratos podem
causar oscilações rápidas no açúcar do
sangue. A ideia aqui é manter baixa ingestão
de carboidratos nutritivos e de ação lenta. 
 
Lei da absorção da dose de insulina
A Lei dos Pequenos Números faz sentido
porque grandes doses de insulina são
imprecisas, são absorvidas de forma
inconsistente e criam pavorosas variações nos
níveis de glicose no sangue.
Dr. Bernstein recomenda dividir grandes
doses de insulina em 2-3 locais de aplicação
diferentes para aumentar a taxa de absorção
da insulina. Ele recomenda aplicar doses
menores que 7 unidades por local de
aplicação, porque, quanto maior a dose, maior
a chance da insulina acumular-se sob a pele,
causando uma absorção retardada.
Além disso, o sistema imunológico reconhece
a insulina como um corpo estranho e destrói
parte dela. Ainda existe a variação de
absorção dos locais de aplicação que é
diferente de uma região para outra,
chegando a 39% nos braços e 29% na
barriga. 
Assim quanto mais insulina você usa, maior o
nível de incerteza. 
 
Lei do tempo de absorção
Injetar grandes doses de insulina acelera seu
início de ação, aumenta o tempo de duração
e sua ação se torna imprevisível. A chave
para estipular o tempo das aplicações de
insulina com o dos carboidratos é conhecer
como ele afeta o seu açúcar no sangue e
usar esse conhecimento para minimizar as
oscilações. 
 
Obstáculos comuns para as pessoas com
diabetes:
L E I D O S P E Q U E N O S N Ú M E R O S
MENOS CARBOIDRATOS = MENOS INSULINA = MENOS HIPOGLICEMIA 
Fonte: www.andrewkoutnik.com/blog/2018/8/22/part-1-what-is-
type-1-diabetes
22
Nível 1 - Baixo; glicemia de 70 a 55 mg/dL;
Nível 2 - Severamente baixo; glicemia
abaixo de 54 mg/dL;
Nível 3 - Comprometimento cognitivo com
necessidade de ajuda.
Para corrigir a glicemia de uma pessoa
numa dieta de baixo carboidrato, a
hipoglicemia deve ser corrigida de forma
gradual e precisa para trazer a glicemia de
voltar ao alvo. 
A correção deve ser feita de forma
individualizada conforme a tabela ao lado.
Hipoglicemia é uma outra palavra para baixo
açúcar no sangue.
Hipoglicemia: açúcar no sangue abaixo de
70mg / dL.
Açúcar no sangue "baixo" verdadeiro: valor
inferior a 60mg/dL.
Toda hipoglicemia deve ser tratada 
 adequadamente e rapidamente. Sem
tratamento adequado, hipoglicemia pode
causar danos irreversíveis ou mesmo a morte.
Se as hipoglicemias são frequentes, abaixo de
60mg/dL, provavelmente a dose de insulina
está alta.
Não confie nos sensores de glicemia para
corrigir uma hipoglicemia. Sempre faça ponta
de dedo, medição da glicemia com
glicosímetro, ante e depois de corrigir uma
hipoglicemia.
Sempre tenha com você insumos necessários
para sair de uma hipoglicemia:
“A maior causa para hipoglicemia severa é uma dieta rica em carboidratos. Se você dá uma grande
quantidade de carboidratos a um paciente com diabetes e usa uma dose industrial de insulina para
cobrir, você vai inevitavelmente causar uma hipoglicemia, cedo ou tarde. Então, a resposta é a
dieta de baixo carboidrato.”
H I P O G L I C E M I A
Dr. Bernstein
P E S O C O R P O R A L E L E V A Ç Ã O D A G L I C E M I A
C O M 1 G D E G L I C O S E
[ K G ] [ M G / D L ]
1 6 2 0
3 2 1 0
4 8 7
6 4 5
8 0 4
9 5 3 . 3
1 1 1 3
1 2 8 2 . 5
1 4 3 2 . 2
C O M P L E T E A S E G U I N T E F R A S E :
Para o seu peso atual, você precisa de
______ de glicose pura para aumentar o
açúcar no sangue em 20 mg/dL. 
Para corrigir baixos níveis de açúcar no
sangue hipoglicemia) com glicose, siga a
tabela acima
Por exemplo, se a glicemia está 65mg/dL e
sabemos que 1g aumenta 5mg/dL na glicemia,
devemos dar 1g de dextrose, ou seja, 1/4 de
tablete de glicose ou 2g de açúcar branco. 
23
Excesso de exercício físico;
Muita insulina/dose errada;
Tomar banho, chuveiro ou banheira de
hidromassagem logo após a aplicação
(perigoso!);
Doença, especialmente com vômito e
diarreia; 
Refeições ou lanches atrasados ou
perdidos;
Bebida alcoólica.
Principais causas de baixo nível de
açúcar no sangue:
 
Caso você use saches de glicose como os
pacotes individuais de açúcar refinado, talvez
você precise de uma quantidade maior para
correção.
Assim, a glicemia voltará para 70mg/dL sem
corrigir demais, evitando o risco de uma
hiperglicemia após uma hipoglicemia.Agora é a sua vez de responder:
 
Se a sua glicemia baixou para 65mg/dL, como você irá proceder para
retornar à sua meta? (Dica: utilize a tabela da página anterior para
descobrir quanto 1g de glicose aumenta a sua glicemia). 
?
Atenção!
Tomar banho quente logo
após a aplicação de
insulina pode contribuir
para uma hipoglicemia
súbita.
24
Fome. Sempre verifique o açúcar no
sangue da criança ou adolescente em
caso de fome;
Sensação de frio, tremores, suor e/ou
fraqueza;
Palidez;
Tontura;
Desorientação;
Confusão;
Sonolência;
Alterações de comportamento ou humor
(por exemplo: irritadiço, argumentador,
irracional);
Irritabilidade, hostilidade e fadiga;
Dor de cabeça;
Marcha comprometida (andar de bêbado);
Visão dupla;
Palpitação (sintoma clássico);
Não responsivo (sintoma clássico).
Sinais frequentes de baixo nível de
açúcar no sangue:
Atenção!
Permaneça ao lado da
pessoa com hipoglicemia
até a normalização dos
níveis glicêmicos.
25
 Mantenha a cabeça da criança na posição
vertical; 
 Aperte o gel de glicose entre a bochecha e
a gengiva;
 Esprema pequenas quantidades de gel de
cada vez;
 Massageie a bochecha na parte externa;
 Incentive a criança a engolir.
Se a hipoglicemia não for tratada
adequadamente e rapidamente, pode ocorrer
perda de consciência ou convulsão.
Verifique novamente o nível de açúcar no
sangue após 15 minutos. 
Quando o nível de açúcar no sangue voltar ao
normal, verifique a glicemia 1h depois.
Se o açúcar no sangue estiver acima de
70mg/dL e você ainda estiver com fome,
aplique a sua dose de insulina para o que for
comer. Não há necessidade de esperar para a
insulina ficar ativa, coma imediatamente após a
aplicação. 
Se você estiver com hipoglicemia antes de
qualquer refeição, corrija primeiro com açúcar,
conforme exemplificado na Tabela 1. Após
retornar ao alvo, aplique sua dose de insulina e
se alimente normalmente. 
 
Tratamento para hipoglicemia moderada
 
1.
2.
3.
4.
5.
Cada embalagem de glicose em gel possui 15g
de glicose. 
 
Ajuste da glicemia antes da refeição
 
Se o nível de açúcar no sangue estiver abaixo
do nível desejado (<70mg/dL), faça a correção
com glicose na quantidade correspondente
(para a correção tenha em mente quanto que 1g
de glicose aumenta a sua glicemia). 
Após 15 minutos, verifique novamente o
nível de açúcar no sangue.
Se já estiver igual ou superior a 70mg/dL:
administre insulina para cobrir sua refeição.
Se ainda estiver abaixo de 70mg/dL,
administre glicose e verifique novamente
após 15 minutos o nível de açúcar no
sangue.
Lembre-se!
É importante não exagerar no
tratamento da hipoglicemia. Caso
contrário, os níveis de açúcar no
sangue podem aumentar para
níveis perigosos. 
 
Jamais aplique insulina com
hipoglicemia, mesmo antes de
uma refeição! 
26
Se as hipoglicemias não forem tratadas
adequadamente e rapidamente, pode
ocorrer perda de consciência ou
convulsão;
É importante não exagerar no tratamento
da hipoglicemia. Caso contrário, os níveis
de açúcar no sangue podem aumentar
para níveis perigosos;
Quando o nível de açúcar no sangue
voltar ao normal, verifique a glicemia 1
hora depois.
Exemplos de carboidratos de ação rápida
(tabletes de glicose, saches de mel, balas).
Por que corrigir com carboidrato de
rápida absorção em vez de comer algo?
 
Alimentos que misturam carboidratos e
gorduras, como sorvete, leite ou chocolate,
não são boas escolhas para corrigir
hipoglicemia, pois a gordura nesses alimentos
atrasa a absorção do carboidrato. O episódio
de hipoglicemia é um caso de urgência que
precisa de intervenção rápida.
 
Dextrose é uma ótima opção porque funciona
mais rápido do que suco.
 
Tratamento para hipoglicemia grave 
 
Inconsciente (incapacitado de ingerir
alimentos e bebidas); 
Em convulsão.
O que é glucagon? 
O glucagon é um hormônio produzido pelas
células alfas do pâncreas que sinaliza ao
fígado para liberar o açúcar armazenado
quando necessário. 
Obtenha mais informações com o seu
médico de como conseguir o glucagon. 
 
Quando devo usar glucagon? 
Use glucagon quando você estiver em um
quadro de hipoglicemia grave.
Segue seus sinais e sintomas: 
Se estiver inconsciente ou tendo uma
convulsão, vire a pessoa de lado, desobstrua
as vias aéreas com hiperextensão do
pescoço e chame uma ambulância. 
 
Como administro glucagon? 
O glucagon é injetado intramuscular. 
Geralmente vem em um kit. 
Açúcar de mesa
Dextrose em gel
Tablets de gligose
Injeção de glucagon
27
Um pequeno frasco com 1 miligrama (mg)
de glucagon. O glucagon é um pó seco;
Uma seringa cheia com 1 ml de líquido
estéril. 
) Remova a tampa do frasco;
) Injete o líquido da seringa no frasco de pó
seco;
) Role o frasco suavemente para dissolver 
o pó. Não agite o frasco;
) Aspire o fluído para dentro da seringa.
Menor que 2 anos: seu médico irá
determinar 
O kit inclui:
Siga os passos abaixo para o preparo da
solução: 
1.
2.
3.
4.
 
Uma vez misturado, o glucagon pode
continuar a ser utilizado por 24h antes de se
tornar um gel. 
Quantidade de glucagon de acordo com a
idade:
 
Atenção!
Se o paciente não responder
após a aplicação do glucagon,
dar entrada imediatamente
na emergência. 
Atenção!
Se você usa bomba de
insulina, lembre-se de
desconectar ou suspender a
infusão de insulina. 
2 anos a 5 anos: ½ da dose ou ½ mL;
6 anos ou mais: 1 frasco ou 1mL.
*Informações do fabricante. É importante
orientação e acompanhamento do seu
médico para ajuste e prescrição das
doses.
Verifique o prazo de validade;
Use a solução de glucagon
imediatamente após a sua diluição.
 
Quais são os efeitos colaterais do uso de
glucagon? 
Dor de estômago ou vômito com duração
de até 24h após uso. 
Cuidados :
28
Tenha sempre saches de açúcar ou balas
de dextrose com você;
Trate a hipoglicemia imediatamente;
Não esqueça de realizar as refeições após
a administração de insulina. Dica: coloque
alarme no celular;
As doses de insulina devem estar bem
ajustadas e adultos devem supervisionar
as crianças;
Ajuste sua dose de insulina de acordo com
o tipo de exercício físico. O ideal é ter a
ajuda de um profissional capacitado;
Ensine seus familiares e amigos quais os
sinais e sintomas de uma hipoglicemia e
como tratá-la;
Converse com seu médico ou enfermeira
em caso de hipoglicemias frequentes ou
sem razão aparente;
Use pulseira de identificação.
Como podemos evitar hipoglicemias
graves?
 
Álcool
O álcool etílico pode reduzir indiretamente os
açúcares no sangue de algumas pessoas com
diabetes se consumido no momento de uma
refeição. O álcool paralisa parcialmente o
fígado, inibindo assim a gliconeogênese (a
conversão de proteínas em glicose).
Se você é insulino dependente e seu cálculo
de insulina depende da refeição, quando
somente parte da refeição for convertida em
glicose, você poderá ter uma hipoglicemia. 
O grande problema do consumo de álcool
para uma pessoa com diabetes é que muito
dos sintomas de intoxicação alcoólica imitam o
da cetoacidose.
Não beba com o estômago vazio;
Não beba sozinho. Leve consigo
identificação de diabetes quando sair para
beber e certifique-se de ter amigos que
saibam sobre os riscos de beber com
diabetes. Enfatize o fato de que uma
hipoglicemia pode parecer que você está
bêbado;
Contabilize a quantidade de álcool que
você está bebendo (moderação);
Considere reduzir a sua insulina;
Mantenha-se hidratado; 
Continue testando a glicemia e fazendo os
ajustes mesmo após ter parado de beber
(monitorar por várias horas). A
hipoglicemia pode ocorrer imediatamente
ou até 12 horas após a ingestão. Coloque
alarmes para lembrar de checar a
glicemia.
Em pequenas quantidades, o álcool é
relativamente inofensivo, como um copo de
vinho seco ou cerveja “light” com o jantar, mas
se você é do tipo que não consegue limitar a
bebida, é melhor evitá-lo completamente.
Assim, o que você pode fazer para se
proteger das hipoglicemias quando
beber?
Eu posso tratar uma hipoglicemia com:
29
Se você tiver hipoglicemia coma um
carboidrato de ação rápida (de preferênciaaçúcar); 
Coma um lanche contendo carboidratos e
gorduras antes de ir para a cama (queijo,
salame, azeitonas, castanhas, etc);
Antes de beber álcool, certifique-se de que
conhece os riscos do diabetes e de que o
que está fazendo é de forma consciente.
dieta baixa em carboidratos com a
eliminação total de vegetais ricos em
fibras;
medicação e enzimas difestivas;
exercícios que facilitam o esvaziamento
gástrico;
uso de insulina regular.
Gastroparesia tem tratamento e pode ser
reversível. 
Gastroparesia
Conhecida como estômago fraco ou
paralisado, a gastroparesia é uma
complicação do diabetes que acomete o
nervo vago que regula o esvaziamento
gástrico. É causada por muitos anos de açúcar
no sangue elevado. O problema da
gastroparesia está na imprevisibilidade do
esvaziamento gástrico para quem faz uso de
insulina, podendo ocorrer uma hipoglicemia
inicialmente e uma hiperglicemia
posteriormente.
Sintomas comuns: queimação no peito,
constipação, constipação alternada com
diarreia, cólica acima do umbigo, sabor ácido
na boca. Em estágios avançados, pode causar
saciedade precoce, distensão abdominal,
náusea e vômitos. 
É difícil de tratar, pois é uma condição
imprevisível. Nunca sabemos quando ou quão
rápido o estômago será esvaziado.
O tratamento consiste em: 
30
Insulina é um hormônio produzido pelas
células beta do pâncreas. 
Ela permite que a glicose entre nas células
para ser usada como fonte de energia ou
armazenada. A insulina também regula a
produção de glicose no fígado.
Ela auxilia na estocagem de gordura nas
células adiposas estimulando a síntese de
triglicerídeos.
Esse hormônio retém água e sódio nos rins 
 
Qual a via de aplicação da insulina? 
No tecido subcutâneo, abaixo da pele e acima
do músculo.
No subcutâneo, a absorção é progressiva e
contínua.
A espessura da pele é igual para todas as
pessoas, tem de 1,9 mm a 2,4 mm nos locais
de injeção. Mesmo pessoas obesas têm a pele
com espessura semelhante às de pessoas
magras.
Já a espessura do tecido subcutâneo é
diferente, variando significativamente de
acordo com o tipo físico, IMC, sexo, idade e
raça. 
 
Administração da insulina
Escolha a área do corpo onde você vai dar a
injeção.
Certifique-se de que a área onde você fará a
injeção esteja limpa.
Faça a prega com o dedo e o polegar (mesmo
com agulhas curtas).
Perfure a pele em um ângulo de 90º com
um movimento de lançamento de dardo.
Antes de injetar, sempre verifique a dose
de insulina para garantir que está correta.
Em crianças pequenas os pais devem
aplicar a insulina até elas se sentirem
preparadas para fazer a aplicação.
Após a aplicação de insulina, veja se não
vazou insulina no local de aplicação. Se
você observar insulina na pele, faça uma
anotação no seu mapa glicêmico.
I N S U L I N A S
“A ação lenta de refeições saudáveis constituídas por vegetais fibrosos e proteínas é perfeita para
acompanhar a ação da insulina regular.”
Dr. Bernstein
Por que precisamos de
insulina por meio de injeção? 
Porque a pessoa com diabetes tipo 1
não produz insulina suficiente.
31
 Escolha um local para administrar a
insulina;
 Levante levemente um pouco de pele. Se
você estiver usando uma agulha de 4 mm,
não precisará levantar a pele;
 Segure a seringa ou a caneta de cima
para baixo. Introduza a agulha na pele em
um movimento de dardo;
 Empurre o êmbolo ou a parte superior da
caneta de insulina. Verifique se toda a
insulina foi administrada;
 Conte no mínimo até 10 lentamente antes
de puxar a agulha;
 Puxe a agulha;
 Coloque a agulha usada em uma caixa de
objetos cortantes.
Braços;
Pernas;
Barriga (abdome);
Nádegas (bumbum).
Os passos abaixo explicam como administrar
insulina. Essas etapas são as mesmas se você
usar uma seringa ou uma caneta de insulina.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Use o polegar e o indicador para levantar a
pele.
Se a região de aplicação possui pouco tecido
subcutâneo, escolha uma agulha de 4 ou 5
mm para não atingir o músculo.
Existem muitos tipos de canetas de insulina.
Para mais detalhes sobre como usar sua
caneta, consulte as instruções que a
acompanham. 
Você pode administrar insulina no:
Injete sua insulina sempre em um novo local.
Qual área é a melhor?
Em crianças pequenas, a região dos glúteos é
recomendada, pois possuem pouco tecido
subcutâneo nas demais áreas. 
Quando for praticar algum exercício físico,
evite a região que será exercitada. O
exercício pode alterar a velocidade de
absorção da insulina. Exemplo: sua insulina
pode funcionar muito rapidamente se você
aplicar no braço e depois nadar ou jogar tênis. 
Escolha a área da barriga se você planeja
fazer exercícios que usem os braços ou as
pernas. O exercício pode alterar a intensidade
e velocidade de ação da insulina. Sua insulina
pode funcionar muito rapidamente se você a
der no braço e depois nadar ou jogar tênis. 
32
Tipos de insulina
Insulina basal
Insulina necessária para manter os objetivos
glicêmicos no período entre as refeições e
enquanto dormimos.
Exemplos: Xultophy, Tresiba, Toujeo, Levemir
Lantus, Basaglar, NPH.
Insulina bolus
Insulina necessária para cobrir os
macronutrientes (carboidratos, proteínas e
gorduras) das refeições e corrigir
hiperglicêmicas.
Exemplos: Regular, Novorapid, Humalog,
Apidra, Fiasp, Afrezza (inalável).
Ultrarrápida
-
Determir®/Levemir®
Ultrarrápida
12 min
-
0 - 10 min
5 - 15 min
30 - 60 min
2 - 4h
1 - 3h
2 - 4h
2h
35 - 55 min
30 min - 2h
30 min - 2h
2 - 3h
4 - 10h
6 - 8h
mínimo
ausente
T I P OI N S U L I N A
Afrezza ®
Fiasp ®
Lispro (Humalog ®) 
As-parte (Novorapid ®)
Glulisina (Apidra®)
Regular
NPH
Glargina
(Lantus®/Basaglar®)
Tresiba®/Glargina
U300 (Toujeo)
Análogos de 
ação rápida
Rápida
Intermediária
Longa
Longa
Ultralonga
I N Í C I O P I C O D U R A Ç Ã O
1,5 - 4,5h
3 - 5h
3 - 5h
5 - 8h
10 - 18h
12 - 20h
20 - 24h
42h
33
O que é ângulo de aplicação?
O ângulo recomendado no momento da
aplicação deve ser 45 ou 90 graus,
dependendo do comprimento da agulha e da
quantidade do tecido subcutâneo no local de
aplicação.
Com agulhas menores, aplicar insulina com
ângulo de 90 graus. Com agulhas mais longas,
usar ângulo de 45 graus. 
 
Como fazer a prega subcutânea?
Faz-se utilizando os dedos polegar e indicador.
A prega subcutânea serve para evidenciar o
tecido subcutâneo e, assim, evitar a aplicação
intramuscular. 
Fonte das fotos: Manual Prático – Preparo e
aplicação de insulina sem mistério. 2 edição , São
Paulo. 2015.
Canetas de insulina
Ao injetar insulina com caneta, segure o botão
pressionado por pelo menos 10 segundo antes
de retirar a agulha. Isso vai evitar vazamento
da insulina. Dr. Bernstein sugere pelo menos
40 segundos com o botão pressionado e mais
40 segundos com o botão não pressionado
antes de retirar a agulha da pele.
Risco de aplicação na pele
(Intradérmica) 
A absorção da insulina é mais lenta resultando
em hiperglicemia.
A aplicação é desconfortável, o local pode
ficar avermelhado e uma pequena bolha pode
formar.
Pode ocorrer perda de insulina na retirada da
agulha. Atenção: não tente repor a
quantidade de insulina que saiu, pois você não
saberá contabilizá-la de forma precisa. 
A absorção da insulina é rápida,
provocando hipoglicemia após a aplicação
e hiperglicemia tardia;
A aplicação é desconfortável e dolorida;
Geralmente há sangramento, pois, no
músculo, temos grandes e numerosos
vasos sanguíneos.
Risco de aplicação no músculo
(Intramuscular) 
34
Duração do tempo de uso da insulina;
Falhas no rodízio dos locais de aplicação;
Frequência com que a agulha é reutilizada
na autoaplicação;
Trauma mecânico repetido pela agulha;
Irritação pelo álcool usado na assepsia; 
Injeção gelada;
Outra explicação seria que a lipohipertrofia
resulte da ação local da própria insulina,
uma vez que existe um aumento individual
das células adiposas no local onde a
insulina é injetada.
Lipohipertrofia
Nódulos sob a pele causados pelo acúmulo de
gorduraextra nos locais mais utilizados para
as injeções. 
A insulina aplicada em locais com
lipohipertrofia é absorvida de forma irregular,
o que pode provocar hiperglicemia. 
Fatores de risco:
R I S C O S D A R E U T I L I Z A Ç Ã O D E S E R I N G A S D E
I N S U L I N A E A G U L H A S P A R A C A N E T A S
- Não deixar a agulha na caneta de insulina!
- Evite reutilizar seringas/agulhas!
- Pratique o rodízio do local de aplicação da insulina!
Atenção!
Para prevenir a lipohipertrofia, realize rodízio
nos pontos de aplicação e não reutilize
agulhas.
 
Troca da agulha
A permanência da agulha na caneta pode
causar a entrada de ar no refil da caneta de
insulina, causando bolhas de ar. Essas bolhas
podem levar a erros na aplicação incorreta da
dose e, como consequência, hiperglicemia.
O reuso das seringas/agulhas pode aumentar
a dor da aplicação. A reutilização pode
ocasionar entupimento da agulha pelos
resíduos de insulina deixados no interior da
agulha após a primeira aplicação. Esses
resíduos de insulina cristalizam, causando o
entupimento da agulha. 
35
Locais de aplicação de insulina
Qual a importância do rodízio?
O rodízio previne a lipohipertrofia,
deformidade no tecido subcutâneo, que
prejudica a absorção da insulina e pode
causar hiperglicemia.
Dividir cada região em pequenas partes
com distância mínima de 1 cm (1 ou 2
dedos), formando vários pontos distintos
em cada região de aplicação;
Mudar o ponto a cada aplicação. Aplicar
no mesmo ponto somente após 14 dias,
tempo necessário para a cicatrização total,
prevenindo, assim, a lipohipertrofia;
Sugestões
O que acontece se você usar a
mesma área com muita frequência?
Um nódulo duro se formará sob a
pele. Isso pode prejudicar a ação da
insulina e o seu controle da glicemia. 
Como fazer o rodízio dos locais de
aplicação de insulina? 
Para planejar o rodízio corretamente
considere o número de aplicações diárias,
atividades do dia-a-dia e exercícios físicos. 
Evitar aplicar nas regiões que serão
utilizadas em alguma atividade ou exercício
físico logo após a aplicação da insulina. A
circulação sanguínea aumentará na região
exercitada e a insulina será absorvida
rapidamente, causando hipoglicemia.
36
Verifique o prazo de validade da sua
insulina;
Evite manter a insulina em local muito
quente ou muito frio;
Para a maioria das insulinas, é aceitável
mantê-las por cerca de 1 mês à
temperatura ambiente;
Levemir® e Tresiba® podem ser mantidas
à temperatura ambiente por 6 semanas;
Insulina fechada deve ser mantida na
geladeira;
Conservação das Insulinas
A insulina deve ser armazenada para que não
congele ou ultrapasse os 30ºC, caso contrário
estragará. O frasco de insulina em uso pode
ser mantido à temperatura ambiente por até
30 dias.
Após 28 dias, os frascos abertos de insulina
começarão a perder sua potência e serão
suscetíveis à contaminação por bactérias;
portanto, a insulina deve ser descartada. 
 
Cuidados com insulina e objetos
cortantes
Nunca congele sua insulina;
Descarte agulhas e seringas usadas em
uma caixa de objetos cortantes. Nunca
descarte seringas ou agulhas no lixo;
Caixas para objetos cortantes também são
chamadas de recipientes para objetos
cortantes. Mantenha objetos cortantes fora
do alcance de crianças e animais de
estimação;
Muitas farmácias os fornecem caixas de
objetos cortantes gratuitamente ou a um
pequeno custo. 
I N S U L I N A T E M P E R A T U R A V A L I D A D E
Embalagem lacrada
Sob refrigeração,
entre 2°e 8° C
- frasco
- refil
- caneta descartável
Insulina em uso
- frasco
- caneta descartável
Insulina em uso
- caneta recarregável
Em temperatura
ambiente até 30° C
ou sob refrigeração,
entre 2° e 8° C
Em temperatura
ambiente até 30° C
2 ou 3 anos de acordo com o fabricante,
a partir da data de fabricação.
4 ou 6 semanas, de acordo com o
fabricante, após a data de abertura e
início do uso.
4 ou 6 semanas, de acordo com o
fabricante, após a data de abertura e
início do uso.
37
Teste de Ação da Insulina
Ultrarrápida/Rápida 
 
Diferentemente da insulina de um pâncreas de
funcionamento normal, insulinas ultrarrápidas,
rápidas e regular* precisam ser injetadas
antes das refeições porque seu pico não é
imediato. Esse tempo necessário para a
insulina estar ativa varia de pessoa para
pessoa.
As insulinas rápidas devem ser aplicadas, em
média, 15 minutos antes da refeição. Esse
tempo pode variar de pessoa para pessoa. Dr.
Bernstein ensina na página 304 do seu livro a
fazer um teste para saber o tempo exato que
a insulina leva para ficar ativa antes da
refeição. 
O teste consiste em aplicar a insulina para a
refeição e esperar a glicemia baixar 5mg/dL.
O tempo que a glicemia levar para baixar
5mg/dL é o tempo que a insulina deve ser
aplicada antes da refeição.
*Pode ser aplicada após a refeição também. 
Ensaio clínico randomizado realizado com
23 indivíduos entre 12 a 30 anos usando
bomba de insulina Aspart com mais de 1
ano de terapia. 
Objetivo determinar o momento ideal para
aplicação da insulina para minimizar as
elevações glicêmicas pós-prandiais em
pessoas com DM1.
O estudo mostrou diferenças significativas
entre aplicação da insulina 20 min antes
da refeição e 20 min pós refeição. Já
aplicar insulina no momento da refeição e
20 min depois da refeição não mostrou
diferença nos níveis de açúcar no sangue.
Quantos minutos antes das refeições
deve-se aplicar a insulina? 
Fonte: Cobry E, McFann K, Messer L, et al. Timing
of meal insulin boluses to achieve optimal
postprandial glycemic control in patients with type
1 diabetes. Diabetes Technol Ther. 2010;12(3):173-
177. doi:10.1089/dia.2009.0112.
38
Pouca insulina para baixar a glicose no
sangue;
Ingestão de alimentos que não foi coberto
adequadamente pela insulina;
Pouca atividade física;
Doença;
Infecção;
Estresse físico ou emocional grave.
Leve: sede, micção frequente, fadiga e
falta de concentração;
Moderada: dor de estômago, náusea,
vômito, hálito doce e frutado;
Grave: respiração difícil, fraqueza
profunda, confusão e inconsciência.
Hiperglicemia ocorre quando glicemia está
acima de 140 mg/dL.
Causas da hiperglicemia
 
Sintomas de hiperglicemia
 
Incentive a criança a beber bastante água
ou outras bebidas sem açúcar. (30mL de
água / por ano de idade / por hora);
Avisar imediatamente os pais se a criança
estiver indisposta, com dor abdominal
intensa, náusea, vomito ou apresentar
outros sintomas de açúcar elevado no
sangue;
Se muitas hiperglicemias estão
acontecendo, provavelmente a dose de
insulina precisa ser aumentada. 
Procedimento para tratar hiperglicemia
H I P E R G L I C E M I A
“Hiperglicemia esta associada com alteração no desenvolvimento da massa branca, o que pode
contribuir para os déficits cognitivos leves nesta população.”
Para baixar a a glicemia
rapidamente, Dr Bernstein
recomenda a aplicação
intramuscular de insulina no
deltoide. A insulina aplicada
no musculo age 2x mais
rápido. 
(estudo: persistence of abnormalities in White matter in children with type 1 diabetes)
39
Esquecer de aplicar insulina uma ou mais
vezes no dia.;
Durante doenças, não ajustar a dose de
insulina para compensar a necessidade
extra energia do corpo para se curar;
Não usar insulina suficiente, em doses
muito pequenas, pode resultar em
aumento dos corpos cetônicos;
Bomba de insulina que não entrega a
insulina por conta de cateter dobrado,
obstruindo ou deslocado;
Aplicar insulina estragada, que ficou
exposta a temperaturas maiores de 30
graus ou que congelou.
Aumento da frequência urinária;
Cetoacidose Diabética 
 
A cetoacidose diabética ocorre quando há um
aumento dos corpos cetônicos pela falta de
insulina. 
Corpos cetônicos são produzidos pelo corpo
quando as células não têm glicose disponível
para gerar energia e acumulam-se no sangue
quando não há insulina suficiente.
Os corpos cetônicos são ácidos formados por
meio da quebra da gordura para seremusados como fonte alternativa de energia. 
O acúmulo dos corpos cetônicos no sangue
pode ser perigoso em grande quantidade. 
 
Quais são as causas de cetoacidose
diabética?
 
Quais são os sinais de cetoacidose
diabética?
Sede excessiva;
Dor de estomago;
Náusea, vômito;
Hálito doce ou frutado, com odor de
cetona ou removedor de esmalte;
Respiração rápida e profunda.
Glicemias elevadas vão fazer você ir ao
banheiro mais frequentemente, resultando em
sede excessiva e desidratação. 
 
Extra doses de insulina, até normalizar os
níveis de corpos cetônicos;
Extra ingestão de líquidos; beber bastante
água ajuda a eliminar o excesso de corpos
cetônicos;
Caso apresente problemas para respirar,
confusão ou vômitos excessivos, vá
imediatamente à emergência do hospital.
 
A cetose nutricional é um estado metabólico
saudável, no qual o corpo queima
eficientemente a gordura como fonte primária
de combustível, em vez de glicose. Você pode
pensar nisso como se converter de um
"queimador de açúcar" para um "queimador
de gordura". Simplesmente reduza seus
carboidratos, aumente a ingestão de gorduras
saudáveis e consuma apenas uma quantidade
adequada de proteína para atender às
necessidades do seu corpo.
Tratamento da cetoacidose diabética
Não confunda cetoacidose diabética
com cetose nutricional
40
Desbancando alguns mitos
Mas nós não precisamos de
carboidratos? 
Embora seja verdade que nossos glóbulos
vermelhos e uma pequena porcentagem de
células cerebrais e renais dependam
exclusivamente da glicose, o corpo pode gerar
carboidratos em um processo chamado
gliconeogênese, no qual certos substratos
não-carboidratos, como proteínas
(aminoácidos) e certos constituintes de ácidos
graxos (glicerol) podem ser convertidos em
glicose. As quantidades de glicose produzidas
pelo corpo são suficientes para atender às
necessidades dessas células específicas e
para ajudar a equilibrar os níveis de açúcar no
sangue.
 
E o que exatamente são os corpos
cetônicos / cetonas?
Os corpos cetônicos são subprodutos do
catabolismo dos ácidos graxos (decomposição
da gordura) e podem substituir a glicose como
fonte primária de combustível para as células
do cérebro. O cérebro não pode utilizar
diretamente ácidos graxos de cadeia longa
como combustível, pois esses tipos de
gorduras não podem atravessar a barreira
hematoencefálica. No entanto, as cetonas
podem passar facilmente por essa barreira e
seu cérebro se torna mais eficiente na
utilização de cetonas ao longo do tempo.
 
Mas comer gordura não engorda,
entope as artérias e causa
colesterol alto? 
Bem, a resposta para esta pergunta é sim e
não. Sim, ingerir QUALQUER macronutriente,
seja gorduras o ou carboidrato, além de suas
necessidades calóricas diárias pode causar
ganho de peso. MAS, a resposta também é
NÃO.
O consumo de gordura por si só NÃO causa
ganho de peso, nem obstrui as artérias e nem
leva diretamente a doenças cardíacas, como a
teoria convencional erroneamente tem
afirmado. Este é um mito de longa data que,
infelizmente, ainda persiste.
Fonte: https://nutritionalketosisforhealth.com/ 
 
Mito de que os alimentos integrais são
mais saudáveis para os diabéticos
Recente estudo demostrou que não existe
diferenças glicêmicas com a ingestão de
alimentos integrais e refinados. A elevação da
glicemia após a ingestão ocorre em ambos os
casos. 
Musa-Veloso K, Poon T, Harkness LS, O'Shea M, Chu Y.
The effects of whole-grain compared with refined
wheat, rice, and rye on the postprandial blood glucose
response: a systematic review and meta-analysis of
randomized controlled trialsThe American Journal of
Clin Nutr.2018:108(4): 759–774. 
 
Fenômeno do Alvorecer
O fenômeno do alvorecer é uma elevação da
glicemia que ocorre diariamente um pouco
antes da pessoa acordar. Uma das
explicações para isso seria que, nesse horário
da manhã, de 8 a 10 horas após a hora de
dormir, o fígado desativa mais insulina
circulante durante as primeiras horas da
manhã do que em outros horários. Não
importa se você fez a insulina ou injetou. A
elevação da glicemia vai variar de pessoa
para pessoa, assim a estratégia usada para
normalizar o açúcar no sangue deve ser
adapta ao individuo. 
 
41
 Antes de deitarem-se, por volta das 22;
 Se usarem NPH, às 2-3 da manhã;
 Se usarem Lantus, Levemir ou Tresiba, às 
Dicas para domar o fenômeno do
alvorecer com insulinas basais Lantus,
Levemir e Tresiba
 
Fracionamento da insulina basal. Divida a
insulina basal em duas doses: uma ao acordar
e outra ao deitar. Os horários devem ser
ajustados de acordo com a elevação da
glicemia de manhã.*
A Levemir geralmente fracionamos em 3
aplicações.
Se a dose for maior que 7u, divida-a em duas
aplicações em locais diferentes.
Toda pessoa com diabetes merece dormir
com valores normais de glicemias de pessoas
sem diabetes que varia entre 90-100mg/dL.
Não há necessidade de dormir com a glicemia
alta com medo de hipoglicemia quando a
basal está ajustada.
*Vale lembrar que com a Tresiba é necessário esperar
72h após cada alteração da dose para se fazer um
novo ajuste da dose. 
 
Monitorização da glicemia a noite
Recomendo meus pacientes checarem a
glicemia durante a noite da seguinte forma:
1.
2.
3.
 3-5am;
 4. Ao acordar.
 
*sempre converse com seu médico primeiro.
 
Hiperglicemia ao acordar
Possíveis causas de elevação da glicemia de
manhã são:
 rebote: hipoglicemia na madrugada;
 ceia: comer algo antes de dormir muitas 
 vezes sem insulina;
 dormir com a glicemia muito alta;
 aplicar insulina insuficiente no jantar;
 jantar muito tarde;
 consumir muitas proteínas e gorduras na 
janta;
 fenômeno do alvorecer. 
 Diminua os carboidratos nesse horário; 
 sem dúvidas a mais importante; 
 Fuja do tradicional, como pães, biscoitos,
pão de queijos, etc;
 Verifique com seu médico se você
precisa de mais insulina de manhã.
Geralmente a relação insulina x
carboidrato é maior para vencer a
resistência da ação da insulina comum
pela manhã;
 Espere um tempo maior após a aplicação
da insulina para começar a comer. O
tradicional 15min pode não funcionar de
manhã;
 Pratique exercício físico. Uma caminhada
após o café da manhã vai muito bem;
 Anote as glicemias do café da manhã e
tente achar padrões. Caso a glicemia
subiu mesmo após ter feito tudo igual à
manhã anterior: corrija;
 Preste atenção no jantar da noite anterior!
Acordar com a glicemia na meta faz toda
diferença. Faça a última refeição da noite
mais cedo. 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
 
Boas escolhas no café da manhã
 
Fazer boas escolhas de manhã garante um
dia drasticamente melhor e dentro do seu
intervalo glicêmico. Para isso, aqui vão
algumas dicas para você:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
 
42
Estresse e o açúcar no sangue 
Segundo Dr Bernstein, o estresse emocional
mais prolongado raramente tem efeito sobre o
açúcar do sangue. Esse tipo de estresse pode,
no entanto, ter um efeito secundário por
precipitar excessos, compulsão alimentar ou
indulgência em tipos de alimentos que
aumentarão o açúcar no sangue. 
 
“Luta ou fuga”
Já o estresse severo pode causar elevação do
açúcar no sangue devido à liberação de
adrenalina, hormônio contrarregulador que
estimula o fígado a converter glicogênio
armazenado em glicose. Isso é parte do que
chamamos de “luta ou fuga”, a tentativa do
corpo de fornecer energia extra para vencer
um inimigo ou correr para fugir de uma
situação de perigo. Exemplos de situações de
estresse severo: acidente de automóvel sem
ferimentos, falar na frente de um grande
público e fazer exames muito importantes na
escola. 
 
Anestesia geral
Aumento do açúcar no sangue durante a
cirurgia acompanhada de anestesia geral. 
 
Resistência à insulina causada por açúcar
no sangue elevado
A resistência à ação da insulina pode ser
causada pelo menos por 5 fatores diferentes:
herança, desidratação, infecção, obesidade e
açúcar elevado no sangue. A resistência
ocorre quando a capacidade da insulina de
facilitar o transporte de glicose do sangue
para o fígado, músculo, gordura e outras
células fica

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