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Anatomia - Coluna Vertebral, Medula Espinal e Envoltórios

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Maria Eduarda Manechini Calciolari 
 
(O gosto da jabuticaba – Caso 07) 
 
Introdução 
Dorso: 
 Face posterior ao tronco, inferior ao 
pescoço e superior às nádegas 
 Região de fixação da cabeça, do 
pescoço e dos membros 
 Conteúdo: 
- Pele e tecido subcutâneo 
- Músculos 
 Camada superficial = 
posicionamento e movimento 
dos membros superiores 
 Camada profunda = movimento 
ou manutenção da postura do 
esqueleto axial (movimentação 
da coluna – flexão e extensão) 
- Coluna vertebral 
- Costelas (na região torácica) 
- Medula espinal e meninges 
- Nervos e vasos segmentares 
 Função: 
- Sustentação e transmissão do peso 
- Movimento e postura 
- Proteção do sistema nervoso 
Vértebras 
 Movimento significativo entre as 25 
vértebras superiores 
 As vértebras sacrais não se movem, 
pois sofrem um processo de fusão 
formando o osso do sacro 
 As vértebras coccígeas também não 
se movem, pois sofrem um processo 
de fusão formando o osso do cóccix 
 Relação entre tamanho da vértebra e 
suporte de peso – os corpos 
vertebrais aumentam conforme a 
necessidade de aguentar um peso 
maior. Porém, a partir do momento 
que a transferência do peso se 
encerra na articulação sacro ilíaca, o 
tamanho das vértebras tende a 
diminuir, pois não desempenham mais 
essa função 
 Movimento de pequena amplitude 
entre as vértebras adjacentes, mas o 
somatório confere flexibilidade à 
coluna 
 
 
 
Estrutura Geral das vértebras: 
 Corpo vertebral: desempenha a 
função de sustentar o peso 
 Arco vertebral: 
- Pedículos 
- Lâminas 
 Forame vertebral -> Canal vertebral 
- Medula espinal 
- Raízes dos nervos espinais 
- Meninges 
- Gordura e vasos 
Obs: o forame é apenas o furo, o 
canal vertebral é a união dos 
compostos que atravessam o forame 
 Incisuras Vertebrais superiores e 
inferiores 
- Formam o forame intervertebral -> 
serve para a passagem do nervo 
espinal 
 Processo espinhoso (1) 
 Processo transverso (2) 
 Processos articulares (2): realiza 
alguns movimentos possíveis 
Fixação de mm. 
profundos do dorso 
Maria Eduarda Manechini Calciolari 
 
 
 
 
 
Vértebras Cervicais 
 Possui um tamanho menor, devido a 
necessidade de sustentar um peso 
menor 
 Maior amplitude e variedade de 
movimentos 
 Faces articulares quase horizontais 
 Forames vertebrais grandes e 
triangulares 
 Processos espinhosos curtos e 
bífidos 
- C7 -> vértebra proeminente 
(vértebra/proeminênica que 
conseguimos sentir no pescoço) 
 Processos transversos 
- Forames Transversários: 
 Passagem da a. vertebral e vv. 
acompanhantes 
 Menores ou ausentes na 
vértebra C7 
- Tubérculo anterior e posterior: C6 
-> tubérculo carótico 
 
 
 
Atlas e Áxis – vértebras atípicas: 
 Atlas 
- Possui massas laterais que 
substituem o corpo 
- Arco anterior e posterior 
- Faces articulares superiores 
côncavas 
- Articula-se com os dois ossos 
occipitais 
 Áxis 
- Dente 
 Projeção do corpo em direção 
superior 
 Eixo para a rotação do crânio 
 Articula-se com a fóvea do 
dente 
 Serve de eixo para a rotação 
do atlas 
Obs: o ligamento transverso do atlas 
permite a articulação do dente do áxis com 
o atlas e isso permite a movimentação da 
cabeça – articulação atlantoaxial 
 
 
Maria Eduarda Manechini Calciolari 
 
 
 
 
Vértebras Torácicas 
 Fóveas costais: articula-se com as 
costelas 
 Faces articulares verticais e com 
orientação quase coronal 
 Processos espinhosos longos e 
inclinados posteroinferiormente 
 Vértebra T12: transição entre 
características torácicas e lombares 
-> FRATURA 
 Conseguimos realizar movimentos de 
rotação 
 
 
 
Vértebras Lombares 
 Corpos grandes e reniformes -> 
possibilita uma maior sustentação de 
peso 
 Faces articulares orientadas 
sagitalmente 
 Processos acessórios e mamilares = 
fixação muscular 
 Processos espinhosos e quadriláteros 
 Vértebra L5: sustentação e 
transmissão de peso 
 Permite os movimentos de extensão 
e flexão 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maria Eduarda Manechini Calciolari 
 
Sacro e Cóccix 
Sacro 
 Formado por cinco vértebras sacrais 
fundidas 
 Transmite o peso do corpo ao cíngulo 
do membro inferior 
 Canal Sacral: contém a cauda equina 
(conjunto de filamentos nervosos) 
 Face Pélvica -> lisa e côncava 
- Forames sacrais anteriores 
 Face dorsal -> rugosa ou convexa 
- Forames sacrais posteriores 
- Crista sacral mediana (1): 
processos espinhosos 
- Cristas sacrais mediais (2): 
processos articulares 
- Cristas sacrais laterais (2): 
processos transversos 
- Hiato sacral 
 Face lateral -> face auricular 
Cóccix 
 Fusão de 4 vértebras rudimentares 
Coluna Vertebral 
 Formado por 33 vértebras e seus 
componentes de união 
 Estende-se do crânio até o ápice do 
cóccix (72-75cm) 
 Funções: 
- Proteção da medula e dos nervos 
espinais 
- Sustentação de peso do corpo 
superiormente à pelve 
- Eixo rígido e flexível para os 
movimentos do tronco 
- Posicionamento e movimento da 
cabeça 
- Postura e locomoção 
Articulações da Coluna Vertebral 
Articulações dos Corpos Vertebrais 
 Articulação cartilagínea do tipo 
SÍNFISE 
 Sustentação de peso e resistência 
Disco Intervertebral: 
 Possibilita o movimento e absorve 
choque 
 Espessura relativa -> proporciona a 
amplitude de movimento 
 Anel fibroso 
- Lamelas concêntricas de 
fibrocartilagem 
- Lamelas mais finas e menos 
numerosas posteriormente 
- Vascularização e inervação na 
periferia 
 Núcleo Pulposo 
- Avascular -> nutrido por difusão 
- Semelhante a uma gelatina 
- Posicionado entre o centro e a face 
posterior do disco 
- Natureza semilíquida -> proporciona 
flexibilidade e resiliência 
Obs: o desgaste desse núcleo 
provoca o deslocamento dessa 
estrutura, dando origem a uma 
hérnia de disco 
 
Ligamentos: 
 Lig. longitudinal anterior 
- Limita e extensão da coluna 
vertebral 
- Rico em colágeno 
- Cobre e une as faces anterolaterais 
dos corpos e discos intervertebrais 
 Lig. longitudinal posterior 
- Impede a hierniação do núcleo 
pulposo, pois evita ou redireciona a 
herniação posterior dele – comum 
entre a L5 e a S1 
- Mais estreito e mais fraco 
- Segue dentro do canal vertebral 
sobre a face posterior dos corpos 
vertebrais 
- Evita ou redireciona a herniação 
posterior do núcleo pulposo 
- Terminações nervosas nociepitivas 
(dor) 
Maria Eduarda Manechini Calciolari 
 
 
Articulação dos Arcos Vertebrais 
 Articulações dos processos 
articulares ou zigapofisárias 
 Articulações SINOVIAIS PLANAS 
-> cápsula articular fina 
 Movimentos de leve deslizamento 
- Devido ao formato e disposição das 
faces -> dita os tipos de movimentos 
possíveis 
- Devido ao tamanho do disco em 
relação ao corpo -> interfere na 
amplitude do movimento 
Ligamentos acessórios: 
 Ligamentos amarelos: 
- Rico em fibras elásticas 
- União entre as lâminas 
- Limitam movimentos de flexão, 
ajudando na preservação da 
curvatura da coluna 
- Tecido elástico 
 Ligamentos intertransversários: 
- União entre os processos 
transversos 
 Ligamentos interespinais 
- União entre os processos 
espinhosos 
 Ligamentos supraespinais: 
- União entre as extremidades dos 
processos espinhosos (de C7 ao 
sacro) 
-Fusão com ligamento nucal 
Movimentos da Coluna Vertebral 
 Variação individual e regional 
 Músculos do dorso, gravidade e 
músculos anterolaterais do abdome 
 Envelhecimento -> redução de 50% 
ou mais da mobilidade 
 Somatório de pequenos movimentos 
resulta em amplitude considerável 
 Fatores limitantes: 
- Espessura, elasticidade e 
compressibilidade dos discos 
intervertebrais 
- Formato e orientação das 
articulações dos processos 
articulares 
- Tensão das cápsulas articulares 
- Resistência dos músculose 
ligamentos do dorso 
- Fixação à caixa torácica 
- Volume do tecido adjacente 
 
Curvaturas da Coluna Vertebral 
 Curvaturas primárias (côncavas 
anteriormente): 
- Cifose Torácica 
- Cifose Sacral 
 Curvaturas secundárias (côncavas 
posteriormente) 
- Lordose Cervical 
- Lordose Lombar 
 Lordose Lombar = mais acentuada em 
mulheres 
 Cifose sacral = mais acentuada em 
homens 
 Proporcionam aumento da 
flexibilidade 
 Sustentação de peso anterior ao eixo 
gravitacional tende a aumentar as 
curvaturas 
Maria Eduarda Manechini Calciolari 
 
 
 
Curvaturas Anormais: 
 
Medula Espinal 
 É uma massa de Tecido Nervoso, 
componente do SNC, que se aloja no 
canal vertebral, porém, sem ocupa-lo 
por completo 
 Mede, em média, de 45 a 45 
centímetros 
 A medula espinal tem o seu limite 
próximo à vértebra L2, após a 
formação do cone medular 
 Abaixo da vértebra L2, o canal 
vertebral é constituído apenas pelas 
meninges e pelas raízes nervosas dos 
últimos nervos espinais, formando a 
cauda equina – local onde é aplicada a 
anestesia raquidiana 
Intumescências: 
 Intumescência cervical -> origem 
das raízes dos nervos que constituem 
o plexo braquial (nervos C4-T1), 
responsável pela inervação dos 
membros superiores 
 Intumescência lombossacral -> 
origem das raízes dos nervos que 
constituem o plexo lombossacral 
(nervos L1-S3), responsável pela 
inervação dos membros inferiores 
Cortes Transversais 
 
 
 
 
 
 
 Sulco intermédio posterior = 
presente apenas na região cervical 
 Substância cinzenta = acúmulo de 
corpos neuronais. Além disso, é 
subdividida em coluna anterior, 
coluna lateral e coluna posterior 
 Substância branca = Local onde 
estão presentes as vias responsáveis 
pela propagação dos impulsos 
nervosos. Além disso, é subdividida 
em funículo anterior, funículo lateral 
e funículo posterior 
Nervos Espinais 
 Os nervos espinais, todos eles têm 
uma raiz anterior e uma posterior e 
eles se conectam a medula espinal 
por filamentos radiculares, tais quais 
passam pelos respectivos sulcos 
laterais 
Maria Eduarda Manechini Calciolari 
 
 
Obs: 
 Raiz posterior = sensitiva – local no qual 
chega os estímulos 
 Raiz anterior = motora – local no qual é 
propagado o estímulo 
 Gânglio = corpo celular de um neurônio 
fora do SNC 
 A região da medula na qual os 
filamentos radiculares de um nervo 
se conectam com a medula constitui 
um segmento medular 
 Os nervos são denominados de 
acordo com a vértebra por baixo da 
qual eles emergem, exceto os nervos 
cervicais 
 Há 31 nervos espinais, sendo 8 
cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 
sacrais e 1 coccígeo 
 
 
Diferenciação das vértebras a partir das 
diferentes secções transversais: 
 Vertebral Cervical: 
- Tem um H mais espesso que o 
torácico 
- Parte anterior do corno é mais 
espessa que a posterior 
 Vértebra Torácica: 
- Tem um H mais fino que o da 
vértebra cervical, além de possuir 
uma simetria entre os cornos 
anteriores e posteriores 
- É mais fino pois inerva apenas o 
tronco 
 Vértebra Lombar 
- Tem um H muito grande 
- A parte do seu corno anterior é 
maior, devido a grande composição 
de massa muscular nos membros 
inferiores, além da grande inervação 
do mesmo 
 Vértebra Sacral 
- Possui as mesmas características 
da vértebra lombar, no entanto ela é 
menor, em dimensão/ tamanho, que a 
lombar 
 
 
Envoltórios da Medula Espinal 
 Assim como todo o SNC, a medula 
espinal também é envolta por três 
membranas, sendo elas: 
- Dura-máter: fica aderida a 
aracnoide 
- Aracnoide 
- Pia-máter 
Obs: a medula espinal acaba no nível de L2 
Espaços entre os envoltórios: 
- Espaço epidural/extradural = entre a 
dura-máter e o canal vertebral e é 
preenchido por tecido adiposo – serve para 
acomodar a coluna vertebral 
- Espaço subdural = entre a dura-máter e a 
aracnoide, praticamente virtual 
Maria Eduarda Manechini Calciolari 
 
- Espaço subaracnóideo = local com a 
presença do LCS (líquido cerebrospinal, 
líquor = hidrata e protege o SNC contra 
choques mecânicos) e é localizado entre a 
pia-máter e a aracnoide 
 O saco dural, formado por dura-
máter e aracnoide, acompanha o 
canal vertebral – toda a cauda equina 
- até o nível de S2, ou seja, muito 
além do fim da medula espinal 
Obs: a pia-máter se transforma em 
um filamento, portanto não recobre a 
cauda equina na parte do saco dural 
 
Ligamento denticulado = o ligamento que 
vai da pia-máter para a aracnoide

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