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TRABALHO DE PESQUISA - RYAN RICHARD LEITE ALVES - NOITE - 28 06 2021

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CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
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Pesquisa sobre BIM em relação ao estágio de 
desenvolvimento no Brasil e no mundo 
Aluno: Ryan Richard Leite Alves 
Matrícula: 201901341951 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa vista, Roraima, 28 de junho de 2021 
 
 
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
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Ryan Richard Leite Alves 
Matrícula: 201901341951 
 
 
 
Pesquisa sobre BIM em relação ao estágio de 
desenvolvimento no Brasil e no mundo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA VISTA - RR 
2021 
Pesquisa apresentada como parte da 
Avaliação final da matéria de Automação 
de Projetos do Curso de Engenharia Civil 
do Centro Universitário Estácio da 
Amazônia. 
 
Professor: 
Mikhail Santhyago 
 
 
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Pesquisa 
 O BIM (Building Information Modeling), criado em 1974 por Charles M. Eastman 
juntamente com uma equipe de estudiosos, hoje se torna cada vez mais importante no mundo. 
Pelas palavras do próprio criador, o “BIM é uma filosofia de trabalho que integra arquitetos, 
engenheiros e construtores (AEC) na elaboração de um modelo virtual preciso, que gera uma base 
de dados que contém tanto informações topológicas como os subsídios necessários para 
orçamento, cálculo energético e previsão de insumos e ações em todas as fases da construção”. 
 Existem variados benefícios ao adotar o conceito BIM em projetos, mas a 
comunicação ou a troca de informação entre todos os agentes envolvidos com a construção 
certamente é o principal ganho. Com melhor comunicação, há menos atraso e melhor 
planejamento da obra em todas as áreas. Ou seja, todos ganham com a utilização do BIM, até 
mesmo o consumidor final, porque a tecnologia está destinada a todo o ciclo de vida da edificação: 
projetos – construção – manutenção – demolição ou retrofit. Os projetos podem variar em função 
da complexidade da edificação, mas as áreas principais são arquitetura, estrutural e instalações, 
onde várias disciplinas são atendidas como: Elétrica, Hidráulica, Telecomunicações, 
Climatização, Preventivo de incêndio e SPDA, Automação, entre outras. 
 Diversos países que são destaque no cenário macroeconômico internacional, como 
Estados Unidos, Reino Unido, Noruega e Dinamarca, adotaram o conceito BIM, implantando e 
exigindo seu uso nos projetos de obras públicas, com diferentes níveis de maturidade e aplicação. 
No Reino Unido, por exemplo, o BIM é a principal aposta do governo para reduzir 20% o custo 
dos projetos de construção do governo e diminuir a intensidade da emissão de carbono. Em 2016, 
assumiram um compromisso de exigência do uso do BIM em todos os projetos do governo ao 
longo de 5 anos, planejando se tornar um líder mundial em BIM, por isso incentivam o uso e o 
aperfeiçoamento em todas as obras. 
 O Brasil segue a tendência mundial da adoção do BIM. Há várias implementações 
dentro do país. Nas universidades, o uso do BIM vem sendo inserido a nível de graduação e 
especialização. Também são frequentes as publicações de normas e cadernos técnicos com intuito 
de padronizar, regularizar e difundir os conceitos referentes ao novo conceito. Na esfera pública, 
o comitê estratégico de implantação do BIM criado pelo governo federal, aponta a busca de maior 
assertividade nas obras públicas em todas as etapas. Do mesmo modo, as empresas privadas 
envolvidas na construção civil utilizam do novo conceito para melhorar seus cronogramas, serem 
mais assertivos e reduzir seus custos e desperdício de materiais, consequentemente agregando 
qualidade à mão de obra e ao produto final. 
 Apesar de todas as implementações a favor do BIM, o Brasil e os demais países 
possuem algumas dificuldades nessa adoção. Esse novo conceito necessita de uma mão de obra 
mais qualificada, que entenda da obra como um todo e que saiba tanto compartilhar bem quanto 
absorver as informações passadas pelos outros profissionais envolvidos. Todo esse processo 
requer um intenso treinamento dos trabalhadores. Softwares e computadores de alto desempenho 
são outros empecilhos, pois são investimentos altos que nem todos estão dispostas a ter. Na 
verdade, somente uma minoria está. Resumindo, para a implementação do desse processo, 
 
 
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necessita-se de bastante tempo e dinheiro. Por esse motivo, muitos ainda permanecem “à moda 
antiga”. 
 O BIM já é uma realidade e sua tendência é só crescer. Apesar dos empecilhos, o 
conceito irá se alavancar, pois os benefícios que traz são maiores do que os problemas citados. 
Tendo apoio total do governo federal com investimento em capacitações de profissionais e em 
marketing sobre as qualidades e resultados que o BIM fornece, o crescimento será alto. A 
consequência disso será uma maior sustentabilidade e poupança de gastos. Menos materiais serão 
desperdiçados (gastos perdidos) e descartados na natureza. Todos ganham.

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