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RESENHA DO ARTIGO SAUDE E BEM ESTAR

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RESENHA DO ARTIGO: SAÚDE E BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS: UMA META PARA EDUCADORES INFANTIS EM PARCERIA COM FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CASCAVEL/PR
2022
FACULDADE UNINA
DEBORAH KARLA SILVESTRO
RESENHA DO ARTIGO: SAÚDE E BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS: UMA META PARA EDUCADORES INFANTIS EM PARCERIA COM FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CASCAVEL/PR
2022
INTRODUÇÃO
Nesse artigo tem como objetivo descrever a importância do profissionais de saúde juntamente com as instituições de ensino na saúde e bem estar da criança , mostrando que o conceito de saúde é complexo e sua responsabilidade passa a ser não somente da família como também da escola, ou seja, a percepção de saúde depende do projeto de vida de cada família e o dialogo entre família e creche e de suma importância. Além disso o professor tem um papel fundamental na vida do infante , pois é ele que vai proporcionar o seu desenvolvimento, de uma forma livre e organizada, observando seus comportamentos e incentivando sua autonomia. O valor subjetivo de saúde é um indicador importante para sua avaliação, em qualquer fase do desenvolvimento humano.
DESENVOLVIMENTO
Damáris Gomes Maranhão é autora do artigo Saúde e bem-estar das crianças: uma meta para educadores infantis em parceria com familiares e profissionais de saúde, publicado ANAIS do I seminário nacional: currículo em movimento, belo horizonte, novembro de 2010. Ao visitar o currículos da autora, constatamos que ela é Doutora em Ciências da Saúde, Mestre em Enfermagem Pediátrica, Especialista em Saúde Publica, participou da redação de textos para Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil em 1998; Diretrizes Curriculares Nacional de Educação Infantil em 2009 e da Base Curricular Nacional Comum da Educação Infantil. E autora de artigos acadêmicos, capítulos de livros, ensaios refletindo sobre a interface do cuidado com a educação infantil que promove desenvolvimento saudável das crianças menores de cinco anos em contexto de creches e pré-escolas. 
O Artigo é um exemplo de texto bem escrito e com clareza que nos mostra a importancia de considerarmos a promoção da saude e do bem estar das criancas como uma responsabilidade das instituições educativas em parceria com os familiares e o servico de saúde. O artigo totaliza 21 páginas dividido em três tópicos bem estruturados. 
No primeiro tópico ela descreve que é impossível cuidar e educar crianças sem influenciarmos as práticas sociais relativas à manutenção e recuperação da saúde e do bem-estar dos envolvidos no processo. Pois a concepção de saúde-doença é determinado socialmente pelo modo de vida e a responsabilidade abrange não somente a família mais também a instutição educativa , além disso esse processo precisa ser organizado está diretamente ligado na rotina, aos procedimentos dos cuidados e até mesmo nas brincadeiras e atividades educativas que podem influenciar as praticas culturais de cuidado infantil, da saúde individual e coletiva das crianças e da comunidade em que estão inseridas. 
O segundo aspecto justifica a importância da dimensão do trabalho dos professores nesse âmbito é o fato de que as crianças que convivem no espaço de uma creche ou pré-escola e interagem com os colegas e profissionais da unidade continuam interagindo diariamente com seus familiares . Isso implica reconhecer que todos os aspectos dessa diversidade de relações devem ser considerados, incluindo-se as práticas sociais e as políticas públicas voltadas à prevenção e ao controle dos problemas de saúde prevalentes na comunidade. Para que isso acontece os profissionais da educação precisam reconhecer seu papel na promoção da saúde, e os profissionais de saúde mude seu discurso em que creches são ambientes de risco para que assim com a junção das duas instituições possa se tornar uma rede de apoio a criança. A autora explica que para isso, é preciso definir e descrever critérios e formar professores para identificar situações e seguir recomendações técnicas para inclusão e exclusão temporária daquelas crianças que apresentem alterações no estado de saúde, evitando o afastamento desnecessário ou prolongado, que nega o direito de todas as crianças à Educação Infantil.
O terceiro aspecto a considerar é que a saúde é um estado de bem-estar físico e mental que tentamos explicar utilizando termos separado. A complexidade do ser humano, considerado um ser híbrido natureza-cultura, requer cuidados que vão além da provisão de nutrição e espaços seguros, eles se organizam em torno dos cuidados básicos com a vida, mas a continuidade da espécie depende também de sua interação social, dos rituais e das regras sociais que permeiam esses cuidados básicos e que constituem a cultura.
A autora descreve sobre o cuidar e educar na primeira infância que começa pela criação de um ambiente facilitador. O que era responsabilidade das famílias agora é compartilhado com a instituição de ensino, a qual é parte significativa de suas funções. A relação dialógica entre a pessoa que cuida e a criança estabelece vínculos, como o apego e o sentido de pertencimento a um lugar social, fundamentais para o desenvolvimento da identidade que compõe uma fase denominada “socialização primária”. Mas quando as atitudes e os procedimentos de cuidado realizados pelas famílias e professores são muito diferentes, podem surgir conflitos que precisam ser explicitados e negociados, para que as crianças se sintam seguras e capazes de lidar, simultaneamente, com os ambientes da instituição de Educação Infantil e de sua casa. Os professores precisam ouvir as crianças e as famílias, procurando compreender a lógica que orienta suas preocupações, recomendações e práticas de cuidados, para que possam negociar com elas e adequar suas orientações às dinâmicas e diretrizes curriculares no contexto educacional.
As crianças aprendem a cuidar de si ao serem cuidadas. O crescimento físico e a maturação neurológica associados às interações e às oportunidades oferecidas pelo ambiente possibilitam o desenvolvimento de habilidades que permitem que o bebê adquira autonomia para mudar de postura e locomover-se. A presença do adulto atento proporciona segurança suficiente para que a criança explore espaços previamente organizados com desafios gradativos. Na brincadeira que a criança realiza ao longo do processo de construção de sua identidade. Entre crianças maiores, poderá, entretanto, ter outro significado, o de compreender os papéis sociais, de imitar a professora ou a mãe que, em outras ocasiões, as alimentaram dando-lhes comida na boca.
Damaris nos apresenta algumas diretrizes para o professor de educação infantil como por exemplo compartilhar os cuidados com as famílias; a interação com a criança para que consiga identificar por meio de expressões suas necessidades para poder atende-la; auxiliar a criança a ter autonomia ; alimentar e cuidar de suas necessidades nutricionais, organizando sua alimentação em ambientes higiênicos, seguros e confortáveis, além de fornecer água potável; troca de fraudas e desenvolver um trabalho para que a criança comece a usar o vaso sanitário; observar o comportamento, caso tenha alguma alteração pedir ajuda; certificar-se da segurança de brinquedos , almofadas, lençóis, trocadores, banheiras, entre outros pertences; fornecer espaços seguros e organizados , de modo a evitar acidentes e disseminação de doenças.
Para que a crianças, além de seu cuidados cotidianos, tenha uma ação pedagógica a autores descreve que é necessários planejar e organizar o ambiente para os diferentes cuidados e aprendizagens em contexto coletivo e educacional em diversas faixas etárias; acolher, observar e interagir tanto com a criança e como seus familiares; compreender e empregar “a linguagem do cuidado” além de registra-lo para que possa acompanhar seu desenvolvimento; empregar procedimentos e atitudes seguras e adequadas ao contexto educacional e coletivo; compartilhar e negociar valores, crenças e conhecimentos sobre as diferentes práticas de cuidados infantis comos familiares e outros profissionais.
Para que isso aconteça precisamos manter um ambiente desafiador para a aprendizagem e simultaneamente acolhedor e seguro. Além disso observar cada criança na dinâmica da convivência coletiva durante os cuidados e brincadeiras possibilita identificar suas características e necessidades peculiares, manifestas por meio de diversas linguagens conforme suas habilidades de comunicação em cada idade. Registar tanto os avanços e as dificuldades que ocorrem no processo de cuidado e desenvolvimento quanto as manifestações corporais e emocionais dos bebês e crianças que comunicam mal-estar psicofísico, para que possamos informar as famílias sobre o estado de saúde das crianças e cuidados diários que requeiram continuidade em casa ou informar o gestor de algo que aconteceu em sala. 
As atitudes e os procedimentos de cuidados com as crianças podem diferir entre os diferentes grupos sociais e culturas, dependendo das concepções que cada grupo social tem sobre criança, educação e sobre a dinâmica saúde-doença. Mas o cuidado como prática profissional fundamenta-se nas ciências exatas, biológicas e humanas e constitui-se de atitudes e procedimentos pautados em conhecimentos atualizados sobre o processo de crescimento e desenvolvimento humano e sobre cuidados com a saúde infantil. A observação atenta do professor permite que ele acompanhe o desenvolvimento infantil e reflita com os pais tanto sobre as potencialidades dos seus filhos quanto sobre possíveis diferenças ou dificuldades que demandem cuidados especiais.
Assim poderemos concluir que os bebês e as crianças pequenas apenas precisam ter suas necessidades corporais atendidas, permeadas de interações singulares, amiúdes e afetivas, descartando-se as preocupações com planejamento, didáticas específicas e outros fazeres próprios das atividades dos professores que partem das diretrizes curriculares estabelecidas para a área e definem atitudes, procedimentos, conteúdos e formas de ensiná-los às crianças.
Reconhecer a condição do ser humano como híbrido natureza-cultura significa que necessitamos integrar olhares, conhecimentos, práticas, o que requer negociar conflitos, ponderar riscos e benefícios de cada cuidado, de cada ação, ponderar em cada idade e contexto sociocultural o que propicia uma melhor qualidade de vida, bem-estar e desenvolvimento humano integral.
O professor precisa contar com o apoio dos gestores e coordenadores que se responsabilizem pelas parcerias com os serviços de saúde locais e programas de formação continuada, o que envolve as Secretarias de Saúde e Educação.
É de suma importância percebemos o papel do professor juntamente com os profissionais de saúde na totalidade do desenvolvimento infantil, pois o bem-estar e a saúde das crianças afetam diretamente no seu processo de aprendizagem e passa a ser, não somente responsabilidade da família, como também da instituição de ensino. É muito importante que haja esse diálogo e, principalmente, concordância entre as partes em relação a valores, regras, práticas e ensinamentos que são passados aos pequenos. Sendo assim as escolas devem incentivar a participação dos familiares no seu dia a dia, criado hábitos saudáveis e melhora na qualidade de vida infantil. Além disso proporcionar para os infantes o autoconhecimento  pois crianças que são encorajada a conhecerem mais sobre elas mesmas (sobre o próprio corpo e a mente) e que compreendem que o cuidado pessoal caminha lado a lado com a auto aceitação, certamente crescerão mais felizes e estabelecerão relações mais saudáveis.
REFERÊNCIAS
MARANHÃO, Damaris Gomes . Saúde e bem-estar das crianças: uma meta para educadores infantis em parceria com familiares e profissionais de saúde. ANAIS DO I Seminário nacional: currículo em movimento. Belo Horizonte, Novembro de 2010.

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