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Aceleração da gravidade Edson de Araújo Rosa Centro Universitário Uninter Pap-Petrolina- Av. Barão do Rio Branco, 812-Centro, CEP: 56304-310-Petrolina-PE-Brasil E-mail: manoedinho@yahoo.com.br Resumo: Estudaremos a aceleração de uma bola quando ela é lançada, com ou sem resistência do ar agindo. Introdução: Campo gravitacional é uma região que atua ao redor da Terra, que tem como objetivo atrair os corpos para o centro do planeta. Essa atração acontece por meio da força gravitacional. Todos os corpos podem sofrer influência dessa força o que, segundo Newton, acontece porque o peso do corpo sempre está dirigido para o centro da Terra. A gravidade é um fenômeno natural onde todos os corpos físicos se atraem. A atração gravitacional da Terra dá peso aos objetos fazendo com que caiam no chão quando soltos. Essa é uma das quatro forças fundamentais da natureza, em união com a força forte, o eletromagnetismo e a força fraca. Procedimento Experimental Os experimentos há uma bola de 0.25 kg (vista lateral) com um êmbolo que está preso à parte de baixo da bola. A bola será atirada para cima pelo êmbolo, mas a gravidade a puxará de volta. Nós devemos observar a aceleração da bola enquanto ela é lançada para cima e enquanto cai de volta. Sabemos que enquanto a bola sobe, a sua velocidade vai diminuindo uniformemente até ela parar. Quando a bola começa a descer ela ganha velocidade, ou seja, sua velocidade vai aumenta enquanto ela cai. Em todas as trajetórias houve aceleração. Nos casos sem a resistência do ar, a aceleração foi gravitacional. Já com a resistência do ar aconteceu uma aceleração variada. Tabela de dados (Tempo Total) Força (N) Resistência do Ar Tempo ate atingir o chão (s) Velocidade ao atingir o chão (m/s) 75 SEM 3,04 14,90 90 SEM 3,66 17,88 75 COM 1,31 3,15 250 COM 1,83 3,19 . Análise e conclusão No gráfico abaixo o eixo horizontal é o Tempo (s) e o eixo vertical é a Posição (m). O primeiro ponto de cada gráfico deve ser (0 s, 0 m), que corresponde ao instante e à posição espaço em que a bola foi golpeada. A altura da bola (no eixo y) no decorrer de todo o movimento de subida e de queda. As linhas estão identificada com cores diferentes de acordo com legenda, com a força que arremessou a bola e a presença ou não de resistência do ar. Tabela 1: Forca 75 N sem resistência do ar T (S) Y (M) Vy (m/s) Ay (m/s²) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,1000 1,0760 14,0193 –9,8066 0,2210 2,7005 12,8327 –9,8066 0,3280 4,0175 11,7834 –9,8066 0,4290 5,1576 10,7929 –9,8066 0,5990 6,8507 9,1258 –9,8066 0,7600 8,1928 7,5469 –9,8066 0,8710 8,9701 6,4584 –9,8066 0,9720 9,5724 5,4679 –9,8066 1,0790 10,1013 4,4186 –9,8066 1,1790 10,4942 3,4380 –9,8066 1,2890 10,8130 2,3592 –9,8066 1,4000 11,0145 1,2707 –9,8066 1,5130 11,0955 –0,9358 –9,8066 1,6250 11,0522 –0,9358 –9,8066 1,7340 10,8919 –2,0047 –9,8066 1,8460 10,6059 –3,1031 –9,8066 1,9560 10,2052 –4,1818 –9,8066 2,0680 9,6753 –5,2802 –9,8066 2,1770 2,1770 –6,3491 –9,8066 2,2880 8,2764 –7,4376 –9,8066 2,3970 7,4074 –8,5065 –9,8066 2,5080 6,4028 –9,5951 –9,8066 2,6180 5,2880 –10,6738 –9,8066 2,7360 3,9602 –11,8310 –9,8066 2,8360 2,7281 –12,8117 –9,8066 2,9360 1,3979 –13,7923 –9,8066 3,0460 –0,1786 –14,8711 –9,8066 3,0490 –0,2239 –14,9009 –9,8066 Tabela 2: Forca 90 N sem resistência do ar T (S) Y (M) Vy (m/s) Ay (m/s²) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,1020 1,3350 16,9997 –9,8066 0,2160 3,2092 15,8818 –9,8066 0,3250 4,8821 14,8128 –9,8066 0,4250 6,3143 13,8322 –9,8066 0,5800 8,3405 12,3121 –9,8066 0,6880 9,6130 11,2530 –9,8066 0,7880 10,6893 10,2724 –9,8066 0,8880 11,6675 9,2917 –9,8066 0,9880 12,5476 8,3110 –9,8066 1,0890 13,3370 7,3206 –9,8066 1,1960 14,0642 6,2712 –9,8066 1,2960 14,6423 5,2906 –9,8066 1,4060 15,1649 4,2119 –9,8066 1,5170 15,5720 3,1233 –9,8066 1,6270 15,8563 2,0446 –9,8066 1,7380 16,0228 0,9560 –9,8066 1,8490 16,0685 –0,1325 –9,8066 1,9620 15,9909 –1,2406 –9,8066 2,0780 15,7810 –2,3782 –9,8066 2,1780 15,4942 –3,3589 –9,8066 2,2900 15,0565 –4,4572 –9,8066 2,4020 14,4958 –5,5556 –9,8066 2,5140 13,8120 –6,6539 –9,8066 2,6250 13,0130 –7,7425 –9,8066 2,7390 12,0667 –8,8604 –9,8066 2,8510 11,0128 –9,9588 –9,8066 2,9640 9,8248 –11,0669 –9,8066 3,0760 8,5238 –12,1653 –9,8066 3,1880 7,0998 –13,2636 –9,8066 3,2990 5,5671 –14,3521 –9,8066 3,4140 3,8518 –15,4799 –9,8066 3,5240 2,0897 –16,5586 –9,8066 3,6370 0,1559 –17,6668 –9,8066 3,6584 –0,2239 –17,8764 –9,8066 3,8620 –0,2239 –17,8764 –9,8066 Tabela 3: Forca 75 N Com resistência do ar T (S) Y (M) Vy (m/s) Ay (m/s²) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,1020 0,8015 7,1012 –58,3271 0,2140 1,3479 3,3152 –20,3826 0,3220 1,6074 1,6316 –12,3690 0,4260 1,7158 0,4923 –10,0401 0,6110 1,6408 –1,2545 –8,2918 0,7660 1,3604 –2,2732 –4,8335 0,8660 1,1122 –2,6599 –2,9980 0,9660 0,8335 –2,8928 –1,7535 1,0660 0,5369 –3,0267 –0,9909 1,1740 0,2053 –3,1059 –0,5234 1,2770 –0,1169 –3,1461 –0,2816 1,3110 –0,2239 –3,1548 –0,2292 1,5030 –0,2239 –3,1548 –0,2292 Tabela 4: Forca 250 N Com resistência do ar T (S) Y (M) Vy (m/s) Ay (m/s²) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,1030 1,8712 11,4725 –136,4464 0,2030 2,6120 4,8878 –32,7954 0,3120 2,9964 2,4643 –15,6507 0,4190 3,1821 1,0887 –10,9478 0,5200 3,2391 0,0588 –9,8100 0,6200 3,1966 –0,8971 –9,0318 0,7300 3,0473 –1,7742 –6,7772 0,8420 2,8115 –2,3911 –4,3045 0,9440 2,5484 –2,7376 –2,5946 1,0480 2,2520 –2,9439 –1,4666 1,1480 1,9515 –3,0555 –0,8225 1,2530 1,6269 –3,1198 –0,4405 1,3640 1,2784 –3,1554 –0,2252 1,4770 0,9207 –3,1738 –0,1132 1,5900 0,5615 –3,1831 –0,0567 1,7000 0,2111 –3,1876 –0,0289 1,8040 –0,1206 –3,1898 –0,0153 1,8364 –0,2239 –3,1903 –0,0125 2,0230 –0,2239 –3,1903 –0,0125 Após ter apresentado o gráfico de posição versus tempo, iremos construir os gráficos de velocidade (v, y) versus tempo, no espaço abaixo. O eixo horizontal como Tempo (s) e o eixo vertical como Velocidade (m/s). As linhas estão identificada com cores diferentes de acordo com legenda, com a força que arremessou a bola e a presença ou não de resistência do ar. Perfilhe os trechos em que aceleração foi positiva ou negativa e em que momento houve mudança de direção na trajetória das bolas. Os gráficos de espaço x tempo são curvas, indicando que houve aceleração. Já nas situações com atrito, a bola atingiu uma altura menor. Nos gráficos de velocidade x tempo, nos casos sem atrito, a velocidade teve uma variação de maneira linear, e a velocidade inicial teve seu valor praticamente igual ao da final. Já nas situações com atrito, a velocidade teve uma variação não uniforme, e a velocidade final atingida foi menor que a velocidade inicial. A diferença no movimento dos objetos foi fácil de perceber, nos casos com atrito, as esferas atingem uma altura menor, e seu movimento teve menor duração. A aceleraçãoindica uma variação na velocidade. Um gráfico de velocidade no caso de um movimento sem aceleração deve ser uma reta na horizontal com valor constante. A aceleração nos experimentos em que não a resistência do ar e constante e equivale a aceleração da gravidade. Nesses casos, a declividade das retas de velocidade e a mesma. Nos casos em que a resistência do ar atuou, a aceleração foi muito maior e teve uma variação, terminando com uma intensidade muito pequena. Nos gráficos dos experimentos com a resistência do ar, no final do movimento de queda houve uma demonstração de aceleração muito pequena e quase constante, o movimento foi uniforme e sua velocidade quase constante. Isso ocorre porque a resistência do ar se opõe a gravidade, desencadeando, assim a bola tem uma queda com velocidade quase constante. A aceleração da gravidade, a forca de resistência se equilibra com a forca peso exercida pela gravidade. Quanto maior a forca do embolo, maior a velocidade inicial da bola, pôr a declividade da reta no gráfico de velocidade versus o tempo nos casos que não houve atrito foi a mesma. Já nos casos que houve o atrito, a declividade foi maior onde a forca do embolo foi maior. Conclusão: Quando um objeto cai pelo ar, duas forças agem: A força da gravidade puxa o objeto para baixo, fazendo com que sua velocidade aumente durante a queda e, ao mesmo tempo, a resistência do ar tende a retardá-la, opondo-se ao movimento. Quando você coloca a mão para fora da janela de um carro em movimento, você consegue sentir a resistência do ar contra sua mão. A resistência do ar aumenta quando o carro vai mais rápido. Durante a queda de um objeto, a resistência do ar aumenta até atingir o ponto em que ela se iguala à força da gravidade que puxa o objeto para baixo. Nesse ponto, o objeto atinge sua velocidade máxima, chamada de velocidade terminal. Referências FÍSICA I - MECÂNICA Autor: Sears & Zemansky / Young & Freedman Prof. Me. Cristiano Cruz / Uninter
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