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Trabalho de Mobilização Neural

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FACULDADE SANTO ANTÔNIO
COLEGIADO DE FISIOTERAPIA
LAVÍNIA BEATRIZ CARMO DE ALMEIDA (6/10)
NATYANE SANTOS DE OLIVEIRA (6/10)
RAIANE NATALINE DOS SANTOS E SANTOS (6/10)
RENATA DOS SANTOS OLIVEIRA (6/10)
SÁVIO LUIZ DA CRUZ MOREIRA (6/10)
WINNE SANTOS LEITÃO (6/10)
MOBILIZAÇÃO NEURAL
ALAGOINHAS – BA
06/2022
LAVÍNIA BEATRIZ CARMO DE ALMEIDA (6/10)
NATYANE SANTOS DE OLIVEIRA (6/10)
RAIANE NATALINE DOS SANTOS E SANTOS (6/10)
RENATA DOS SANTOS OLIVEIRA (6/10)
SÁVIO LUIZ DA CRUZ MOREIRA (6/10)
WINNE SANTOS LEITÃO (6/10)
MOBILIZAÇÃO NEURAL
Trabalho apresentado na Faculdade Santo Antônio de Alagoinhas (FSAA) no componente curricular Fisioterapia Neurofuncional, sob a orientação da Prof. Esp. Laércio Santos.
ALAGOINHAS – BA
06/2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................5-8
2.1. Mobilização Neural..............................................................................................5
2.1.1. Mobilização Neural (MN) e Sistema Nervoso (SN).....................................5-6
2.1.2. Tipos de Mobilização Neural (MN)..................................................................6
2.2. Síndrome do Túnel do Carpo (STC).................................................................6-9
2.2.1. Testes clínicos para diagnóstico.....................................................................6
2.2.2. Avaliação fisioterapêutica…........................................................................7-8
2.2.3. Tratamento fisioterapêutico: mobilização neural.............................................8
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................9-10
1. INTRODUÇÃO
A Mobilização Neural (MN) é uma técnica terapêutica manual, que tem como intervenção terapêutica principal auxiliar no alívio de tensões causadas por disfunção neural. Este trabalho abordará o conceito de Mobilização Neural (MN), a associação desta técnica com o Sistema Nervoso (SN), além disso, abordará os tipos de mobilizações.
Diante dos conceitos expostos, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da mobilização neural no quadro álgico na Síndrome do Túnel do Carpo (STC), e como é o seu diagnóstico e a sua aplicação no tratamento. 
Dessa forma, nota-se que a maioria dos estudos demonstrou que a MN é eficiente no tratamento da STC, pois restaura o movimento e elasticidade do SN, além de influenciar diretamente na execução das suas atividades de vida diária (AVD’s). 
Por fim, esta pesquisa teve como objetivo reunir informações sobre a técnica de mobilização do sistema nervoso que destaquem suas aplicações e indicações tanto como recurso diagnóstico, quanto como recurso terapêutico das disfunções do Sistema Nervoso.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Mobilização Neural
A Mobilização Neural (MN), também chamada de Mobilização do Sistema Nervoso (MSN), é um método terapêutico com a junção de técnicas terapêuticas manuais, que tem o intuito de restaurar o movimento ativo e passivo local, promovendo elasticidade tecidual. A técnica de MN promove alongamento e tensão do neuroeixo, ajudando no alívio da dor, principalmente, em casos de inflamações ou compressões nervosas, através de movimentos lentos, rítmicos e/ou uma tensão na estrutura comprometida, assim, induzindo o ajuste do sistema nervoso (SN) (OLIVEIRA, 2020).
Ademais, a MN tem como finalidade terapêutica liberar a tensão neural; estabelecer o equilíbrio neurodinâmico; melhora da flexibilidade; restaurar a fisiologia/biomecânica adequada, juntamente com a harmonia mecânica. Ou seja, é um tipo de técnica que pode ser aplicada em condições que apresentem comprometimento mecânico/fisiológico do sistema nervoso, podendo ser usado em: síndrome do túnel do carpo, lombociatalgia, acidente vascular encefálico, entre outras patologias neurológicas ou casos de alterações mecânicas do sistema nervoso (MONNERAT et al, 2010).
Da mesma forma, estudos afirmam que após aplicação da mobilização neural (MN) é notada a redução da dor e dos sintomas dolorosos; melhora da coordenação, da sensibilidade, da mobilidade local e da capacidade funcional (JEONG et al, 2016).
2.1.1. Mobilização Neural (MN) e Sistema Nervoso (SN)
O Sistema Nervoso (SN) tem como principal função conduzir os impulsos nervosos, no entanto, também possui propriedades elásticas, tendo a capacidade de encurtar e alongar em resposta aos movimentos corporais, sendo assim, o tecido neural é constituído pelas propriedades mecânicas e fisiológicas, quando está com sua neurodinâmica adequada (VASCONCELOS, 2011). A neurodinâmica é a junção das funções fisiológicas e mecânicas, uma vez alterada gera a tensão neural adversa (TNA), essa tensão limita os movimentos corporais, sendo assim, necessária a Mobilização Neural para diminuição da mesma e restauração das funções do sistema (DE OLIVEIRA JUNIOR et al, 2007).
Ademais, quando a mobilidade do indivíduo está comprometida as atividades de vida diária (AVD’s) também são afetadas e o indivíduo tem a sua qualidade de vida reduzida, sendo assim indispensável a realização do tratamento com mobilização neural para melhorar essa condição (ALENCASTRO, 2010). 
2.1.2. Tipos de Mobilização Neural (MN)
A Mobilização Neural (MN) pode ser definida em: direta, indireta, tensionante e deslizante. Na direta, são feitos movimentos oscilatórios ou brevemente mantidos colocando o nervo a ser tratado em tensão, através das articulações que compõem o trajeto deste nervo. Já na indireta, os movimentos oscilatórios são aplicados nas estruturas adjacentes ao nervo comprometido. Na tensionante, o movimento é feito aumentando e diminuindo a tensão no trato neural. E por fim, a deslizante, que mobiliza o trato neural sem provocar o aumento da tensão (ZAMBERLAN et al, 2007).
2.2. Síndrome do Túnel do Carpo (STC)
	A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) é considerada uma patologia neurológica ou uma neuropatia, decorrente de uma compressão do nervo mediano no punho. A sua incidência é maior no sexo feminino, na faixa etária entre 40 e 60 anos de idade, geralmente, está associada aos movimentos repetitivos com as mãos, porém, ainda não sabe a sua etiologia (DAVID et al, 2009).Figura 1: Túnel do carpo
	O quadro clínico desses pacientes é a presença de dor no braço e no punho; parestesia nos quatros primeiros dedos e nos punhos; fraqueza ao realizar movimentos finos; hipoestesia no território do nervo mediano (diminuição da sensibilidade); hipotrofia dos músculos tenares e dos dois primeiros lumbricais; retração do adutor do polegar e dos músculos flexores profundos e superficiais dos dedos; perda da mobilidade no deslizamento longitudinal e transversal do nervo mediano, associado ao edema, inflamação e retração do tecido conjuntivo neural (ROSA et al, 2015).
2.2.1. Testes clínicos para diagnóstico
Segundo MAGALHÃES et al, há dois testes clínicos para o diagnóstico da STC, que são: o teste de Phalen e o Sinal de Tinel. No teste de Phalen o paciente deve fazer a flexão máxima do punho e manter esta posição por no mínimo um minuto, sendo considerado positivo quando os sintomas da síndrome são reproduzidos. Já no Sinal de Tinel, consiste em uma leve percussão sobre o curso do nervo mediano através do canal carpiano, sendo considerado positivo quando a percussão reproduz dor e parestesia.Figura 2: Teste de Phalen e Teste de Tinel
2.2.2. Avaliação fisioterapêutica
O teste neurodinâmico, também chamado de teste de tensão do membro superior (ULTT), é um método de avaliação fisioterapêutico que tem como objetivo movimentar as estruturas neurais compreendidas entre o pescoço e a mão (BASTOS, 2009). 
O teste é realizado com o paciente em decúbito dorsal, com flexão ipsilateral/contralateral da cabeça e pescoço em relação ao membro superiorlesionado, o examinador faz a depressão da cintura escapular do paciente, a articulação glenoumeral é rotacionada externamente e abduzida de 90º a 110º. Após isso, é feita uma extensão do cotovelo com supinação do antebraço associada à extensão de dedos e punho (DE OLIVEIRA JUNIOR et al, 2007). A resposta encontrada neste é a sensação de estiramento do cotovelo até os três primeiros dedos da mão, e parestesia/dormência da mão (BASTOS, 2009). 
Figura 3: Teste Neurodinâmico
2.2.3. Tratamento fisioterapêutico: mobilização neural
	O tratamento fisioterapêutico para pessoas com Síndrome do Túnel do Carpo (STC) pode utilizar como conduta a Mobilização Neural (MN), com o principal objetivo de aliviar os sintomas do paciente, melhorando a função e mobilidade do tecido nervoso (BASTOS, 2009). O posicionamento para as mobilizações é o mesmo do teste neurodinâmico, utilizado na avaliação, como existem alguns tipos de manobras na mobilização neural, a seguir citaremos como serão feitas nesses pacientes.
1. Manobras tensionantes são utilizadas de forma passiva e não ultrapassam a elasticidade neural, nesta técnica o movimento é feito de uma ou duas articulações. Neste caso, seria a simultânea extensão do punho e depressão de cintura escapular, ambos movimentos aumentam a tensão neural (BASTOS, 2009).
2. Manobras deslizantes também são utilizadas de forma passiva e nela não há uma tensão exagerada no nervo, nesta técnica o movimento é feito de uma ou duas articulações, em grande amplitude e de forma oscilatória/ritmada. Neste caso, seria a alternância de flexão de punho (diminui tensão neural) associado à depressão da cintura escapular (aumenta a tensão neural) ou extensão do punho (aumenta tensão neural) associada à elevação da cintura escapular (diminui tensão neural). Ou seja, um movimento aumenta o comprimento neural e o coloca em tensão enquanto o outro movimento, simultaneamente, diminui o comprimento e tensão sobre o nervo (BASTOS, 2009).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com base na literatura recolhida para este trabalho, percebeu-se que a mobilização neural pode ser incluída no tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo (STC), juntamente com outras técnicas, para que a elasticidade e extensibilidade nervosa seja mantida, bem como a amplitude de movimento articular, ainda influenciando na circulação. Dessa forma, o indivíduo terá a sua mobilidade restaurada, alívio do seu quadro álgico, melhora do suporte nutricional e do retorno venoso intraneural.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALENCASTRO, Aline Simões de. Avaliação do efeito da técnica de mobilização neural em colaboradores de um centro universitário que relatam dor em membro superior. 2010.
BASTOS, Victor Hugo. Os efeitos da mobilização neural como abordagem fisioterapêutica na síndrome do túnel do carpo. Fisioterapia Brasil, v. 10, n. 4, p. 274-277, 2009.
DAVID, Débora Rodrigues; OLIVEIRA, Deise AA Pires; DE OLIVEIRA, Rodrigo Franco. Atuação da Fisioterapia na síndrome do túnel do carpo: estudo de Caso. ConScientiae saúde, v. 8, n. 2, p. 295-300, 2009.
DE OLIVEIRA JUNIOR, Herculano Franco; TEIXEIRA, Áktor Hugo. Mobilização do sistema nervoso: avaliação e tratamento. Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement), v. 20, n. 3, 2007.
JEONG, Ui-Cheol et al. The effects of self-mobilization techniques for the sciatic nerves on physical functions and health of low back pain patients with lower limb radiating pain. Journal of physical therapy science, v. 28, n. 1, p. 46-50, 2016.
MAGALHÃES¹, Elenilson Freire; MEJIA, Dayana Priscila Maia. A mobilização neural no tratamento da síndrome do túnel do carpo.
MONNERAT, Eduardo; PEREIRA, João Santos. A influência da técnica de mobilização neural na dor e incapacidade funcional da hérnia de disco lombar: estudo de caso. Ter Man, v. 8, n. 35, p. 66-69, 2010.
OLIVEIRA, Gabriela Silva. Efeitos da Mobilização neural: Uma Revisão Integrativa. Fisioterapia-Tubarão, 2020.
ROSA, Josias Rodrigues; TELES, Yonara. Tratamento da STC utilizando a técnica de mobilização neural-revisão de literatura. Nova Fisio [Internet], 2015.
VASCONCELOS, Danilo de Almeida; LINS, Lívia Cristina Rodrigues Ferreira; DANTAS, Estélio Henrique Martin. Avaliação da mobilização neural sobre o ganho de amplitude de movimento. Fisioterapia em Movimento, v. 24, p. 665-672, 2011.
ZAMBERLAN, Andressa Luiza; KERPPERS, Ivo Ilvan. Mobilização neural como um recurso fisioterapêutico na reabilitação de pacientes com acidente vascular encefálico–revisão. Revista Salus, v. 1, n. 2, 2007.
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