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3a edição MECÂNICA DOS SOLOS p r i n c í p i o s e p rá t i c a s Graham Barnes Sergio Tibana Graham Barnes MECÂNICA DOS SOLOS Tradução Tradutech Traduções Ltda. Princípios e práticas 3a EDIÇÃO Revisão Técnica Sérgio Tibana Professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Do original: Soil Mechanics – Principles and Practice Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Palgrave Macmillan Copyright © 1995, 2000, 2010 por Palgrave Macmillan © 2016, Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros. Copidesque: Edna da Silva Cavalcanti Revisão: Hugo de Lima Corrêa Editoração Eletrônica: Estúdio Castellani Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, 111 – 16o andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana, 753 – 8o andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0265340 atendimento1@elsevier.com ISBN 978-85-352-7122-5 ISBN (versão digital): 978-85-352-8303-7 Edição original: ISBN: 978-0-230-57980-4 Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação. CIP-Brasil. Catalogação na Publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ M241b Barnes, Graham 3. ed. Mecânica dos solos: princípios e práticas / Graham Barnes. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 576 p.: il.; 27 cm. Tradução de: Soil mechanics: principles and practice Inclui bibliografi a e índice Glossário ISBN 978-85-352-7122-5 1. Mecânica do solo. I. Título. 16-32361 CDD: 624.15136 CDU: 624.131 Prefácio combinações de ações, propriedades e resistências de ma- teriais com soluções analíticas baseadas em valores de projeto deduzidos a partir de valores característicos e fa- tores parciais. Vários países não pertencentes à Comunidade Europeia também adotaram os Eurocódigos, e muitos ou- tros têm demonstrado interesse. Com isso em mente, pre- parei um novo texto, o Capítulo 8, com o intuito de deli- near os principais aspectos dos códigos, sobretudo os re- quisitos comuns referentes a equipes geotécnicas, riscos geotécnicos, relatórios de projetos geotécnicos e projetos de estados limites. A abordagem do estado limite foi ado- tada integralmente na 3a edição e em cada capítulo em que são utilizados métodos analíticos para deduzir solu- ções geotécnicas. Adotei os requisitos do Anexo Nacional do Reino Unido nesta edição, por razões óbvias, mas os Eurocódigos permitem que cada país adote sua própria abordagem de projeto e seus próprios parâmetros determinados nacional- mente. Deve-se ter este detalhe em mente ao trabalhar em países diferentes. Deu-se ênfase constante à quantidade e à qualidade das informações obtidas sobre as condições dos solos. Ao con- trário da engenharia estrutural, não é possível especificar os solos com antecedência. Eles devem ser investigados em cada caso. Este livro oferece vários métodos de cál- culo, muitos de forma detalhada e com precisão aparente. Para inserir isso no contexto, valho-me de uma das mais importantes cláusulas do Eurocódigo 7, 2.4.1(2): “Deve-se ter em conta que o conhecimento das con- dições do solo depende da extensão e da qualidade do levantamento geotécnico. Para atingir os requisi- tos fundamentais, esse conhecimento e o controle da execução dos serviços são geralmente mais importan- tes do que a precisão nos modelos de cálculo e fatores parciais.” Alterações feitas na 3a edição A principal alteração feita nesta edição foi a inclusão da abordagem do Eurocódigo, explicada anteriormente. Os exemplos resolvidos foram completamente revisados e Objetivos do livro Já faz algum tempo que a mecânica dos solos e a engenha- ria geotécnica foram incluídas entre os principais assun- tos abordados nos cursos de engenharia civil, juntamente com a engenharia estrutural e hidráulica. Essas matérias têm como base os cursos de geologia, ou geologia em en- genharia, sem os quais o tema de engenharia dos solos es- taria incompleto. Este livro tem como objetivo servir de apoio aos prin- cipais cursos de graduação para alunos de engenharia civil e engenharia do solo. Nele são fornecidos os princípios básicos do assunto procurando ilustrar como, por que e sob quais limitações esses princípios podem ser aplicados na prática. Além disso, espera-se que o livro seja preservado por esses alunos quando se tornarem profissionais e utilizado por profissionais já experientes como fonte de consulta para orientação e informações referentes à solução de pro- blemas geotécnicos reais. Os principais objetivos continuam sendo os mesmos da 1a e da 2a edições. O livro procura oferecer: o entendimento da natureza dos solos; uma avaliação do comportamento dos solos; uma apresentação clara e concisa dos princípios bási- cos da mecânica dos solos; e uma noção das aplicações em problemas de engenharia geotécnica. A abordagem do Eurocódigo Em 2010, deu-se a remoção das Normas Nacionais (Normas Britânicas, no Reino Unido) entre os países da Comunidade Europeia.* O British Standards Institution (BSI – Instituto de Normas Britânicas) não manterá as normas britânicas, mas tem a responsabilidade de publicar os Eurocódigos como normas BS EN, juntamente com o Anexo Nacional de cada norma. Os projetos geotécnicos são conduzidos de acordo com a adoção de uma Abordagem de Projeto específica, * Isto não significa que as normas nacionais não possam ser utilizadas, mas métodos alternativos devem fornecer projetos seguros. vi MECÂNICA DOS SOLOS – Princípios e Práticas corrigidos de modo a adotar a abordagem do Eurocódigo, com a inclusão de outros exemplos. Todos os capítulos foram revisados de modo a atuali- zar o material existente com tópicos adicionais incorpora- dos a vários capítulos. A apresentação das figuras foi apri- morada com a adição de várias fotografias visando o me- lhor aproveitamento do livro. Estudos de casos Uma grande novidade da 2a edição foi a inclusão de es- tudos de casos. Nesta edição, foram acrescentados outros casos em vários capítulos. Estes têm como objetivo ajudar a entender melhor os problemas que os engenheiros não conseguem prever e como, pela experiência, eles podem adaptar suas filosofias de projeto baseadas nestes estudos. Embora alguns desses casos sejam clássicos, infelizmente, nem sempre as decisões foram apreendidas, resultando os mesmos erros. Agradecimentos Gostaria de agradecer aos editores, organizações e indiví- duos que concederam permissão para utilizar o material constante em suas publicações e aos proprietários das foto- grafias, pela permissão de incluí-las na obra. De modo par- ticular, gostaria de agradecer ao Professor Ross Boulanger do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, da Universidade da Califórnia, Davis, CA, pelo empenho de- monstrado em fornecer uma fotografia de alta qualidade para a capa da edição original. Agradeço também aos revi- sores da 2a edição pelos comentários úteis, e aos revisores desta edição, sobretudo pelos comentários sobre os exem- plos resolvidos. A permissão de reprodução de trechos das Normas foi concedida pelo Departamento de Copyright (copyright@ bsigroup.com) do Instituto de Normas Britânicas (BSI). As normas podem ser obtidas na loja da BSI em http:// shop.bsigroup.com. Graham BarnesSumário Prefácio v Lista de símbolos xv Sobre as unidades xxi Estudos de casos xxiii 1 Formação e natureza dos solos 1 Objetivos 1 Formação dos solos 1 Solos artificiais 1 Solos contaminados e poluídos 1 Solos naturais 2 Solos in situ – rochas intemperizadas 2 Solos in situ – turfa 3 Solos transportados pela água 3 Depósitos glaciais 3 Solos transportados pelo vento 6 Partículas dos solos 6 Natureza das partículas 6 Minerais de argila 6 Estrutura dos solos 9 Solos coesos 9 Solos granulares 13 Resumo 13 2 Descrição e classificação dos solos 14 Objetivos 14 Descrição dos solos 14 Categorias de solos 14 Aterros 15 Solos orgânicos 15 Solo vulcânico 15 Frações granulométricas – base fundamental 16 Solo muito grosso 16 Solo grosso 17 Fração de finos 18 Solos compostos 18 Solo fino 19 Estrutura da massa 21 Grau de intemperismo 22 Origem geológica 22 Classificação dos solos 22 Densidade das partículas 23 Formato das partículas 24 Distribuição granulométrica 24 Características da distribuição granulométrica 27 Massa específica 28 Densidade Relativa 29 Teor de umidade 30 Limites de Atterberg 31 Gráfico da plasticidade 34 Índice de atividade 35 Limite de retração 36 Modelo de solos 36 Resumo 39 Exemplos resolvidos 39 Exercícios 46 3 Permeabilidade e percolação 47 Objetivos 47 Permeabilidade 47 Introdução 47 Água subterrânea 47 Problemas referentes ao fluxo 47 Fluxo em escavações 48 Fluxo em torno de ensecadeiras 48 Rebaixamento do nível de água 48 Fluxo em estruturas de terra 49 Problemas de estabilidade – “areia corrente” 49 Borbulha ou empolamento em ensecadeiras 49 Piping 50 Empolamento abaixo de uma camada de argila 50 Subpressões 50 Vazios no solo 50 Tensão e carga 51 Lei de Darcy 51 Efeito da temperatura 52 Correlações empíricas de k 52 viii MECÂNICA DOS SOLOS – Princípios e Práticas Solos divididos em camadas 53 Ensaio de laboratório – permeâmetro de carga constante 55 Ensaio de laboratório – permeâmetro de carga decrescente 56 Ensaio de laboratório – célula hidráulica – permeabilidade vertical 57 Ensaio de laboratório – célula hidráulica – permeabilidade horizontal 58 Ensaio de laboratório – célula triaxial – permeabilidade vertical 58 Ensaios em furos de sondagem – furo aberto 58 Ensaios em furos de sondagem – ensaios com obturadores 61 Ensaios em furos de sondagem – piezômetros 62 Ensaios de bombeio 63 Percolação 63 Teoria da percolação 63 Redes de fluxo 66 Construção de uma rede de fluxo 67 Coeficiente de permeabilidade 69 Carga total, carga de elevação e carga de pressão 70 Pressão intersticial e subpressão 71 Falha por subpressão (empuxo) 71 Força de percolação 72 Condição movediça, borbulho e erosão interna 72 Gradiente hidráulico crítico 73 Falha por erosão interna 73 Falha por empolamento – uso de estacas-pranchas 73 Falha por piping 74 Percolação em barragens de aterro 74 Percolação em margens de inundação e diques 74 Filtros do solo 76 Resumo 78 Estudo de casos 79 Exemplos resolvidos 83 Exercícios 94 4 Tensão efetiva e poro-pressão 97 Objetivos 97 Tensão total 97 Poro-pressão abaixo do lençol freático 97 Tensão efetiva 98 Tensão efetiva sobre o solo 98 Histórico de tensões 98 Argila normalmente adensada 98 Argila pré-adensada 101 Crosta ressecada 102 Estado atual de tensão sobre o solo 103 Círculo de tensões de Mohr 103 Tensões horizontais e verticais in situ 104 Variações de tensão devidas a estruturas de engenharia 108 Parâmetros da poro-pressão – teoria 110 Parâmetros A e B da poro-pressão 110 Ascensão capilar acima do lençol freático 112 Tensões efetivas acima do lençol freático 114 Secagem de solos de argila 115 Sucções 116 Ação do congelamento nos solos 117 Ensaio de expansão por congelamento 119 Pergelissolo 120 Congelamento do solo 121 Resumo 122 Estudo de caso 123 Exemplos resolvidos 125 Exercícios 130 5 Pressão de contato e distribuição de tensão 132 Objetivos 132 Pressão de contato 132 Pressão de contato – carga uniforme 132 Pressão de contato – carga pontual 133 Distribuição de tensões 134 Tensões abaixo da carga pontual e da carga linear 134 Considerações 134 Tensões abaixo de áreas uniformemente carregadas 136 Bulbos de pressão 136 Tensões abaixo de um retângulo flexível 137 Princípio da sobreposição 137 Tensões abaixo de uma área flexível de qualquer formato 137 Tensões abaixo de um retângulo flexível – solo com espessura finita 137 Tensões abaixo de um retângulo rígido 139 Carga em aterro 141 Resumo 143 Exemplos resolvidos 144 Exercícios 149 6 Compressibilidade e adensamento 150 Objetivos 150 Introdução 150 Compressibilidade 150 Sumário ix Gráfico do índice de vazios/tensão efetiva 150 Curvas de recarga 151 Pressão de pré-adensamento p' e índice de pré-adensamento (OCR) 152 Método de Casagrande para p' 152 Efeito da deformação de amostragens 152 Curva in situ para a argila normalmente adensada 153 Curva in situ para a argila pré-adensada 153 Efeito dos incrementos de carga 154 Efeito da duração da carga 154 Efeito da compressão secundária 154 Compressão isotrópica 155 Compressão anisotrópica 156 Adensamento 157 Teoria do adensamento unidimensional de Terzaghi 157 Solução da equação do adensamento 158 Isócronas 159 Grau médio de adensamento 160 Ensaio edométrico 162 Coeficiente de adensamento, cv – método da raiz quadrada do tempo 164 Coeficiente de adensamento, cv – método do logaritmo do tempo 166 Valores de cv in situ 167 Célula de adensamento de Rowe 167 Adensamento bidimensional e tridimensional 168 Correção para o período de construção 170 Pré-compressão por sobrecarga 171 Adensamento radial para drenos verticais 172 Resumo 175 Estudo de casos 176 Exemplos resolvidos 180 Exercícios 188 7 Resistência ao cisalhamento 190 Objetivos 190 Introdução 190 Tensões e deformações em solos 191 Representação das tensões 191 Polo 191 Tensões principais 191 Simetria axial 192 Deformação plana 192 Condição K0 192 Deformações normais e de cisalhamento 192 Círculo de deformações de Mohr 194 Deformações volumétricas 194 Resistência ao cisalhamento 194 Efeito da deformação 194 Relações idealizadas de tensão-deformação 197 Escoamento e plasticidade 197 Lei de Fluxo e normalidade 198 Critério de ruptura 199 Ruptura do solo 199 Trajetórias de tensões 201 Efeitos da drenagem 202 Procedimentos de ensaio 205 Resistência ao cisalhamento de areia 206 Comportamento tensão-deformação 206 Ensaio de cisalhamento direto 207 Efeito do adensamento e da natureza das partículas 208 Condição de volume constante 210 Efeito da densidade relativa 210 Resistência da argila ao cisalhamento 211 Efeito da amostragem 211 Coesão não drenada, cu 211 Ensaios do índice de resistência 211 Ensaios de resistência 212 Ensaio de palheta em laboratório 212 Ensaio de queda do cone 212 Ensaio de compressão não confinada 212 Ensaio de vane no campo 213 Ensaio triaxial 214 Ensaio triaxial não adensado e não drenado (UU) 216 Ensaio de estágios múltiplos (UU) 217 Efeito do teor de argila e da mineralogia 217 Argilas parcialmente saturadas 218 Argilas fissuradas 218 Variação com a profundidade 219 Atrito entre partículas 221 Procedimentos de ensaio 221 Ensaio triaxial adensado não drenado (CU) 222 Ensaio triaxial adensado drenado (CD) 224 Teoria do estado crítico 224 Parâmetros 224 Superfície limítrofe de estados 225 Linha de adensamento normal isotrópica (ICL) 225 Linha de adensamento normal K0 (K0CL) 226 Linha de estado crítico (CSL) 227 Superfície de Roscoe 228 Envoltória de resistência 229 Superfície de Hvorslev 229 Parede elástica 230 Solos reais 231 Resistência residual 231 Resumo 233 Exercícios 241 Estudo de caso 234 Exemplos resolvidos 236 x MECÂNICA DOS SOLOS – Princípios e Práticas 8 Eurocódigos geotécnicos 243 Objetivos 243 Eurocódigos relevantes 243 Equipes 243 Relatório de Projeto Geotécnico 243 Riscos geotécnicos 243 Durabilidade 245 Dados geométricos 245 Estados limites 246 Verificação dos estados limites246 Projeto baseado em medidas prescritivas 247 Projeto baseado em modelos experimentais e ensaios de carga 247 Método observacional 247 Projeto baseado em cálculo 247 Modelos e fatores de modelo 248 Ações 248 Situações de projeto e valores das ações 248 Valores característicos e representativos das ações 248 Valores das ações de projeto 249 Efeitos das ações Ed 249 Resistências de projeto 249 Abordagem de projetos e fatores parciais 249 Valores característicos de parâmetros geotécnicos 250 Resumo 254 9 Fundações rasas – estabilidade 255 Objetivos 255 Fundações rasas 255 Definição 255 Sapatas 255 Tipos de fundação 255 Profundidade das fundações 259 Projeto de fundações 263 Requisitos de projeto 263 Abordagem tradicional comparada com os eurocódigos 264 Resistência de carga 264 Modos de ruptura 264 Capacidade de carga e resistência de carga 266 Fatores referentes à forma 267 Fatores referentes à profundidade 267 Fatores referentes à inclinação da base 268 Resistência de carga – tombamento 268 Carga excêntrica 269 Carga inclinada 270 Diversos casos de resistência do solo 270 Efeito do lençol freático 271 Capacidade de carga máxima líquida 271 Efeito da compressibilidade do solo 271 Deslizamento 272 Pressão de carga admissível da areia 272 Introdução 272 Limite de recalque 272 Pressão de carga admissível 272 Valores de N corrigidos pelo SPT 273 Resumo 275 Estudo de casos 276 Exemplos resolvidos 279 Exercícios 285 10 Fundações rasas – recalques 287 Objetivos 287 Introdução 287 É necessário calcular o recalque? 288 Recalque imediato 289 Método geral 289 Princípio da sobreposição 289 Princípio da divisão em camadas 290 Correção de rigidez 290 Correção de profundidade 291 Recalque médio 291 Módulo crescente com a profundidade 291 Efeito do escoamento local 292 Estimativa do módulo não drenado Eu 294 Recalque por adensamento 295 Geral 295 Método do índice de compressão Cc 296 Método do módulo edométrico Eoed ou mv 297 Recalque total 298 Método de Skempton-Bjerrum 298 Método drenado elástico 299 Estimativa do módulo drenado E’ 299 Proporção entre recalque imediato e total 299 Compressão secundária 302 Introdução 302 Método geral 302 Estimativa dos valores de Cα ou εα 303 Areias 304 Métodos de estimativa de recalques 304 Método de Schmertmann 304 Método de Burland e Burbridge 306 Recalques admissíveis 307 Definições de movimento do solo e das fundações 307 Critérios de movimento 309 Limites de recalque comuns 309 Resumo 311 Sumário xi Estudo de casos 312 Exemplos resolvidos 317 Exercícios 324 11 Fundações com estacas 326 Objetivos 326 Fundações em estacas 326 Introdução 326 Tipos de estaca 326 Condições de carga 326 Incerteza dos métodos de cálculo de projeto 327 Estados limites 328 Provas de carga em estacas 328 Resistência máxima à compressão obtida em provas de carga estática 329 Resistência máxima à compressão obtida em resultados de ensaios no solo 330 Resistência máxima à compressão obtida em outros métodos 330 Peso da estaca 331 Estacas escavadas em argila 331 Resistência da carga de ponta qb 331 Aderência ca 332 Estacas cravadas em argila 334 Resistência à carga de ponta qb 334 Aderência ca – efeitos da instalação 334 Aderência ca – valores 334 Abordagem da tensão efetiva para a aderência 336 Estacas cravadas em areia 336 Efeitos da instalação 336 Resistência à carga de ponta qb 337 Profundidade crítica 337 Atrito superficial fs 339 Estacas escavadas em areia 340 Mobilização das cargas da base do fuste 340 Atrito lateral negativo 341 Causas do atrito negativo 341 Determinação do atrito negativo 342 Grupos de estacas 342 Rigidez do bloco de estacas e da estrutura 342 Espaçamento das estacas 342 Zonas sob tensão 342 Variação de carga 343 Eficiência 343 Capacidade máxima 344 Coeficiente de recalque 345 Recalque de grupos de estacas 347 Resumo 348 Estudo de casos 349 Exemplos resolvidos 352 Exercícios 358 12 Empuxos laterais do solo e estruturas de contenção 360 Objetivos 360 Empuxos laterais do solo 360 Introdução 360 Efeito do movimento horizontal 360 Efeito da flexibilidade e do escoramento de muros 364 Efeito do atrito com os muros 364 Teoria de Coulomb – força ativa 365 Teoria de Coulomb – força passiva 366 Limitações da teoria de Coulomb 366 Coeficientes de empuxo do solo 367 Efeito do ponto de interseção de coesão c' 369 Tensão mínima do fluido equivalente 369 Efeito do lençol freático – muros de gravidade 370 Efeito do lençol freático – muros engastados 371 Condições não drenadas 372 Empuxos do solo – condição não drenada 372 Trincas por tensão 373 Sobrecarga uniforme 373 Cargas lineares e cargas pontuais 374 Empuxos do solo devidos à compactação 374 Estruturas de contenção 376 Introdução 376 Muros de subsolo 376 Encontros de pontes 379 Gabiões e muros em fogueira (cribwall) 379 Projeto de muros de contenção de gravidade 379 Estados limite de utilisação 379 Estado de limite último 379 Perda da estabilidade geral 380 Ruptura por tombamento ou rotação 380 Tensão de carga sob a base 380 Capacidade de carga 381 Deslizamento 381 Ruptura de elementos estruturais 382 Projeto de muros engastados 382 Muros engastados em balanço – geral 382 Muros engastados em balanço – projeto 383 Muros engastados com tirante ou escora única – geral 383 Muros engastados com tirante ou escora única – projeto 383 Métodos de projeto 384 Método da tensão bruta 384 Método da resistência passiva líquida disponível 384 Fator sobre o método da resistência 385 Método BS8002 385 Ancoragem para muros engastados 385 xii MECÂNICA DOS SOLOS – Princípios e Práticas Escavações e ensecadeiras escoradas 387 Introdução 387 Cargas de escoras 387 Estabilidade da base de escavações 388 Estabilidade da base – escavações rasas 388 Estabilidade da base – escavações profundas 389 Solo reforçado 389 Muros com solo reforçado – construção 389 Efeitos do reforço 390 Muros com solo reforçado – projeto 390 Estabilidade externa 391 Estabilidade interna – geral 392 Ruptura por tração 393 Resistência ou aderência de arrancamento 393 Estabilidade interna – método da faixa de ancoragem 394 Método da gravidade coerente 395 Resumo 397 Estudo de casos 398 Exemplos resolvidos 402 Exercícios 415 13 Estabilidade de taludes 417 Objetivos 417 Taludes naturais e artificiais 417 Introdução 417 Tipos de movimento das massas de solo 417 Taludes naturais 417 Taludes e terraplenagens artificiais 420 Condições no curto e no longo prazo 421 Métodos de análise 425 Deslizamento plano por translação – geral 425 Deslizamento plano por translação – abordagem do Eurocódigo 425 Deslizamento plano por translação – casos especiais 426 Estabilidade de cortes verticais 428 Análise do arco circular – geral 429 Análise do arco circular – condição não drenada ou análise de φu = 0° 429 Trinca por tração 430 Gráficos da análise de estabilidade não drenada – método de Taylor 431 Análise da tensão efetiva 432 Análise da tensão efetiva – método das fatias 432 Método simplificado de Bishop 433 Método simplificado de Bishop – abordagem do estado limite 434 Índice da poro-pressão ru 435 Coeficientes de estabilidade – método ru 435 Coeficientes de estabilidade – método do lençol freático 438 Taludes submersos 439 Rebaixamento rápido 439 Superfícies de deslizamento não circulares 440 Método da cunha – plano único 441 Método da cunha – vários planos 441 Fatores que afetam a estabilidade e o projeto de taludes 443 Resumo 444 Estudo de casos 445 Exemplos resolvidos 449 Exercícios 459 14 Terraplenagem e compactação dos solos 462 Objetivos 462 Terraplenagem 462 Introdução 462 Máquinas de construção 462 Finalidade e tipos de materiais 463 Requisitos dos materiais 466 Adequação do material de aterro 466 Adequação dos solos granulares 467 Adequação dos solos coesos 468 Ensaio da condição de umidade 469 Eficiência da terraplenagem 471 Problemas com materiais 471 Amolecimento 471 Empolamento 472 Compactação de solos474 Fatores que afetam a compactação 474 Compactação em campo 476 Máquinas de compactação 476 Especificação da compactação 478 Controle da compactação no campo 480 Compactação em laboratório 482 Ensaios de compactação leve 482 Compactação pesada 483 Martelo vibratório 483 Linhas de vazios de ar 484 Correção para partículas superdimensionadas 484 Ensaio do Índice de Suporte Califórnia (CBR) 484 Adição de cal 485 Estabilização com cimento 486 Resumo 487 Estudo de caso 488 Exemplos resolvidos 490 Exercícios 497 Sumário xiii 15 Investigação do terreno 499 Objetivos 499 Investigação do terreno 499 Introdução 499 Relação com o projeto geotécnico 500 Etapas da investigação 500 Estudo teórico 501 Inspeção do local 501 Investigação do terreno 501 Extensão da investigação do terreno 501 Profundidade de exploração 502 Escolha do método de investigação 503 Métodos de investigação do terreno 504 Amostragem indeformada – qualidade da amostragem 508 Tipo de amostras 509 Métodos de ensaio in situ 512 Observações referentes à água subterrânea 515 Investigação de solos contaminados 519 Relatório da investigação do solo 520 Apresentação de informações geotécnicas 520 Relatório de fatos 520 Avaliação geotécnica 521 Resumo 525 Respostas dos exercícios 526 Glossário 528 Referências 530 Índice 540 Lista de símbolos A Atividade A Área, ação acidental, parâmetro da poro-pressão A′ Área efetiva AE Ação sísmica Ab Área da base da estaca Ac Teor de cinzas Af Parâmetro da poro-pressão sob falha Ar Relação de áreas AS Área do fuste da estaca Av Teor de vazios de ar a Coeficiente de estabilidade do talude, distância a′ Aderência efetiva à parede ad Valor de projeto dos dados geométricos anom Valor nominal dos dados geométricos B Porcentagem de partículas que passam o tamanho máximo B Parâmetro da pressão intersticial B Largura da fundação B - Parâmetro da pressão intersticial B′ Largura efetiva b Coeficiente de estabilidade do talude, distância bc, bq, bγ Fatores de inclinação da base C Teor de argila, constante C1 Correção para profundidade da fundação C2 Correção para deformação CE Correção da razão de energia CN Correção da pressão de sobrecarga CR Correção para o comprimento da haste CW Correção para o lençol freático Cash Teor de cinzas Cc Índice de compressão Cc Coeficiente de curvatura Cd Critérios de desempenho de serviço Com Teor orgânico CS Compressibilidade do esqueleto do solo CS Índice de expansão CU Coeficiente de uniformidade CW Compressibilidade da água intersticial Cα Coeficiente de compressão secundária CD Adensado drenado CI Índice de consistência (ou Ic) CSL Linha do estado crítico CU Adensado não drenado c′ Coesão em termos de tensão efetiva cH Coeficiente de adensamento, direção horizontal ca Aderência cb Aderência no lado inferior da fundação cd Valor de projeto de c’ cr Coesão amolgada não drenada cu Coesão não drenada cu;d Valor de projeto da coesão não drenada cu;k Valor característico da coesão não drenada cv Coeficiente de adensamento, direção vertical cw Aderência entre o solo e a parede ou a estaca D Profundidade da fundação, carga de atrito negativo D Fator da profundidade do círculo de deslizamento, granulometria, diâmetro do furo de soldagem D10 Granulometria com passagem de 10%, tamanho efetivo D50 Granulometria com passagem de 50%, tamanho mediano Dmáx Granulometria máxima Dr Densidade relativa (ou índice de densidade) d Diâmetro, profundidade de penetração, granulometria d Extensão do trajeto de drenagem d0 Profundidade inicial de cravação dc, dq, dγ Fatores de profundidade E Força lateral sobre o lado da fatia, efeito da ação E′ Módulo de Young em termos da tensão efetiva (condição drenada) Ed Efeito de projeto das ações EH Módulo na direção horizontal EM Módulo do pressiômetro de Menard Eoed Módulo edométrico Ep Módulo do pressiômetro Er Razão de energia Eu Módulo de Young em termos da tensão total (condição não drenada) Ev Módulo na direção vertical ESP Trajeto da tensão efetiva xvi MECÂNICA DOS SOLOS – Princípios e Práticas e Excentricidade e Proporção de vazios e0 Proporção inicial de vazios ef Proporção final de vazios emáx Proporção de vazios no estado mais solto emín Proporção de vazios no estado mais denso F Ações diretas e indiretas F Fator de segurança, fator do comprimento F Força, coeficiente de drenagem FB Correção para a rugosidade FD Correção para a profundidade de cravação Fc;d Valor de projeto da carga de compressão da estaca Fd Valor de projeto de uma ação, fator de ampliação Fk Valor característico de uma ação f Fator referente à forma, fator de absorção, fator de influência f0 Fator de correção da estabilidade do talude fs Atrito superficial, atrito da camisa fs Fator referente à forma ft Correção para o tempo ft Resistência à tração admissível para a armação fy Fator de deformação f1 Fator de espessura G Módulo de cisalhamento, ação permanente G′ Peso efetivo Gdst;d Força desestabilizadora permanente de projeto Gk Valor característico de uma ação permanente GS Gravidade específica das partículas Gstb;d Força estabilizadora permanente de projeto G′stb;d Peso estabilizador efetivo de projeto g Aceleração da gravidade (9,81 m/s²), grama g Constante do solo para a superfície de Hvorslev H Altura, espessura, perda de carga, profundidade de penetração de geada H0 Carga inicial acima do lençol freático Hc Carga constante acima do lençol freático Hd Valor de projeto da ação horizontal Hg Carga de gravidade Ht Carga no tempo t h Diferença de carga hc Ascensão capilar hm Carga média hp Carga de pressão hs Zona capilar totalmente saturada hw Profundidade até o lençol freático hz Altura de elevação ou de posição I Valor ou fator de influência, índice de geada ICL Linha de adensamento normal isotrópica ID Índice de densidade IL Índice de liquidez Ic Índice de compressibilidade Ip Índice de plasticidade (ou PI) Ip Índice de plasticidade modificado IR Índice de dilatância relativa Iz Fator de influência do esforço Iσ Fator de influência i Gradiente hidráulico ic Gradiente hidráulico crítico ic;d Gradiente hidráulico crítico de projeto ie Gradiente hidráulico de saída ie;d Gradiente hidráulico de saída de projeto im Gradiente hidráulico médio ic, iq, iγ Fatores de inclinação J Força de infiltração K Permeabilidade absoluta ou específica K′ Módulo de compressibilidade K0 Coeficiente de empuxo do solo em repouso K0CL Linha de adensamento normal de K0 Ka Coeficiente de empuxo ativo do solo Kac Coeficiente de empuxo do solo Kp Coeficiente de pressão passiva Kpc Coeficiente de empuxo do solo Ks Coeficiente de pressão horizontal k Coeficiente de permeabilidade k Coeficiente de aumento do módulo com a profundidade L, l Comprimento, braço de alavanca L′ Comprimento efetivo LF Fator de carga LI Índice de liquidez (ou IL) LL Limite líquido (ou wL) M Gradiente da linha de estado crítico no gráfico p′ – q′ M Momento MCV Valor da condição de umidade m Massa, expoente m Coeficiente de estabilidade do talude mv Coeficiente de compressibilidade do volume N Força normal total N Volume específico a p′ = 1,0 kPa em ICL N Número de estabilidade, número de blocos N Resultado do ensaio de penetração padrão, número de batidas N′ Valor SPT corrigido N′ Força efetiva normal N1(60) Valor de N corrigido para a energia Nc, Nq, Nγ Fatores de capacidade de carga NC Normalmente adensado N0 Volume específico a p′ = 1,0 kPa em K0CL N-P Não plástico Ns Número de estabilidade n Porosidade, número de estacas n Coeficiente de estabilidade do talude n Razão R/rd Lista de símbolos xvii nd Número de quedas equipotenciais nf Número de canais de fluxo Oc Teor orgânico OC Superadensado OCR Razão de superadensamento P Força, porcentagem que passa p0′ Pressão de sobrecarga presente (tensão efetiva) p0 Pressão de sobrecarga total Pa Empuxo com força ativa resultante Pp Empuxo ou força passiva resultante Pan Componente normal do empuxo ativo Ppn Componente normal do empuxo passivo Pw Empuxo de água horizontalPL Limite plástico (ou wp) PI Índice de plasticidade (ou Ip) p Pressão, pressão de contato p Parâmetro de trajeto da tensão (tensão total) p′ Parâmetro de trajeto da tensão (tensão efetiva) pave Pressão média aplicada pc′ Pressão de pré-adensamento pe′ Tensão isotrópica inicial pLM Pressão limite ps Pressão de expansão Q Sobrecarga da carga linear, resistência dos grãos ao esmagamento Q Quantidade de fluxo em estado constante Q Ação variável Qb Carga máxima da base Qdst;d Força desestabilizadora variável de projeto Qk Ação variável característica Qs Carga máxima do eixo Qult Carga máxima q Taxa de fluxo, sobrecarga uniforme q Trajetória de tensão (tensão total) q′ Trajetória de tensão (tensão efetiva) qa Pressão de carga admissível qapp Pressão aplicada (ou q) qb Resistência à carga final qb;k Resistência característica da base da estaca à carga qc Resistência à penetração do cone qk Valor característico da sobrecarga qmáx Pressão de carga máxima qs Capacidade de carga segura qs;k Atrito superficial característico sobre a superfície da estaca qult Capacidade de carga máxima R Leitura no relógio comparador R Raio de influência do dreno R Força resultante, distância R3,Rt Fatores de correção do tempo Rb Resistência da base da estaca Rc Resistência à compressão máxima de uma estaca Rc;d Valor de projeto de Rc Rc;k Valor característico de Rc Rc;m Valor medido de Rc em ensaios com estacas Rd Resistência de projeto Rp;d Valor de projeto da resistência passiva Rf Razão de atrito Rs Proporção de recalque de um grupo de estacas Rs Resistência do fuste da estaca Rs;cal Resistência do fuste da estaca calculada com base em resultados de ensaios do solo no estado limítrofe máximo Rs;k Valor característico da resistência do fuste da estaca RT Correção para a temperatura r Distância radial, raio rd Raio do poço ou dreno ru Razão da pressão intersticial S Força de infiltração Sdst;d Força desestabilizadora de infiltração de projeto Sr Grau de saturação SF Fator de retração SL Limite de retração (ou ws) s Recalque s0 Recalque imediato (ou ρi) s1 Recalque de adensamento (ou ρc) s2 Recalque de compressão secundária (ou ρs) sT Recalque total (ou ρT) s Espaçamento de drenos, espaçamento de estacas, âncoras s Trajetória de tensão (tensão total) s′ Trajetória de tensão (tensão efetiva) sc, sq, sγ Fatores referentes à forma T Força de cisalhamento, força de tensão superficial, torque T Força de tração na armação TR Fator do tempo para o adensamento radial Td Força de atrito de projeto Tv Fator do tempo para o adensamento unidimensional TSP Trajetória de tensão total t Parâmetro de trajeto da tensão (tensão total) t Tempo t′ Parâmetro de trajeto da tensão (tensão efetiva) U Força da água, volume unitário U – Grau de adensamento médio UR Grau de adensamento radial Uc Grau de adensamento total ou geral Uv Grau de adensamento unidimensional UU Não adensado não drenado u Pressão intersticial, deslocamento horizontal ua Pressão do ar intersticial xviii MECÂNICA DOS SOLOS – Princípios e Práticas udst;d Pressão desestabilizadora de água intersticial de projeto udst;k Pressão desestabilizadora característica da água intersticial uw Pressão da água intersticial V Volume, carga vertical V0 Volume inicial VT Carga vertical total Va Volume de ar Vd Valor da carga vertical de projeto Vd′ Valor da força efetiva vertical de projeto Vdst;d Valor da carga vertical desestabilizadora de projeto Vs Volume de sólidos Vv Volume de vazios Vw Volume de água v Velocidade, volume específico vκ Volume específico na linha de expansão isotrópica a p′ = 1,0 kPa vκ0 Volume específico na linha de expansão anisotrópica a p′ = 1,0 kPa vs Velocidade de infiltração W Peso Wp Peso da estaca Wt Peso total Ww Peso da água w Teor de água ou teor de umidade wP Limite plástico (ou PL) wS Limite de retração (ou SL) wc Teor de umidade de saturação das partículas we Teor de umidade equivalente wL Limite líquido (ou LL) wn Teor de umidade natural wopt Teor de umidade ideal X Força de cisalhamento na lateral da fatia Xd Valor projeto da propriedade de um material Xk Valor característico da propriedade de um material x,y, z Eixos de coordenadas Z Profundidade adimensional ZI Profundidade de influência z Profundidade z0 Profundidade do empuxo ativo negativo do solo za Altura acima do lençol freático zc Profundidade crítica zc Profundidade da trinca por tensão α Ângulo, esforço angular α Fator de aderência do eixo αF Fator de interação de recalque αp Fator de aderência de pico Ângulo, rotação relativa Fator de atrito superficial Γ Volume específico a p′ = 1,0 kPa em CSL Esforço de engenharia Densidade do peso (ou peso unitário) 1 Fator acima do projeto para a análise de Bishop b Densidade aparente do peso (ou peso unitário) b Fator parcial da resistência da base de uma estaca d Densidade de peso seco (ou peso unitário) E Fator parcial do efeito das ações F Fator parcial sobre as ações G;dst Fator parcial sobre ações desestabilizadoras permanentes G;stb Fator parcial sobre ações estabilizadoras permanentes k Valor característico da densidade do peso M Fator parcial sobre parâmetros do solo (consulte a Tabela 8.4) m ín Densidade de peso seco no estado mais solto máx Densidade de peso seco no estado mais denso od Fator de superdimensionamento R Fator parcial da resistência R;d Fator modelo para a resistência de projetos S Fator parcial da resistência do fuste de uma estaca S;d Fator modelo para o efeito das ações t Fator parcial para a resistência total de uma estaca sat Densidade de peso saturado sub Densidade de peso submerso w Densidade do peso da água Δ Delta, variação em, incremento ideal Δ Deflexão relativa Ângulo de atrito da parede, deslizamento da base ρ Recalque diferencial ρh Empolamento diferencial Esforço α Coeficiente de compressão secundária Eficiência, viscosidade do fluido Rotação, inclinação de um plano Inclinação da linha de superadensamento Coeficiente de aderência da estaca Inclinação da linha de adensamento normal Atrito entre partículas Fator de correção da palheta Correção para recalque de adensamento 1 Fator de influência 0 Correção para a profundidade r Correção para a rigidez Razão de Poisson ′ Razão de Poisson drenada Fator de correlação ρ Densidade de massa ρb Densidade aparente Lista de símbolos xix ρc Recalque de adensamento ρd Densidade seca ρf Densidade fluida ρh Empolamento ρi Recalque imediato ρp Densidade da cera ρs Densidade das partículas ρall Recalque admissível ρs Recalque secundário ρT Recalque total ρt Recalque de adensamento no tempo t ρw Densidade da água ρy Recalque imediato incluindo deformação Tensão total ′ Tensão efetiva a′ Empuxo ativo do solo H, H′ Tensões horizontais total e efetiva m Tensão média N Tensão normal total N′ Tensão normal efetiva p′ Empuxo passivo do solo p′ Tensão efetiva máxima anterior r Tensão radial v, v′ Tensões verticais total e efetiva vg′ Tensão vertical efetiva no solo Tensão circunferencial 1, 2, 3 Tensões totais principais maior, intermediária e menor 1′, 2′, 3’ Tensões efetivas principais maior, intermediária e menor Tensão de cisalhamento y Tensão de deformação Φ Função potencial φ Ângulo de atrito φ1 φ antes da instalação da estaca φcv φ sob volume constante φm Ângulo de atrito mobilizado φr φ sob resistência residual φu Ângulo da envoltória de falha, condição não drenada φμ Ângulo do atrito entre partículas Proporção da seção transversal ocupada pela água Ψ Função de fluxo Ângulo de dilatância 0 Fator do valor de combinação de uma ação variável 1 Fator para o valor frequente de uma ação variável 2 Fator do valor semipermanente de uma ação variável Inclinação, correção para a resistência de argilas fissuradas Sobre as unidades Unidades SI O Sistema Internacional (SI) de unidades foi amplamente utilizado neste livro. Um guia completo sobre o sistema é apresentado em ASTM E-380, publicado pela American Society for Testing and Materials.Veja a seguir um breve resumo das principais unidades. As unidades básicas utilizadas em mecânica dos solos são: Grandeza Unidade Símbolo Comprimento metro m Massa quilograma kg tempo segundo s Outras unidades utilizadas com frequência são: De comprimento: micrômetro (μm) milímetro (mm) De massa: grama (g) megagrama (Mg) 1 Mg = 1000 kg = 1 tonelada ou 1 tonelada métrica De tempo: minutos (min) horas, dias, semanas, anos Massa, força e peso A massa representa a quantidade de matéria contida em um corpo e é independente da força da gravidade. O peso representa a força da gravidade que age sobre uma massa. A unidade de força é o Newton (N) com os respectivos múltiplos: quiloNewton (kN) = 1000 N megaNewton (MN) = 106 N A força unitária (1 N) gera uma aceleração unitária (1 m/ s²) em uma massa unitária (1 kg). A lei de Newton diz que peso = massa × constante da gravidade A aceleração devida à gravidade sobre a superfície da terra (g) é geralmente considerada 9,81 m/s². Portanto, na superfície da terra, uma massa de 1 kg gera uma força de 9,81 N. As balanças de medição encontradas em laboratórios respondem a uma força, mas apresentam a medida em gra- mas ou quilogramas, em outras palavras, em termos da massa. Tensão e pressão Têm as unidades de força por área unitária (N/m²). A uni- dade no SI é o Pascal (Pa). 1 N/m² = 1 Pa 1 kN/m² = 1 kPa (quiloPascal ou quiloNewton por metro quadrado) 1 MN/m² = 1 MPa Densidade e peso unitário Densidade é a quantidade de massa em um determinado volume, sendo descrita como densidade de massa (ρ). A unidade no SI é o quilograma por metro cúbico (kg/m³). Outra unidade é o megagrama por metro cúbico (Mg/m³). A densidade é usada com frequência na mecânica dos solos, pois as balanças dos laboratórios apresentam a me- dida em massa. A densidade do peso é a força contida em uma unidade de volume (γ) em que γ = ρg A unidade comum do peso unitário γ é o quiloNewton por metro cúbico (kN/m³) ou, às vezes, o MN/m³. O peso unitário é um termo bastante útil na mecânica dos solos, pois fornece a tensão diretamente quando multi- plicado pela profundidade. Estudos de casos Erosão por piping da barragem de Teton, Idaho, EUA 79 Condições artesianas, furo de sondagem de Tancred Pit, East Yorkshire 82 Pressões intersticiais em construções – barragem de Usk, Sul do País de Gales 123 Cidades que afundam – inundação de Veneza, Itália 176 Cidades que afundam – Cidade do México, México 178 Argilas movediças 234 Ruptura de fundação – Elevador de Transcona, Canadá 276 Erosão de pontes – Schoharie Creek, estado de Nova York, EUA 277 Torre Inclinada de Pisa, Itália 312 Recalques admissíveis – Palácio de Belas Artes, Cidade do México, México 315 Efeitos dos grupos de estacas – Charity Hospital, Nova Orleans, EUA 349 Atrito superficial negativo 350 Escavação de subsolo – Tóquio, Japão 398 Sinais de advertência – colapso das escavações da Nicoll Highway, Cingapura 400 Primeiro deslizamento – Lodalen, Oslo, Noruega 445 Reativação de antigo deslizamento de terra – Jackfield, Shropshire, Reino Unido 446 Utilização de aterro úmido – M6 Motorway, Reino Unido 488 Capítulo 3 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 6 Capítulo 6 Capítulo 7 Capítulo 9 Capítulo 9 Capítulo 10 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 13 Capítulo 14 Glossário acúmulo acúmulo de sedimentos ação forças (ou cargas) aluvião depósito solto de materiais transportados por rios e correntes aquícludo camada relativamente impermeável que im- pede o fluxo de água aquitardo camada de permeabilidade relativamente baixa que retarda, mas não impede o fluxo de água arenáceo material composto principalmente de partícu- las do tamanho da areia argiláceo material composto principalmente de partícu- las do tamanho da argila bentonita argila coloidal composta por montmorilonita Boulder clay material não estratificado e mal distribuí do depositado diretamente pelo gelo, geralmente com uma grande variedade de tamanhos de partícula; veja till valor característico valor de uma propriedade do solo com baixa probabilidade de ser atingido. Pode ser o valor nominal cominuição rompimento em pedaços menores valor deduzido valor de um parâmetro geotécnico ob- tido por teoria, correlação ou empirismo com base em resultados de ensaios valor de projeto de uma ação, valor obtido pela multi- plicação do valor representativo pelo fator parcial valor de projeto da propriedade de um material, valor obtido pela divisão do valor característico pelo fator parcial diatomáceo que contém algas marinhas ou de água doce microscópicas com esqueletos silícicos ação direta ação aplicada a uma estrutura fluxo de terra movimento descendente de rochas e solo efeito de ação efeito de ações como tensão, deformação, força interna, momento emergência exposição do solo em decorrência de sub- pressão ou rebaixamento do nível de água blocos erráticos pedaços de rocha de tamanhos que va- riam do cascalho ao matacão transportados por geleiras escarpa mudança brusca de topografia produzida por trás de um deslizamento de terra esker sulco de areia e cascalho depositado por águas glaciais derretidas abaixo do gelo ação favorável ação que estabiliza a estrutura turfa de brejo formada por gramíneas, turfa ciperácea e junco em áreas baixas fluvial associado a rios ação geotécnica ação transmitida a uma estrutura pelo solo, aterro, água parada ou água subterrânea oxidação do solo redução do óxido de ferro a uma cor cinza-azulada em áreas de lençol freático alto e mal drenadas granulometria estudo da natureza dos grãos estacas com seção H estaca-prancha na forma de uma coluna universal ou H holoceno período mais recente da era geológica, últimos 10.000 anos humificação processo de decomposição húmus matéria animal e vegetal decomposta fratura hidráulica pressão fluida alta aplicada dentro do solo acima do valor da tensão principal menor que causa a formação e a abertura de fraturas ação indireta deformação imposta, tal como recalque diferencial, variações de temperatura e de umidade ou acelerações devidas à atividade sísmica infiltração movimento gradual da água que entra no solo kame monte de areia e cascalho formado nas bordas das massas de gelo lacustre associado a lagos argila laminada argila com uma estrutura estratificada macroscópica em pequena escala (< 10 mm) ao contrá- rio de uma massa homogênea lixiviação remoção de sais minerais e substâncias solú- veis em decorrência de percolação dique aterro ao longo de um rio formado natural ou artificialmente estado limite estado além do qual a estrutura não mais satisfaz aos critérios de projeto exigidos litorelicto pedra-núcelo de material menos desgastado cercado por uma matriz de material desgastado fluxo de lama fluxo de sedimentos de grãos finos cheios de água Glossário 529 espelho de falha superfície polida e estriada sobre um plano de deslizamento solifluxão movimento lento descendente de solos cheios de água, comum em regiões de pergissolo solum rocha totalmente decomposta em solo residual de esfagno turfa formada por musgos fonte nascente, local em que o lençol freático intercepta o solo e jorra como um fluxo tixotropia processo que faz o solo se tornar mais rígido com o tempo, se deixado indeformado, mas quando o solo é amolgado, amolece ou até mesmo se liquefaz. O processo é irreversível till veja boulder clay tremonha tubo inserido no fundo de um furo abaixo do fluido para permitir a introdução de graute ou concreto estado limite máximo estado associado ao colapso ou outra forma de ruptura tubulão fundação onde a base de uma estaca de grande diâmetro é ampliada com uma ferramenta de corte para proporcionar uma área maior. O método se baseia em um solo com autossustentação. ação desfavorável ação que desestabiliza a estrutura água vadosa água que ocorre acima do lençol freático ação variável ação que varia com o tempo argila varvítica camadas finas de solo finoe escuro in- terlaminado com solo mais grosso e mais leve formado em lagos glaciais com sedimentação cíclica, geral- mente anualmente valor nominal valor obtido com base na experiência, ou condições físicas, com base não estatística, ou estabe- lecido em uma norma lodo restos de esqueletos muito finos que formam depó- sitos no fundo do oceano PCB bifenil policlorado lençol freático estratificado lençol freático acima de um aquícludo com extensão geralmente localizada e não necessariamente associado ao lençol freático geral percolação movimento da água através do solo periglacial associado à região na borda de uma geleira ação permanente ação que não varia e provavelmente agirá durante algum tempo PFA cinza de combustível pulverizado, resíduo de usi- nas movidas a carvão água freática água presente na zona de saturação pleistoceno período entre 10.000 e 2 milhões de anos distinguido pelo avanço das placas de gelo com perío- dos interglaciais mais quentes valor representativo de uma ação, valor usado para ve- rificar o estado limite, geralmente o valor característico resistência capacidade de resistir a ações sem ruptura rudáceo material composto principalmente de cascalho ou partículas do tamanho de pedregulhos saprólito rocha decomposta em um solo in situ por in- temperismo químico estado limite de utilização limite de desempenho espe- cificado, por exemplo, recalque excessivo terceira edição totalmente revisada: - Em conformidade com o Eurocódigo e inclui um novo capítulo sobre Eurocódigos geotécnicos - Com exemplos resolvidos que abrangem os princípios dos projetos baseados no estado limítrofe de acordo com o Eurocódigo, permitindo que os leitores possam utilizar com segurança os novos códigos - Inclui vários estudos de casos que demonstram problemas fundamentais e a forma como os engenheiros têm resolvido estas questões - Utiliza diagramas de fácil interpretação em todo o texto a fim de ilustrar os principais aspectos da mecânica dos solos e imagens para auxiliar a compreensão O manual de soluções pode ser obtido em www.palgrave.com/engineering/barnes/solutions Capa Rosto Copyright Prefácio Sumário Lista de símbolos Sobre as unidades Estudos de casos Glossário 4ª Capa
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