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Tópicos Especiais em Libras- Avaliação discursiva

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Tópicos Especiais em Libras
Avaliação Final (Discursiva) - Individual
1Durante muito tempo e por muitos motivos, as comunidades surdas tiveram o processo da criação de uma escrita interrompida. Pregava-se a ideia de que as língua de sinais não poderia ter uma escrita igual às línguas orais. Gesser (2009, p. 42) confirma essa questão quando diz que "até bem pouco tempo, a língua de sinais era considerada uma língua sem escrita". Disserte sobre o sistema de escrita de sinais (ES) SignWriting (SW) e os benefícios para seus usuários. FONTE: GESSER, A. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.
Resposta esperada
O SignWriting (SW) é um sistema gráfico-esquemático-visual secundário das línguas de sinais, desenvolvido em 1974 pela coreógrafa norte-americana Valerie Sutton. Foi introduzido no Brasil por estudiosos na área, entre eles Capovilla e Stumpf. O sistema SW torna possível publicações na língua de sinais em livros, revistas, dicionários e nas mais variadas literaturas, contribuindo para um letramento das comunidades surdas. Pode ser utilizada para ensinar sinais e a gramática da própria língua, bem como ser um importante instrumento para iniciantes na língua de sinais, podendo ser aplicada ao ensino de modo geral, em diferentes níveis.
Minha resposta
Durante muito tempo achava-se que a língua de sinais por ser visual-motora não havia a possibilidade de registro escrito, só através de vídeo. Mas em 1974 a coreógrafa americana Valerie Sutton desenvolveu um sistema gráfico esquemático visual que deu origem ao registro da língua de sinais, Sing Writing. Os pesquisadores Capovilla e Stumpf introduz essa forma de registrar aqui no Brasil. Representou um avanço, pois abriu novas possibilidades de publicações da literatura surda na língua de sinais, dando mais acessibilidade ao povo surdo da sua própria cultura, além do conhecimento da gramática da Libras e a possibilidade da alfabetização para as crianças surdas.
2São muitas as práticas pedagógicas que as instituições educacionais empregam para o ensino da Língua Portuguesa para surdos na modalidade escrita. Sobre essas práticas, a dissertação da autora Silva (1999) defende que, se utilizar apenas materiais no concreto, ou mesmo com a terapia de fala, tende-se a reforçar a "deficiência" do sujeito surdo. Diante do exposto, descreva as características de docentes que acreditam no uso de material no concreto para aprendizagem do surdo. FONTE: SILVA, M. da P. M. A construção de sentidos na escrita do sujeito surdo. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999. Disponível em: https://espacocolaborativo.files.wordpress.com/2014/12/construcao-de-sentido-na-escrita-surda.pdf. Acesso em: 4 nov. 2018. FONTE DA IMAGEM: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcROqiwAW6CvIiFKEGN5vcFE2sa8DkzjPhwSEa_qrTlk4cy0XK4g. Acesso em: 4 nov. 2018
Resposta esperada
Ao oferecer o objeto físico para o aluno, ele irá compreender o significado da palavra escrita. O material no concreto propõe uma experiência sensível com o aluno, facilitando adquirir os conceitos das coisas. Tudo que envolve significação tem valor semiótico e não se restringe apenas a uma forma de comunicação. Assim, o uso de objetos em geral proporcionam um elaboração cognitiva para desenvolver uma linguagem. Os sujeitos surdos são detentores de uma linguagem visuogestual, ao manipular materiais no concreto, seu aprendizado ocorrerá de forma significativa.
Minha resposta
O trabalho com material concreto possibilita ao aluno desenvolver o raciocínio, estimulando o pensamento lógico matemático, além de promover uma aprendizagem prazerosa através de jogos, brincadeiras, construindo e ampliando o conhecimento do aluno surdo de maneira eficaz. Sendo a língua de sinais visual-motora, propiciar experiências de alfabetização e letramento através do concreto oportuniza uma aprendizagem significativa. Lacerda e Santos(2013) abordam a importância de elementos imagéticos, que podem ser desde uma maquete, um mapa, uma foto e etc, são materiais concretos úteis para ensinar um conteúdo ao aluno surdo. Com essa explanação os autores ainda corroboram com a ideia que para ensinar não basta apenas apresentar o conteúdo em Libras, mas ir além, explicar o conteúdo utilizando toda a sua potencialidade visual que essa língua tem, lançando mão de todas as estratégias utilizando vivências através do concreto.

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