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UNIVERSIDADADE PAULISTA/ AVP POLO VITÓRIA/ES CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE `A MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA ELIENE PEREIRA FREITAS - UP 18223793 MARIA JOANA DA PENHA - UP 18226415 SARAH MARA OLIVEIRA DA SILVA FLAUZINO - UP 18217126 VITÓRIA 2022 ORIENTADOR(A): Janaina Daumas Felix. INTRODUÇÃO Muito se tem discutido sobre a violência contra a mulher, veremos a seguir, por meio de aspectos históricos a evolução da violência contra a mulher, objetivando a maneira como a mulher era vista perante a sociedade, sob um olhar patriarcal. Neste contexto, com uma grande representatividade populacional no Brasil e no mundo, a mulher ganha cada vez mais espaço na sociedade. OBJETIVOS GERAL Compreender a importância da atuação do enfermeiro frente às mulheres vítimas de violência. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar a percepção das mulheres frente às ações da enfermagem que foram desenvolvidas. Identificar quais as limitações e possibilidades do profissional de enfermagem frente à violência contra a mulher. Identificar os tipos de violência. Entender como as relações sociais podem contribuir para a diminuição da violência contra as mulheres. METODOLOGIA Esta pesquisa aborda um estudo do tipo revisão integrativa de abordagem quantitativa; Pesquisa Bibliográfica exploratória; Coleta de dados dessa pesquisa foi realizada a partir de artigos, livros e dissertações que trazem a tona as ações e o papel do enfermeiro na saúde da mulher vitima de violência REFERENCIAL TEÓRICO EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER A mulher como propriedade do homem e a relação de poder exercida dentro do ambiente familiar No início de século XVI, Portugal havia acabado de descobri o Brasil. Sob o domínio do conhecido senhor de engenho, estabeleceu – se a chamada casa grande, governada por uma gerente doméstica A mulher era delimitada ao poder homem na família e deveria assim reconhecer forçadamente seu próprio lugar e função na sociedade, imposta pelo marido. Deste modo, a liberdade feminina, tanto esposa ou filhas, era totalmente restringida pela autoridade patriarcal REFERENCIAL TEÓRICO No Brasil, até recentemente, mas especificadamente ano de 2002, quando o novo Código Civil Brasileiro, foi sancionado e publicado, estava escrito que o homem era o chefe da sociedade conjugal: Art. 233. Hoje, sobressai-se, a teoria de que a mulher é um sujeito social autônomo, todavia historicamente ainda, vitimada pelo controle machista. REFERENCIAL TEÓRICO Segundo Machado (2020), A Política Nacional de Enfrentamento da violência contra a mulher propõe um trabalho em rede, para vencer a desarticulação dos níveis de atenção no combate à violência contra a mulher. Os enfermeiros devem estar sempre atentos no atendimento às mulheres de violência. REFERENCIAL TEÓRICO As mulheres e a busca por seus direitos A partir da metade do séc. XIX, as mulheres começaram a edição de jornais que destacando assim, a importância dos direitos femininos no Brasil Por meio destes jornais, surgiu a necessidade de frequentarem a escolas para serem alfabetizadas Final do séc. XIX por volta de 1827, os direitos reivindicados foram lentamente obtidos, e assim a inserção da mulher no mercado de trabalho. A partir do ano de 1962, as mulheres no Brasil, conquistaram liberdade para preencher os espaços que lhes cabia na época, 1918, deu início no Brasil um movimento que se chamava sufragista. reivindicava o direito ao voto feminino, 1932 mulher passou a ter o direito ao voto 1936 Bertha Lutz contribuiu para a criação do Estatuto da Mulher EM 1970, criou-se o movimento das mulheres pela Anistia e em 1975, constitui-se pela ONU o Ano Internacional da Mulher. 1977 lei do divorcio REFERENCIAL TEÓRICO Conceituando Tipos de Violência termo derivado do latim (violência), que por sua vez deriva do prefixo (vis) e por sua vez quer dizer força, vigor, potência ou impulso para obrigar a vítima do gênero feminino a fazer algo contra sua vontade. violência é uma violação dos direitos essenciais do indivíduo Violência Interpessoal - Violência doméstica/intrafamiliar Violência Psicológica/Moral Violência Interpessoal - Violência extrafamiliar/comunitária Sendo assim, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estabelece também as diferenças sobre as naturezas da violência, sendo elas: Violência Patrimonial Violência Sexual Violência Física RESULTADOS E DISCUSSÕES Política Nacional de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher A violência contra a mulher passou-se então a ser um problema de cunho privado, a ser uma questão pública com medidas estatais direcionadas para a prevenção e assistência das vítimas. Osterne (2011) LEI “MARIA DA PENHA” – Nº 11.340/06. 7 de agosto de 2006 o presidente sancionou Lei Nº 11.340/06, conhecida por Lei Maria da Penha. Nome em homenagem a uma mulher vítima de violência, Cearense e bio farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que por 20 anos lutou para ver seu agressor na prisão. A Lei Maria da Penha, estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime, RESULTADOS E DISCUSSÕES Antes e Depois da Lei 11.340/06 ser promulgada ANTES DA LEI DEPOIS DA LEI Não existia lei específica sobre a violência doméstica. Tipifica e define a violência doméstica e familiar contra a mulher e estabelece as suas formas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Não tratava das relações entre pessoas do mesmo sexo. Determina que a violência doméstica contra a mulher independe de orientação social. Nos casos de violência, aplica-se a lei 9.099/95, que criou os Juizados Especiais Criminais, onde só se julgam crimes de “menor potencia ofensivo (pena máxima de 2anos)”. Retira desses Juizados a competência para julgar os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. RESULTADOS E DISCUSSÕES REDES DE APOIO, SERVIÇOS ESPECIALIZADOS QUE PRESTAM TENDIMENTOS ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA / MEDIDAS PROTETIVAS. O Ligue 180, é um serviço de utilidade pública indispensável Centros de referência no atendimento a mulher vítimas de violência, casa de acolhimento provisório destinadas a mulheres que não sofrem risco de morte, A Campanha Sinal Vermelho Botão do Pânico Tornozeleira Eletrônica no combate à violência doméstica RESULTADOS E DISCUSSÕES Homicídios de Mulheres Vítimas de Violência no Espírito Santo, ano de 2021: A media é de 51 denúncias/dia Violência Contra as Mulheres negras Segundo a Agência Câmara de Notícias, durante a pandemia, a cada 8 minutos uma mulher sofre violência, mais da metade são negras. Òrfãos dos Feminicídeos PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA Os enfermeiros devem estar sempre atentos no atendimento às mulheres de violência. CONSIDERAÇÕES FINAIS Sendo assim, em pleno século XXI, infelizmente, assistimos a uma eclosão de atos de violência que afeta a vida de milhares de mulheres trazendo prejuízos, muitas vezes, sem reversão afetando gravemente a saúde física, mental. Pois observa - se que mesmo com toda Lei continua ainda há muitas mulheres sendo vítima de homicídio. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO CAVALCANTE Caio César Claudino; RESENDE, Gisele Silva Lira de Resende. A lei Maria da Penha e a Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher In: Facisa-On-Line, vol. 3, 2014 http://www.observe.ufba.br/lei_aspectos - Aspectos Fundamentais da Lei. GOVERNO do Estado de Minas Gerais – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social– Referências Técnicas para Atuação Profissional de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência – Caderno 1 – Organização cotidiana do trabalho – 2022. Acesso em: 24/04/2022. GOVERNO do Estado do Espírito Santo - Homicídios Doloso de Mulheres - Acesso em: 25 Abril 2022. BELATO D. A emergência das mulheres como sujeitos de históricos. Portal ijui. Disponível em: . Acesso em: 22 Agosto 2021. SOUTO, C.M.R. M, Vivências da vida conjugal: posicionamento das mulheres.Ver. Brasil. de Enfermagem – Brasília, v.62, n.5, p.670-674, Set./Out. 2015. DEIXE SUAS ESPERANÇAS, E NÃO SEUS FERIMENTOS, MOLDAREM SEU FUTURO. Robert H Schuller
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