Buscar

BIM TRANSFORMANDO A ENGENHARIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
TÍTULO: “BIM: TRANSFORMANDO A ENGENHARIA” 
Lucas Gabriel dos Santos 
Ramon Inácio Coelho 
Alberto Pais de Menezes 
Aline da Silva Escórcio Ribeiro 
 
Resumo: BIM significa Building Information Modeling o mesmo que Modelagem de 
Informação da Construção, em português. A adoção do BIM é a chance de tornar o 
projeto mais visível, facilitando o entendimento por parte dos profissionais que irão 
atuar nas obras, como engenheiros, arquitetos, instaladores etc. O resultado da 
melhor representação gráfica do projeto integrado no BIM é a redução de 
desperdícios, ou seja, maior economia e um projeto confiável e sustentável. O maior 
desafio para os profissionais de arquitetura e engenharia é a especialização, 
tornando-os competitivo, e isso implica pleno conhecimento dos fundamentos da 
modelagem da informação, parametrização e sua aplicação nos diversos softwares 
de arquitetura, engenharia, gerenciamento de projetos, orçamento, planejamento e 
outras disciplinas relacionadas à construção. 
Palavras-chave: BIM. Modelagem da informação da construção. Profissionais. 
1. INTRODUÇÃO 
Uma construção envolve várias etapas, por diversas vezes até mesmo muitas 
empresas. Com isso, vários tipos de informações são criadas. Sendo assim o sistema 
Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador (CAD), surgiu para 
transformar a elaboração destes trabalhos intensivos em documentação eletrônica 
eficiente destas etapas separadamente. Contudo, isso deixa o projeto suscetível a 
redundância de dados, a riscos para segurança das informações e a erros de 
compatibilização na sua execução. O Building Information Modeling ou Modelagem de 
Informação da Construção (BIM), surge para mitigar esses possíveis problemas pois 
é um processo que fornece informações sobre todo o projeto, o qual é elaborado de 
maneira colaborativa, deste modo não importando a natureza da informação se ela é 
geométrica, financeira, sobre materiais usados ou cronograma. Com o BIM tudo está 
disponível no mesmo lugar para as áreas relacionadas. Muitas vezes o BIM é 
confundido apenas com um software, porém está longe de ser definido como apenas 
uma ferramenta isolada. BIM representa uma maneira integrada de trabalhar com 
todos os processos da construção. 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
A adoção do BIM é a chance de tornar o projeto mais visível, facilitando o 
entendimento por parte dos profissionais que irão atuar nas obras, como engenheiros, 
arquitetos, instaladores etc. O resultado da melhor representação gráfica do projeto 
integrado no BIM é a redução de desperdícios, ou seja, maior economia e um projeto 
confiável e sustentável. No Brasil, a demanda por profissionais especializados 
enfrenta a desaceleração econômica das grandes empresas, mas com espaço para 
inovação e oportunidade de mudança de processo como alternativa de evolução e 
permanência na cadeia produtiva irá demandar profissionais capacitados. O maior 
desafio para os profissionais de arquitetura e engenharia é a especialização, 
tornando-os competitivo, e isso implica pleno conhecimento dos fundamentos da 
modelagem da informação, parametrização e sua aplicação nos diversos softwares 
de arquitetura, engenharia, gerenciamento de projetos, orçamento, planejamento e 
outras disciplinas relacionadas à construção. 
Este trabalho objetiva conhecer o método BIM, analisar suas ferramentas no 
uso acadêmico e na carreira do engenheiro civil, e como se dá sua abordagem nas 
condições atuais da formação continuada dos profissionais para a capacitação do uso 
da plataforma BIM. Tal investigação se dará por meio de estudo de literatura 
especializada e avaliação de questionários respondidos por professores, discentes em 
Engenharias e Arquitetura, e profissionais da área da Arquitetura, Engenharia e 
Construção (AEC). 
Além disso, esta pesquisa busca relatar a compreensão da comunidade a 
respeito da importância do BIM no setor da construção civil. Entende-se que por parte 
das universidades é necessário fazer atualização de sua grade curricular, e para 
empresas é importante a adequação desta nova metodologia de trabalho, visando a 
otimização do curso e o competitivo mercado de trabalho para uma melhor formação 
e capacitação dos profissionais da AEC. 
2. JUSTIFICATIVA 
 A integração e a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo de 
construção são essenciais. Nesse contexto surge o BIM, capaz de possibilitar a 
integração entre os envolvidos na construção. Com isso, a demanda de profissionais 
da construção que tenham habilidades e conhecimentos BIM tende a aumentar. 
Sendo assim, a tecnologia BIM vem modificando de forma lenta o ensino e 
capacitação dos futuros profissionais da engenharia civil, considerando que a partir de 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
janeiro de 2021 o Governo Federal irá exigir que as novas licitações (a princípio 
apenas para projetos) utilizem a metodologia BIM, atrelada a necessidade eminente 
de adequação do mercado à proposta do governo pois, até 2028, passará a abranger 
todo o ciclo de vida da obra, considerando até mesmo atividades do pós-obra. 
 No entanto, a incorporação do BIM no mercado ainda é um desafio, tendo em 
vista a grande resistência das empresas do setor, que insistem em ainda utilizar 
processos convencionais para elaborar projetos e conduzir a execução dos 
empreendimentos. Para que os sistemas BIM sejam inseridos, é necessário que haja 
mudanças que vão muito além do domínio sob os softwares, exigindo alterações nas 
formas de trabalho, nos procedimentos de comunicação e nas formas de entrega de 
projetos. 
 A incorporação do conceito BIM na formação de engenheiros civis também 
encontra barreiras que se relacionam com a ausência de profissionais capacitados 
para ensinar sobre a utilização desta metodologia, como também com a falta de 
recursos e tempo para alterar os currículos vigentes. 
3. DEFINIÇÃO 
3.1 O que é BIM 
A sigla BIM significa Building Information Modeling o mesmo que Modelagem 
de Informação da Construção, em português. O BIM nada mais é que uma maneira 
eficiente de reunir todas as informações de uma construção de forma integrada e 
organizada. Podemos observar o “ciclo de vida” de um projeto em BIM, como na figura 
(1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
Figura (1) - Ciclo de vida do projeto em BIM 
 
Fonte: (https://www.gmarquiteturaengenharia.com/single-post/2018/03/10/BIM-E-AS-POLITICAS-
P%C3%9ABLICAS-DO-BRASIL), Acesso em 05/11/2020. 
O BIM também incorpora muitas das funções necessárias para modelar o 
ciclo de vida de uma edificação, proporcionando a base para novas 
capacidades da construção e modificações nos papéis e relacionamentos da 
equipe envolvida no empreendimento. Quando implementado de maneira 
apropriada, o BIM facilita um processo de projeto e construção mais integrado 
que resulta em construções de melhor qualidade com custo e prazo de 
execução reduzidos. (Eastman, C T.P.S.R. L.K et al 2014, p. 18). 
 Com o BIM, você pode criar um modelo de construção virtual que não consiste 
apenas em geometria e texturas para fins de visualização. É uma estrutura virtual 
correspondente a um edifício real, a qual contém muitos detalhes sobre a composição 
dos materiais de cada elemento. Em um arquivo BIM, as informações são definidas 
por meio de relações paramétricas, ou seja, as alterações são processadas em tempo 
real em todo o modelo, evitando a propagação de erros e melhorando os processos 
de atualização. Em uma aplicação BIM típica, um projeto de construção é executado 
agregando elementos estruturais em 2D e 3D. Para cada elemento construtivo, por 
exemplo uma parede, é possível especificar não apenas os parâmetros geométricos 
como espessura, comprimento e altura, mas também outros parâmetroscomo o 
material da parede, as tramas superficiais, propriedades térmicas e acústicas, custos 
de material e construção, entre outros, permitindo inclusive ao usuário inserir 
parâmetros a seu critério. Isso permite simular a construção e compreender seu 
comportamento antes do início da construção real. 
https://www.gmarquiteturaengenharia.com/single-post/2018/03/10/BIM-E-AS-POLITICAS-P%C3%9ABLICAS-DO-BRASIL
https://www.gmarquiteturaengenharia.com/single-post/2018/03/10/BIM-E-AS-POLITICAS-P%C3%9ABLICAS-DO-BRASIL
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
 3.2 O que não é BIM 
Para evitar confusão e uso indevido do termo BIM, devemos deixar bem claro 
que BIM não é um software específico, comumente usados no meio acadêmico, 
portanto, não devemos esquecer que BIM não é apenas Revit. 
Para lidar com essa confusão, é útil descrever soluções de modelagem que 
NÃO utilizam a tecnologia BIM. Isso inclui ferramentas que criam os seguintes 
tipos de modelos: 
Modelos que só́ contém dados 3D, sem atributos de objetos. Estes modelos 
podem ser utilizados somente para visualizações gráficas e não possuem 
inteligência ao nível do objeto. Eles são bons para a visualização, mas não 
fornecerem suporte para integração de dados e análise de projeto. 
Modelos sem suporte para comportamento. Estes modelos definem 
objetos, mas não podem ajustar seu posicionamento ou suas proporções, 
porque não utilizam inteligência paramétrica. Isso torna as modificações 
muito trabalhosas e não oferece proteção contra a criação de vistas do 
modelo inconsistentes ou imprecisas. 
Modelos que são compostos de múltiplas referências a arquivos CAD 
2D que devem ser combinados para definir a construção. É impossível 
assegurar que o modelo 3D resultante será́ factível, consistente, 
contabilizável, e que mostrará inteligência com respeito aos objetos contidos 
nele. Isso permite erros no modelo que são muito difíceis de detectar (é 
similar a substituir uma fórmula por uma entrada manual em uma planilha 
eletrônica). (Eastman, C T.P.S.R. L.K et al 2014, p. 32-33). 
Sendo assim, BIM não é uma forma mais fácil de projetar ou desenhar qualquer 
coisa, pois exige que as informações sejam inseridas de forma adequada para que os 
resultados esperados sejam alcançados. 
4. DO CAD AO BIM 
Na história da construção civil, podemos observar a evolução dos croquis que 
inicialmente eram desenhados a tinta em folhas de papel vegetal, altamente 
resistentes ao passar do tempo. O armazenamento dos projetos originais ocupava 
muito espaço, pois eram necessários armários especiais (mapotecas), nos quais as 
folhas de decalque eram armazenadas horizontalmente ou verticalmente sem dobras, 
pois podiam danificar os papéis com o tempo. Além dessas dificuldades de 
armazenamento, os projetos tiveram que ser muito bem pensados neste momento 
antes de serem executados no papel final, pois eram muito difíceis de corrigir depois. 
Por ter sido criado para substituir o papel, o CAD é uma ferramenta com a qual 
podemos desenhar em computador: linhas, figuras geométricas e padrões de 
preenchimento (hachuras) que representarão o desenho que será feito. De acordo 
com a Autodesk (2017) o termo “CAD” foi cunhado por Douglas Taylor Loss em 
meados 1961, embora em 1957 o Dr. Patrick Hanratty tenha sido o pioneiro 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
desenvolvendo o “PRONTO” que serviu de base para as próximas gerações do CAD. 
Entretanto ainda em 1960 Ivan Sutherland, como parte da tese de conclusão do seu 
PhD no Massachusetts Institute of Technology (MIT), criou o SKETCHPAD, primeiro 
software CAD do mundo” (ProConcept, 2018). Dessa forma, os desenhos em papel 
foram substituídos por desenhos digitais e a indústria da construção e a 
automobilística passou a ter mais liberdade para modificar os projetos até que a 
versão final estivesse concluída. Com a evolução do CAD, também se tornou possível 
criar modelos 3D a partir desta ferramenta, mas esses modelos criados são apenas 
representações de massas (sem diferenciar materiais ou elementos), e a modificação 
do modelo 3D não são automaticamente replicadas para todos os desenhos que 
compõem o projeto. É difícil para os projetistas garantirem a compatibilidade entre as 
diferentes disciplinas e alguma interferência entre tubos, canos, dutos e estruturas só 
é observada durante a implementação desses projetos. Além disso, muitas vezes no 
canteiro de obras, os executores têm dificuldade em compreender esses projetos, 
resultando em falhas de implementação e retrabalho que não agregam valor ao 
projeto. A possibilidade de simularmos as obras antes de estas serem executadas nos 
lembra da importância de focarmos mais tempo projetando para que possamos 
executar em um tempo menor, com menos retrabalho e desperdícios de mão-de-obra. 
Um dos pontos mais importantes para que o processo BIM funcione do começo ao fim 
é a comunicação. O intuito do conceito BIM é promover a troca de informação e o 
trabalho colaborativo de forma interdisciplinar para tornar o processo mais simples e 
eficiente. 
Em 1975 surgiu o primeiro termo sobre o BIM. Ele foi criado por Charles M. 
“Chuck” Eastman, e sua equipe, e foi chamado de Building Description System (do 
inglês, Sistema de Descrição da Construção) em uma publicação pelo extinto “Journal 
AIA”, tal publicação nos traz noções de BIM como conhecemos hoje: 
 “...definir elementos de forma interativa... deriva[ndo] seções, planos 
isométricos ou perspectivas de uma mesma descrição de elementos... 
Qualquer mudança no arranjo teria que ser feita apenas uma vez para todos 
os desenhos futuros. Todos os desenhos derivados da mesma disposição de 
elementos seriam automaticamente consistentes... qualquer tipo de análise 
quantitativa poderia ser ligada diretamente à descrição... estimativas de 
custos ou quantidades de material poderiam ser facilmente geradas... 
fornecendo um único banco de dados integrado para analises visuais e 
quantitativas... verificação de código de edificações automatizado na 
prefeitura ou no escritório do arquiteto. Empreiteiros de grandes projetos 
podem achar esta representação vantajosa para a programação e para os 
pedidos de materiais.” (Eastman, 1975) 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
Após a criação deste termo, juntamente com a consolidação do CAD como 
ferramenta, surgem diversas discussões em busca de novas tecnologias na área. Em 
1986 foi registrado pela primeira vez o uso do termo Building Modeling em artigo de 
Robert Aish. No artigo, o autor já abordava sobre modelagem tridimensional, banco 
de dados e até sobre as fases da construção. Agora, o termo exato como conhecemos 
hoje, “BIM”, foi oficializado em 1992 pelos professores G.A van Nederveen e F. 
Tolman, no artigo Automation in Construction. 
5. BIM NA ENGENHARIA CIVIL 
5.1 Utilização do BIM no mercado 
O método BIM tem sido usado ocasionalmente no país e está emergindo nas 
indústrias de Arquitetura, Engenharia e Construção. Essa ascensão tem ganhado 
força após o recém-publicado Decreto N° 10.306, de 2 de abril de 2020, que 
estabelece a utilização da metodologia na execução – direta ou indireta – de obras e 
serviços de engenharia realizados pelos órgãos e entidades da administração pública 
federal, aprofundando o alcance da Estratégia Nacional de Disseminação do Building 
Information Modeling (Estratégia BIM BR), por sua vez instituída pelo Decreto nº 
9.983, de 22 de agosto de 2019. Portanto, a necessidade de obter informações sobre 
a tecnologia utilizada neste método, principalmente informações práticas, tem se 
tornado cada vez mais proeminente, pois sua implementação requer não apenas 
conhecimentos específicos relacionados a softwares e sistemas, mas também 
envolve principalmente os objetivos e benefícios que podem ser obtidos com essa 
tecnologia. 
Segundo a Estratégia BIM BR (2019), BIM proporciona reduçãode erros de 
compatibilidade, otimização de prazos, maior confiabilidade dos projetos, processos 
de planejamento e controle das obras mais precisas, aumento da produtividade, 
redução de custos, riscos e economia de recursos utilizados nas obras. 
Por isso, o BIM é entendido como uma questão que diz respeito à toda a cadeia 
da construção, exigindo uma grande mudança na cultura organizacional e 
disponibilização de informação e de gestão do processo construtivo. Com tantas 
partes envolvidas, sua implantação não é simples, especialmente, porque exige uma 
qualificação adicional de todas as áreas. 
Na edição de março/2018 a Sondagem da Construção calculada pela 
Fundação Getúlio Vargas | Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), incluiu 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
algumas questões relativas ao tema. Conforme a tabela 1 a seguir, o resultado 
apresentou que ainda é baixa a participação das empresas no uso do BIM: apenas 
9,2% utilizam esta ferramenta. 
Tabela 1 - Participação, em %, das empresas que utilizam o BIM 
 
Fonte: (https://blogdoibre.fgv.br/posts/construcao-digital). Acesso em 05/11/2020. 
Em termos de segmento de mercado, o BIM está mais disseminado entre as 
empresas de Edificações Residenciais (13,9%). 
O desafio que o setor tem para difundir o BIM é evidenciado na pesquisa: além 
do baixo percentual que relata usar essa ferramenta, há um alto sinal das empresas 
que relataram não saber se usam essa ferramenta, o que é uma indicação de falta de 
familiaridade/conhecimento. Outro ponto negativo é o fato de nenhuma empresa do 
segmento de Obras de Acabamento ter relatado a utilização do BIM, o que confirma 
que essa ferramenta não está disseminada em todo o processo produtivo. Além disso, 
a pesquisa traz à tona a dificuldade de uma empresa qualquer que já faz uso da 
ferramenta de usá-la em todo o ciclo de vida da edificação pois, por diversas vezes, 
um empreendimento não é feito em sua totalidade por uma única empresa. Deste 
modo, se uma das empresas envolvidas no processo sequer sabe se faz uso do BIM, 
rompe totalmente o potencial do uso dos conceitos BIM, isto deixa claro que há algo 
ainda a ser corrigido e mostra que o tamanho do caminho a ser percorrido ainda é 
https://blogdoibre.fgv.br/posts/construcao-digital
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
enorme para preencher as lacunas de todo o setor. 
5.2 BIM na educação 
Percebe-se que à medida que o mercado e o governo exigem cada vez mais 
demanda e medidas de incentivo, conforme previsto no Decreto nº 9.983, de 22 de 
agosto de 2019, o ritmo da educação está cada vez mais acelerado. Essa observação 
confirma a importância de avaliar a relação entre o estágio de desenvolvimento do 
BIM no mercado e seu impacto no ensino. Com o objetivo de promover a 
modernização e a transformação digital da indústria da construção, o Governo Federal 
instituiu o Comitê de Estratégia de Implementação do Building Information Modelling 
(CE-BIM) em junho de 2017 para desenvolver uma estratégia que possa alinhar as 
ações e iniciativas do setor entre o público e o privado, promover o uso do BIM no 
país, promover as mudanças necessárias e garantir um ambiente de uso adequado. 
Entretanto, ao avaliar os artigos abordados nesta pesquisa, verifica-se que 
muitos estudos têm sido realizados sobre a estratégia de introdução do BIM no ensino 
de arquitetura e engenharia civil no Brasil, mas há poucos relatos sobre a 
implementação deste paradigma na área acadêmica. Estes poucos mostram que o 
processo está se desenvolvendo de forma muito lenta e há evidências de que o 
processo acompanha a velocidade com a qual a tecnologia está sendo adotada no 
mercado brasileiro. Embora os benefícios da tecnologia BIM sejam significativos tanto 
para o mercado quanto para o ensino, ainda existem muitos obstáculos a serem 
ultrapassados a fim de incluir os conceitos e processos BIM na educação. Os 
principais obstáculos para integrar o BIM ao currículo são a dificuldade de aprender e 
usar um software em BIM, os problemas relacionados ao ambiente acadêmico e a 
incompreensão do processo BIM, sendo esse último obstáculo o mais crítico para 
Kymmell (2008) porque o principal conceito de BIM a ser ensinado e aprendido é a 
colaboração. 
Podemos observar tais desafios também ao analisar os dados do formulário 
elaborado para este trabalho onde revela que 75% dos universitários entrevistados 
não tiveram conhecimento do BIM pela universidade (pública e/ou privada) e destes 
ainda 8,8% sequer tinham conhecimento do assunto. Em nossa universidade 
particularmente, tal abordagem foi apresentada de uma maneira bem superficial na 
matéria de Arquitetura e Urbanismo. Imagina-se que neste caso a não incorporação 
do BIM no ensino não foi feita por falta de profissionais capacitados para ensinar BIM, 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
reforçando a hipótese do não aprofundamento do conceito devido a falta de interesse 
e recursos para preparar um novo currículo, falta de espaço nos currículos vigentes, 
falta de equipamentos e materiais necessários para a capacitação em questão. De 
acordo com os dados coletados em nossa pesquisa, cerca de 37,5% dos 
respondentes conheceu o BIM através de pesquisas independentes. 
Por outro lado, com base na experiência de utilização da tecnologia BIM na 
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), a "Introdução às 
Disciplinas de Projetos de Engenharia" foi introduzida no currículo de engenharia civil 
desde 2015, possuindo quatro créditos, sendo metade reservado ao tema BIM 
(BARISON et al., 2010). De acordo com a pesquisa de Barison e Santos (2011), a 
estratégia de ensino pode ser diferente de acordo com o nível de habilidade que a 
universidade pretende atingir, a saber, nível introdutório, nível intermediário e nível 
avançado. No nível introdutório, o objetivo é aprender as ferramentas BIM mais 
comumente usadas em certas disciplinas, estabelecer uma boa base para os 
conceitos BIM e conceitos básicos de modelagem e aprender como comunicar 
diferentes tipos de informação. No nível intermediário, o aprendizado relacionado ao 
nível introdutório continua, com o objetivo de aprender outras ferramentas BIM para 
aplicar técnicas de modelagem avançadas, conhecer os diversos sistemas de 
edificações e pesquisar funcionalidades de famílias nestas ferramentas. No nível 
avançado, o objetivo é aprender sobre processos e tecnologias BIM relacionados à 
compatibilidade, interoperabilidade, outras ferramentas e gerenciamento BIM, 
processos e dinâmica de construção de equipes. Conforme o levantamento 
bibliográfico realizado durante o período desta pesquisa, não há relatos sobre a 
experiência de ensino do BIM neste nível de habilidade. 
6. METODOLOGIA 
Este estudo foi desenvolvido em três etapas. Na primeira, fez-se um 
levantamento bibliográfico específico em revistas e artigos técnicos acessados via 
internet através do Google Acadêmico, Scielo, sites especializados e vídeos 
explicativos, considerando as publicações de estudos realizados no período de 2008 
até 2020. Além disso, contará com o levantamento bibliográfico sobre: A conceituação 
BIM, bem como suas características e vantagens; a evolução das tecnologias de 
representação gráfica sob um contexto histórico; a abordagem de plataforma em BIM 
no ensino e no mercado de trabalho nacional. Na segunda etapa, elaborou-se um 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
questionário para levantamento de dados sobre o conhecimento da comunidade 
acadêmica a respeito do BIM. Por fim, foi feita uma análise qualitativa das respostas 
obtidas pela aplicação do questionário, a fim de identificar o conhecimento dos alunos 
e professores sobre esse conceito e ferramentas que vem mudando o cenário da 
Engenharia. 
O questionário usado para o levantamento dos dados desta pesquisase 
apresenta inicialmente com uma série de perguntas com o objetivo de conhecer o 
perfil do respondente. Perguntas a respeito da área de formação, período de 
formação, universidade a qual está (ou esteve) vinculado e área de atuação, fizeram 
parte desta etapa do questionário. Perguntou-se ao participante da pesquisa sua 
classificação a respeito do BIM com base em seu conhecimento pessoal e por qual 
meio lhe foi apresentado. Por fim o respondente qualifica a usabilidade desta 
metodologia em sua área de atuação e como imagina o cenário futuro do BIM no 
Brasil. Este questionário foi enviado via web para aproximadamente 200 pessoas 
entre discente, docentes e profissionais. A plataforma computacional utilizada para o 
envio do questionário foi o Google Docs, pois oferece o recurso para envio via e-mail 
ou acesso por meio de um link. Trata-se de uma plataforma de manuseio gratuito, fácil 
e rápido, cujos dados informados pelos que respondem as perguntas são 
armazenados em uma planilha, gerando automaticamente um resumo contendo os 
valores absolutos, percentuais e gráficos quantitativos dos valores das respostas. Este 
questionário ficou disponível para ser respondido durante dois meses. 
7. RESULTADOS DA PESQUISA 
O resultado do levantamento de dados por meio do formulário está baseado 
em 80 respostas que representam 40% do espaço amostral de 200 pessoas para as 
quais o questionário foi enviado diretamente, incluindo nossos colegas de trabalho, 
faculdade e professores, objetivando retratar o cenário ao qual estamos inseridos. 
Sendo assim, os dados apresentados revelam um resultado que era esperado de 
acordo com quem respondeu, tendo em vista que em sua maioria, àqueles que 
responderam o questionário fazem parte do mesmo ambiente acadêmico ao que 
pertencemos. 
A pesquisa revelou que, quanto a área de formação, 63,7% encontra-se no 
campo da Engenharia Civil, deste pôde-se observar que aproximadamente apenas 
15% teve contato com o BIM na faculdade, seguido pelos campos de Arquitetura e 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
Urbanismos 16,2% onde apresentou o maior índice de contato por meio da faculdade 
sendo de aproximadamente 10% dos respondentes, Engenharia Mecânica 10%, 
Engenharia de Elétrica 5% e Engenharia de Produção 5%. Nestas últimas três, 
observou-se que em sua maioria o contato com o BIM deu-se por meio de pesquisas 
independentes, através do trabalho ou sequer tinham ciência do que se tratava. 
Quanto ao grau de instrução dos respondentes obtivemos os seguintes dados: 
43,8% estão no período de graduação do 9º ao 10º semestre do curso de sua 
formação. Notou-se que apenas aproximadamente 7,5% destes graduandos, já em 
reta final de seus respectivos cursos, tiveram contato com a metodologia por meio da 
faculdade. Dos que já completaram sua graduação (35%), apenas 3,75% tiveram 
contato com o BIM ao longo de seu curso. A pesquisa revelou também que 16,3% 
estão entre 1º e o 5º semestre e aproximadamente 5% estão entre o 6º e 8º semestre 
de sua graduação. Os dois grupos somam 21,3% dos respondentes, em sua maioria 
tiveram conhecimento sobre o BIM através de pesquisas independentes, alguns na 
faculdade mesmo que de maneira difusa e outros sequer tinham conhecimento do 
BIM. 
Constatou-se também que a maioria das respostas obtidas são de 
universitários ou graduados de instituição privada (91,3%), sendo aproximadamente 
apenas 8,8% de universidade pública. O levantamento revela que cerca de 33,76% 
dos universitários ou graduados de instituição privada conheceram o BIM através de 
pesquisas independentes, quanto aos respondentes de instituição pública nos traz um 
dado alarmante, em sua maioria conheceram também através de pesquisas 
independentes ou por meio do trabalho e cerca de apenas 1,26% aproximadamente 
teve conhecimento através da faculdade. 
Quanto a área de atuação, observa-se que a maioria se encontra no campo da 
Construção Civil 43,8%, seguido por 32,5% de Estudantes, 8,8% no campo da 
Elétrica, Mecânica e Produção, 7,5% Arquitetura e Urbanismo, 5% de Professores e 
2,5% na área de Hidráulica, Saneamento e Meio Ambiente. 
Foi questionado ao respondente sua classificação sobre o BIM, 56,3% 
classifica com uma Metodologia de Trabalho, 37,5% Apenas como um software, e 
6,3% Não sabem o que é BIM. 
Relacionado a como lhes foi apresentado o BIM, 36,8% Através de pesquisas 
independentes, 25% por meio da faculdade, 17,5% Através do trabalho, 8,8% Nunca 
lhe foi apresentado e 11,3% por meio de Cursos complementares. Embora os dados 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
apresentados até aqui serviram para representar uma pequena parcela da totalidade 
acadêmica, as faculdades públicas de acordo com PEREIRA E RIBEIRO (2015), são 
locais onde há uma maior concentração no desenvolvimento de pesquisas e estudos 
das mais diversas áreas. Entretanto a pesquisa até aqui apresentada revelou dados 
aos quais possam ser diferentes da realidade, tendo em vista que as faculdades que 
mais são adeptas ao uso do BIM são as públicas e assim poderia haver uma 
porcentagem maior daqueles que o conheceram através da faculdade. 
Para os que abordam BIM em suas atividades empregatícia, de acordo com os 
estágios definidos por Ruschel et al (2011), Tobin (2008) e Succar (2009), os 
resultados obtidos sugerem que o principal enfoque da abordagem BIM encontra-se 
no Estágio I 17,5%, caracterizado pela a modelagem paramétrica, em seguida com 
atividades dentro do Estágio II 7,5%, com o enfoque na interoperabilidade e 
colaboração conjunta, em seguida no Estágio III 1,2%, com a prática integrada 
síncrona, e por último, 73,8% Não utilizam o BIM em sua área de atuação. 
Ainda sobre usabilidade, lhes foi questionado sua pressuposição do BIM no 
Brasil, no médio/longo prazo. 63,7% acredita que irá substituir os métodos tradicionais 
de trabalho, 28,7% Como mais uma forma/ferramenta de trabalho e aproximadamente 
7,5% não conseguiu opinar. 
Os gráficos a seguir de (a) à (h) apresentam os resultados das respostas do 
questionário. 
Gráfico (a) 
 
 
 
 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
 
Gráfico (b) 
 
Gráfico (c) 
 
Gráfico (d) 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
 
 
Gráfico (e) 
 
Gráfico (f) 
 
Gráfico (g) 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
 
 
Gráfico (h) 
 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui-se então, que BIM nada mais é do que uma Construção Virtual, que 
envolve políticas, processos e tecnologias, com a finalidade de simular o nosso 
ambiente construtivo, para que possamos tomar uma decisão e possamos prever 
erros em documentações ou projetos, que antes só podíamos vê-los na obra, onde 
são muito mais caros para serem corrigidos. Mesmo que resumidamente, os objetivos 
desta pesquisa foram alcançados, entendemos o real significado de BIM, 
compreendemos também a evolução das ferramentas de desenho e modelagem da 
AEC. 
Percebe-se a importância da tecnologia BIM para a indústria da construção 
civil, também a influência que essa tecnologia tem na educação dos futuros 
profissionais do setor, por meio das pesquisas e os dados coletados através dos 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
questionários, pode-se observar que mesmo nos campos acadêmicos onde novas 
tecnologias e novas metodologias de trabalho devem ser discutidas, o conhecimento 
do método BIM e suas ferramentas ainda é muito pequeno. Suponha-se que, isso 
ocorre porque muitas empresas ainda relutam em sair de sua zona de conforto e aderir 
a ferramentas inovadoras que muitas vezes são consideradas complexas e difíceis de 
aprender ou ainda devido aos custos elevados para adesão e capacitação dos 
profissionais. Já para as faculdades de acordo com BARISON E SANTOS (2010), as 
escolas poderão enfrentar muitos problemas, mas o maior deles é a própria instituição,onde pode-se evidenciar a promoção de integração entre as diferentes áreas do 
currículo. 
Embora os dados fornecidos até agora representarem apenas uma pequena 
parte do número total de acadêmicos, pesquisas revelam que, mesmo as 
universidades que tiveram a inserção do BIM em seus currículos, ainda enfrentam 
barreiras para a sua total implementação. Percebe-se que processo acompanha a 
velocidade com a qual a tecnologia está sendo adotada no mercado de trabalho. A 
transformação do setor é evidente, apesar da existência de profissionais especialista 
no assunto, ainda assim é de pouca relevância entre tantos outros que trabalham de 
maneira tradicional a anos e não pretendem aderir este novo paradigma. De qualquer 
forma, é um conceito que não podemos descartar, a construção civil em sua 
totalidade, a cada ano que passa vem sendo revolucionada digitalmente através de 
tecnologias que proporcionam informações seguras, confiáveis, e o controle total do 
gestor sobre cada uma das etapas do planejamento e execução das obras, diminuição 
sensivelmente de erros, inconsistências e incompatibilidades dos projetos, além da 
eliminação de perdas pelo retrabalho e desperdício, com altos ganhos de eficiência 
e produtividade. 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BARISON, Maria Bernardete. Introdução de Modelagem da Informação da Construção 
(BIM) no currículo – uma contribuição para a formação do projetista, São Paulo, 2015; 
 
BARISON, M. B; Santos, E. T. Estratégias de ensino BIM: uma visão geral das 
abordagens atuais, Paraná, 2010. 
 
BENEDETTO, Henrique; Bernardes, Maurício M. S.; Pires, Roberto W.; Ensino de BIM no 
Brasil: Análise do Cenário Acadêmico, Porto Alegre, 2017; 
https://www.sienge.com.br/como-aumentar-a-produtividade-do-time-de-sua-construtora
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
 
BEZERRA, Pedro H. P.; Leitner, Drielle S.; Scheer, Sergio; Santos, Adriana P. L. Proposta 
de plano de execução Bim na empresa Júnior de engenharia civil da Universidade 
Federal do Paraná: uma alternativa para A introdução de Bim na formação 
universitária, Curitiba, 2019; 
 
CASTELO, A. M; Bezerra, I; A construção digital Publicado 19 de abril de 2018. Disponível 
em: (https://blogdoibre.fgv.br/posts/construcao-digital). Acesso em 05 de novembro de 2020. 
 
CASTRO, Bruna. BIM, a inteligência da construção. Publicado em 04 de junho de 2020 
(https://plataformabimbr.abdi.com.br/bimBr/#/conteudo/166). Acesso em 10 maio de 2020. 
 
DECRETO Nº 10.306, DE 2 DE ABRIL DE 2020 – Brasília. Publicado 
em: 03/04/2020. Disponível em: (https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-
10.306-de-2-de-abril-de-2020-251068946). Acesso em 8 de março de 2020. 
 
DECRETO Nº 9.983, DE 2 DE AGOSTO DE 2020 – Brasília. Publicado 
em: 23/08/2019. Disponível em: 
(https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=DEC&numero=9983&ano=2019&ato
=0f2MzZU9keZpWT946). Acesso em 8 de março de 2020. 
 
EASTMAN, C T.P.S.R. L.K Manual de BIM. Porto Alegre:Bookman, 2014 Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582601181/. Acesso em: 20 outubro 
2020. 
 
FARIAS, Vanessa. Plataforma BIM exigência pelo governo federal inicia em 2021. 
Publicado em 22 de março de 2019 (https://www.buildin.com.br/plataforma-bim/). Acesso em 
14 abril de 2020. 
 
GRANGEIRO, Matheus M.;Fontenelle, Maria A. M.; Implementação do Building 
Information Modeling (BIM) no curso de Engenharia Civil: Um Estudo Bibliográfico, 
Mossoró, 2019; 
 
KYMMELL, W. Building Information Modeling: Planning and Managing Construction 
Projects with 4D CAD and Simulations (McGraw-Hill Construction Series). New York, 
McGraw Hill Professional, 2008. 
 
LIMA, Tomás. O papel da tecnologia na carreira do profissional de BIM. Publicado em 8 
de abril de 2016. (https://www.sienge.com.br/blog/o-papel-da- tecnologia-na-carreira-do-
profissional-de-bim/). Acesso em 15 março de 2020. 
 
MENA, Isabela. Verbete draft: o que é building information modeling (BIM). Publicado 
em 10 de julho de 2019 (https://www.projetodraft.com/verbete-draft-o-que- e-building-
information-modeling-bim/). Acesso em 09 abril de 2020. 
 
PEREIRA, Pedro A. I.; Ribeiro, Rochele A. A Inserção do BIM no Curso de Graduação em 
Engenharia Civil, São Paulo, 2014; 
 
PROCONCEPT. A História e a Evolução do Software CAD. Publicado em 18 de junho de 
2018. Disponível em: (encurtador.com.br/qPTW4). Acesso em 01 de novembro de 2020; 
 
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos. 
 
SANTOS, Eduardo Toledo; FERREIRA, Sergio Leal; CORRÊA, Fabiano Rogério; LEITE, 
Brenda Chaves Coelho; BARISON, Maria Bernardete; Relato de Experiência de Ensino de 
BIM em Disciplina Introdutória de Curso de Engenharia Civil, São Paulo, 2016; 
 
Vídeo: O que é BIM? | BIMBR. Publicado em 29 de novembro de 2018 Agência Brasileira 
de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Disponível em: 
(https://www.youtube.com/watch?v=pberyRlJtYE&feature=youtu.be). Acesso em 05 junho de 
2020.

Continue navegando