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RESENHA DISCIPLINA BEBÊS

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FACULDADE UNINA
TAQUIANA GOTARDELO TEIXEIRA
PINHAIS/PR
RESENHA: SAÚDE E BEM-ESTAR DAS CRIANÇA : UMA META PARA EDUCADORES INFANTIS EM PARCERIA COM FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE
PINHAIS/PR
2021
O artigo da Professora Damaris Gomes Maranhão, fala sobre um tema muito importante que é " Saúde e bem estar na Educação Infantil". Ele totaliza vinte e uma páginas, ele possui treze tópicos, bem estruturado e divididos, com muita clareza. Que tem como responsabilidade as unidades de ensino, as famílias e os serviços de saúde envolvidas nesse processo de bem-estar da criança. Mas para que esta influência seja promotora do crescimento e desenvolvimento saudáveis em cada contexto sociocultural, é preciso que os professores e gestores em Educação Infantil reflitam criticamente sobre as informações que possuem do processo saúde-doença das crianças brasileiras, das diversas e, às vezes, controversas mensagens indiretas e diretas que recebem via mídia, revistas, jornais e outros meios de informação. Desta forma estarão conscientes de que as escolhas individuais e coletivas ao planejarem, organizarem e operarem a rotina cotidiana relativa às atitudes e aos procedimentos dos cuidados, às brincadeiras e atividades educativas (stricto sensus), podem influenciar as práticas culturais de cuidado infantil e a saúde individual e coletiva das crianças e da comunidade onde estão inseridas.
Entretanto, as ações de cuidado com a saúde podem ser priorizadas e organizadas de acordo com diferentes concepções sobre o processo saúde-doença, sobre o desenvolvimento humano e de acordo com o contexto sociocultural. Frequentemente encontramos referências aos cuidados com a saúde, com base numa concepção que tem como enfoque principal os fatores biológicos do processo de desenvolvimento humano e da determinação da doença, restringindo ações ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento somático, ao controle nutricional e das doenças transmissíveis, à elaboração de normas de higiene ambiental, alimentar e medidas de prevenção de acidentes. Tais ações são importantes indicadores de qualidade do serviço prestado às crianças e principalmente dos cuidados oferecidos, mas não bastam para um desenvolvimento integral e saudável das crianças. Como ações especializadas, podem ser planejadas conjuntamente com os serviços de saúde locais e realizadas em parceria com as secretarias de saúde, evitando duplicidade de serviços e ações dentro da creche.
Nesse sentido, o cuidado com a saúde seria um complemento da ação educativa, sendo que o planejamento e a execução dessas ações para ações educativas. O terceiro aspecto a considerar é que a saúde é um estado de bem-estar físico e mental que tentamos explicar utilizando termos separados por nossa dificuldade histórica de ultrapassar os limites do pensamento linear, com base na teoria cartesiana que separa emoção da razão, biologia e cultura, corpo e mente, saúde e educação. 
O cuidado, interpretado apenas como higiene, prevenção de acidentes e oferta de nutrientes, era "acusado" de "atrapalhar" o desenvolvimento da ação pedagógica, por despender tempo dos educadores e impor uma rotina rígida, que restringia as atividades educativas aos intervalos que "sobravam". A grande dificuldade que estava por trás desse discurso e dessas "acusações" era a decorrente da falta de definição do que significava cuidar de educar bebês e crianças pequenas, da efetiva integração entre saúde e educação, e que denunciava uma restrição nas concepções tanto de cuidado quanto de educação da criança. 
O cuidar e educar da primeira infância começa pela criação de um ambiente facilitador entendido como um espaço e as relações nele estabelecidas, da constituição saudável da pessoa. Os bebês humanos nascem com a sensibilidade de olhar, reconhecer e reagir às expressões faciais, gestuais e vocais daqueles que cuidam deles. Caso não haja reciprocidade, eles se fecham ao contato, o que significa um risco para o desenvolvimento saudável.
Muitos professores podem confirmar, como exemplo da prática vivenciada em creches públicas e privadas ,que algumas crianças têm dificuldade para aceitar a solicitação do professor para retirar o calçado e participar de brincadeiras com água ou areia e resistem porque suas mães recomendam que não fiquem descalças para “não se resfriarem”, ou não brinquem com areia porque o “médico disse” que poderia causar doenças, conflitando com as orientações recebidas nas unidades de ensino. Nestas situações, os professores precisam ouvir as crianças e famílias, compreenderem a lógica que orienta suas preocupações, recomendações e práticas de cuidados, para que possam negociar e adequar as dinâmicas e diretrizes no contexto educacional. Ambos precisam pensar no bem estar da criança no momento, pois é a personalidade dela que está se formando nos primeiros anos de vida. 
“Os momentos de troca de fraldas, do banho, da escolha do que vestir, dá atenção aos riscos de adoecimento mais fácil nessa faixa etária, são momentos em que a criança apropria-se por meio de experiências corporais, das formas, como a cultura organiza essas atividades que imprimem modos de ser. A definição e o aperfeiçoamento dos modos, como a instituição organiza essas atividades, também são partes integrantes de sua proposta curricular e devem ser realizadas sem fragmentar ações que são indissociáveis. Ao conceber o caráter indissociável do cuidado e da educação, fica claro que a responsabilidade de todas as ações junto às crianças é do professor”. (Parecer CNE/CEB nº 20/09, que define Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Infantil).
Com isso é preciso refletir sobre os cuidados com as crianças contribuindo para o crescimento e desenvolvimento saudáveis nesses espaços e que ao mesmo tempo, constituem modelos para as crianças aprenderem estilos e modos de vida saudáveis. Por isso a importância do professor e de toda equipe gestora, para organizar esses espaços para as crianças. Como observar recomendações das famílias, observações e cuidados especiais; auxiliar e ensinar as crianças a cuidarem de si, de forma que a autonomia seja formada sem risco físico e psicológico; acompanhar e registrar o desenvolvimento da criança;alimentação sempre adequada de acordo com nutricionista e com normas de higiene, seguro,confortável e belo e que possibilite a criança de ter autonomia neste espaço; disponibilizar água potável, e em utensílios individuais e limpos durante todo o dia, e de acordo ensinar a criança a ter autonomia de pegar água no momento em que sentir necessidade; organizar uma rotina de banho de sol, com os cuidados necessários devido a exposição no sol e lembrar de sempre hidratar as crianças com água; ensinar a vestimenta adequada e calçados para brincadeiras e de acordo com o clima; manter as salas ventiladas; certifique da segurança e higiene do espaço em toda unidade se está adequada, os brinquedos serem limpos, principalmente os bebês que colocam na boca, os materiais de uso coletivo no geral. 
Compartilhar cuidados infantis demanda dos profissionais preparo e disposição para escutar crianças, pais, avós, comunidade, em sua alteridade,constituindo um fórum de reflexão sobre o que seja o melhor cuidado e a melhor educação para esse grupo específico, em seu contexto histórico,social e cultural. Nessa tarefa, a concepção de participação dos pais é a de co-construtor do projeto de educação e cuidado infantil, pela definição conjunta de concepções, normas e regras. Isto implica uma atitude de profissionalismo, considerando o arsenal dos saberes acumulados sobre desenvolvimento, educação e cuidado infantil e sobre os padrões do que seja uma boa creche, bem como conhecê-los, problematizá-los, refletir sobre sua aplicabilidade em um contexto específico. Implica, ainda, a abertura aos conhecimentos “não científicos”, que iluminam as práticas familiares, constituindo, também, formas de saber.Essa pesquisa, embora tenha tido como foco o processo de compartilhar cuidados das crianças no contexto de uma creche, pode contribuirpara a reflexão de profissionais que atuam nos programas de saúde da família e nas unidades básicas de saúde, no sentido de considerarem a complexidade e dinâmica das relações que se estabelecem em torno do cuidado infantil.
O professor precisa saber do cuidar e educar das crianças, permeando as ações pedagogicas, que ele tenha uma parceria com outros profissionais para o melhor desenvolvimento com as crianças. Planejar e organizar o ambiente para as crianças, de forma para acolher, interagir , compreender e empregar o cuidado corporal, avaliar, o desenvolvimento das crianças. Precisa ter um ambiente desafiador para as crianças, com aprendizagens, seguro, com mobiliarios, brinquedo, material e atividades realizadas pelos adultos com as crianças precisa ser oferecido para o desenvolvimento integral e bem estar da criança.
Cabe ao professor da educalão infantil observar as crianças, durante as brincadeiras e cuidados, verificar a participação dela, compreendendo o seu retrocessos, sobretudo quando associados a manisfestação de trsiteza, alteração de seu estado de saúde. Cabe ao professor observar e identificar sinais na pele, nos movimentos, na temperatura corporal, no comportamento emocional, durante todo o periodo que esta na unidade de ensino. Pois, pelas crianças pequenas se observa pelo gesto, olhar, tom da voz, na mudança de um comportamento que algo não esta bem. O papel do educador infantil é de extrema importância, observar e conhecer cada criança, e se possível sua história familiar, para a identificação de que algo não esta indo bem.É importante registrar tanto os avanços e as dificuldade que ocorre no processo de cuidado e desonvimento quanto as manifestações corporais e emocionais dos bebês e crianças pequenas, os registros ajudam a avaliar os cuidados e o processo de desenvoilvimento infantil, possibilitando tanto a comunicação com familiares e profissionais da saúde, quando ao planejamento de atividades. A observação do professor permite que ele acompanhe o desenvolvimento infantil e reflita com os pais tanto sobre as potencialidades dos seus filhos quanto sobre possíveis diferenças, que demandem cuidados especiais.
Hoje o educador infantil precisa se especializar a cada dia, pois sempre ingressão crianças com diversas habilidades especiais, como por exemplo o autismo. Segundo, o jornal G1 os dados foram extraídos do Censo Escolar, divulgado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). São considerados tanto os estudantes de escolas públicas quanto de particulares. O número de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) que estão matriculados em classes comuns no Brasil aumentou 37,27% em um ano. Em 2017, 77.102 crianças e adolescentes com autismo estudavam na mesma sala que pessoas sem deficiência. Esse índice subiu para 105.842 alunos em 2018. Isso, mostra que o desafio do professor na educação infantil aumenta a cada dia, pois tambem tem que detectar se a criança necessita de ajuda, e principalmente auxiliar a família. Pois, quanto mais cedo for diagnosticado, pode se ter todo o preparo, cuidado, e todos os recursos necessarios e ofertados pela legislação. Quando diagnosticada, o professor deve desenvolver atividades diferenciadas para o desenvolvimento dessa criança. E principalmente, compreender o que essa criança necessita, ajudando ela e sua família. Toda a aequipe gestora deve trabalhar com toda a unidade de ensino,sobre o assunto, como foi sitado o autismo como exemplo, tem o dia 02 de Abril que é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, realizar atividades que envolvam a comunidade para o saber do assunto. 
O professor precisa contar com o apoio dos gestores e coordenadores que se responsabilizem pelas parcerias com os serviços de saúde locais e programas de formação continuada, o que envolve as secretarias de saúde e educação. 
O Artigo de Damaris Gomes Maranhão, propõe aos profissionais da educação infantil e da saúde uma reflexão sobre o direito, o bem estar e os cuidados que devemos ter em relação às crianças que frequentam uma unidade de ensino.Promover saúde à criança é garantir cuidados de qualidade para seu desenvolvimento integral. Visando a identificar percepções de professores e proposta institucional sobre cuidados de saúde infantil. A integração educar e cuidar aparece nos discursos como própria do trabalho em creche, mas dificultada pela precária formação para os cuidados, principalmente de saúde, e sobrecarga de atividades. Hoje, o desafio ainda é maior para o cuidar e educar, com diversas culturas sociais, crenças, vivências familiares, enfim, o professor tem que compreender e se adapatar na sua rotina de sala de aula, de como preceder no cuidar e educar uma criança pequena. A interação com a família é de grande valia para o desenvolvimento da criança. O artigo da autora, é muito rico, para a reflexão do profiossonal da educação, do como lidar, agir, pensar, como proceder em algumas situações vividas no dia a dia dentro de uma unidade escolar. Os primeiros anos de vida de um bebê e criança pequena é de responsabilidade não apenas da família, mas sim do profissional de educação onde ela esta inserida.
AUTORA DO ARTIGO :
Damaris Gomes Maranhão, Doutora em Ciencias da Saúde, Mestre em Enfermagem Pediatrica, Especialista em Saúde Pública, participou da redação de textos para o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil em 1998; das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil em 2009 e da Base Curricular Nacional Comum da Educação Infantil. E autora de artigos academicos, capitulos de livro, e ensaios refletindo sobre a interface do cuidado com a educação infantil que promove desenvolvimento saudavel das crianças menores de cinco anos em contexto de creches e pre-escolas. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
MARANHÃO, Damaris Gomes. SAÚDE E BEM ESTAR DAS CRIANÇAS: Uma meta para educadores infantis em parceria com familiares e profissionais de saúde. Belo Horizonte, novembro de 2010.
Disponível em :https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/04/02/numero-de-alunos-com-autismo-em-escolas-comuns-cresce-37percent-em-um-ano-aprendizagem-ainda-e-desafio.ghtml Acesso em 22/07/2021.
Disponível em : https://br.linkedin.com/in/damaris-gomes-maranhao-4b3248b2 Acesso em 22/07/2021.

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